Chacina no DF: mataram dez pessoas da mesma família por causa de uma chácara de R$ 2 milhões


Polícia Civil conclui apuração e sustenta que grupo criminoso agiu para assumir terra no entorno de Brasília e que ação foi premeditada

Por André Borges

BRASÍLIA - A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a chacina que resultou na morte de dez pessoas da mesma família, no Distrito Federal, foi motivada pelo interesse dos criminosos em, após os assassinatos, negociar a venda de uma chácara em Itapoã, no Distrito Federal, que foi avaliada em cerca de R$ 2 milhões. As investigações mostram, também, que havia interesse em sacar dinheiro das contas bancárias das vítimas, além de roubar quantias em espécie.

Os cinco autores da chacina que chocou todo o País poderão pegar entre 190 e 340 anos de prisão, segundo cálculos preliminares da PCDF, com base nas tipificações de crimes. Há ainda o envolvimento de um sexto integrante, um adolescente de 17 anos. Nesta sexta-feira, 27, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhou as ações dos criminosos.

Delegado Ricardo Viana (à direita), da 6ª Delegacia de Polícia Civil no DF, relata resultados das investigações Foto: André Borges
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O delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pela investigação que acabou sendo cunhada “Operação inominada”, disse que as investigações apontam para uma associação criminosa qualificada e armada, um grupo que já cogitava realizar os crimes desde outubro do ano passado.

Os crimes são de latrocínio consumado, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro qualificado, homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e destruição de cadáver.

Em seus 27 anos de carreira, o delegado Ricardo Viana disse que nunca vira um crime com tanta crueldade, com vítimas carbonizadas, outras esfaqueadas e enterradas com mordaças e mãos amarradas.

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Os cinco acusados e que estão presos após confessarem seus crimes são Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva.

O local que seria usado como cativeiro para colocar as vítimas e onde corpos foram encontrados foi alugado em outubro do ano passado, quando o plano já estava em andamento. Além do interesse em ficar com as terras da chácara, o grupo sabia que Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos, uma das futuras vítimas, havia vendido uma propriedade por R$ 200 mil e recebido uma parcela de R$ 79 mil em dinheiro. Parte do plano era roubar esse valor, além de obter cartões, senhas e fazer saques em bancos.

Segundo o delegado Ricardo Viana, as dez mortes, que incluíram três crianças de 6 e 7 anos que foram carbonizadas em um carro com a mãe, os dez crimes foram premeditados. “As investigações mostram que o plano era executar toda a família”, disse.

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A execução do plano começou em 28 de dezembro, com sequestro e assassinato das primeiras vítimas, na chácara. Os bandidos, que conheciam a família, se dividiram e chegaram a simular que eram vítimas dos que chegavam ao local. Outras mortes ocorrem no local do cativeiro e em carros, na região de Unaí e Cristalina, em Goiás.

Lista das vítimas mortas e identificadas:

Elizamar da Silva, de 39 anos (esposa de Thiago);

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Rafael e Rafaela, gêmeos de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos (filhos de Elizamar com Thiago);

Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos (sogro de Elizamar e pai de Thiago);

Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, de 30 anos (marido de Elizamar);

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Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos (ex-esposa de Marcos Antônio; não era mãe de Thiago);

Renata Juliene Belchior, de 52 anos (sogra de Elizamar e mãe de Thiago);

Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos (cunhada de Elizamar e irmã de Thiago);

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Ana Beatriz Marques de Oliveira, de 19 anos (filha de Cláudia com Marcos - Vista pela última vez em 13 de janeiro).

BRASÍLIA - A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a chacina que resultou na morte de dez pessoas da mesma família, no Distrito Federal, foi motivada pelo interesse dos criminosos em, após os assassinatos, negociar a venda de uma chácara em Itapoã, no Distrito Federal, que foi avaliada em cerca de R$ 2 milhões. As investigações mostram, também, que havia interesse em sacar dinheiro das contas bancárias das vítimas, além de roubar quantias em espécie.

Os cinco autores da chacina que chocou todo o País poderão pegar entre 190 e 340 anos de prisão, segundo cálculos preliminares da PCDF, com base nas tipificações de crimes. Há ainda o envolvimento de um sexto integrante, um adolescente de 17 anos. Nesta sexta-feira, 27, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhou as ações dos criminosos.

Delegado Ricardo Viana (à direita), da 6ª Delegacia de Polícia Civil no DF, relata resultados das investigações Foto: André Borges

O delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pela investigação que acabou sendo cunhada “Operação inominada”, disse que as investigações apontam para uma associação criminosa qualificada e armada, um grupo que já cogitava realizar os crimes desde outubro do ano passado.

Os crimes são de latrocínio consumado, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro qualificado, homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e destruição de cadáver.

Em seus 27 anos de carreira, o delegado Ricardo Viana disse que nunca vira um crime com tanta crueldade, com vítimas carbonizadas, outras esfaqueadas e enterradas com mordaças e mãos amarradas.

Os cinco acusados e que estão presos após confessarem seus crimes são Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva.

O local que seria usado como cativeiro para colocar as vítimas e onde corpos foram encontrados foi alugado em outubro do ano passado, quando o plano já estava em andamento. Além do interesse em ficar com as terras da chácara, o grupo sabia que Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos, uma das futuras vítimas, havia vendido uma propriedade por R$ 200 mil e recebido uma parcela de R$ 79 mil em dinheiro. Parte do plano era roubar esse valor, além de obter cartões, senhas e fazer saques em bancos.

Segundo o delegado Ricardo Viana, as dez mortes, que incluíram três crianças de 6 e 7 anos que foram carbonizadas em um carro com a mãe, os dez crimes foram premeditados. “As investigações mostram que o plano era executar toda a família”, disse.

A execução do plano começou em 28 de dezembro, com sequestro e assassinato das primeiras vítimas, na chácara. Os bandidos, que conheciam a família, se dividiram e chegaram a simular que eram vítimas dos que chegavam ao local. Outras mortes ocorrem no local do cativeiro e em carros, na região de Unaí e Cristalina, em Goiás.

Lista das vítimas mortas e identificadas:

Elizamar da Silva, de 39 anos (esposa de Thiago);

Rafael e Rafaela, gêmeos de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos (filhos de Elizamar com Thiago);

Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos (sogro de Elizamar e pai de Thiago);

Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, de 30 anos (marido de Elizamar);

Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos (ex-esposa de Marcos Antônio; não era mãe de Thiago);

Renata Juliene Belchior, de 52 anos (sogra de Elizamar e mãe de Thiago);

Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos (cunhada de Elizamar e irmã de Thiago);

Ana Beatriz Marques de Oliveira, de 19 anos (filha de Cláudia com Marcos - Vista pela última vez em 13 de janeiro).

BRASÍLIA - A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a chacina que resultou na morte de dez pessoas da mesma família, no Distrito Federal, foi motivada pelo interesse dos criminosos em, após os assassinatos, negociar a venda de uma chácara em Itapoã, no Distrito Federal, que foi avaliada em cerca de R$ 2 milhões. As investigações mostram, também, que havia interesse em sacar dinheiro das contas bancárias das vítimas, além de roubar quantias em espécie.

Os cinco autores da chacina que chocou todo o País poderão pegar entre 190 e 340 anos de prisão, segundo cálculos preliminares da PCDF, com base nas tipificações de crimes. Há ainda o envolvimento de um sexto integrante, um adolescente de 17 anos. Nesta sexta-feira, 27, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhou as ações dos criminosos.

Delegado Ricardo Viana (à direita), da 6ª Delegacia de Polícia Civil no DF, relata resultados das investigações Foto: André Borges

O delegado Ricardo Viana, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), responsável pela investigação que acabou sendo cunhada “Operação inominada”, disse que as investigações apontam para uma associação criminosa qualificada e armada, um grupo que já cogitava realizar os crimes desde outubro do ano passado.

Os crimes são de latrocínio consumado, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro qualificado, homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadáver e destruição de cadáver.

Em seus 27 anos de carreira, o delegado Ricardo Viana disse que nunca vira um crime com tanta crueldade, com vítimas carbonizadas, outras esfaqueadas e enterradas com mordaças e mãos amarradas.

Os cinco acusados e que estão presos após confessarem seus crimes são Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva.

O local que seria usado como cativeiro para colocar as vítimas e onde corpos foram encontrados foi alugado em outubro do ano passado, quando o plano já estava em andamento. Além do interesse em ficar com as terras da chácara, o grupo sabia que Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos, uma das futuras vítimas, havia vendido uma propriedade por R$ 200 mil e recebido uma parcela de R$ 79 mil em dinheiro. Parte do plano era roubar esse valor, além de obter cartões, senhas e fazer saques em bancos.

Segundo o delegado Ricardo Viana, as dez mortes, que incluíram três crianças de 6 e 7 anos que foram carbonizadas em um carro com a mãe, os dez crimes foram premeditados. “As investigações mostram que o plano era executar toda a família”, disse.

A execução do plano começou em 28 de dezembro, com sequestro e assassinato das primeiras vítimas, na chácara. Os bandidos, que conheciam a família, se dividiram e chegaram a simular que eram vítimas dos que chegavam ao local. Outras mortes ocorrem no local do cativeiro e em carros, na região de Unaí e Cristalina, em Goiás.

Lista das vítimas mortas e identificadas:

Elizamar da Silva, de 39 anos (esposa de Thiago);

Rafael e Rafaela, gêmeos de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos (filhos de Elizamar com Thiago);

Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos (sogro de Elizamar e pai de Thiago);

Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, de 30 anos (marido de Elizamar);

Cláudia Regina Marques de Oliveira, de 55 anos (ex-esposa de Marcos Antônio; não era mãe de Thiago);

Renata Juliene Belchior, de 52 anos (sogra de Elizamar e mãe de Thiago);

Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos (cunhada de Elizamar e irmã de Thiago);

Ana Beatriz Marques de Oliveira, de 19 anos (filha de Cláudia com Marcos - Vista pela última vez em 13 de janeiro).

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