Clima ameno atraiu nikkei a Mogi das Cruzes


Foi a comunidade japonesa que praticamente iniciou o conhecido Cinturão [br]Verde de São Paulo

Por Fernanda Yoneya

A formação do Cinturão Verde de São Paulo - região em torno da capital que abastece de olerícolas a zona urbana - por imigrantes japoneses começou por acaso. Contratados para trabalhar no café, muitos não conseguiram dinheiro suficiente para voltar ao Japão após um ano de duração do contrato e tiveram de buscar atividades que permitissem seu estabelecimento no Brasil. Ao contrário do café, lavoura anual, hortaliças e frutas de ciclo curto, surgiram como opção. A ocupação de áreas do redor de São Paulo deu-se pelo fato de os produtos cultivados serem perecíveis, o que obrigava os produtores a não se afastarem do centro consumidor. Na época, Mogi das Cruzes firmou-se como principal pólo produtor do cinturão, diz o pesquisador Hiroshi Ikuta. Segundo estudo do IEA, em Mogi os nikkeis detêm 50% das propriedades rurais. ''Os imigrantes chegaram a cultivar café em Mogi, mas, por causa do clima, a maturação dos grãos não era uniforme'', conta. ''O clima ameno atraiu produtores de hortaliças, além do fato de Mogi das Cruzes ficar entre dois grandes centros consumidores, São Paulo e Rio.'' A comunidade nipônica no Cinturão Verde de São Paulo ainda é forte. A agricultura, porém, caminha para a diversificação. ''Frutas e hortaliças perderam competitividade, mas, aproveitando o clima ameno e úmido da região, talvez o futuro seja o cultivo de orquídeas e cogumelo'', aposta Ikuta. A família Yano, que produz hortaliças especiais em Mogi, é exemplo da consolidação do trabalho de um imigrante. Noriyuki Yano, 80 anos, chegou ao Brasil com 2 anos. Sua família foi trabalhar com café, em Guaimbê, perto de Lins. Em 1962, Noriyuki comprou terra em Mogi e começou a cultivar hortaliças. E é nesta mesma área, hoje de 3,5 hectares, que seu filho, Luís Yano, cultiva hortaliças especiais, com os pais. ''Tem rúcula italiana, minirrepolho, chicória frisé, radicchio, alface vermelha'', diz. A produção é vendida para restaurantes sofisticados de São Paulo e Rio. ''Tem que agregar valor porque algumas sementes são até 50% mais caras.'' Luís diz que o gosto por hortaliças exóticas veio da avó paterna. ''Ela trouxe do Japão uma laranja pequena (yuzo), plantou e usou a casca para fazer tempero. Depois, um amigo trouxe a alface vermelha. Fez sucesso.'' Hoje, os Yano são tão conhecidos que as empresas de sementes já os avisam das novidades exóticas.

A formação do Cinturão Verde de São Paulo - região em torno da capital que abastece de olerícolas a zona urbana - por imigrantes japoneses começou por acaso. Contratados para trabalhar no café, muitos não conseguiram dinheiro suficiente para voltar ao Japão após um ano de duração do contrato e tiveram de buscar atividades que permitissem seu estabelecimento no Brasil. Ao contrário do café, lavoura anual, hortaliças e frutas de ciclo curto, surgiram como opção. A ocupação de áreas do redor de São Paulo deu-se pelo fato de os produtos cultivados serem perecíveis, o que obrigava os produtores a não se afastarem do centro consumidor. Na época, Mogi das Cruzes firmou-se como principal pólo produtor do cinturão, diz o pesquisador Hiroshi Ikuta. Segundo estudo do IEA, em Mogi os nikkeis detêm 50% das propriedades rurais. ''Os imigrantes chegaram a cultivar café em Mogi, mas, por causa do clima, a maturação dos grãos não era uniforme'', conta. ''O clima ameno atraiu produtores de hortaliças, além do fato de Mogi das Cruzes ficar entre dois grandes centros consumidores, São Paulo e Rio.'' A comunidade nipônica no Cinturão Verde de São Paulo ainda é forte. A agricultura, porém, caminha para a diversificação. ''Frutas e hortaliças perderam competitividade, mas, aproveitando o clima ameno e úmido da região, talvez o futuro seja o cultivo de orquídeas e cogumelo'', aposta Ikuta. A família Yano, que produz hortaliças especiais em Mogi, é exemplo da consolidação do trabalho de um imigrante. Noriyuki Yano, 80 anos, chegou ao Brasil com 2 anos. Sua família foi trabalhar com café, em Guaimbê, perto de Lins. Em 1962, Noriyuki comprou terra em Mogi e começou a cultivar hortaliças. E é nesta mesma área, hoje de 3,5 hectares, que seu filho, Luís Yano, cultiva hortaliças especiais, com os pais. ''Tem rúcula italiana, minirrepolho, chicória frisé, radicchio, alface vermelha'', diz. A produção é vendida para restaurantes sofisticados de São Paulo e Rio. ''Tem que agregar valor porque algumas sementes são até 50% mais caras.'' Luís diz que o gosto por hortaliças exóticas veio da avó paterna. ''Ela trouxe do Japão uma laranja pequena (yuzo), plantou e usou a casca para fazer tempero. Depois, um amigo trouxe a alface vermelha. Fez sucesso.'' Hoje, os Yano são tão conhecidos que as empresas de sementes já os avisam das novidades exóticas.

A formação do Cinturão Verde de São Paulo - região em torno da capital que abastece de olerícolas a zona urbana - por imigrantes japoneses começou por acaso. Contratados para trabalhar no café, muitos não conseguiram dinheiro suficiente para voltar ao Japão após um ano de duração do contrato e tiveram de buscar atividades que permitissem seu estabelecimento no Brasil. Ao contrário do café, lavoura anual, hortaliças e frutas de ciclo curto, surgiram como opção. A ocupação de áreas do redor de São Paulo deu-se pelo fato de os produtos cultivados serem perecíveis, o que obrigava os produtores a não se afastarem do centro consumidor. Na época, Mogi das Cruzes firmou-se como principal pólo produtor do cinturão, diz o pesquisador Hiroshi Ikuta. Segundo estudo do IEA, em Mogi os nikkeis detêm 50% das propriedades rurais. ''Os imigrantes chegaram a cultivar café em Mogi, mas, por causa do clima, a maturação dos grãos não era uniforme'', conta. ''O clima ameno atraiu produtores de hortaliças, além do fato de Mogi das Cruzes ficar entre dois grandes centros consumidores, São Paulo e Rio.'' A comunidade nipônica no Cinturão Verde de São Paulo ainda é forte. A agricultura, porém, caminha para a diversificação. ''Frutas e hortaliças perderam competitividade, mas, aproveitando o clima ameno e úmido da região, talvez o futuro seja o cultivo de orquídeas e cogumelo'', aposta Ikuta. A família Yano, que produz hortaliças especiais em Mogi, é exemplo da consolidação do trabalho de um imigrante. Noriyuki Yano, 80 anos, chegou ao Brasil com 2 anos. Sua família foi trabalhar com café, em Guaimbê, perto de Lins. Em 1962, Noriyuki comprou terra em Mogi e começou a cultivar hortaliças. E é nesta mesma área, hoje de 3,5 hectares, que seu filho, Luís Yano, cultiva hortaliças especiais, com os pais. ''Tem rúcula italiana, minirrepolho, chicória frisé, radicchio, alface vermelha'', diz. A produção é vendida para restaurantes sofisticados de São Paulo e Rio. ''Tem que agregar valor porque algumas sementes são até 50% mais caras.'' Luís diz que o gosto por hortaliças exóticas veio da avó paterna. ''Ela trouxe do Japão uma laranja pequena (yuzo), plantou e usou a casca para fazer tempero. Depois, um amigo trouxe a alface vermelha. Fez sucesso.'' Hoje, os Yano são tão conhecidos que as empresas de sementes já os avisam das novidades exóticas.

A formação do Cinturão Verde de São Paulo - região em torno da capital que abastece de olerícolas a zona urbana - por imigrantes japoneses começou por acaso. Contratados para trabalhar no café, muitos não conseguiram dinheiro suficiente para voltar ao Japão após um ano de duração do contrato e tiveram de buscar atividades que permitissem seu estabelecimento no Brasil. Ao contrário do café, lavoura anual, hortaliças e frutas de ciclo curto, surgiram como opção. A ocupação de áreas do redor de São Paulo deu-se pelo fato de os produtos cultivados serem perecíveis, o que obrigava os produtores a não se afastarem do centro consumidor. Na época, Mogi das Cruzes firmou-se como principal pólo produtor do cinturão, diz o pesquisador Hiroshi Ikuta. Segundo estudo do IEA, em Mogi os nikkeis detêm 50% das propriedades rurais. ''Os imigrantes chegaram a cultivar café em Mogi, mas, por causa do clima, a maturação dos grãos não era uniforme'', conta. ''O clima ameno atraiu produtores de hortaliças, além do fato de Mogi das Cruzes ficar entre dois grandes centros consumidores, São Paulo e Rio.'' A comunidade nipônica no Cinturão Verde de São Paulo ainda é forte. A agricultura, porém, caminha para a diversificação. ''Frutas e hortaliças perderam competitividade, mas, aproveitando o clima ameno e úmido da região, talvez o futuro seja o cultivo de orquídeas e cogumelo'', aposta Ikuta. A família Yano, que produz hortaliças especiais em Mogi, é exemplo da consolidação do trabalho de um imigrante. Noriyuki Yano, 80 anos, chegou ao Brasil com 2 anos. Sua família foi trabalhar com café, em Guaimbê, perto de Lins. Em 1962, Noriyuki comprou terra em Mogi e começou a cultivar hortaliças. E é nesta mesma área, hoje de 3,5 hectares, que seu filho, Luís Yano, cultiva hortaliças especiais, com os pais. ''Tem rúcula italiana, minirrepolho, chicória frisé, radicchio, alface vermelha'', diz. A produção é vendida para restaurantes sofisticados de São Paulo e Rio. ''Tem que agregar valor porque algumas sementes são até 50% mais caras.'' Luís diz que o gosto por hortaliças exóticas veio da avó paterna. ''Ela trouxe do Japão uma laranja pequena (yuzo), plantou e usou a casca para fazer tempero. Depois, um amigo trouxe a alface vermelha. Fez sucesso.'' Hoje, os Yano são tão conhecidos que as empresas de sementes já os avisam das novidades exóticas.

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