Caso Moïse: Cedido pela prefeitura à família de congolês, quiosque Biruta é disputado na Justiça


Aposentado diz que não vai abandonar ponto; refugiado africano foi morto por espancamento no local

Por Marcio Dolzan

RIO - Apesar de a Prefeitura do Rio ter a intenção de ceder à família os dois quiosques onde o congolês Moïse Kabagambe foi morto após uma série de agressões, a entrega de um deles não deverá ser tão simples. Moïse foi assassinado no Tropicália, contíguo ao Biruta - e o homem que oficialmente é o dono do Biruta não tem a intenção de perder o empreendimento. Desde julho passado, a operação do local é disputada na Justiça.

"Não vou sair. Estive conversando com algumas pessoas, e a orientação que tive é deixar rolar. Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", afirmou o aposentado Celso Carnaval, de 81 anos, ao Uol. Oficialmente, Carnaval é o operador do estabelecimento.

A ocupação do Biruta - que teve seu alvará de funcionamento suspenso pela Prefeitura do Rio - está sendo discutida na Justiça do Rio. Isso porque, em julho do ano passado, a Orla Rio, concessionária que administra 309 quiosques ao longo da orla carioca, entrou com ação de reintegração de posse.

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Segundo parentes,Moise Kabagambe morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho em quiosque da Barra da Tijuca. Foto: Facebook/Reprodução

"A Orla Rio tem um processo judicial contra o ex-operador Celso Carnaval para reintegração de posse do quiosque Biruta por conta de irregularidades que estavam sendo cometidas. Dentre elas, estão a entrega da operação do quiosque a um estranho sem consentimento da concessionária, a não comprovação da regularização dos funcionários, falta de observância das normas sanitárias e inadimplência", diz nota da concessionária encaminhada ao Estadão.

Apesar de o contrato de operação estar em nome de Celso Carnaval, o quiosque vinha sendo administrado por Viviane de Mattos Faria e seu irmão Alauir de Mattos Faria, que é policial militar. Eles chegaram a prestar depoimento à Polícia Civil depois de serem citados como donos do estabelecimento por dois dos três acusados de agredir Moïse até a morte.

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Na segunda-feira, a Prefeitura do Rio formalizou a entrega da concessão dos quiosques à família do congolês. O Tropicália, onde ocorreu o crime, terá a gestão repassada imediatamente, enquanto que o Biruta terá que esperar o fim do imbróglio judicial.

Além de ceder o espaço, a Prefeitura informou que irá apoiar a família do congolês na gestão do quiosque, com apoio legal e burocrático, suporte jurídico, reforma, compra de maquinário e mobiliário, orientação de gerenciamento, além de treinamento para os que forem trabalhar no local. A concessão é válida até 22 de fevereiro de 2030.

RIO - Apesar de a Prefeitura do Rio ter a intenção de ceder à família os dois quiosques onde o congolês Moïse Kabagambe foi morto após uma série de agressões, a entrega de um deles não deverá ser tão simples. Moïse foi assassinado no Tropicália, contíguo ao Biruta - e o homem que oficialmente é o dono do Biruta não tem a intenção de perder o empreendimento. Desde julho passado, a operação do local é disputada na Justiça.

"Não vou sair. Estive conversando com algumas pessoas, e a orientação que tive é deixar rolar. Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", afirmou o aposentado Celso Carnaval, de 81 anos, ao Uol. Oficialmente, Carnaval é o operador do estabelecimento.

A ocupação do Biruta - que teve seu alvará de funcionamento suspenso pela Prefeitura do Rio - está sendo discutida na Justiça do Rio. Isso porque, em julho do ano passado, a Orla Rio, concessionária que administra 309 quiosques ao longo da orla carioca, entrou com ação de reintegração de posse.

Segundo parentes,Moise Kabagambe morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho em quiosque da Barra da Tijuca. Foto: Facebook/Reprodução

"A Orla Rio tem um processo judicial contra o ex-operador Celso Carnaval para reintegração de posse do quiosque Biruta por conta de irregularidades que estavam sendo cometidas. Dentre elas, estão a entrega da operação do quiosque a um estranho sem consentimento da concessionária, a não comprovação da regularização dos funcionários, falta de observância das normas sanitárias e inadimplência", diz nota da concessionária encaminhada ao Estadão.

Apesar de o contrato de operação estar em nome de Celso Carnaval, o quiosque vinha sendo administrado por Viviane de Mattos Faria e seu irmão Alauir de Mattos Faria, que é policial militar. Eles chegaram a prestar depoimento à Polícia Civil depois de serem citados como donos do estabelecimento por dois dos três acusados de agredir Moïse até a morte.

Na segunda-feira, a Prefeitura do Rio formalizou a entrega da concessão dos quiosques à família do congolês. O Tropicália, onde ocorreu o crime, terá a gestão repassada imediatamente, enquanto que o Biruta terá que esperar o fim do imbróglio judicial.

Além de ceder o espaço, a Prefeitura informou que irá apoiar a família do congolês na gestão do quiosque, com apoio legal e burocrático, suporte jurídico, reforma, compra de maquinário e mobiliário, orientação de gerenciamento, além de treinamento para os que forem trabalhar no local. A concessão é válida até 22 de fevereiro de 2030.

RIO - Apesar de a Prefeitura do Rio ter a intenção de ceder à família os dois quiosques onde o congolês Moïse Kabagambe foi morto após uma série de agressões, a entrega de um deles não deverá ser tão simples. Moïse foi assassinado no Tropicália, contíguo ao Biruta - e o homem que oficialmente é o dono do Biruta não tem a intenção de perder o empreendimento. Desde julho passado, a operação do local é disputada na Justiça.

"Não vou sair. Estive conversando com algumas pessoas, e a orientação que tive é deixar rolar. Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", afirmou o aposentado Celso Carnaval, de 81 anos, ao Uol. Oficialmente, Carnaval é o operador do estabelecimento.

A ocupação do Biruta - que teve seu alvará de funcionamento suspenso pela Prefeitura do Rio - está sendo discutida na Justiça do Rio. Isso porque, em julho do ano passado, a Orla Rio, concessionária que administra 309 quiosques ao longo da orla carioca, entrou com ação de reintegração de posse.

Segundo parentes,Moise Kabagambe morreu depois de ser agredido por cinco homens após cobrar uma dívida de trabalho em quiosque da Barra da Tijuca. Foto: Facebook/Reprodução

"A Orla Rio tem um processo judicial contra o ex-operador Celso Carnaval para reintegração de posse do quiosque Biruta por conta de irregularidades que estavam sendo cometidas. Dentre elas, estão a entrega da operação do quiosque a um estranho sem consentimento da concessionária, a não comprovação da regularização dos funcionários, falta de observância das normas sanitárias e inadimplência", diz nota da concessionária encaminhada ao Estadão.

Apesar de o contrato de operação estar em nome de Celso Carnaval, o quiosque vinha sendo administrado por Viviane de Mattos Faria e seu irmão Alauir de Mattos Faria, que é policial militar. Eles chegaram a prestar depoimento à Polícia Civil depois de serem citados como donos do estabelecimento por dois dos três acusados de agredir Moïse até a morte.

Na segunda-feira, a Prefeitura do Rio formalizou a entrega da concessão dos quiosques à família do congolês. O Tropicália, onde ocorreu o crime, terá a gestão repassada imediatamente, enquanto que o Biruta terá que esperar o fim do imbróglio judicial.

Além de ceder o espaço, a Prefeitura informou que irá apoiar a família do congolês na gestão do quiosque, com apoio legal e burocrático, suporte jurídico, reforma, compra de maquinário e mobiliário, orientação de gerenciamento, além de treinamento para os que forem trabalhar no local. A concessão é válida até 22 de fevereiro de 2030.

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