Caso Isabella Nardoni: saiba quem é a madrasta Anna Carolina Jatobá


Ex-estudante de Direito tem dois filhos, cumpre pena de 26 anos em presídio de Tremembé e tenta obter progressão para o regime aberto

Por Fabio Grellet

Acusada de matar a enteada Isabella de Oliveira Nardoni e condenada a 26 anos e 8 meses de prisão pelo crime, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá morava com a família em um prédio na zona norte de São Paulo, até a noite de 29 de março de 2008, um sábado.

Aos 24 anos, estava casada com Alexandre Nardoni, bacharel em Direito de 29 anos, com quem tinha dois filhos, um de 3 anos e outro de 11 meses. Moravam em um apartamento no sexto andar do edifício London, um prédio de classe média na rua Santa Leocádia, onde periodicamente recebiam Isabella, filha de Nardoni com a primeira mulher dele, coincidentemente também chamada Ana Carolina – a única diferença de grafia é um “n” a menos. Aos 5 anos, Isabella morava com a mãe e fazia visitas ao pai.

Naquele último final de semana de março de 2008, Isabella estava com o casal, e no sábado à noite a família foi ao mercado. Passava das 23h45 quando o porteiro do edifício London ouviu um barulho no jardim interno do prédio. Foi até lá e encontrou Isabella caída, ainda viva. Foi acionado socorro, mas a menina morreu cerca de 50 minutos depois. A hipótese de queda acidental logo foi descartada, porque havia sido feito um buraco na rede de proteção da janela pela qual a menina caiu.

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Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados por jogar o corpo da menina Isabella pela janela do prédio em que moravam, na zona norte de São Paulo, em março de 2008. Foto: Werther Santana/ESTADÃO

Nardoni afirmou que um ladrão poderia ter entrado no prédio e jogado sua filha, mas essa versão também foi descartada. A investigação concluiu que, após uma discussão, Anna Carolina asfixiou Isabella. Depois, o pai lançou a menina pela janela.

Em março de 2010, os dois foram condenados pelo júri popular: Anna Carolina, a quase 27 anos, e Nardoni a 31 anos e 1 mês. O casal cumpre pena em presídios de Tremembé, no interior - Anna Carolina na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como P1, e o marido na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2.

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Em julho de 2017 Anna conseguiu a primeira progressão de regime – até então cumpria pena em regime fechado, e a partir dali foi autorizada a trabalhar e passou a ter direito a cinco saídas temporárias por ano – deixou o presídio pela primeira no feriado de 12 de outubro de 2017, para o Dia das Crianças.

Agora, Anna tenta obter a progressão para o regime aberto – o pedido foi apresentado à Vara de Execuções Penais, que, cinco meses após recebê-lo, exigiu um novo exame para decidir se concede ou não. A defesa dela recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que a exigência desse exame fosse anulada, e na última terça-feira o tribunal deu razão a ela. A 5ª Turma do STJ ordenou que a Justiça decida se concede ou não a progressão para o regime aberto sem exigir esse novo exame. No regime aberto, ela poderia trabalhar durante o dia e dormir na Casa do Albergado.

Acusada de matar a enteada Isabella de Oliveira Nardoni e condenada a 26 anos e 8 meses de prisão pelo crime, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá morava com a família em um prédio na zona norte de São Paulo, até a noite de 29 de março de 2008, um sábado.

Aos 24 anos, estava casada com Alexandre Nardoni, bacharel em Direito de 29 anos, com quem tinha dois filhos, um de 3 anos e outro de 11 meses. Moravam em um apartamento no sexto andar do edifício London, um prédio de classe média na rua Santa Leocádia, onde periodicamente recebiam Isabella, filha de Nardoni com a primeira mulher dele, coincidentemente também chamada Ana Carolina – a única diferença de grafia é um “n” a menos. Aos 5 anos, Isabella morava com a mãe e fazia visitas ao pai.

Naquele último final de semana de março de 2008, Isabella estava com o casal, e no sábado à noite a família foi ao mercado. Passava das 23h45 quando o porteiro do edifício London ouviu um barulho no jardim interno do prédio. Foi até lá e encontrou Isabella caída, ainda viva. Foi acionado socorro, mas a menina morreu cerca de 50 minutos depois. A hipótese de queda acidental logo foi descartada, porque havia sido feito um buraco na rede de proteção da janela pela qual a menina caiu.

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados por jogar o corpo da menina Isabella pela janela do prédio em que moravam, na zona norte de São Paulo, em março de 2008. Foto: Werther Santana/ESTADÃO

Nardoni afirmou que um ladrão poderia ter entrado no prédio e jogado sua filha, mas essa versão também foi descartada. A investigação concluiu que, após uma discussão, Anna Carolina asfixiou Isabella. Depois, o pai lançou a menina pela janela.

Em março de 2010, os dois foram condenados pelo júri popular: Anna Carolina, a quase 27 anos, e Nardoni a 31 anos e 1 mês. O casal cumpre pena em presídios de Tremembé, no interior - Anna Carolina na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como P1, e o marido na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2.

Em julho de 2017 Anna conseguiu a primeira progressão de regime – até então cumpria pena em regime fechado, e a partir dali foi autorizada a trabalhar e passou a ter direito a cinco saídas temporárias por ano – deixou o presídio pela primeira no feriado de 12 de outubro de 2017, para o Dia das Crianças.

Agora, Anna tenta obter a progressão para o regime aberto – o pedido foi apresentado à Vara de Execuções Penais, que, cinco meses após recebê-lo, exigiu um novo exame para decidir se concede ou não. A defesa dela recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que a exigência desse exame fosse anulada, e na última terça-feira o tribunal deu razão a ela. A 5ª Turma do STJ ordenou que a Justiça decida se concede ou não a progressão para o regime aberto sem exigir esse novo exame. No regime aberto, ela poderia trabalhar durante o dia e dormir na Casa do Albergado.

Acusada de matar a enteada Isabella de Oliveira Nardoni e condenada a 26 anos e 8 meses de prisão pelo crime, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá morava com a família em um prédio na zona norte de São Paulo, até a noite de 29 de março de 2008, um sábado.

Aos 24 anos, estava casada com Alexandre Nardoni, bacharel em Direito de 29 anos, com quem tinha dois filhos, um de 3 anos e outro de 11 meses. Moravam em um apartamento no sexto andar do edifício London, um prédio de classe média na rua Santa Leocádia, onde periodicamente recebiam Isabella, filha de Nardoni com a primeira mulher dele, coincidentemente também chamada Ana Carolina – a única diferença de grafia é um “n” a menos. Aos 5 anos, Isabella morava com a mãe e fazia visitas ao pai.

Naquele último final de semana de março de 2008, Isabella estava com o casal, e no sábado à noite a família foi ao mercado. Passava das 23h45 quando o porteiro do edifício London ouviu um barulho no jardim interno do prédio. Foi até lá e encontrou Isabella caída, ainda viva. Foi acionado socorro, mas a menina morreu cerca de 50 minutos depois. A hipótese de queda acidental logo foi descartada, porque havia sido feito um buraco na rede de proteção da janela pela qual a menina caiu.

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados por jogar o corpo da menina Isabella pela janela do prédio em que moravam, na zona norte de São Paulo, em março de 2008. Foto: Werther Santana/ESTADÃO

Nardoni afirmou que um ladrão poderia ter entrado no prédio e jogado sua filha, mas essa versão também foi descartada. A investigação concluiu que, após uma discussão, Anna Carolina asfixiou Isabella. Depois, o pai lançou a menina pela janela.

Em março de 2010, os dois foram condenados pelo júri popular: Anna Carolina, a quase 27 anos, e Nardoni a 31 anos e 1 mês. O casal cumpre pena em presídios de Tremembé, no interior - Anna Carolina na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como P1, e o marido na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2.

Em julho de 2017 Anna conseguiu a primeira progressão de regime – até então cumpria pena em regime fechado, e a partir dali foi autorizada a trabalhar e passou a ter direito a cinco saídas temporárias por ano – deixou o presídio pela primeira no feriado de 12 de outubro de 2017, para o Dia das Crianças.

Agora, Anna tenta obter a progressão para o regime aberto – o pedido foi apresentado à Vara de Execuções Penais, que, cinco meses após recebê-lo, exigiu um novo exame para decidir se concede ou não. A defesa dela recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que a exigência desse exame fosse anulada, e na última terça-feira o tribunal deu razão a ela. A 5ª Turma do STJ ordenou que a Justiça decida se concede ou não a progressão para o regime aberto sem exigir esse novo exame. No regime aberto, ela poderia trabalhar durante o dia e dormir na Casa do Albergado.

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