Concurso público para Prefeitura de Macaé anula questões machistas; prova é elaborada pela FGV


Fundação afirma que anulou perguntas por ‘não estarem alinhadas aos princípios da instituição’; administração municipal diz que não tem acesso à prova antecipadamente

Por Isabela Moya

Duas questões da prova de Língua Portuguesa para o concurso público que oferece vagas para a administração pública municipal de Macaé (RJ) foram anuladas após repercussão nas redes sociais sobre o cunho machista das perguntas, que faziam apologia ao gênero de forma negativa em diversas opções de resposta.

A prova destinada à seleção de professores do município é elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição” (leia mais abaixo).

A primeira questão dizia “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”. Dentre as opções que os candidatos poderiam assinalar estavam:

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  • “Há mil invenções para fazer as mulheres falarem, e nem uma só para as fazer calar”,
  • “A língua da mulher não cala nem depois de cortada” e
  • “Gosto de mulheres jovens: suas histórias são menores”.

Na pergunta de número 4, as opções apresentavam comparações e era preciso assinalar aquela em que tal comparação era explicada. Entre as possíveis respostas, encontravam-se as frases:

  • “A mulher é como um defeito da natureza” e
  • “As mulheres são como robôs: tem no cérebro uma célula de menos e, no coração, uma célula a mais”.
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Prova elaborada pela FGV para o concurso público da Prefeitura de Macaé contava com duas questões de cunho machista. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Macaé emitiu nota afirmando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município e que não tem acesso antecipado às perguntas. “Vale ressaltar que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. A Prefeitura de Macaé já solicitou posicionamento oficial do órgão”, diz.

A FGV se posicionou dizendo que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição”. A pontuação referente às questões será atribuída a todos os candidatos.

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Duas questões da prova de Língua Portuguesa para o concurso público que oferece vagas para a administração pública municipal de Macaé (RJ) foram anuladas após repercussão nas redes sociais sobre o cunho machista das perguntas, que faziam apologia ao gênero de forma negativa em diversas opções de resposta.

A prova destinada à seleção de professores do município é elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição” (leia mais abaixo).

A primeira questão dizia “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”. Dentre as opções que os candidatos poderiam assinalar estavam:

  • “Há mil invenções para fazer as mulheres falarem, e nem uma só para as fazer calar”,
  • “A língua da mulher não cala nem depois de cortada” e
  • “Gosto de mulheres jovens: suas histórias são menores”.

Na pergunta de número 4, as opções apresentavam comparações e era preciso assinalar aquela em que tal comparação era explicada. Entre as possíveis respostas, encontravam-se as frases:

  • “A mulher é como um defeito da natureza” e
  • “As mulheres são como robôs: tem no cérebro uma célula de menos e, no coração, uma célula a mais”.
Prova elaborada pela FGV para o concurso público da Prefeitura de Macaé contava com duas questões de cunho machista. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Macaé emitiu nota afirmando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município e que não tem acesso antecipado às perguntas. “Vale ressaltar que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. A Prefeitura de Macaé já solicitou posicionamento oficial do órgão”, diz.

A FGV se posicionou dizendo que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição”. A pontuação referente às questões será atribuída a todos os candidatos.

Duas questões da prova de Língua Portuguesa para o concurso público que oferece vagas para a administração pública municipal de Macaé (RJ) foram anuladas após repercussão nas redes sociais sobre o cunho machista das perguntas, que faziam apologia ao gênero de forma negativa em diversas opções de resposta.

A prova destinada à seleção de professores do município é elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição” (leia mais abaixo).

A primeira questão dizia “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”. Dentre as opções que os candidatos poderiam assinalar estavam:

  • “Há mil invenções para fazer as mulheres falarem, e nem uma só para as fazer calar”,
  • “A língua da mulher não cala nem depois de cortada” e
  • “Gosto de mulheres jovens: suas histórias são menores”.

Na pergunta de número 4, as opções apresentavam comparações e era preciso assinalar aquela em que tal comparação era explicada. Entre as possíveis respostas, encontravam-se as frases:

  • “A mulher é como um defeito da natureza” e
  • “As mulheres são como robôs: tem no cérebro uma célula de menos e, no coração, uma célula a mais”.
Prova elaborada pela FGV para o concurso público da Prefeitura de Macaé contava com duas questões de cunho machista. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Macaé emitiu nota afirmando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município e que não tem acesso antecipado às perguntas. “Vale ressaltar que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. A Prefeitura de Macaé já solicitou posicionamento oficial do órgão”, diz.

A FGV se posicionou dizendo que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição”. A pontuação referente às questões será atribuída a todos os candidatos.

Duas questões da prova de Língua Portuguesa para o concurso público que oferece vagas para a administração pública municipal de Macaé (RJ) foram anuladas após repercussão nas redes sociais sobre o cunho machista das perguntas, que faziam apologia ao gênero de forma negativa em diversas opções de resposta.

A prova destinada à seleção de professores do município é elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição” (leia mais abaixo).

A primeira questão dizia “Assinale a frase que não contém uma crítica ao fato de a mulher falar demais”. Dentre as opções que os candidatos poderiam assinalar estavam:

  • “Há mil invenções para fazer as mulheres falarem, e nem uma só para as fazer calar”,
  • “A língua da mulher não cala nem depois de cortada” e
  • “Gosto de mulheres jovens: suas histórias são menores”.

Na pergunta de número 4, as opções apresentavam comparações e era preciso assinalar aquela em que tal comparação era explicada. Entre as possíveis respostas, encontravam-se as frases:

  • “A mulher é como um defeito da natureza” e
  • “As mulheres são como robôs: tem no cérebro uma célula de menos e, no coração, uma célula a mais”.
Prova elaborada pela FGV para o concurso público da Prefeitura de Macaé contava com duas questões de cunho machista. Foto: Reprodução

A Prefeitura de Macaé emitiu nota afirmando que repudia qualquer conteúdo ofensivo nas questões de provas em concurso público no município e que não tem acesso antecipado às perguntas. “Vale ressaltar que, cumprindo a lisura do processo e os critérios de confidencialidade, as questões de prova não são aprovadas previamente pela prefeitura, sendo restritas à banca Examinadora contratada, a FGV. A Prefeitura de Macaé já solicitou posicionamento oficial do órgão”, diz.

A FGV se posicionou dizendo que anulou as questões “por não estarem alinhadas aos princípios da instituição”. A pontuação referente às questões será atribuída a todos os candidatos.

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