Choque nos Correios


Fonte de escândalos no governo Lula e instrumento político do governo Dilma para controle da inflação e viabilização de acertos partidários, os Correios só não registraram prejuízos vultosos graças a manobras contábeis. Mas esse período de artifícios parece ter terminado. Com a posse do novo presidente, Giovanni Queiroz, a grave situação financeira da empresa e suas causas começam a ser expostas de maneira clara, quase crua. Como resultado, o prejuízo pode alcançar R$ 900 milhões neste ano.

Por Redação
Atualização:

Ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios para combatê-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz – do mesmo partido do ministro das Comunicações, André Figueiredo – não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente. Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação – que, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito altos. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas.

Por dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com um mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. De fato, mesmo nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios, exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

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No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$ 3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado. Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho de Administração da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe da solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, consequência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No início do ano, o Conselho de Administração determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra. Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula.

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Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

Ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios para combatê-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz – do mesmo partido do ministro das Comunicações, André Figueiredo – não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente. Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação – que, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito altos. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas.

Por dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com um mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. De fato, mesmo nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios, exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$ 3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado. Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho de Administração da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe da solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, consequência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No início do ano, o Conselho de Administração determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra. Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula.

Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

Ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios para combatê-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz – do mesmo partido do ministro das Comunicações, André Figueiredo – não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente. Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação – que, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito altos. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas.

Por dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com um mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. De fato, mesmo nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios, exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$ 3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado. Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho de Administração da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe da solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, consequência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No início do ano, o Conselho de Administração determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra. Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula.

Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

Ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios para combatê-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz – do mesmo partido do ministro das Comunicações, André Figueiredo – não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente. Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação – que, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito altos. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas.

Por dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com um mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. De fato, mesmo nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios, exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$ 3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado. Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho de Administração da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe da solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, consequência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No início do ano, o Conselho de Administração determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra. Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula.

Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

Ex-deputado federal pelo PDT do Pará por três mandatos e médico por profissão, Queiroz utiliza linguagem de cirurgião para se referir à crise dos Correios e aos meios para combatê-la: com o paciente em coma, não há tempo para anestesia, mas apenas para abrir a barriga, grampear o foco de sangramento e cuidar do resto para evitar a morte.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff como parte dos acordos políticos para livrá-la do impeachment, Queiroz – do mesmo partido do ministro das Comunicações, André Figueiredo – não parece preocupado em agradar ao governo a que serve, mas apenas em salvar o que considera seu novo paciente. Diz, sem meias-palavras, que, num aspecto, a crise dos Correios é semelhante à da Petrobrás: as duas empresas tiveram seus preços fortemente contidos pelo governo para evitar que sua correção pressionasse os índices de inflação – que, mesmo assim, e por outras razões, continuaram em níveis muito altos. Essa prática reduziu as receitas e, como consequência, seus resultados. No dia da posse, Queiroz pediu reajuste de 9% das tarifas.

Por dominar seu mercado, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, se administrada com um mínimo de eficiência e bom senso, seria altamente lucrativa. De fato, mesmo nos tempos de Lula, ela apresentou resultados satisfatórios, exceto em 2009 quando, acertadamente, sua diretoria resolveu provisionar recursos para cobrir o rombo que surgia no fundo de pensão da empresa, o Postalis. Como ocorreu com outros fundos de empresas estatais ao longo do governo petista, a administração do Postalis foi entregue à companheirada do partido do governo e investiu em operações danosas aos beneficiários, que foram chamados a pagar parte dos prejuízos.

No governo Dilma, porém, depois de ter alcançado o recorde de R$ 1,1 bilhão em 2012, graças ao pagamento de R$ 3,5 bilhões pelo Banco do Brasil por operações de seu banco postal, o lucro da empresa passou a declinar rapidamente, para R$ 325,3 milhões em 2013 e apenas R$ 9,9 milhões no ano passado. Destaque-se que o resultado positivo de 2014 só foi alcançado porque o Conselho de Administração da empresa, dominado pelo governo, autorizou a reversão da provisão feita para cobrir o rombo do Postalis.

A crise do Postalis está longe da solução. Há pouco tempo, seu déficit atuarial era estimado em R$ 5,6 bilhões, consequência de investimentos suspeitos ou que renderam bem menos do que o esperado por sua diretoria. No início do ano, o Conselho de Administração determinou que, para cobrir o rombo, os funcionários deverão recolher mais para o Postalis. Os funcionários cobram dos Correios na Justiça uma contribuição extra para o Postalis de mais de R$ 1 bilhão, valor que, segundo eles, deve ser abatido do rombo do fundo.

Os Correios estão na origem do escândalo do mensalão, que estourou em 2005 e levou ministros e dirigentes petistas à prisão. Em setembro de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão de cargo depois que o diretor dos Correios foi acusado de tráfico de influência para favorecer negócios do filho da ministra. Erenice sucedera a Dilma Rousseff, então candidata à Presidência da República, e da qual tinha sido a principal auxiliar na chefia da Casa Civil no governo Lula.

Com serviços que podem tornar-se obsoletos, longas filas nos guichês, despesas crescendo mais do que receitas e eficiência em queda, os Correios precisam mesmo de tratamento de choque.

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