Condições em Gaza 'são as piores em 40 anos', dizem ONGs


Organizações culpam bloqueio israelense por péssimas condições de vida na região; 80% vivem de ajuda

Por Da BBC Brasil

A situação humanitária na Faixa de Gaza é a mais sombria desde que Israel ocupou o território em 1967, de acordo com organizações de direitos humanos e desenvolvimento sediadas no Reino Unido. Entidades que incluem a Anistia Internacional, Save the Children, Cafod, Care International e Christian Aid, consideraram o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quase dois meses, como uma punição coletiva ilegal que não garante a segurança do país, como querem as autoridades israelenses. O relatório "Faixa de Gaza: Uma Implosão Humanitária", diz que o bloqueio acentuou dramaticamente os níveis de pobreza e desemprego, e levou à deterioração dos serviços de educação e saúde. Mais de 80% da população da Faixa de Gaza dependem da concessão de suprimentos em caráter humanitário, contra os 63% registrados há um ano. Dos 110 mil trabalhadores empregados no setor privado, 75 mil perderam o emprego, diz o documento.   As autoridades israelenses dizem que a ação militar e outras medidas são legais e necessárias para por fim a ataques a partir de Gaza. O país reforçou seu bloqueio em janeiro em meio à intensificação de ataques de foguetes por militantes palestinos em Gaza.   Israel retirou seus soldados e colonos da Faixa de Gaza em 2005, mas reteve o controle sobre o espaço aéreo e a costa da região, e sobre sua própria fronteira com o território. "A menos que o bloqueio termine agora, será impossível tirar a Faixa de Gaza da beira do precipício e qualquer esperança de paz para a região será destruída", disse Geoffrey Dennis, da Care International do Reino Unido.   "O setor privado está em ruínas e podemos falar de um colapso que só surgiu após o recente bloqueio de Israel pela crise das fronteiras", afirmou o presidente da Oxfam. Em janeiro, milhares de palestinos cruzaram a fronteira com o Egito para tentar comprar comida e combustível. Na semana passada, as forças israelenses lançaram uma operação militar no norte da Faixa de Gaza, em que mais de 120 palestinos - inclusive muitos civis - morreram. Israel disse que as medidas têm o objetivo de por fim a freqüentes ataques de foguete realizados por militantes palestinos. Recentes ataques do tipo atingiram o sul de Israel, chegando a Ashkelon, a cidade israelense populosa mais próxima da Faixa de Gaza. Obrigações israelenses As organizações britânicas concordaram que Israel tem o direito e a obrigação de proteger os seus cidadãos, pedindo aos dois lados que suspendam ataques ilegais a civis. Mas pediram que Israel cumpra suas obrigações e, como força de ocupação na Faixa de Gaza, garanta que seus habitantes tenham acesso a alimentos, água limpa, eletricidade e assistência médica, que são escassos na região. "Punir a população inteira da Faixa de Gaza negando a ela estes direitos humanos básicos é totalmente indefensável", disse a diretora da Anistia em Londres Kate Allen. Entre as outras recomendações dos grupos está o diálogo internacional com o movimento Hamas, que rejeita a legitimidade de Israel e foi ignorado pelos aliados de Israel e o partido Fatah do líder palestino na Cisjordânia, Mahmoud Abbas. "A Faixa de Gaza não pode se tornar um parceiro para a paz a menos que Israel, a Fatah e o Quarteto (EUA, ONU, União Européia e Rússia) envolvam o Hamas e dêem ao povo da Faixa de Gaza um futuro", disse Daleep Mukarji, da Christian Aid.       Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A situação humanitária na Faixa de Gaza é a mais sombria desde que Israel ocupou o território em 1967, de acordo com organizações de direitos humanos e desenvolvimento sediadas no Reino Unido. Entidades que incluem a Anistia Internacional, Save the Children, Cafod, Care International e Christian Aid, consideraram o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quase dois meses, como uma punição coletiva ilegal que não garante a segurança do país, como querem as autoridades israelenses. O relatório "Faixa de Gaza: Uma Implosão Humanitária", diz que o bloqueio acentuou dramaticamente os níveis de pobreza e desemprego, e levou à deterioração dos serviços de educação e saúde. Mais de 80% da população da Faixa de Gaza dependem da concessão de suprimentos em caráter humanitário, contra os 63% registrados há um ano. Dos 110 mil trabalhadores empregados no setor privado, 75 mil perderam o emprego, diz o documento.   As autoridades israelenses dizem que a ação militar e outras medidas são legais e necessárias para por fim a ataques a partir de Gaza. O país reforçou seu bloqueio em janeiro em meio à intensificação de ataques de foguetes por militantes palestinos em Gaza.   Israel retirou seus soldados e colonos da Faixa de Gaza em 2005, mas reteve o controle sobre o espaço aéreo e a costa da região, e sobre sua própria fronteira com o território. "A menos que o bloqueio termine agora, será impossível tirar a Faixa de Gaza da beira do precipício e qualquer esperança de paz para a região será destruída", disse Geoffrey Dennis, da Care International do Reino Unido.   "O setor privado está em ruínas e podemos falar de um colapso que só surgiu após o recente bloqueio de Israel pela crise das fronteiras", afirmou o presidente da Oxfam. Em janeiro, milhares de palestinos cruzaram a fronteira com o Egito para tentar comprar comida e combustível. Na semana passada, as forças israelenses lançaram uma operação militar no norte da Faixa de Gaza, em que mais de 120 palestinos - inclusive muitos civis - morreram. Israel disse que as medidas têm o objetivo de por fim a freqüentes ataques de foguete realizados por militantes palestinos. Recentes ataques do tipo atingiram o sul de Israel, chegando a Ashkelon, a cidade israelense populosa mais próxima da Faixa de Gaza. Obrigações israelenses As organizações britânicas concordaram que Israel tem o direito e a obrigação de proteger os seus cidadãos, pedindo aos dois lados que suspendam ataques ilegais a civis. Mas pediram que Israel cumpra suas obrigações e, como força de ocupação na Faixa de Gaza, garanta que seus habitantes tenham acesso a alimentos, água limpa, eletricidade e assistência médica, que são escassos na região. "Punir a população inteira da Faixa de Gaza negando a ela estes direitos humanos básicos é totalmente indefensável", disse a diretora da Anistia em Londres Kate Allen. Entre as outras recomendações dos grupos está o diálogo internacional com o movimento Hamas, que rejeita a legitimidade de Israel e foi ignorado pelos aliados de Israel e o partido Fatah do líder palestino na Cisjordânia, Mahmoud Abbas. "A Faixa de Gaza não pode se tornar um parceiro para a paz a menos que Israel, a Fatah e o Quarteto (EUA, ONU, União Européia e Rússia) envolvam o Hamas e dêem ao povo da Faixa de Gaza um futuro", disse Daleep Mukarji, da Christian Aid.       Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A situação humanitária na Faixa de Gaza é a mais sombria desde que Israel ocupou o território em 1967, de acordo com organizações de direitos humanos e desenvolvimento sediadas no Reino Unido. Entidades que incluem a Anistia Internacional, Save the Children, Cafod, Care International e Christian Aid, consideraram o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quase dois meses, como uma punição coletiva ilegal que não garante a segurança do país, como querem as autoridades israelenses. O relatório "Faixa de Gaza: Uma Implosão Humanitária", diz que o bloqueio acentuou dramaticamente os níveis de pobreza e desemprego, e levou à deterioração dos serviços de educação e saúde. Mais de 80% da população da Faixa de Gaza dependem da concessão de suprimentos em caráter humanitário, contra os 63% registrados há um ano. Dos 110 mil trabalhadores empregados no setor privado, 75 mil perderam o emprego, diz o documento.   As autoridades israelenses dizem que a ação militar e outras medidas são legais e necessárias para por fim a ataques a partir de Gaza. O país reforçou seu bloqueio em janeiro em meio à intensificação de ataques de foguetes por militantes palestinos em Gaza.   Israel retirou seus soldados e colonos da Faixa de Gaza em 2005, mas reteve o controle sobre o espaço aéreo e a costa da região, e sobre sua própria fronteira com o território. "A menos que o bloqueio termine agora, será impossível tirar a Faixa de Gaza da beira do precipício e qualquer esperança de paz para a região será destruída", disse Geoffrey Dennis, da Care International do Reino Unido.   "O setor privado está em ruínas e podemos falar de um colapso que só surgiu após o recente bloqueio de Israel pela crise das fronteiras", afirmou o presidente da Oxfam. Em janeiro, milhares de palestinos cruzaram a fronteira com o Egito para tentar comprar comida e combustível. Na semana passada, as forças israelenses lançaram uma operação militar no norte da Faixa de Gaza, em que mais de 120 palestinos - inclusive muitos civis - morreram. Israel disse que as medidas têm o objetivo de por fim a freqüentes ataques de foguete realizados por militantes palestinos. Recentes ataques do tipo atingiram o sul de Israel, chegando a Ashkelon, a cidade israelense populosa mais próxima da Faixa de Gaza. Obrigações israelenses As organizações britânicas concordaram que Israel tem o direito e a obrigação de proteger os seus cidadãos, pedindo aos dois lados que suspendam ataques ilegais a civis. Mas pediram que Israel cumpra suas obrigações e, como força de ocupação na Faixa de Gaza, garanta que seus habitantes tenham acesso a alimentos, água limpa, eletricidade e assistência médica, que são escassos na região. "Punir a população inteira da Faixa de Gaza negando a ela estes direitos humanos básicos é totalmente indefensável", disse a diretora da Anistia em Londres Kate Allen. Entre as outras recomendações dos grupos está o diálogo internacional com o movimento Hamas, que rejeita a legitimidade de Israel e foi ignorado pelos aliados de Israel e o partido Fatah do líder palestino na Cisjordânia, Mahmoud Abbas. "A Faixa de Gaza não pode se tornar um parceiro para a paz a menos que Israel, a Fatah e o Quarteto (EUA, ONU, União Européia e Rússia) envolvam o Hamas e dêem ao povo da Faixa de Gaza um futuro", disse Daleep Mukarji, da Christian Aid.       Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A situação humanitária na Faixa de Gaza é a mais sombria desde que Israel ocupou o território em 1967, de acordo com organizações de direitos humanos e desenvolvimento sediadas no Reino Unido. Entidades que incluem a Anistia Internacional, Save the Children, Cafod, Care International e Christian Aid, consideraram o bloqueio à Faixa de Gaza, imposto há quase dois meses, como uma punição coletiva ilegal que não garante a segurança do país, como querem as autoridades israelenses. O relatório "Faixa de Gaza: Uma Implosão Humanitária", diz que o bloqueio acentuou dramaticamente os níveis de pobreza e desemprego, e levou à deterioração dos serviços de educação e saúde. Mais de 80% da população da Faixa de Gaza dependem da concessão de suprimentos em caráter humanitário, contra os 63% registrados há um ano. Dos 110 mil trabalhadores empregados no setor privado, 75 mil perderam o emprego, diz o documento.   As autoridades israelenses dizem que a ação militar e outras medidas são legais e necessárias para por fim a ataques a partir de Gaza. O país reforçou seu bloqueio em janeiro em meio à intensificação de ataques de foguetes por militantes palestinos em Gaza.   Israel retirou seus soldados e colonos da Faixa de Gaza em 2005, mas reteve o controle sobre o espaço aéreo e a costa da região, e sobre sua própria fronteira com o território. "A menos que o bloqueio termine agora, será impossível tirar a Faixa de Gaza da beira do precipício e qualquer esperança de paz para a região será destruída", disse Geoffrey Dennis, da Care International do Reino Unido.   "O setor privado está em ruínas e podemos falar de um colapso que só surgiu após o recente bloqueio de Israel pela crise das fronteiras", afirmou o presidente da Oxfam. Em janeiro, milhares de palestinos cruzaram a fronteira com o Egito para tentar comprar comida e combustível. Na semana passada, as forças israelenses lançaram uma operação militar no norte da Faixa de Gaza, em que mais de 120 palestinos - inclusive muitos civis - morreram. Israel disse que as medidas têm o objetivo de por fim a freqüentes ataques de foguete realizados por militantes palestinos. Recentes ataques do tipo atingiram o sul de Israel, chegando a Ashkelon, a cidade israelense populosa mais próxima da Faixa de Gaza. Obrigações israelenses As organizações britânicas concordaram que Israel tem o direito e a obrigação de proteger os seus cidadãos, pedindo aos dois lados que suspendam ataques ilegais a civis. Mas pediram que Israel cumpra suas obrigações e, como força de ocupação na Faixa de Gaza, garanta que seus habitantes tenham acesso a alimentos, água limpa, eletricidade e assistência médica, que são escassos na região. "Punir a população inteira da Faixa de Gaza negando a ela estes direitos humanos básicos é totalmente indefensável", disse a diretora da Anistia em Londres Kate Allen. Entre as outras recomendações dos grupos está o diálogo internacional com o movimento Hamas, que rejeita a legitimidade de Israel e foi ignorado pelos aliados de Israel e o partido Fatah do líder palestino na Cisjordânia, Mahmoud Abbas. "A Faixa de Gaza não pode se tornar um parceiro para a paz a menos que Israel, a Fatah e o Quarteto (EUA, ONU, União Européia e Rússia) envolvam o Hamas e dêem ao povo da Faixa de Gaza um futuro", disse Daleep Mukarji, da Christian Aid.       Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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