Crédito aumenta em junho no país; inadimplência também


Por Redação

As novas concessões de crédito no Brasil subiram 3,6 por cento em junho ante maio, enquanto a inadimplência aumentou 0,2 ponto percentual no mesmo período, para 5,7 por cento, informou o Banco Central nesta terça-feira. O estoque total das operações de crédito no país cresceu 1,3 por cento em junho, a 1,278 trilhão de reais, o equivalente a 43,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, essa relação era de 43,2 por cento. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a perspectiva é de estabilização da inadimplência no curto prazo. "Em três meses, o dado já deve mostrar uma tendência de queda." Ele destacou que a inadimplência no caso das pessoas físicas já está se estabilizando. Para as pessoas jurídicas, a situação ainda reflete a escassez de crédito provocada pela crise global. "O crédito cessou e as empresas enfrentam dificuldade de rolagem", disse. A inadimplência das pessoas físicas manteve-se em 8,6 por cento em junho. Já os empréstimos para pessoas jurídicas apresentaram o sétimo aumento mensal seguido, para 3,4 por cento. Altamir comentou ainda que, com o alívio na inadimplência, abre-se espaço para redução do juro ao tomador final. Segundo ele, o custo de captação dos bancos já caiu muito, mas o spread bancário aumentou justamente por conta da inadimplência. No mês passado, o spread bancário, que mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes, teve baixa de 0,9 ponto percentual, para 27,2 pontos percentuais. (Reportagem de Isabel Versiani)

As novas concessões de crédito no Brasil subiram 3,6 por cento em junho ante maio, enquanto a inadimplência aumentou 0,2 ponto percentual no mesmo período, para 5,7 por cento, informou o Banco Central nesta terça-feira. O estoque total das operações de crédito no país cresceu 1,3 por cento em junho, a 1,278 trilhão de reais, o equivalente a 43,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, essa relação era de 43,2 por cento. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a perspectiva é de estabilização da inadimplência no curto prazo. "Em três meses, o dado já deve mostrar uma tendência de queda." Ele destacou que a inadimplência no caso das pessoas físicas já está se estabilizando. Para as pessoas jurídicas, a situação ainda reflete a escassez de crédito provocada pela crise global. "O crédito cessou e as empresas enfrentam dificuldade de rolagem", disse. A inadimplência das pessoas físicas manteve-se em 8,6 por cento em junho. Já os empréstimos para pessoas jurídicas apresentaram o sétimo aumento mensal seguido, para 3,4 por cento. Altamir comentou ainda que, com o alívio na inadimplência, abre-se espaço para redução do juro ao tomador final. Segundo ele, o custo de captação dos bancos já caiu muito, mas o spread bancário aumentou justamente por conta da inadimplência. No mês passado, o spread bancário, que mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes, teve baixa de 0,9 ponto percentual, para 27,2 pontos percentuais. (Reportagem de Isabel Versiani)

As novas concessões de crédito no Brasil subiram 3,6 por cento em junho ante maio, enquanto a inadimplência aumentou 0,2 ponto percentual no mesmo período, para 5,7 por cento, informou o Banco Central nesta terça-feira. O estoque total das operações de crédito no país cresceu 1,3 por cento em junho, a 1,278 trilhão de reais, o equivalente a 43,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, essa relação era de 43,2 por cento. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, a perspectiva é de estabilização da inadimplência no curto prazo. "Em três meses, o dado já deve mostrar uma tendência de queda." Ele destacou que a inadimplência no caso das pessoas físicas já está se estabilizando. Para as pessoas jurídicas, a situação ainda reflete a escassez de crédito provocada pela crise global. "O crédito cessou e as empresas enfrentam dificuldade de rolagem", disse. A inadimplência das pessoas físicas manteve-se em 8,6 por cento em junho. Já os empréstimos para pessoas jurídicas apresentaram o sétimo aumento mensal seguido, para 3,4 por cento. Altamir comentou ainda que, com o alívio na inadimplência, abre-se espaço para redução do juro ao tomador final. Segundo ele, o custo de captação dos bancos já caiu muito, mas o spread bancário aumentou justamente por conta da inadimplência. No mês passado, o spread bancário, que mede a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada dos clientes, teve baixa de 0,9 ponto percentual, para 27,2 pontos percentuais. (Reportagem de Isabel Versiani)

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