Chuva no RS já tem mais mortes que em desastres naturais de 1991 a 2022 no Estado, aponta ministério


Até o momento, 136 óbitos foram registradas no Estado. Ao menos outras 125 pessoas estão desaparecidas

Por Redação
Atualização:

As 136 mortes registradas até este sábado, 11, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul já superam os óbitos contabilizados em todos os desastres naturais ocorridos no Estado entre 1991 e 2022. Isso é o que aponta o Atlas Digital de Desastres do Brasil, ferramenta do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Lançada no ano passado, a plataforma, que usa como base os dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, surgiu em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na plataforma, ainda não constam os registros de mortes em decorrência de desastres naturais ocorridos no ano passado, quando fortes chuvas também atingiram o Estado e deixaram dezenas de mortes. Ainda assim, os números atuais já dão o tom do tamanho da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Na capital Porto Alegre, há previsão de novas chuvas intensas até o início da semana.

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Guardas municipais de São Paulo e Porto Alegre trabalham em conjunto no centro da capital gaúcha para resgatar remanescentes nos prédios do Centro Histórico Foto: Wilton Junior/Estadão

Cerca de 2 milhões de pessoas foram impactadas pelo maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil. Pelo menos 71,3 mil pessoas estão em abrigos e outras 339,9 mil estão desalojadas. Ao menos 444 dos 497 municípios do Estado foram afetados.

Recentemente, o número de mortes subiu para 136, mas autoridades têm destacado que os dados são parciais e devem aumentar ainda mais. Há ao menos 125 pessoas desaparecidas, o que pode dar à tragédia no Rio Grande do Sul números ainda mais alarmantes.

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Histórias de moradores do Estaado ajudam a dar a dimensão da tragédia. Em um dos casos, como mostrou o Estadão, um agricultou busca por seis desaparecidos de uma mesma família. Não há noticícias sobre eles desde um deslizamento ocorrido no fim de abril na zona rural de Roca Sales.

“É uma dor muito grande. Não temos cabeça, outra função, senão encontrar os familiares. Ao menos para dar um sepultamento digno e minimizar um pouco a nossa dor. Eles merecem”, disse o agricultor Nilvaldino Brino, de 59 anos.

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Entre 1991 e 2022, desastres naturais resultaram em 101 mortes no RS

Entre 1991 e 2022, para se ter um parâmetro, os desastres naturais no Estado resultaram em 101 mortes. Foram 7,1 mil ocorrências no período, em casos que envolveram desde alagamentos a ciclones, conforme o Atlas Digital de Desastres do Brasil.

Atlas Digital de Desastres do Brasil indica que houve 101 mortes em desastres naturais de 1991 a 2022 no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução/Atlas Digital de Desastres do Brasil
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Também segundo os dados disponíveis na plataforma, mais de 4,7 milhões de pessoas foram afetadas pelos episódios durante o período, em prejuízo que superou R$ 7 bilhões durante as poucas mais de três décadas para as quais há dados.

Os danos ocorridos neste ano ainda vão demorar a ser mensurados, mas, até o momento, os municípios gaúchos afetados pelos temporais desde o fim de abril já contabilizam mais de R$ 8 bilhões de prejuízos financeiros, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. A maioria dos prejuízos, por enquanto, refere-se ao setor habitacional (R$ 4,4 bil).

As 136 mortes registradas até este sábado, 11, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul já superam os óbitos contabilizados em todos os desastres naturais ocorridos no Estado entre 1991 e 2022. Isso é o que aponta o Atlas Digital de Desastres do Brasil, ferramenta do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Lançada no ano passado, a plataforma, que usa como base os dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, surgiu em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na plataforma, ainda não constam os registros de mortes em decorrência de desastres naturais ocorridos no ano passado, quando fortes chuvas também atingiram o Estado e deixaram dezenas de mortes. Ainda assim, os números atuais já dão o tom do tamanho da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Na capital Porto Alegre, há previsão de novas chuvas intensas até o início da semana.

Guardas municipais de São Paulo e Porto Alegre trabalham em conjunto no centro da capital gaúcha para resgatar remanescentes nos prédios do Centro Histórico Foto: Wilton Junior/Estadão

Cerca de 2 milhões de pessoas foram impactadas pelo maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil. Pelo menos 71,3 mil pessoas estão em abrigos e outras 339,9 mil estão desalojadas. Ao menos 444 dos 497 municípios do Estado foram afetados.

Recentemente, o número de mortes subiu para 136, mas autoridades têm destacado que os dados são parciais e devem aumentar ainda mais. Há ao menos 125 pessoas desaparecidas, o que pode dar à tragédia no Rio Grande do Sul números ainda mais alarmantes.

Histórias de moradores do Estaado ajudam a dar a dimensão da tragédia. Em um dos casos, como mostrou o Estadão, um agricultou busca por seis desaparecidos de uma mesma família. Não há noticícias sobre eles desde um deslizamento ocorrido no fim de abril na zona rural de Roca Sales.

“É uma dor muito grande. Não temos cabeça, outra função, senão encontrar os familiares. Ao menos para dar um sepultamento digno e minimizar um pouco a nossa dor. Eles merecem”, disse o agricultor Nilvaldino Brino, de 59 anos.

Entre 1991 e 2022, desastres naturais resultaram em 101 mortes no RS

Entre 1991 e 2022, para se ter um parâmetro, os desastres naturais no Estado resultaram em 101 mortes. Foram 7,1 mil ocorrências no período, em casos que envolveram desde alagamentos a ciclones, conforme o Atlas Digital de Desastres do Brasil.

Atlas Digital de Desastres do Brasil indica que houve 101 mortes em desastres naturais de 1991 a 2022 no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução/Atlas Digital de Desastres do Brasil

Também segundo os dados disponíveis na plataforma, mais de 4,7 milhões de pessoas foram afetadas pelos episódios durante o período, em prejuízo que superou R$ 7 bilhões durante as poucas mais de três décadas para as quais há dados.

Os danos ocorridos neste ano ainda vão demorar a ser mensurados, mas, até o momento, os municípios gaúchos afetados pelos temporais desde o fim de abril já contabilizam mais de R$ 8 bilhões de prejuízos financeiros, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. A maioria dos prejuízos, por enquanto, refere-se ao setor habitacional (R$ 4,4 bil).

As 136 mortes registradas até este sábado, 11, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul já superam os óbitos contabilizados em todos os desastres naturais ocorridos no Estado entre 1991 e 2022. Isso é o que aponta o Atlas Digital de Desastres do Brasil, ferramenta do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Lançada no ano passado, a plataforma, que usa como base os dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, surgiu em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na plataforma, ainda não constam os registros de mortes em decorrência de desastres naturais ocorridos no ano passado, quando fortes chuvas também atingiram o Estado e deixaram dezenas de mortes. Ainda assim, os números atuais já dão o tom do tamanho da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Na capital Porto Alegre, há previsão de novas chuvas intensas até o início da semana.

Guardas municipais de São Paulo e Porto Alegre trabalham em conjunto no centro da capital gaúcha para resgatar remanescentes nos prédios do Centro Histórico Foto: Wilton Junior/Estadão

Cerca de 2 milhões de pessoas foram impactadas pelo maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil. Pelo menos 71,3 mil pessoas estão em abrigos e outras 339,9 mil estão desalojadas. Ao menos 444 dos 497 municípios do Estado foram afetados.

Recentemente, o número de mortes subiu para 136, mas autoridades têm destacado que os dados são parciais e devem aumentar ainda mais. Há ao menos 125 pessoas desaparecidas, o que pode dar à tragédia no Rio Grande do Sul números ainda mais alarmantes.

Histórias de moradores do Estaado ajudam a dar a dimensão da tragédia. Em um dos casos, como mostrou o Estadão, um agricultou busca por seis desaparecidos de uma mesma família. Não há noticícias sobre eles desde um deslizamento ocorrido no fim de abril na zona rural de Roca Sales.

“É uma dor muito grande. Não temos cabeça, outra função, senão encontrar os familiares. Ao menos para dar um sepultamento digno e minimizar um pouco a nossa dor. Eles merecem”, disse o agricultor Nilvaldino Brino, de 59 anos.

Entre 1991 e 2022, desastres naturais resultaram em 101 mortes no RS

Entre 1991 e 2022, para se ter um parâmetro, os desastres naturais no Estado resultaram em 101 mortes. Foram 7,1 mil ocorrências no período, em casos que envolveram desde alagamentos a ciclones, conforme o Atlas Digital de Desastres do Brasil.

Atlas Digital de Desastres do Brasil indica que houve 101 mortes em desastres naturais de 1991 a 2022 no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução/Atlas Digital de Desastres do Brasil

Também segundo os dados disponíveis na plataforma, mais de 4,7 milhões de pessoas foram afetadas pelos episódios durante o período, em prejuízo que superou R$ 7 bilhões durante as poucas mais de três décadas para as quais há dados.

Os danos ocorridos neste ano ainda vão demorar a ser mensurados, mas, até o momento, os municípios gaúchos afetados pelos temporais desde o fim de abril já contabilizam mais de R$ 8 bilhões de prejuízos financeiros, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. A maioria dos prejuízos, por enquanto, refere-se ao setor habitacional (R$ 4,4 bil).

As 136 mortes registradas até este sábado, 11, em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul já superam os óbitos contabilizados em todos os desastres naturais ocorridos no Estado entre 1991 e 2022. Isso é o que aponta o Atlas Digital de Desastres do Brasil, ferramenta do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Lançada no ano passado, a plataforma, que usa como base os dados da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, surgiu em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na plataforma, ainda não constam os registros de mortes em decorrência de desastres naturais ocorridos no ano passado, quando fortes chuvas também atingiram o Estado e deixaram dezenas de mortes. Ainda assim, os números atuais já dão o tom do tamanho da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Na capital Porto Alegre, há previsão de novas chuvas intensas até o início da semana.

Guardas municipais de São Paulo e Porto Alegre trabalham em conjunto no centro da capital gaúcha para resgatar remanescentes nos prédios do Centro Histórico Foto: Wilton Junior/Estadão

Cerca de 2 milhões de pessoas foram impactadas pelo maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil. Pelo menos 71,3 mil pessoas estão em abrigos e outras 339,9 mil estão desalojadas. Ao menos 444 dos 497 municípios do Estado foram afetados.

Recentemente, o número de mortes subiu para 136, mas autoridades têm destacado que os dados são parciais e devem aumentar ainda mais. Há ao menos 125 pessoas desaparecidas, o que pode dar à tragédia no Rio Grande do Sul números ainda mais alarmantes.

Histórias de moradores do Estaado ajudam a dar a dimensão da tragédia. Em um dos casos, como mostrou o Estadão, um agricultou busca por seis desaparecidos de uma mesma família. Não há noticícias sobre eles desde um deslizamento ocorrido no fim de abril na zona rural de Roca Sales.

“É uma dor muito grande. Não temos cabeça, outra função, senão encontrar os familiares. Ao menos para dar um sepultamento digno e minimizar um pouco a nossa dor. Eles merecem”, disse o agricultor Nilvaldino Brino, de 59 anos.

Entre 1991 e 2022, desastres naturais resultaram em 101 mortes no RS

Entre 1991 e 2022, para se ter um parâmetro, os desastres naturais no Estado resultaram em 101 mortes. Foram 7,1 mil ocorrências no período, em casos que envolveram desde alagamentos a ciclones, conforme o Atlas Digital de Desastres do Brasil.

Atlas Digital de Desastres do Brasil indica que houve 101 mortes em desastres naturais de 1991 a 2022 no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução/Atlas Digital de Desastres do Brasil

Também segundo os dados disponíveis na plataforma, mais de 4,7 milhões de pessoas foram afetadas pelos episódios durante o período, em prejuízo que superou R$ 7 bilhões durante as poucas mais de três décadas para as quais há dados.

Os danos ocorridos neste ano ainda vão demorar a ser mensurados, mas, até o momento, os municípios gaúchos afetados pelos temporais desde o fim de abril já contabilizam mais de R$ 8 bilhões de prejuízos financeiros, segundo a Confederação Nacional dos Municípios. A maioria dos prejuízos, por enquanto, refere-se ao setor habitacional (R$ 4,4 bil).

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