Conheça a cadelinha que ajuda a diminuir o estresse de alunos em escola no Distrito Federal


Ansiedade de estudantes após volta às aulas presenciais levou à chegada da filhote Nina, estrela da ‘cãoterapia’

Por Julia Affonso

BRASÍLIA - As marcas de patas no chão, alguns latidos ao longe e um mural de grafite que ilustra uma cachorrinha logo na entrada da escola denunciam que não há só alunos e professores no Centro Educacional 8 do Gama, no Distrito Federal. Da primeira à última aula, os estudantes e o corpo docente têm a companhia de Nina, uma cadela de 8 meses, que chegou ao colégio em setembro. Se chamar com jeitinho, ela deita de barriga para cima para ganhar carinho.

Nina foi levada à escola após a volta presencial às aulas, depois de as elas terem sido suspensas pela pandemia de covid-19. A diretora Eufrázia de Souza notou os estudantes estressados e ansiosos e achou que o caminho era lhes proporcionar um ambiente mais alegre e relaxado.

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“Eu procurava alternativas para ajudar as crianças que passavam por grandes crises de ansiedade e vi que cães podem ser parte de processos terapêuticos. Conversei com a equipe e adotamos a ideia”, comenta Eufrázia de Souza. “Vamos trabalhar em diversas áreas dentro da escola: o amor pelos animais, a consciência, o cuidado, a parte biológica, a parte de produção textual e de Matemática.”

Quando os portões se fecham, a cadela vai para a casa da diretora Eufrázia de Souza passar a noite; até ex-alunos ajudam a cuidar do animal. Foto: JULIA AFFONSO/ESTADÃO

Nessa espécie de “cãoterapia”, o objetivo de ter Nina na escola, além de contribuir com a saúde mental dos alunos, é fazer um trabalho multidisciplinar. A filhote já ganhou dos estudantes uma casa feita com materiais recicláveis, o que possibilitou que os professores tratassem conceitos como sustentabilidade, ciências e cidadania.

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Nina tem um canil na escola, mas anda livremente por todos os ambientes, inclusive pelas salas de aula. A estudante do 3.º ano do ensino médio Maria Eduarda Gomes, de 17 anos, disse ao Estadão que Nina "é um antidepressivo” para a escola e leva “uma sensação de paz”. Segundo ela, que se prepara para o vestibular, ter a cachorrinha na escola em “um ano de muita turbulência” ajuda “a espairecer”. “Ela traz alegria para a gente, ajuda a gente a melhorar”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo aluno do 7.º ano Alcides Marques Nunes, de 12 anos, que definiu o projeto como “muito legal”. “Toda vez ela está aqui pelas salas para fazer companhia para a gente”, disse. “De vez em quando, a gente está triste, ela chega e anima o dia da gente.”

Além do canil, Nina tem um espaço para comer e fazer suas necessidades. Quando os portões se fecham, ela vai para a casa da diretora passar a noite. “Como a escola é muito movimentada, não tem como deixá-la lá à noite, porque ela chora e se sente muito sozinha, explica a diretora. “Nas férias, algumas crianças vieram até a escola para que nem elas nem a Nina se sentissem sozinhas.”

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A ligação dos alunos com a filhote ultrapassa os muros da escola e alcança até ex-estudantes. Ao ver nas redes sociais que o colégio agora contava com uma nova integrante, uma ex-aluna formada em Veterinária se prontificou a atender Nina quando for preciso. O pai de uma estudante formada no fim do ano passado é o adestrador da mascote da escola.

Segundo Eufrázia Souza, a próxima etapa será juntar Nina e estudantes com algum tipo de deficiência. O adestramento também tem sido feito neste sentido, para que a filhote interaja bem com esses alunos.

BRASÍLIA - As marcas de patas no chão, alguns latidos ao longe e um mural de grafite que ilustra uma cachorrinha logo na entrada da escola denunciam que não há só alunos e professores no Centro Educacional 8 do Gama, no Distrito Federal. Da primeira à última aula, os estudantes e o corpo docente têm a companhia de Nina, uma cadela de 8 meses, que chegou ao colégio em setembro. Se chamar com jeitinho, ela deita de barriga para cima para ganhar carinho.

Nina foi levada à escola após a volta presencial às aulas, depois de as elas terem sido suspensas pela pandemia de covid-19. A diretora Eufrázia de Souza notou os estudantes estressados e ansiosos e achou que o caminho era lhes proporcionar um ambiente mais alegre e relaxado.

“Eu procurava alternativas para ajudar as crianças que passavam por grandes crises de ansiedade e vi que cães podem ser parte de processos terapêuticos. Conversei com a equipe e adotamos a ideia”, comenta Eufrázia de Souza. “Vamos trabalhar em diversas áreas dentro da escola: o amor pelos animais, a consciência, o cuidado, a parte biológica, a parte de produção textual e de Matemática.”

Quando os portões se fecham, a cadela vai para a casa da diretora Eufrázia de Souza passar a noite; até ex-alunos ajudam a cuidar do animal. Foto: JULIA AFFONSO/ESTADÃO

Nessa espécie de “cãoterapia”, o objetivo de ter Nina na escola, além de contribuir com a saúde mental dos alunos, é fazer um trabalho multidisciplinar. A filhote já ganhou dos estudantes uma casa feita com materiais recicláveis, o que possibilitou que os professores tratassem conceitos como sustentabilidade, ciências e cidadania.

Nina tem um canil na escola, mas anda livremente por todos os ambientes, inclusive pelas salas de aula. A estudante do 3.º ano do ensino médio Maria Eduarda Gomes, de 17 anos, disse ao Estadão que Nina "é um antidepressivo” para a escola e leva “uma sensação de paz”. Segundo ela, que se prepara para o vestibular, ter a cachorrinha na escola em “um ano de muita turbulência” ajuda “a espairecer”. “Ela traz alegria para a gente, ajuda a gente a melhorar”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo aluno do 7.º ano Alcides Marques Nunes, de 12 anos, que definiu o projeto como “muito legal”. “Toda vez ela está aqui pelas salas para fazer companhia para a gente”, disse. “De vez em quando, a gente está triste, ela chega e anima o dia da gente.”

Além do canil, Nina tem um espaço para comer e fazer suas necessidades. Quando os portões se fecham, ela vai para a casa da diretora passar a noite. “Como a escola é muito movimentada, não tem como deixá-la lá à noite, porque ela chora e se sente muito sozinha, explica a diretora. “Nas férias, algumas crianças vieram até a escola para que nem elas nem a Nina se sentissem sozinhas.”

A ligação dos alunos com a filhote ultrapassa os muros da escola e alcança até ex-estudantes. Ao ver nas redes sociais que o colégio agora contava com uma nova integrante, uma ex-aluna formada em Veterinária se prontificou a atender Nina quando for preciso. O pai de uma estudante formada no fim do ano passado é o adestrador da mascote da escola.

Segundo Eufrázia Souza, a próxima etapa será juntar Nina e estudantes com algum tipo de deficiência. O adestramento também tem sido feito neste sentido, para que a filhote interaja bem com esses alunos.

BRASÍLIA - As marcas de patas no chão, alguns latidos ao longe e um mural de grafite que ilustra uma cachorrinha logo na entrada da escola denunciam que não há só alunos e professores no Centro Educacional 8 do Gama, no Distrito Federal. Da primeira à última aula, os estudantes e o corpo docente têm a companhia de Nina, uma cadela de 8 meses, que chegou ao colégio em setembro. Se chamar com jeitinho, ela deita de barriga para cima para ganhar carinho.

Nina foi levada à escola após a volta presencial às aulas, depois de as elas terem sido suspensas pela pandemia de covid-19. A diretora Eufrázia de Souza notou os estudantes estressados e ansiosos e achou que o caminho era lhes proporcionar um ambiente mais alegre e relaxado.

“Eu procurava alternativas para ajudar as crianças que passavam por grandes crises de ansiedade e vi que cães podem ser parte de processos terapêuticos. Conversei com a equipe e adotamos a ideia”, comenta Eufrázia de Souza. “Vamos trabalhar em diversas áreas dentro da escola: o amor pelos animais, a consciência, o cuidado, a parte biológica, a parte de produção textual e de Matemática.”

Quando os portões se fecham, a cadela vai para a casa da diretora Eufrázia de Souza passar a noite; até ex-alunos ajudam a cuidar do animal. Foto: JULIA AFFONSO/ESTADÃO

Nessa espécie de “cãoterapia”, o objetivo de ter Nina na escola, além de contribuir com a saúde mental dos alunos, é fazer um trabalho multidisciplinar. A filhote já ganhou dos estudantes uma casa feita com materiais recicláveis, o que possibilitou que os professores tratassem conceitos como sustentabilidade, ciências e cidadania.

Nina tem um canil na escola, mas anda livremente por todos os ambientes, inclusive pelas salas de aula. A estudante do 3.º ano do ensino médio Maria Eduarda Gomes, de 17 anos, disse ao Estadão que Nina "é um antidepressivo” para a escola e leva “uma sensação de paz”. Segundo ela, que se prepara para o vestibular, ter a cachorrinha na escola em “um ano de muita turbulência” ajuda “a espairecer”. “Ela traz alegria para a gente, ajuda a gente a melhorar”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo aluno do 7.º ano Alcides Marques Nunes, de 12 anos, que definiu o projeto como “muito legal”. “Toda vez ela está aqui pelas salas para fazer companhia para a gente”, disse. “De vez em quando, a gente está triste, ela chega e anima o dia da gente.”

Além do canil, Nina tem um espaço para comer e fazer suas necessidades. Quando os portões se fecham, ela vai para a casa da diretora passar a noite. “Como a escola é muito movimentada, não tem como deixá-la lá à noite, porque ela chora e se sente muito sozinha, explica a diretora. “Nas férias, algumas crianças vieram até a escola para que nem elas nem a Nina se sentissem sozinhas.”

A ligação dos alunos com a filhote ultrapassa os muros da escola e alcança até ex-estudantes. Ao ver nas redes sociais que o colégio agora contava com uma nova integrante, uma ex-aluna formada em Veterinária se prontificou a atender Nina quando for preciso. O pai de uma estudante formada no fim do ano passado é o adestrador da mascote da escola.

Segundo Eufrázia Souza, a próxima etapa será juntar Nina e estudantes com algum tipo de deficiência. O adestramento também tem sido feito neste sentido, para que a filhote interaja bem com esses alunos.

BRASÍLIA - As marcas de patas no chão, alguns latidos ao longe e um mural de grafite que ilustra uma cachorrinha logo na entrada da escola denunciam que não há só alunos e professores no Centro Educacional 8 do Gama, no Distrito Federal. Da primeira à última aula, os estudantes e o corpo docente têm a companhia de Nina, uma cadela de 8 meses, que chegou ao colégio em setembro. Se chamar com jeitinho, ela deita de barriga para cima para ganhar carinho.

Nina foi levada à escola após a volta presencial às aulas, depois de as elas terem sido suspensas pela pandemia de covid-19. A diretora Eufrázia de Souza notou os estudantes estressados e ansiosos e achou que o caminho era lhes proporcionar um ambiente mais alegre e relaxado.

“Eu procurava alternativas para ajudar as crianças que passavam por grandes crises de ansiedade e vi que cães podem ser parte de processos terapêuticos. Conversei com a equipe e adotamos a ideia”, comenta Eufrázia de Souza. “Vamos trabalhar em diversas áreas dentro da escola: o amor pelos animais, a consciência, o cuidado, a parte biológica, a parte de produção textual e de Matemática.”

Quando os portões se fecham, a cadela vai para a casa da diretora Eufrázia de Souza passar a noite; até ex-alunos ajudam a cuidar do animal. Foto: JULIA AFFONSO/ESTADÃO

Nessa espécie de “cãoterapia”, o objetivo de ter Nina na escola, além de contribuir com a saúde mental dos alunos, é fazer um trabalho multidisciplinar. A filhote já ganhou dos estudantes uma casa feita com materiais recicláveis, o que possibilitou que os professores tratassem conceitos como sustentabilidade, ciências e cidadania.

Nina tem um canil na escola, mas anda livremente por todos os ambientes, inclusive pelas salas de aula. A estudante do 3.º ano do ensino médio Maria Eduarda Gomes, de 17 anos, disse ao Estadão que Nina "é um antidepressivo” para a escola e leva “uma sensação de paz”. Segundo ela, que se prepara para o vestibular, ter a cachorrinha na escola em “um ano de muita turbulência” ajuda “a espairecer”. “Ela traz alegria para a gente, ajuda a gente a melhorar”, afirmou.

A opinião é compartilhada pelo aluno do 7.º ano Alcides Marques Nunes, de 12 anos, que definiu o projeto como “muito legal”. “Toda vez ela está aqui pelas salas para fazer companhia para a gente”, disse. “De vez em quando, a gente está triste, ela chega e anima o dia da gente.”

Além do canil, Nina tem um espaço para comer e fazer suas necessidades. Quando os portões se fecham, ela vai para a casa da diretora passar a noite. “Como a escola é muito movimentada, não tem como deixá-la lá à noite, porque ela chora e se sente muito sozinha, explica a diretora. “Nas férias, algumas crianças vieram até a escola para que nem elas nem a Nina se sentissem sozinhas.”

A ligação dos alunos com a filhote ultrapassa os muros da escola e alcança até ex-estudantes. Ao ver nas redes sociais que o colégio agora contava com uma nova integrante, uma ex-aluna formada em Veterinária se prontificou a atender Nina quando for preciso. O pai de uma estudante formada no fim do ano passado é o adestrador da mascote da escola.

Segundo Eufrázia Souza, a próxima etapa será juntar Nina e estudantes com algum tipo de deficiência. O adestramento também tem sido feito neste sentido, para que a filhote interaja bem com esses alunos.

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