Vídeo: Codornas nascem em caixa de ovos em mercado no Piauí; entenda por que caso é incomum


O nascimento surpreendeu o gerente e está relacionado às altas temperaturas do Estado; aves foram resgatadas com vida, mas não resistiram

Por Raisa Toledo
Atualização:

Quatro codornas eclodiram de seus ovos na prateleira de um supermercado em Campo Maior, que fica a pouco mais de 80 km da capital do Piauí, Teresina. O caso ocorreu no fim de setembro, mas viralizou nas redes sociais nesta semana. O nascimento surpreendeu os funcionários e o gerente do estabelecimento, Fábio Gomes, que nunca tinham visto algo assim ocorrer.

“Tava eu e meu assistente e ele começou a escutar os piados. Eu peguei o celular para filmar, fomos olhar a cartela e tinha lá quatro codorninhas imprensadas”, relata Fábio. Nas imagens, uma delas quase cai da prateleira, mas é pega pelo gerente. “Achamos uma chocadeira aqui”, exclama no vídeo.

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Imagens mostram aves nascendo em caixa de ovos

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Os animais foram colocados em uma caixa. Duas delas, conta, estavam mais fragilizadas e não sobreviveram ao fim do dia. As outras duas foram entregues ao fornecedor dos ovos, mas também não resistiram.

Segundo Fábio, o fornecedor foi pego de surpresa pelo acontecido. “Nasceram devido à temperatura aqui, que nestes meses de setembro a dezembro é de 37 ºC, 38 ºC, até 40 ºC todos os dias”, afirma. O período tem até uma expressão popular criada pelos piauienses; é chamado de B-R-O Bró, em referência ao fato de a nomenclatura dos meses terminar em “bro”.

Duas das codornas viveram até o outro dia, mas não resistiram Foto: Fábio Gomes
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Desde o nascimento das codornas, ele diz que a temperatura em torno dos 39 ºC se manteve, o que fez com que decidisse guardar a caixa dos ovos — caso mais algum decidisse eclodir. “O fornecedor até queria trocar a cartela, mas eu não deixei; deixa elas aí”, afirma.

Caso incomum

A surpresa dos funcionários do mercado é justificada. Segundo Leandro Nagae Kuritza, professor do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a eclosão de ovos dessa forma não é comum, principalmente porque a comercialização de ovos galados (fertilizados) não é permitida. No caso das codornas, ele confirma que o calor do B-R-O Bró favoreceu o desenvolvimento dos embriões — a temperatura ideal para que isso ocorra é de pelo menos 36ºC.

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Apesar de ser um evento raro, Leandro recomenda atenção na hora da compra de ovos: “Se eu não tenho um rótulo dizendo que esses ovos passaram pelo serviço de inspeção, existe mais chance (que uma eclosão ocorra). Principalmente quando eu compro aqueles ovos que vêm na bandeja aberta, no carro do ovo, ovos que eu não sei a origem”, explica.

A dica é observar no rótulo se o produto tem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e passou por inspeção; além de impedir o desenvolvimento embrionário armazenando-o na geladeira. “Se eu por exemplo comprei o ovo na beira da estrada no interior ou ganhei de alguém que produz no quintal, é bem importante manter esse ovo refrigerado”, reforça.

A temperatura desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos embriões de aves. Em uma incubadora, ela precisa ser constante, assim como a umidade. Se há variação de temperatura, como a que pode haver entre o período do dia e o da noite, as condições deixam de ser ideais e, apesar de o ovo se desenvolver, podem ocorrer danos que geram aves debilitadas.

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Além da temperatura, o tempo de espera entre a produção do ovo e o início do processo de incubação também pode interferir na saúde dos animais — o indicado é que esse intervalo não passe de uma semana. “Quanto mais tempo eu levo pra iniciar esse processo, pior vai ser a qualidade do pintinho que vai nascer e maiores as chances de mortalidade”, pontua Kuritza.

Quatro codornas eclodiram de seus ovos na prateleira de um supermercado em Campo Maior, que fica a pouco mais de 80 km da capital do Piauí, Teresina. O caso ocorreu no fim de setembro, mas viralizou nas redes sociais nesta semana. O nascimento surpreendeu os funcionários e o gerente do estabelecimento, Fábio Gomes, que nunca tinham visto algo assim ocorrer.

“Tava eu e meu assistente e ele começou a escutar os piados. Eu peguei o celular para filmar, fomos olhar a cartela e tinha lá quatro codorninhas imprensadas”, relata Fábio. Nas imagens, uma delas quase cai da prateleira, mas é pega pelo gerente. “Achamos uma chocadeira aqui”, exclama no vídeo.

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Os animais foram colocados em uma caixa. Duas delas, conta, estavam mais fragilizadas e não sobreviveram ao fim do dia. As outras duas foram entregues ao fornecedor dos ovos, mas também não resistiram.

Segundo Fábio, o fornecedor foi pego de surpresa pelo acontecido. “Nasceram devido à temperatura aqui, que nestes meses de setembro a dezembro é de 37 ºC, 38 ºC, até 40 ºC todos os dias”, afirma. O período tem até uma expressão popular criada pelos piauienses; é chamado de B-R-O Bró, em referência ao fato de a nomenclatura dos meses terminar em “bro”.

Duas das codornas viveram até o outro dia, mas não resistiram Foto: Fábio Gomes

Desde o nascimento das codornas, ele diz que a temperatura em torno dos 39 ºC se manteve, o que fez com que decidisse guardar a caixa dos ovos — caso mais algum decidisse eclodir. “O fornecedor até queria trocar a cartela, mas eu não deixei; deixa elas aí”, afirma.

Caso incomum

A surpresa dos funcionários do mercado é justificada. Segundo Leandro Nagae Kuritza, professor do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a eclosão de ovos dessa forma não é comum, principalmente porque a comercialização de ovos galados (fertilizados) não é permitida. No caso das codornas, ele confirma que o calor do B-R-O Bró favoreceu o desenvolvimento dos embriões — a temperatura ideal para que isso ocorra é de pelo menos 36ºC.

Apesar de ser um evento raro, Leandro recomenda atenção na hora da compra de ovos: “Se eu não tenho um rótulo dizendo que esses ovos passaram pelo serviço de inspeção, existe mais chance (que uma eclosão ocorra). Principalmente quando eu compro aqueles ovos que vêm na bandeja aberta, no carro do ovo, ovos que eu não sei a origem”, explica.

A dica é observar no rótulo se o produto tem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e passou por inspeção; além de impedir o desenvolvimento embrionário armazenando-o na geladeira. “Se eu por exemplo comprei o ovo na beira da estrada no interior ou ganhei de alguém que produz no quintal, é bem importante manter esse ovo refrigerado”, reforça.

A temperatura desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos embriões de aves. Em uma incubadora, ela precisa ser constante, assim como a umidade. Se há variação de temperatura, como a que pode haver entre o período do dia e o da noite, as condições deixam de ser ideais e, apesar de o ovo se desenvolver, podem ocorrer danos que geram aves debilitadas.

Além da temperatura, o tempo de espera entre a produção do ovo e o início do processo de incubação também pode interferir na saúde dos animais — o indicado é que esse intervalo não passe de uma semana. “Quanto mais tempo eu levo pra iniciar esse processo, pior vai ser a qualidade do pintinho que vai nascer e maiores as chances de mortalidade”, pontua Kuritza.

Quatro codornas eclodiram de seus ovos na prateleira de um supermercado em Campo Maior, que fica a pouco mais de 80 km da capital do Piauí, Teresina. O caso ocorreu no fim de setembro, mas viralizou nas redes sociais nesta semana. O nascimento surpreendeu os funcionários e o gerente do estabelecimento, Fábio Gomes, que nunca tinham visto algo assim ocorrer.

“Tava eu e meu assistente e ele começou a escutar os piados. Eu peguei o celular para filmar, fomos olhar a cartela e tinha lá quatro codorninhas imprensadas”, relata Fábio. Nas imagens, uma delas quase cai da prateleira, mas é pega pelo gerente. “Achamos uma chocadeira aqui”, exclama no vídeo.

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Os animais foram colocados em uma caixa. Duas delas, conta, estavam mais fragilizadas e não sobreviveram ao fim do dia. As outras duas foram entregues ao fornecedor dos ovos, mas também não resistiram.

Segundo Fábio, o fornecedor foi pego de surpresa pelo acontecido. “Nasceram devido à temperatura aqui, que nestes meses de setembro a dezembro é de 37 ºC, 38 ºC, até 40 ºC todos os dias”, afirma. O período tem até uma expressão popular criada pelos piauienses; é chamado de B-R-O Bró, em referência ao fato de a nomenclatura dos meses terminar em “bro”.

Duas das codornas viveram até o outro dia, mas não resistiram Foto: Fábio Gomes

Desde o nascimento das codornas, ele diz que a temperatura em torno dos 39 ºC se manteve, o que fez com que decidisse guardar a caixa dos ovos — caso mais algum decidisse eclodir. “O fornecedor até queria trocar a cartela, mas eu não deixei; deixa elas aí”, afirma.

Caso incomum

A surpresa dos funcionários do mercado é justificada. Segundo Leandro Nagae Kuritza, professor do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a eclosão de ovos dessa forma não é comum, principalmente porque a comercialização de ovos galados (fertilizados) não é permitida. No caso das codornas, ele confirma que o calor do B-R-O Bró favoreceu o desenvolvimento dos embriões — a temperatura ideal para que isso ocorra é de pelo menos 36ºC.

Apesar de ser um evento raro, Leandro recomenda atenção na hora da compra de ovos: “Se eu não tenho um rótulo dizendo que esses ovos passaram pelo serviço de inspeção, existe mais chance (que uma eclosão ocorra). Principalmente quando eu compro aqueles ovos que vêm na bandeja aberta, no carro do ovo, ovos que eu não sei a origem”, explica.

A dica é observar no rótulo se o produto tem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e passou por inspeção; além de impedir o desenvolvimento embrionário armazenando-o na geladeira. “Se eu por exemplo comprei o ovo na beira da estrada no interior ou ganhei de alguém que produz no quintal, é bem importante manter esse ovo refrigerado”, reforça.

A temperatura desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos embriões de aves. Em uma incubadora, ela precisa ser constante, assim como a umidade. Se há variação de temperatura, como a que pode haver entre o período do dia e o da noite, as condições deixam de ser ideais e, apesar de o ovo se desenvolver, podem ocorrer danos que geram aves debilitadas.

Além da temperatura, o tempo de espera entre a produção do ovo e o início do processo de incubação também pode interferir na saúde dos animais — o indicado é que esse intervalo não passe de uma semana. “Quanto mais tempo eu levo pra iniciar esse processo, pior vai ser a qualidade do pintinho que vai nascer e maiores as chances de mortalidade”, pontua Kuritza.

Quatro codornas eclodiram de seus ovos na prateleira de um supermercado em Campo Maior, que fica a pouco mais de 80 km da capital do Piauí, Teresina. O caso ocorreu no fim de setembro, mas viralizou nas redes sociais nesta semana. O nascimento surpreendeu os funcionários e o gerente do estabelecimento, Fábio Gomes, que nunca tinham visto algo assim ocorrer.

“Tava eu e meu assistente e ele começou a escutar os piados. Eu peguei o celular para filmar, fomos olhar a cartela e tinha lá quatro codorninhas imprensadas”, relata Fábio. Nas imagens, uma delas quase cai da prateleira, mas é pega pelo gerente. “Achamos uma chocadeira aqui”, exclama no vídeo.

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Imagens mostram aves nascendo em caixa de ovos

Os animais foram colocados em uma caixa. Duas delas, conta, estavam mais fragilizadas e não sobreviveram ao fim do dia. As outras duas foram entregues ao fornecedor dos ovos, mas também não resistiram.

Segundo Fábio, o fornecedor foi pego de surpresa pelo acontecido. “Nasceram devido à temperatura aqui, que nestes meses de setembro a dezembro é de 37 ºC, 38 ºC, até 40 ºC todos os dias”, afirma. O período tem até uma expressão popular criada pelos piauienses; é chamado de B-R-O Bró, em referência ao fato de a nomenclatura dos meses terminar em “bro”.

Duas das codornas viveram até o outro dia, mas não resistiram Foto: Fábio Gomes

Desde o nascimento das codornas, ele diz que a temperatura em torno dos 39 ºC se manteve, o que fez com que decidisse guardar a caixa dos ovos — caso mais algum decidisse eclodir. “O fornecedor até queria trocar a cartela, mas eu não deixei; deixa elas aí”, afirma.

Caso incomum

A surpresa dos funcionários do mercado é justificada. Segundo Leandro Nagae Kuritza, professor do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a eclosão de ovos dessa forma não é comum, principalmente porque a comercialização de ovos galados (fertilizados) não é permitida. No caso das codornas, ele confirma que o calor do B-R-O Bró favoreceu o desenvolvimento dos embriões — a temperatura ideal para que isso ocorra é de pelo menos 36ºC.

Apesar de ser um evento raro, Leandro recomenda atenção na hora da compra de ovos: “Se eu não tenho um rótulo dizendo que esses ovos passaram pelo serviço de inspeção, existe mais chance (que uma eclosão ocorra). Principalmente quando eu compro aqueles ovos que vêm na bandeja aberta, no carro do ovo, ovos que eu não sei a origem”, explica.

A dica é observar no rótulo se o produto tem registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e passou por inspeção; além de impedir o desenvolvimento embrionário armazenando-o na geladeira. “Se eu por exemplo comprei o ovo na beira da estrada no interior ou ganhei de alguém que produz no quintal, é bem importante manter esse ovo refrigerado”, reforça.

A temperatura desempenha um papel muito importante no desenvolvimento dos embriões de aves. Em uma incubadora, ela precisa ser constante, assim como a umidade. Se há variação de temperatura, como a que pode haver entre o período do dia e o da noite, as condições deixam de ser ideais e, apesar de o ovo se desenvolver, podem ocorrer danos que geram aves debilitadas.

Além da temperatura, o tempo de espera entre a produção do ovo e o início do processo de incubação também pode interferir na saúde dos animais — o indicado é que esse intervalo não passe de uma semana. “Quanto mais tempo eu levo pra iniciar esse processo, pior vai ser a qualidade do pintinho que vai nascer e maiores as chances de mortalidade”, pontua Kuritza.

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