Crônica, política e derivações

De onde emana?


Por Paulo Rosenbaum

 

De onde emana? De onde emana o poder do tirano? Dá complacência sob o álibi da cidadania? O poder abusivo emana de um tácito colaboracionismo. Emana de um astuto e inconfesso conjunto de interesses. Todos sabem o nome, ninguém ousa pronuncia-lo. Todos poderiam denunciar, mas quem pode subestimar as vantagens da submissão? De onde emana? Emana da censura justificacionista, do bloqueio da expressão, da mordaça subjetiva.

Emana do erro judicial mimetizado como veredicto popular. Emana de grupos que se distanciaram da concretude que a realidade das ruas representa. Emana de uma vingança apócrifa, que se atualiza em golpes diários. De onde emana o uso indiscriminado do escárnio? Emana de uma ética debilitada, impossível de ser capturada porque tornou-se inútil.

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De onde emana ? Emana de quem se submete sob as mais variadas razões instrumentais. Emana do espectro ideológico que se sobrepõe à razão. Emana de acordos à revelia de consensos. Emana de uma nostalgia que já foi chamada de democracia representativa. Emana do diálogo surdo que não se propaga no ar. Emana de interesses que anulam o sujeito. Emanam de uma tranquila e convicta indiferença pela justiça, enquanto cresce a autoconfiança de hermeneutas sem critério.

De onde emana a passividade? Ha uma paciência senil, intercalada com a cumplicidade dos homens de partido. De onde emana o desprezo pelos fundamentos da Verdade e da Transparência? Da mortificação de fantasmas sem honra? De onde emana a conivência de uns contra tantos? Não é solidariedade, nem apego a maioria. De onde emana a violência dos senhores do voto? Da nulidade crítica. Da ignorância da Carta Magna, nunca aberta. Da inverossímil passagem de uma impunidade à outra.

De onde emana a perplexidade das vítimas? Do cadenciamento, da espera infindável, do medo acobertado por uma esperança que não conhece o caminho. De onde emana tamanha distorção? De um sentido nunca ressignificado. Da loucura coletiva que definiu as regras como exceções arbitrárias. Do homem eleito que se confundiu com o cargo. De uma moralidade abstrata que impõe seus pesadelos ao bem comum. De onde emana tua permanência? Dos acordos sem registro. Das efemérides de ocasião. De um intelectuopólio que escolheu cegar-se ao ignominioso. E, de algum modo, com a colaboração libertária dos sistemas centrais de desinformação.

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De onde emana?

De uma incompreensão da transcendência como representante da "Unidade Indiferente". De uma esperança que, mesmo atrasada, marcará presença. Aquele que emana adormecerá diante da multiplicidade de evidencias. A exaurida resistência anulará o emanado. E recobrara a emanação sob uma benévola e inédita perplexidade  Este será um dia interminável, onde a noite não notificará a escuridão. E as iluminações se imporão, constitutivas, indissipáveis. Como a liberdade, a última emanação.

 

 

De onde emana? De onde emana o poder do tirano? Dá complacência sob o álibi da cidadania? O poder abusivo emana de um tácito colaboracionismo. Emana de um astuto e inconfesso conjunto de interesses. Todos sabem o nome, ninguém ousa pronuncia-lo. Todos poderiam denunciar, mas quem pode subestimar as vantagens da submissão? De onde emana? Emana da censura justificacionista, do bloqueio da expressão, da mordaça subjetiva.

Emana do erro judicial mimetizado como veredicto popular. Emana de grupos que se distanciaram da concretude que a realidade das ruas representa. Emana de uma vingança apócrifa, que se atualiza em golpes diários. De onde emana o uso indiscriminado do escárnio? Emana de uma ética debilitada, impossível de ser capturada porque tornou-se inútil.

De onde emana ? Emana de quem se submete sob as mais variadas razões instrumentais. Emana do espectro ideológico que se sobrepõe à razão. Emana de acordos à revelia de consensos. Emana de uma nostalgia que já foi chamada de democracia representativa. Emana do diálogo surdo que não se propaga no ar. Emana de interesses que anulam o sujeito. Emanam de uma tranquila e convicta indiferença pela justiça, enquanto cresce a autoconfiança de hermeneutas sem critério.

De onde emana a passividade? Ha uma paciência senil, intercalada com a cumplicidade dos homens de partido. De onde emana o desprezo pelos fundamentos da Verdade e da Transparência? Da mortificação de fantasmas sem honra? De onde emana a conivência de uns contra tantos? Não é solidariedade, nem apego a maioria. De onde emana a violência dos senhores do voto? Da nulidade crítica. Da ignorância da Carta Magna, nunca aberta. Da inverossímil passagem de uma impunidade à outra.

De onde emana a perplexidade das vítimas? Do cadenciamento, da espera infindável, do medo acobertado por uma esperança que não conhece o caminho. De onde emana tamanha distorção? De um sentido nunca ressignificado. Da loucura coletiva que definiu as regras como exceções arbitrárias. Do homem eleito que se confundiu com o cargo. De uma moralidade abstrata que impõe seus pesadelos ao bem comum. De onde emana tua permanência? Dos acordos sem registro. Das efemérides de ocasião. De um intelectuopólio que escolheu cegar-se ao ignominioso. E, de algum modo, com a colaboração libertária dos sistemas centrais de desinformação.

De onde emana?

De uma incompreensão da transcendência como representante da "Unidade Indiferente". De uma esperança que, mesmo atrasada, marcará presença. Aquele que emana adormecerá diante da multiplicidade de evidencias. A exaurida resistência anulará o emanado. E recobrara a emanação sob uma benévola e inédita perplexidade  Este será um dia interminável, onde a noite não notificará a escuridão. E as iluminações se imporão, constitutivas, indissipáveis. Como a liberdade, a última emanação.

 

 

De onde emana? De onde emana o poder do tirano? Dá complacência sob o álibi da cidadania? O poder abusivo emana de um tácito colaboracionismo. Emana de um astuto e inconfesso conjunto de interesses. Todos sabem o nome, ninguém ousa pronuncia-lo. Todos poderiam denunciar, mas quem pode subestimar as vantagens da submissão? De onde emana? Emana da censura justificacionista, do bloqueio da expressão, da mordaça subjetiva.

Emana do erro judicial mimetizado como veredicto popular. Emana de grupos que se distanciaram da concretude que a realidade das ruas representa. Emana de uma vingança apócrifa, que se atualiza em golpes diários. De onde emana o uso indiscriminado do escárnio? Emana de uma ética debilitada, impossível de ser capturada porque tornou-se inútil.

De onde emana ? Emana de quem se submete sob as mais variadas razões instrumentais. Emana do espectro ideológico que se sobrepõe à razão. Emana de acordos à revelia de consensos. Emana de uma nostalgia que já foi chamada de democracia representativa. Emana do diálogo surdo que não se propaga no ar. Emana de interesses que anulam o sujeito. Emanam de uma tranquila e convicta indiferença pela justiça, enquanto cresce a autoconfiança de hermeneutas sem critério.

De onde emana a passividade? Ha uma paciência senil, intercalada com a cumplicidade dos homens de partido. De onde emana o desprezo pelos fundamentos da Verdade e da Transparência? Da mortificação de fantasmas sem honra? De onde emana a conivência de uns contra tantos? Não é solidariedade, nem apego a maioria. De onde emana a violência dos senhores do voto? Da nulidade crítica. Da ignorância da Carta Magna, nunca aberta. Da inverossímil passagem de uma impunidade à outra.

De onde emana a perplexidade das vítimas? Do cadenciamento, da espera infindável, do medo acobertado por uma esperança que não conhece o caminho. De onde emana tamanha distorção? De um sentido nunca ressignificado. Da loucura coletiva que definiu as regras como exceções arbitrárias. Do homem eleito que se confundiu com o cargo. De uma moralidade abstrata que impõe seus pesadelos ao bem comum. De onde emana tua permanência? Dos acordos sem registro. Das efemérides de ocasião. De um intelectuopólio que escolheu cegar-se ao ignominioso. E, de algum modo, com a colaboração libertária dos sistemas centrais de desinformação.

De onde emana?

De uma incompreensão da transcendência como representante da "Unidade Indiferente". De uma esperança que, mesmo atrasada, marcará presença. Aquele que emana adormecerá diante da multiplicidade de evidencias. A exaurida resistência anulará o emanado. E recobrara a emanação sob uma benévola e inédita perplexidade  Este será um dia interminável, onde a noite não notificará a escuridão. E as iluminações se imporão, constitutivas, indissipáveis. Como a liberdade, a última emanação.

 

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