Atualizada às 18h11
RIO - Um garoto de 3 anos foi baleado nesta quarta-feira, 25, na cabeça durante tiroteio entre policiais militares e criminosos no Morro da Quitanda, em Costa Barros, na zona norte do Rio. Luiz Felipe Rangel Bento foi atingido enquanto
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dormia, no quarto de sua mãe. Militares do 41º BPM (Irajá) faziam operação na comunidade e teriam sido recebidos a tiros pelos criminosos. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil e ainda não há informações sobre a origem do tiro que matou a criança.
Revoltados com a morte de Luiz Felipe, moradores do Morro da Quitanda fecharam as vias de acesso, depredaram pelo menos cinco ônibus e obstruíram os trilhos da linha férrea. Por três horas, as estações de trens mais próximas ao Morro da Quitanda, de Barros Filho e Costa Barros, ficaram fechadas, e a circulação do ramal Belford Roxo teve de ser desviada para outras paradas. Cinco estações de metrô da zona norte também chegaram a ser fechadas para embarque por motivos de segurança por 15 minutos, segundo a concessionária MetrôRio.
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O protesto acabou por volta de 14h. Além de Luiz Felipe, outras duas pessoas foram baleadas - no protesto, segundo elas. O motorista Cláudio Renato da Silva, de 30 anos, contou que estava num bar quando o protesto começou. Ele foi atingido de raspão no abdome. Uma adolescente de 14 anos também foi atingida de raspão, na perna esquerda. Ambos foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Costa Barros, e depois liberados.
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Luiz Felipe também foi encaminhado à UPA, mas segundo a secretaria municipal de Saúde chegou já sem vida à unidade. Ao jornal Extra, a mãe do garoto, Jurema Rangel Bento Paes, de 19 anos, disse que o filho dormia no momento em que a PM fazia a operação e teve início o tiroteio. “A bala atravessou a cabecinha dele e ainda quebrou meu celular. Tenho certeza que foi tiro de policiais. Desde sexta-feira está tendo tiro direto lá (no Morro da Quitanda). Eu estou doida para me mudar, para sair daquele lugar”.
Registrado pelos PMs inicialmente na delegacia mais próxima, a 39ª DP, na Pavuna, o caso foi encaminhado à Divisão de Homicídios, que fica na Barra da Tijuca, na zona oeste, a 30km de distância do local do crime. Nesta quarta, agentes estiveram no local do tiroteio e também na UPA. Em nota, a PM informou que o policiamento na comunidade está “reforçado” desde a semana passada, quando o setor de inteligência do 41º BPM recebeu “informações de que criminosos estariam roubando veículos de carga e transportando as mercadorias para dentro da favela”.
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"Na manhã desta quarta-feira, policiais foram recebidos a tiros quando chegavam para o patrulhamento com o apoio de um blindado”, informou a PM. “O local do crime foi preservado até a chegada da perícia. As armas dos policiais já estão a disposição da Divisão de Homicídios”.
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Zona sul. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos principais pontos turísticos do Rio, o empresário Marcos Lourembergh do Nascimento, de 47 anos, foi baleado durante uma tentativa de assalto. Ele andava de bicicleta quando foi abordado por quatro criminosos em duas motos; Marcos teria tentado fugir e foi baleado. O tiro atravessou uma de suas mãos e lhe atingiu o olho esquerdo. Internado no Hospital Miguel Couto, na Gávea, Marcos não corre risco de morrer, mas pode perder a visão do olho atingido.