Breves análises de política e sociedade

Cai a bandeira dos Confederados nos Estados Unidos


Por Silvia Feola

 

A chacina de nove pessoas afro-americanas na Igreja Mãe Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, por um defensor da supremacia branca marca o fim de uma era nos Estados Unidos.

O que tem sido categorizado como crime de ódio pode muito bem ser classificado como um ato terrorista, se por terrorismo entendermos qualquer tipo de ação violenta que tenha como objetivo atingir ou defender um projeto político. Se o atentado à Igreja foi, como parece, em defesa da supremacia branca e de regimes segregacionistas, então podemos afirmar que foi cometido em nome de um projeto político, e por isso, é terrorismo.

continua após a publicidade

O choque reacendeu um debate antigo acerca da bandeira dos Estados Confederados da América. A Confederação foi uma aliança formada pelos estados sulistas norte-americanos que, defensores da escravidão, se uniram contra a eleição de Abraham Lincoln, um abolicionista, com a proposta de separação da União. Assim, teve início a Guerra de Secessão, ou Guerra Civil norte-americana, que dividiu os Estados Unidos entre os estados do norte e do sul, em uma batalha que durou 4 anos, da qual o norte saiu vencedor.

A bandeira dos Confederados, embora tenha sido objeto de polêmica no passado, conseguiu sobreviver ao tempo pelo argumento de representar a história do país e homenagear os ancestrais dos habitantes dos estados do sul, e a persistência em lutar para manter seus ideais.

Mas após o ataque à Igreja Mãe Emanuel, seu status mudou. Admite-se que a bandeira, mais do que qualquer coisa, simboliza um passado que os Estados Unidos querem guardar na história, e apenas nela. Ontem a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, clamou para que a bandeira fosse tirada do capitólio do estado, e delegada como objeto de culto apenas em propriedades privadas.

continua após a publicidade

Movimentos na mesma direção estão ocorrendo na Virgínia, em que há uma proposta para retirar o símbolo dos Confederados das placas de licenciamento dos veículos, e no Mississipi, estado no qual a permanência ou não do emblema da Confederação na bandeira do estado está em debate.

Embora pareça surpreendente que só agora isso esteja em pauta, admitir que a bandeira representa o passado escravagista do sul dos Estados Unidos é uma vitória simbólica para a população afro-americana. Por outro lado, as pessoas que hastearem a bandeira em suas propriedades privadas estarão sujeitas a serem mal interpretadas, pois agora é consenso entre a maioria que história que a bandeira carrega é antes de tudo marcada pela discriminação racial

 

A chacina de nove pessoas afro-americanas na Igreja Mãe Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, por um defensor da supremacia branca marca o fim de uma era nos Estados Unidos.

O que tem sido categorizado como crime de ódio pode muito bem ser classificado como um ato terrorista, se por terrorismo entendermos qualquer tipo de ação violenta que tenha como objetivo atingir ou defender um projeto político. Se o atentado à Igreja foi, como parece, em defesa da supremacia branca e de regimes segregacionistas, então podemos afirmar que foi cometido em nome de um projeto político, e por isso, é terrorismo.

O choque reacendeu um debate antigo acerca da bandeira dos Estados Confederados da América. A Confederação foi uma aliança formada pelos estados sulistas norte-americanos que, defensores da escravidão, se uniram contra a eleição de Abraham Lincoln, um abolicionista, com a proposta de separação da União. Assim, teve início a Guerra de Secessão, ou Guerra Civil norte-americana, que dividiu os Estados Unidos entre os estados do norte e do sul, em uma batalha que durou 4 anos, da qual o norte saiu vencedor.

A bandeira dos Confederados, embora tenha sido objeto de polêmica no passado, conseguiu sobreviver ao tempo pelo argumento de representar a história do país e homenagear os ancestrais dos habitantes dos estados do sul, e a persistência em lutar para manter seus ideais.

Mas após o ataque à Igreja Mãe Emanuel, seu status mudou. Admite-se que a bandeira, mais do que qualquer coisa, simboliza um passado que os Estados Unidos querem guardar na história, e apenas nela. Ontem a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, clamou para que a bandeira fosse tirada do capitólio do estado, e delegada como objeto de culto apenas em propriedades privadas.

Movimentos na mesma direção estão ocorrendo na Virgínia, em que há uma proposta para retirar o símbolo dos Confederados das placas de licenciamento dos veículos, e no Mississipi, estado no qual a permanência ou não do emblema da Confederação na bandeira do estado está em debate.

Embora pareça surpreendente que só agora isso esteja em pauta, admitir que a bandeira representa o passado escravagista do sul dos Estados Unidos é uma vitória simbólica para a população afro-americana. Por outro lado, as pessoas que hastearem a bandeira em suas propriedades privadas estarão sujeitas a serem mal interpretadas, pois agora é consenso entre a maioria que história que a bandeira carrega é antes de tudo marcada pela discriminação racial

 

A chacina de nove pessoas afro-americanas na Igreja Mãe Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, por um defensor da supremacia branca marca o fim de uma era nos Estados Unidos.

O que tem sido categorizado como crime de ódio pode muito bem ser classificado como um ato terrorista, se por terrorismo entendermos qualquer tipo de ação violenta que tenha como objetivo atingir ou defender um projeto político. Se o atentado à Igreja foi, como parece, em defesa da supremacia branca e de regimes segregacionistas, então podemos afirmar que foi cometido em nome de um projeto político, e por isso, é terrorismo.

O choque reacendeu um debate antigo acerca da bandeira dos Estados Confederados da América. A Confederação foi uma aliança formada pelos estados sulistas norte-americanos que, defensores da escravidão, se uniram contra a eleição de Abraham Lincoln, um abolicionista, com a proposta de separação da União. Assim, teve início a Guerra de Secessão, ou Guerra Civil norte-americana, que dividiu os Estados Unidos entre os estados do norte e do sul, em uma batalha que durou 4 anos, da qual o norte saiu vencedor.

A bandeira dos Confederados, embora tenha sido objeto de polêmica no passado, conseguiu sobreviver ao tempo pelo argumento de representar a história do país e homenagear os ancestrais dos habitantes dos estados do sul, e a persistência em lutar para manter seus ideais.

Mas após o ataque à Igreja Mãe Emanuel, seu status mudou. Admite-se que a bandeira, mais do que qualquer coisa, simboliza um passado que os Estados Unidos querem guardar na história, e apenas nela. Ontem a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, clamou para que a bandeira fosse tirada do capitólio do estado, e delegada como objeto de culto apenas em propriedades privadas.

Movimentos na mesma direção estão ocorrendo na Virgínia, em que há uma proposta para retirar o símbolo dos Confederados das placas de licenciamento dos veículos, e no Mississipi, estado no qual a permanência ou não do emblema da Confederação na bandeira do estado está em debate.

Embora pareça surpreendente que só agora isso esteja em pauta, admitir que a bandeira representa o passado escravagista do sul dos Estados Unidos é uma vitória simbólica para a população afro-americana. Por outro lado, as pessoas que hastearem a bandeira em suas propriedades privadas estarão sujeitas a serem mal interpretadas, pois agora é consenso entre a maioria que história que a bandeira carrega é antes de tudo marcada pela discriminação racial

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.