Cooxupé diz que chegada ou não das chuvas determinará direção dos preços


Por ROBERTO SAMORA

Após colher uma safra com um volume maior de café de baixa qualidade do que o normal, a Cooxupé avalia que a chegada ou não das chuvas nas próximas semanas influenciará em uma alta ou queda nos preços no mercado internacional. As precipitações e o volume de chuvas vão determinar se a florada dos cafezais será boa ou ruim, o que vai afetar diretamente no tamanho da colheita de 2013 (safra 2013/14) do Brasil, disse o presidente da maior cooperativa de cafeicultores do mundo, Carlos Paulino da Costa, em entrevista à Reuters. No momento, há um impasse no mercado, com os participantes aguardando a chegada das chuvas. "O que vai definir o preço vai ser a florada, a perspectiva da próxima safra. Por enquanto, a chuva não chegou na zona produtora ainda, parou no Estado de São Paulo, no Sul de Minas e no Cerrado de Minas ainda não choveu", afirmou Paulino, presidente da cooperativa com sede em Guaxupé, no sul mineiro. De acordo com Paulino, se a seca prolongar e ocasionar uma quebra para o próximo ano, o mercado poderá ver uma "reação grande". Minas Gerais responde por cerca de metade do café produzido no Brasil, o maior produtor e exportador mundial. "Se a chuva for boa e a florada for boa, certamente o café não vai subir...", acrescentou ele, durante o Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). A próxima temporada ainda tem um agravante no que se refere à produção. Será a negativa do ciclo bianual do café arábica, ciclo este que alterna altas e baixas na colheita. Questionado sobre qual o limite para a chegada das chuvas, Paulino afirmou: "O mês de outubro sempre é limitante para as floradas. Com o calor a planta começa a vegetar, vai precisar de chuva, até o final do mês precisa ter chuva, caso contrário, começa a ter prejuízo". Ele lembrou que havia previsão de chuvas para as áreas de café de Minas que não se concretizaram nesta semana. Na próxima, a meteorologia prevê precipitações, acrescentou o produtor. A cooperativa prevê um recebimento de 5,5 milhões de sacas de café em 2012, ou cerca de 10 por cento da produção brasileira na temporada 2012/13, contra 5,1 milhões de sacas no ano passado. Na temporada passada, ano de baixa do arábica, a cooperativa foi ao mercado para comprar café de terceiros, com o objetivo de atender seus clientes. Paulino disse que, além da questão das chuvas, a cotação do café está sendo considerada insatisfatória pelos produtores, que não estão com pressa de vender. "O mercado está um pouco parado", disse ele, lembrando que os produtores contam com financiamentos do governo para estocar o café e também estão capitalizados após os preços altos do ano passado, os maiores em cerca de três décadas. Agora o café no mercado internacional vale cerca de metade do pico registrado em 2011, em parte com a colheita de uma safra recorde superior a 50 milhões de sacas no Brasil. Paulino notou agora, no entanto, uma maior demanda dos compradores do hemisfério norte, que buscam reabastecer seus estoques para a chegada do período frio, quando o consumo aumenta. QUALIDADE O presidente da Cooxupé afirmou que, com a colheita deste ano (2012/13) praticamente encerrada, já é possível ter uma ideia do tamanho do estrago que chuvas em excesso no início da colheita resultaram para a área de produção da cooperativa. "A produção foi dentro do esperado, foi uma produção boa, mas não excepcional, a qualidade foi abaixo do que se esperava", disse ele. Segundo Paulino, do total que a cooperativa normalmente recebe, 80 por cento é de café de qualidade, e o restante de qualidade mais baixa. Mas neste ano, o volume do produto de qualidade caiu para 60 por cento; 20 por cento pode ser considerado do tipo intermediário, e o restante de baixa qualidade. "Não vai ser uma tragédia essa questão da qualidade, é safra maior, o mercado também se adequar com essa questão de qualidade."

Após colher uma safra com um volume maior de café de baixa qualidade do que o normal, a Cooxupé avalia que a chegada ou não das chuvas nas próximas semanas influenciará em uma alta ou queda nos preços no mercado internacional. As precipitações e o volume de chuvas vão determinar se a florada dos cafezais será boa ou ruim, o que vai afetar diretamente no tamanho da colheita de 2013 (safra 2013/14) do Brasil, disse o presidente da maior cooperativa de cafeicultores do mundo, Carlos Paulino da Costa, em entrevista à Reuters. No momento, há um impasse no mercado, com os participantes aguardando a chegada das chuvas. "O que vai definir o preço vai ser a florada, a perspectiva da próxima safra. Por enquanto, a chuva não chegou na zona produtora ainda, parou no Estado de São Paulo, no Sul de Minas e no Cerrado de Minas ainda não choveu", afirmou Paulino, presidente da cooperativa com sede em Guaxupé, no sul mineiro. De acordo com Paulino, se a seca prolongar e ocasionar uma quebra para o próximo ano, o mercado poderá ver uma "reação grande". Minas Gerais responde por cerca de metade do café produzido no Brasil, o maior produtor e exportador mundial. "Se a chuva for boa e a florada for boa, certamente o café não vai subir...", acrescentou ele, durante o Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). A próxima temporada ainda tem um agravante no que se refere à produção. Será a negativa do ciclo bianual do café arábica, ciclo este que alterna altas e baixas na colheita. Questionado sobre qual o limite para a chegada das chuvas, Paulino afirmou: "O mês de outubro sempre é limitante para as floradas. Com o calor a planta começa a vegetar, vai precisar de chuva, até o final do mês precisa ter chuva, caso contrário, começa a ter prejuízo". Ele lembrou que havia previsão de chuvas para as áreas de café de Minas que não se concretizaram nesta semana. Na próxima, a meteorologia prevê precipitações, acrescentou o produtor. A cooperativa prevê um recebimento de 5,5 milhões de sacas de café em 2012, ou cerca de 10 por cento da produção brasileira na temporada 2012/13, contra 5,1 milhões de sacas no ano passado. Na temporada passada, ano de baixa do arábica, a cooperativa foi ao mercado para comprar café de terceiros, com o objetivo de atender seus clientes. Paulino disse que, além da questão das chuvas, a cotação do café está sendo considerada insatisfatória pelos produtores, que não estão com pressa de vender. "O mercado está um pouco parado", disse ele, lembrando que os produtores contam com financiamentos do governo para estocar o café e também estão capitalizados após os preços altos do ano passado, os maiores em cerca de três décadas. Agora o café no mercado internacional vale cerca de metade do pico registrado em 2011, em parte com a colheita de uma safra recorde superior a 50 milhões de sacas no Brasil. Paulino notou agora, no entanto, uma maior demanda dos compradores do hemisfério norte, que buscam reabastecer seus estoques para a chegada do período frio, quando o consumo aumenta. QUALIDADE O presidente da Cooxupé afirmou que, com a colheita deste ano (2012/13) praticamente encerrada, já é possível ter uma ideia do tamanho do estrago que chuvas em excesso no início da colheita resultaram para a área de produção da cooperativa. "A produção foi dentro do esperado, foi uma produção boa, mas não excepcional, a qualidade foi abaixo do que se esperava", disse ele. Segundo Paulino, do total que a cooperativa normalmente recebe, 80 por cento é de café de qualidade, e o restante de qualidade mais baixa. Mas neste ano, o volume do produto de qualidade caiu para 60 por cento; 20 por cento pode ser considerado do tipo intermediário, e o restante de baixa qualidade. "Não vai ser uma tragédia essa questão da qualidade, é safra maior, o mercado também se adequar com essa questão de qualidade."

Após colher uma safra com um volume maior de café de baixa qualidade do que o normal, a Cooxupé avalia que a chegada ou não das chuvas nas próximas semanas influenciará em uma alta ou queda nos preços no mercado internacional. As precipitações e o volume de chuvas vão determinar se a florada dos cafezais será boa ou ruim, o que vai afetar diretamente no tamanho da colheita de 2013 (safra 2013/14) do Brasil, disse o presidente da maior cooperativa de cafeicultores do mundo, Carlos Paulino da Costa, em entrevista à Reuters. No momento, há um impasse no mercado, com os participantes aguardando a chegada das chuvas. "O que vai definir o preço vai ser a florada, a perspectiva da próxima safra. Por enquanto, a chuva não chegou na zona produtora ainda, parou no Estado de São Paulo, no Sul de Minas e no Cerrado de Minas ainda não choveu", afirmou Paulino, presidente da cooperativa com sede em Guaxupé, no sul mineiro. De acordo com Paulino, se a seca prolongar e ocasionar uma quebra para o próximo ano, o mercado poderá ver uma "reação grande". Minas Gerais responde por cerca de metade do café produzido no Brasil, o maior produtor e exportador mundial. "Se a chuva for boa e a florada for boa, certamente o café não vai subir...", acrescentou ele, durante o Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). A próxima temporada ainda tem um agravante no que se refere à produção. Será a negativa do ciclo bianual do café arábica, ciclo este que alterna altas e baixas na colheita. Questionado sobre qual o limite para a chegada das chuvas, Paulino afirmou: "O mês de outubro sempre é limitante para as floradas. Com o calor a planta começa a vegetar, vai precisar de chuva, até o final do mês precisa ter chuva, caso contrário, começa a ter prejuízo". Ele lembrou que havia previsão de chuvas para as áreas de café de Minas que não se concretizaram nesta semana. Na próxima, a meteorologia prevê precipitações, acrescentou o produtor. A cooperativa prevê um recebimento de 5,5 milhões de sacas de café em 2012, ou cerca de 10 por cento da produção brasileira na temporada 2012/13, contra 5,1 milhões de sacas no ano passado. Na temporada passada, ano de baixa do arábica, a cooperativa foi ao mercado para comprar café de terceiros, com o objetivo de atender seus clientes. Paulino disse que, além da questão das chuvas, a cotação do café está sendo considerada insatisfatória pelos produtores, que não estão com pressa de vender. "O mercado está um pouco parado", disse ele, lembrando que os produtores contam com financiamentos do governo para estocar o café e também estão capitalizados após os preços altos do ano passado, os maiores em cerca de três décadas. Agora o café no mercado internacional vale cerca de metade do pico registrado em 2011, em parte com a colheita de uma safra recorde superior a 50 milhões de sacas no Brasil. Paulino notou agora, no entanto, uma maior demanda dos compradores do hemisfério norte, que buscam reabastecer seus estoques para a chegada do período frio, quando o consumo aumenta. QUALIDADE O presidente da Cooxupé afirmou que, com a colheita deste ano (2012/13) praticamente encerrada, já é possível ter uma ideia do tamanho do estrago que chuvas em excesso no início da colheita resultaram para a área de produção da cooperativa. "A produção foi dentro do esperado, foi uma produção boa, mas não excepcional, a qualidade foi abaixo do que se esperava", disse ele. Segundo Paulino, do total que a cooperativa normalmente recebe, 80 por cento é de café de qualidade, e o restante de qualidade mais baixa. Mas neste ano, o volume do produto de qualidade caiu para 60 por cento; 20 por cento pode ser considerado do tipo intermediário, e o restante de baixa qualidade. "Não vai ser uma tragédia essa questão da qualidade, é safra maior, o mercado também se adequar com essa questão de qualidade."

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