Congresso argentino discute futuro de Redrado


Por Ariel Palacios

O futuro de Martín Redrado, expulso no fim de semana de seu posto de presidente do Banco Central, começou a ser avaliado ontem em uma comissão bicameral do Parlamento argentino. O governo da presidente Cristina Kirchner tem pressa para resolver o caso que desatou uma grave crise institucional no país. A comissão, porém, pode levar até duas semanas para emitir um parecer.A resolução da comissão não obrigará Cristina a manter Redrado no cargo. No entanto, um parecer favorável ao economista causaria um aumento do respaldo político a Redrado. Dentro da oposição, porém, há dúvidas sobre se vale a pena defendê-lo, já que um impasse pode causar mais instabilidade nos mercados argentinos. Por fim, o crescimento da popularidade de Redrado após seu confronto com Cristina tem causado ciúmes em alguns opositores.O pivô da crise é a negativa de Redrado em liberar US$ 6,5 bilhões das reservas do BC para que o governo use para pagar parte da dívida pública que vence este ano. Redrado foi removido por decreto presidencial há três semanas. De lá para cá, ele conseguiu voltar ao posto por alguns dias graças à decisão da juíza Maria José Sarmiento, que anulou o decreto de Cristina. Na sexta-feira, porém, a Justiça determinou que o Parlamento decidirá o futuro de Redrado. Hoje, Redrado presta depoimento à comissão. O ministro da Economia, Amado Boudou, que depôs ontem, afirmou que Redrado não havia cumprido seus deveres de funcionário público quando se recusou a acatar o decreto presidencial que ordenava o uso das reservas do BC.Boudou também acusou Redrado de ter passado uma "mensagem mafiosa" quando, no fim de semana, disse que tinha uma "lista" de pessoas que eram "amigos do poder" e haviam "comprado dólares em quantidades substanciais". Segundo ele, se Redrado sabia de irregularidades, deveria tê-las denunciado à Justiça.Durante um comício em Buenos Aires, Cristina atacou os setores que criticam o uso de reservas do BC para o pagamento da dívida. "Algumas pessoas querem que a Argentina continue endividada para que fiquemos enforcados com uma coleira e nos imponham uma política de fome." A presidente disparou também contra a oposição. "Eles só sabem impor obstáculos."

O futuro de Martín Redrado, expulso no fim de semana de seu posto de presidente do Banco Central, começou a ser avaliado ontem em uma comissão bicameral do Parlamento argentino. O governo da presidente Cristina Kirchner tem pressa para resolver o caso que desatou uma grave crise institucional no país. A comissão, porém, pode levar até duas semanas para emitir um parecer.A resolução da comissão não obrigará Cristina a manter Redrado no cargo. No entanto, um parecer favorável ao economista causaria um aumento do respaldo político a Redrado. Dentro da oposição, porém, há dúvidas sobre se vale a pena defendê-lo, já que um impasse pode causar mais instabilidade nos mercados argentinos. Por fim, o crescimento da popularidade de Redrado após seu confronto com Cristina tem causado ciúmes em alguns opositores.O pivô da crise é a negativa de Redrado em liberar US$ 6,5 bilhões das reservas do BC para que o governo use para pagar parte da dívida pública que vence este ano. Redrado foi removido por decreto presidencial há três semanas. De lá para cá, ele conseguiu voltar ao posto por alguns dias graças à decisão da juíza Maria José Sarmiento, que anulou o decreto de Cristina. Na sexta-feira, porém, a Justiça determinou que o Parlamento decidirá o futuro de Redrado. Hoje, Redrado presta depoimento à comissão. O ministro da Economia, Amado Boudou, que depôs ontem, afirmou que Redrado não havia cumprido seus deveres de funcionário público quando se recusou a acatar o decreto presidencial que ordenava o uso das reservas do BC.Boudou também acusou Redrado de ter passado uma "mensagem mafiosa" quando, no fim de semana, disse que tinha uma "lista" de pessoas que eram "amigos do poder" e haviam "comprado dólares em quantidades substanciais". Segundo ele, se Redrado sabia de irregularidades, deveria tê-las denunciado à Justiça.Durante um comício em Buenos Aires, Cristina atacou os setores que criticam o uso de reservas do BC para o pagamento da dívida. "Algumas pessoas querem que a Argentina continue endividada para que fiquemos enforcados com uma coleira e nos imponham uma política de fome." A presidente disparou também contra a oposição. "Eles só sabem impor obstáculos."

O futuro de Martín Redrado, expulso no fim de semana de seu posto de presidente do Banco Central, começou a ser avaliado ontem em uma comissão bicameral do Parlamento argentino. O governo da presidente Cristina Kirchner tem pressa para resolver o caso que desatou uma grave crise institucional no país. A comissão, porém, pode levar até duas semanas para emitir um parecer.A resolução da comissão não obrigará Cristina a manter Redrado no cargo. No entanto, um parecer favorável ao economista causaria um aumento do respaldo político a Redrado. Dentro da oposição, porém, há dúvidas sobre se vale a pena defendê-lo, já que um impasse pode causar mais instabilidade nos mercados argentinos. Por fim, o crescimento da popularidade de Redrado após seu confronto com Cristina tem causado ciúmes em alguns opositores.O pivô da crise é a negativa de Redrado em liberar US$ 6,5 bilhões das reservas do BC para que o governo use para pagar parte da dívida pública que vence este ano. Redrado foi removido por decreto presidencial há três semanas. De lá para cá, ele conseguiu voltar ao posto por alguns dias graças à decisão da juíza Maria José Sarmiento, que anulou o decreto de Cristina. Na sexta-feira, porém, a Justiça determinou que o Parlamento decidirá o futuro de Redrado. Hoje, Redrado presta depoimento à comissão. O ministro da Economia, Amado Boudou, que depôs ontem, afirmou que Redrado não havia cumprido seus deveres de funcionário público quando se recusou a acatar o decreto presidencial que ordenava o uso das reservas do BC.Boudou também acusou Redrado de ter passado uma "mensagem mafiosa" quando, no fim de semana, disse que tinha uma "lista" de pessoas que eram "amigos do poder" e haviam "comprado dólares em quantidades substanciais". Segundo ele, se Redrado sabia de irregularidades, deveria tê-las denunciado à Justiça.Durante um comício em Buenos Aires, Cristina atacou os setores que criticam o uso de reservas do BC para o pagamento da dívida. "Algumas pessoas querem que a Argentina continue endividada para que fiquemos enforcados com uma coleira e nos imponham uma política de fome." A presidente disparou também contra a oposição. "Eles só sabem impor obstáculos."

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