Cientista político contesta entrevista publicada sobre a Constituinte


Por Agencia Estado

O cientista político Fernando Abrucio, professor da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas, contestou reportagem publicada na quinta-feira, 3, no Portal do Estadão, em que ele comentava a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Constituinte para fazer a reforma política. Por um erro de edição, e não das repórteres que fizeram a entrevista, foi suprimida a frase: "Eu não sou contra a criação de uma Constituinte, mas acho que este não é o momento ideal". Dessa maneira, o texto publicado deu a entender que Abrucio simplesmente defendia a convocação da Constituinte, sem ressalvas. Em carta ao Portal, Abrucio explicou sua posição: "Creio que se deve respeitar, no mínimo, o princípio de anualidade para se chamar tais eleições. O que disse é que era simpático, em linhas gerais, ao sentido do projeto do deputado Miro Teixeira. Creio que uma Constituinte restrita a alguns temas - como a reforma política - pode ser uma solução a uma série de impasses que enredam o País atualmente. Diversas reformas importantes para o Brasil - como a tributária e a previdenciária - são difíceis de serem implementadas por conta do custo político de se montar uma coalizão com apoio de mais de três quintos dos congressistas. Mas, para colocar em prática essa idéia, é preciso construir um consenso social que a atual briga partidária - bastante histérica, aliás - não permite". Para ele, a proposta de Lula não é ilegítima. "Ele disse que cabe ao Congresso dar a palavra final, sem nenhum tom golpista. Acho até que se trata de uma boa pressão sobre a classe política, uma vez que o Congresso está parado faz dois anos. Se os líderes políticos não colocarem os temas de reforma em pauta, ficaremos mais quatro anos a ver navios (ou ambulâncias)". Abrucio protestou também contra a publicação, na reportagem, da frase "a classe política sentou em cima". Segundo ele, a expressão foi dita de modo informal ao telefone.

O cientista político Fernando Abrucio, professor da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas, contestou reportagem publicada na quinta-feira, 3, no Portal do Estadão, em que ele comentava a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Constituinte para fazer a reforma política. Por um erro de edição, e não das repórteres que fizeram a entrevista, foi suprimida a frase: "Eu não sou contra a criação de uma Constituinte, mas acho que este não é o momento ideal". Dessa maneira, o texto publicado deu a entender que Abrucio simplesmente defendia a convocação da Constituinte, sem ressalvas. Em carta ao Portal, Abrucio explicou sua posição: "Creio que se deve respeitar, no mínimo, o princípio de anualidade para se chamar tais eleições. O que disse é que era simpático, em linhas gerais, ao sentido do projeto do deputado Miro Teixeira. Creio que uma Constituinte restrita a alguns temas - como a reforma política - pode ser uma solução a uma série de impasses que enredam o País atualmente. Diversas reformas importantes para o Brasil - como a tributária e a previdenciária - são difíceis de serem implementadas por conta do custo político de se montar uma coalizão com apoio de mais de três quintos dos congressistas. Mas, para colocar em prática essa idéia, é preciso construir um consenso social que a atual briga partidária - bastante histérica, aliás - não permite". Para ele, a proposta de Lula não é ilegítima. "Ele disse que cabe ao Congresso dar a palavra final, sem nenhum tom golpista. Acho até que se trata de uma boa pressão sobre a classe política, uma vez que o Congresso está parado faz dois anos. Se os líderes políticos não colocarem os temas de reforma em pauta, ficaremos mais quatro anos a ver navios (ou ambulâncias)". Abrucio protestou também contra a publicação, na reportagem, da frase "a classe política sentou em cima". Segundo ele, a expressão foi dita de modo informal ao telefone.

O cientista político Fernando Abrucio, professor da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas, contestou reportagem publicada na quinta-feira, 3, no Portal do Estadão, em que ele comentava a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de convocar uma Constituinte para fazer a reforma política. Por um erro de edição, e não das repórteres que fizeram a entrevista, foi suprimida a frase: "Eu não sou contra a criação de uma Constituinte, mas acho que este não é o momento ideal". Dessa maneira, o texto publicado deu a entender que Abrucio simplesmente defendia a convocação da Constituinte, sem ressalvas. Em carta ao Portal, Abrucio explicou sua posição: "Creio que se deve respeitar, no mínimo, o princípio de anualidade para se chamar tais eleições. O que disse é que era simpático, em linhas gerais, ao sentido do projeto do deputado Miro Teixeira. Creio que uma Constituinte restrita a alguns temas - como a reforma política - pode ser uma solução a uma série de impasses que enredam o País atualmente. Diversas reformas importantes para o Brasil - como a tributária e a previdenciária - são difíceis de serem implementadas por conta do custo político de se montar uma coalizão com apoio de mais de três quintos dos congressistas. Mas, para colocar em prática essa idéia, é preciso construir um consenso social que a atual briga partidária - bastante histérica, aliás - não permite". Para ele, a proposta de Lula não é ilegítima. "Ele disse que cabe ao Congresso dar a palavra final, sem nenhum tom golpista. Acho até que se trata de uma boa pressão sobre a classe política, uma vez que o Congresso está parado faz dois anos. Se os líderes políticos não colocarem os temas de reforma em pauta, ficaremos mais quatro anos a ver navios (ou ambulâncias)". Abrucio protestou também contra a publicação, na reportagem, da frase "a classe política sentou em cima". Segundo ele, a expressão foi dita de modo informal ao telefone.

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