Cristina Kirchner lidera apuração parcial e discursa como eleita


Candidata obtém 42,6% dos votos em 19,3% das urnas e diz que ganhou 'amplamente'.

Por Marcia Carmo

A apuração parcial da eleição argentina em 19,3% do total de urnas mostra a candidata da situação, Cristina Kirchner, da Frente para a Vitória, com 42,6% dos votos. O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do UNA (Uma Nação Avançada), obteve 20,6% dos votos nas urnas já apuradas, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 19,2% e Alberto Rodríguez Saá, 11,3%. O resultado ainda se refere a uma parcela pequena do total, mas está em linha com os resultados das pesquisas de boca-de-urna, que apontam para uma vitória de Cristina com cerca de 45% dos votos válidos. Segundo dados da pesquisa de boca-de-urna divulgados pelo Canal 13 de televisão e pela rede Todo Noticias, Cristina teria recebido 46,3% dos votos, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 23,7%, Roberto Lavagna, da UNA (Uma Nação Avançada), 13,1% e Alberto Rodríguez Saá, da Frejuli, 7,5%. Logo depois da divulgação dos primeiros bolteins de apuração, Cristina Kirchner discursou como se já tivesse vencido. "A Argentina votou e nos deu um lugar. E ganhamos amplamente. Talvez com a maior diferença entre a primeira e a segunda força política desde a chegada da democracia. Mas isso não nos coloca num lugar de privilégio, mas de maior responsabilidade com a confiança que nos depositaram os argentinos." "Quero aprofundar as mudanças. Por isso, com a mesma responsabilidade que assumimos o país em 2003, peço a participação de todos", acrescentou. O clima na base de Cristina Kirchner, em um hotel, na capital argentina, já era de euforia desde o anúncio das primeiras pesquisas de boca-de-urna. Do lado de fora, seguidores de Cristina e do presidente Nestor Kirchner ergueram bandeiras e cantaram músicas de apoio ao casal presidencial. O horário oficial de votação foi estendido em uma hora, mas por causa de problemas de comunicação entre a Câmara Eleitoral Nacional, tribunais de justiça estaduais e o Ministério do Interior, algumas urnas foram fechadas na hora original, 18h00, como na província de Jujuy, norte do país. "É a primeira vez desde a volta da democracia, em 1983, que o fim da eleição é atrasado em uma hora", informaram as emissoras de televisão América, Canal 5 e Todo Noticias. No fim do dia, muitos eleitores ainda formavam longas filas para votar. A juíza federal Maria Servini de Cubria disse que muita gente deixou para votar "na última hora", temendo ser convocado para trabalhar como mesário. Muitos dos que foram convocados para ser mesário não compareceram, mesmo sob a ameaça de serem presos como manda o código eleitoral. Pouco antes do fechamento das urnas, os principais candidatos da oposição entraram com uma reclamação oficial de "fraude" na Câmara Nacional Eleitoral, como informaram Patricia Bullrich, da Coalizão Cívica, e Esteban Bullrich, da frente Recrear-PRO. Eles reclamaram contra a falta de cédulas de suas diferentes chapas em diversos pontos do país. A denúncia foi feita pelos candidatos Elisa Carrió, Roberto Lavagna, Alberto Rodríguez Saá, Ricardo López Murphy, da Recrear-PRO, e Pino Solanas, do Projeto Sul. "Muitas cédulas foram roubadas, impedindo os direitos dos argentinos. Isso é inédito na Argentina", reclamou Héctor Maya, candidato a vice-presidente de Rodríguez Saá, diante das câmeras de televisão. Na Argentina, ao entrar na cabine eleitoral, o eleitor encontra diversas pilhas com cédulas dos candidatos de diferentes partidos para votar. Eleitores de diferentes pontos do país, como Buenos Aires e Mendoza, também reclamaram da falta de cédulas de seus candidatos em ligações para as principais emissoras de rádio do país, como Diez, Mitre e America. O ministro do Interior, Aníbal Fernández, disse que a falta de cédulas não é responsabilidade do governo. Quando faltava pouco mais de uma hora para o fechamento das urnas, antes da mudança de horário, o diretor do Comitê Nacional Eleitoral, Alejandro Tulio, informava que pouco mais de 50% dos eleitores tinham votado. Naquele momento, Tulio já temia o atraso no início da apuração oficial. Na hora de votar, em Rio Gallegos, na província de Santa Cruz, na Patagônia, a primeira-dama e senadora, Cristina Fernández de Kirchner, líder nas pesquisas de opinião, ressaltou a importância da democracia. "É muito importante que cada cidadão argentino possa decididir em que modelo quer viver. Eu sou de uma geração que não podia votar, por isso hoje é um dia muito importante", disse Cristina diante das câmeras de televisão. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A apuração parcial da eleição argentina em 19,3% do total de urnas mostra a candidata da situação, Cristina Kirchner, da Frente para a Vitória, com 42,6% dos votos. O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do UNA (Uma Nação Avançada), obteve 20,6% dos votos nas urnas já apuradas, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 19,2% e Alberto Rodríguez Saá, 11,3%. O resultado ainda se refere a uma parcela pequena do total, mas está em linha com os resultados das pesquisas de boca-de-urna, que apontam para uma vitória de Cristina com cerca de 45% dos votos válidos. Segundo dados da pesquisa de boca-de-urna divulgados pelo Canal 13 de televisão e pela rede Todo Noticias, Cristina teria recebido 46,3% dos votos, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 23,7%, Roberto Lavagna, da UNA (Uma Nação Avançada), 13,1% e Alberto Rodríguez Saá, da Frejuli, 7,5%. Logo depois da divulgação dos primeiros bolteins de apuração, Cristina Kirchner discursou como se já tivesse vencido. "A Argentina votou e nos deu um lugar. E ganhamos amplamente. Talvez com a maior diferença entre a primeira e a segunda força política desde a chegada da democracia. Mas isso não nos coloca num lugar de privilégio, mas de maior responsabilidade com a confiança que nos depositaram os argentinos." "Quero aprofundar as mudanças. Por isso, com a mesma responsabilidade que assumimos o país em 2003, peço a participação de todos", acrescentou. O clima na base de Cristina Kirchner, em um hotel, na capital argentina, já era de euforia desde o anúncio das primeiras pesquisas de boca-de-urna. Do lado de fora, seguidores de Cristina e do presidente Nestor Kirchner ergueram bandeiras e cantaram músicas de apoio ao casal presidencial. O horário oficial de votação foi estendido em uma hora, mas por causa de problemas de comunicação entre a Câmara Eleitoral Nacional, tribunais de justiça estaduais e o Ministério do Interior, algumas urnas foram fechadas na hora original, 18h00, como na província de Jujuy, norte do país. "É a primeira vez desde a volta da democracia, em 1983, que o fim da eleição é atrasado em uma hora", informaram as emissoras de televisão América, Canal 5 e Todo Noticias. No fim do dia, muitos eleitores ainda formavam longas filas para votar. A juíza federal Maria Servini de Cubria disse que muita gente deixou para votar "na última hora", temendo ser convocado para trabalhar como mesário. Muitos dos que foram convocados para ser mesário não compareceram, mesmo sob a ameaça de serem presos como manda o código eleitoral. Pouco antes do fechamento das urnas, os principais candidatos da oposição entraram com uma reclamação oficial de "fraude" na Câmara Nacional Eleitoral, como informaram Patricia Bullrich, da Coalizão Cívica, e Esteban Bullrich, da frente Recrear-PRO. Eles reclamaram contra a falta de cédulas de suas diferentes chapas em diversos pontos do país. A denúncia foi feita pelos candidatos Elisa Carrió, Roberto Lavagna, Alberto Rodríguez Saá, Ricardo López Murphy, da Recrear-PRO, e Pino Solanas, do Projeto Sul. "Muitas cédulas foram roubadas, impedindo os direitos dos argentinos. Isso é inédito na Argentina", reclamou Héctor Maya, candidato a vice-presidente de Rodríguez Saá, diante das câmeras de televisão. Na Argentina, ao entrar na cabine eleitoral, o eleitor encontra diversas pilhas com cédulas dos candidatos de diferentes partidos para votar. Eleitores de diferentes pontos do país, como Buenos Aires e Mendoza, também reclamaram da falta de cédulas de seus candidatos em ligações para as principais emissoras de rádio do país, como Diez, Mitre e America. O ministro do Interior, Aníbal Fernández, disse que a falta de cédulas não é responsabilidade do governo. Quando faltava pouco mais de uma hora para o fechamento das urnas, antes da mudança de horário, o diretor do Comitê Nacional Eleitoral, Alejandro Tulio, informava que pouco mais de 50% dos eleitores tinham votado. Naquele momento, Tulio já temia o atraso no início da apuração oficial. Na hora de votar, em Rio Gallegos, na província de Santa Cruz, na Patagônia, a primeira-dama e senadora, Cristina Fernández de Kirchner, líder nas pesquisas de opinião, ressaltou a importância da democracia. "É muito importante que cada cidadão argentino possa decididir em que modelo quer viver. Eu sou de uma geração que não podia votar, por isso hoje é um dia muito importante", disse Cristina diante das câmeras de televisão. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A apuração parcial da eleição argentina em 19,3% do total de urnas mostra a candidata da situação, Cristina Kirchner, da Frente para a Vitória, com 42,6% dos votos. O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do UNA (Uma Nação Avançada), obteve 20,6% dos votos nas urnas já apuradas, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 19,2% e Alberto Rodríguez Saá, 11,3%. O resultado ainda se refere a uma parcela pequena do total, mas está em linha com os resultados das pesquisas de boca-de-urna, que apontam para uma vitória de Cristina com cerca de 45% dos votos válidos. Segundo dados da pesquisa de boca-de-urna divulgados pelo Canal 13 de televisão e pela rede Todo Noticias, Cristina teria recebido 46,3% dos votos, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 23,7%, Roberto Lavagna, da UNA (Uma Nação Avançada), 13,1% e Alberto Rodríguez Saá, da Frejuli, 7,5%. Logo depois da divulgação dos primeiros bolteins de apuração, Cristina Kirchner discursou como se já tivesse vencido. "A Argentina votou e nos deu um lugar. E ganhamos amplamente. Talvez com a maior diferença entre a primeira e a segunda força política desde a chegada da democracia. Mas isso não nos coloca num lugar de privilégio, mas de maior responsabilidade com a confiança que nos depositaram os argentinos." "Quero aprofundar as mudanças. Por isso, com a mesma responsabilidade que assumimos o país em 2003, peço a participação de todos", acrescentou. O clima na base de Cristina Kirchner, em um hotel, na capital argentina, já era de euforia desde o anúncio das primeiras pesquisas de boca-de-urna. Do lado de fora, seguidores de Cristina e do presidente Nestor Kirchner ergueram bandeiras e cantaram músicas de apoio ao casal presidencial. O horário oficial de votação foi estendido em uma hora, mas por causa de problemas de comunicação entre a Câmara Eleitoral Nacional, tribunais de justiça estaduais e o Ministério do Interior, algumas urnas foram fechadas na hora original, 18h00, como na província de Jujuy, norte do país. "É a primeira vez desde a volta da democracia, em 1983, que o fim da eleição é atrasado em uma hora", informaram as emissoras de televisão América, Canal 5 e Todo Noticias. No fim do dia, muitos eleitores ainda formavam longas filas para votar. A juíza federal Maria Servini de Cubria disse que muita gente deixou para votar "na última hora", temendo ser convocado para trabalhar como mesário. Muitos dos que foram convocados para ser mesário não compareceram, mesmo sob a ameaça de serem presos como manda o código eleitoral. Pouco antes do fechamento das urnas, os principais candidatos da oposição entraram com uma reclamação oficial de "fraude" na Câmara Nacional Eleitoral, como informaram Patricia Bullrich, da Coalizão Cívica, e Esteban Bullrich, da frente Recrear-PRO. Eles reclamaram contra a falta de cédulas de suas diferentes chapas em diversos pontos do país. A denúncia foi feita pelos candidatos Elisa Carrió, Roberto Lavagna, Alberto Rodríguez Saá, Ricardo López Murphy, da Recrear-PRO, e Pino Solanas, do Projeto Sul. "Muitas cédulas foram roubadas, impedindo os direitos dos argentinos. Isso é inédito na Argentina", reclamou Héctor Maya, candidato a vice-presidente de Rodríguez Saá, diante das câmeras de televisão. Na Argentina, ao entrar na cabine eleitoral, o eleitor encontra diversas pilhas com cédulas dos candidatos de diferentes partidos para votar. Eleitores de diferentes pontos do país, como Buenos Aires e Mendoza, também reclamaram da falta de cédulas de seus candidatos em ligações para as principais emissoras de rádio do país, como Diez, Mitre e America. O ministro do Interior, Aníbal Fernández, disse que a falta de cédulas não é responsabilidade do governo. Quando faltava pouco mais de uma hora para o fechamento das urnas, antes da mudança de horário, o diretor do Comitê Nacional Eleitoral, Alejandro Tulio, informava que pouco mais de 50% dos eleitores tinham votado. Naquele momento, Tulio já temia o atraso no início da apuração oficial. Na hora de votar, em Rio Gallegos, na província de Santa Cruz, na Patagônia, a primeira-dama e senadora, Cristina Fernández de Kirchner, líder nas pesquisas de opinião, ressaltou a importância da democracia. "É muito importante que cada cidadão argentino possa decididir em que modelo quer viver. Eu sou de uma geração que não podia votar, por isso hoje é um dia muito importante", disse Cristina diante das câmeras de televisão. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A apuração parcial da eleição argentina em 19,3% do total de urnas mostra a candidata da situação, Cristina Kirchner, da Frente para a Vitória, com 42,6% dos votos. O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do UNA (Uma Nação Avançada), obteve 20,6% dos votos nas urnas já apuradas, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 19,2% e Alberto Rodríguez Saá, 11,3%. O resultado ainda se refere a uma parcela pequena do total, mas está em linha com os resultados das pesquisas de boca-de-urna, que apontam para uma vitória de Cristina com cerca de 45% dos votos válidos. Segundo dados da pesquisa de boca-de-urna divulgados pelo Canal 13 de televisão e pela rede Todo Noticias, Cristina teria recebido 46,3% dos votos, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 23,7%, Roberto Lavagna, da UNA (Uma Nação Avançada), 13,1% e Alberto Rodríguez Saá, da Frejuli, 7,5%. Logo depois da divulgação dos primeiros bolteins de apuração, Cristina Kirchner discursou como se já tivesse vencido. "A Argentina votou e nos deu um lugar. E ganhamos amplamente. Talvez com a maior diferença entre a primeira e a segunda força política desde a chegada da democracia. Mas isso não nos coloca num lugar de privilégio, mas de maior responsabilidade com a confiança que nos depositaram os argentinos." "Quero aprofundar as mudanças. Por isso, com a mesma responsabilidade que assumimos o país em 2003, peço a participação de todos", acrescentou. O clima na base de Cristina Kirchner, em um hotel, na capital argentina, já era de euforia desde o anúncio das primeiras pesquisas de boca-de-urna. Do lado de fora, seguidores de Cristina e do presidente Nestor Kirchner ergueram bandeiras e cantaram músicas de apoio ao casal presidencial. O horário oficial de votação foi estendido em uma hora, mas por causa de problemas de comunicação entre a Câmara Eleitoral Nacional, tribunais de justiça estaduais e o Ministério do Interior, algumas urnas foram fechadas na hora original, 18h00, como na província de Jujuy, norte do país. "É a primeira vez desde a volta da democracia, em 1983, que o fim da eleição é atrasado em uma hora", informaram as emissoras de televisão América, Canal 5 e Todo Noticias. No fim do dia, muitos eleitores ainda formavam longas filas para votar. A juíza federal Maria Servini de Cubria disse que muita gente deixou para votar "na última hora", temendo ser convocado para trabalhar como mesário. Muitos dos que foram convocados para ser mesário não compareceram, mesmo sob a ameaça de serem presos como manda o código eleitoral. Pouco antes do fechamento das urnas, os principais candidatos da oposição entraram com uma reclamação oficial de "fraude" na Câmara Nacional Eleitoral, como informaram Patricia Bullrich, da Coalizão Cívica, e Esteban Bullrich, da frente Recrear-PRO. Eles reclamaram contra a falta de cédulas de suas diferentes chapas em diversos pontos do país. A denúncia foi feita pelos candidatos Elisa Carrió, Roberto Lavagna, Alberto Rodríguez Saá, Ricardo López Murphy, da Recrear-PRO, e Pino Solanas, do Projeto Sul. "Muitas cédulas foram roubadas, impedindo os direitos dos argentinos. Isso é inédito na Argentina", reclamou Héctor Maya, candidato a vice-presidente de Rodríguez Saá, diante das câmeras de televisão. Na Argentina, ao entrar na cabine eleitoral, o eleitor encontra diversas pilhas com cédulas dos candidatos de diferentes partidos para votar. Eleitores de diferentes pontos do país, como Buenos Aires e Mendoza, também reclamaram da falta de cédulas de seus candidatos em ligações para as principais emissoras de rádio do país, como Diez, Mitre e America. O ministro do Interior, Aníbal Fernández, disse que a falta de cédulas não é responsabilidade do governo. Quando faltava pouco mais de uma hora para o fechamento das urnas, antes da mudança de horário, o diretor do Comitê Nacional Eleitoral, Alejandro Tulio, informava que pouco mais de 50% dos eleitores tinham votado. Naquele momento, Tulio já temia o atraso no início da apuração oficial. Na hora de votar, em Rio Gallegos, na província de Santa Cruz, na Patagônia, a primeira-dama e senadora, Cristina Fernández de Kirchner, líder nas pesquisas de opinião, ressaltou a importância da democracia. "É muito importante que cada cidadão argentino possa decididir em que modelo quer viver. Eu sou de uma geração que não podia votar, por isso hoje é um dia muito importante", disse Cristina diante das câmeras de televisão. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

A apuração parcial da eleição argentina em 19,3% do total de urnas mostra a candidata da situação, Cristina Kirchner, da Frente para a Vitória, com 42,6% dos votos. O ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna, do UNA (Uma Nação Avançada), obteve 20,6% dos votos nas urnas já apuradas, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 19,2% e Alberto Rodríguez Saá, 11,3%. O resultado ainda se refere a uma parcela pequena do total, mas está em linha com os resultados das pesquisas de boca-de-urna, que apontam para uma vitória de Cristina com cerca de 45% dos votos válidos. Segundo dados da pesquisa de boca-de-urna divulgados pelo Canal 13 de televisão e pela rede Todo Noticias, Cristina teria recebido 46,3% dos votos, Elisa Carrió, da Coalizão Cívica, 23,7%, Roberto Lavagna, da UNA (Uma Nação Avançada), 13,1% e Alberto Rodríguez Saá, da Frejuli, 7,5%. Logo depois da divulgação dos primeiros bolteins de apuração, Cristina Kirchner discursou como se já tivesse vencido. "A Argentina votou e nos deu um lugar. E ganhamos amplamente. Talvez com a maior diferença entre a primeira e a segunda força política desde a chegada da democracia. Mas isso não nos coloca num lugar de privilégio, mas de maior responsabilidade com a confiança que nos depositaram os argentinos." "Quero aprofundar as mudanças. Por isso, com a mesma responsabilidade que assumimos o país em 2003, peço a participação de todos", acrescentou. O clima na base de Cristina Kirchner, em um hotel, na capital argentina, já era de euforia desde o anúncio das primeiras pesquisas de boca-de-urna. Do lado de fora, seguidores de Cristina e do presidente Nestor Kirchner ergueram bandeiras e cantaram músicas de apoio ao casal presidencial. O horário oficial de votação foi estendido em uma hora, mas por causa de problemas de comunicação entre a Câmara Eleitoral Nacional, tribunais de justiça estaduais e o Ministério do Interior, algumas urnas foram fechadas na hora original, 18h00, como na província de Jujuy, norte do país. "É a primeira vez desde a volta da democracia, em 1983, que o fim da eleição é atrasado em uma hora", informaram as emissoras de televisão América, Canal 5 e Todo Noticias. No fim do dia, muitos eleitores ainda formavam longas filas para votar. A juíza federal Maria Servini de Cubria disse que muita gente deixou para votar "na última hora", temendo ser convocado para trabalhar como mesário. Muitos dos que foram convocados para ser mesário não compareceram, mesmo sob a ameaça de serem presos como manda o código eleitoral. Pouco antes do fechamento das urnas, os principais candidatos da oposição entraram com uma reclamação oficial de "fraude" na Câmara Nacional Eleitoral, como informaram Patricia Bullrich, da Coalizão Cívica, e Esteban Bullrich, da frente Recrear-PRO. Eles reclamaram contra a falta de cédulas de suas diferentes chapas em diversos pontos do país. A denúncia foi feita pelos candidatos Elisa Carrió, Roberto Lavagna, Alberto Rodríguez Saá, Ricardo López Murphy, da Recrear-PRO, e Pino Solanas, do Projeto Sul. "Muitas cédulas foram roubadas, impedindo os direitos dos argentinos. Isso é inédito na Argentina", reclamou Héctor Maya, candidato a vice-presidente de Rodríguez Saá, diante das câmeras de televisão. Na Argentina, ao entrar na cabine eleitoral, o eleitor encontra diversas pilhas com cédulas dos candidatos de diferentes partidos para votar. Eleitores de diferentes pontos do país, como Buenos Aires e Mendoza, também reclamaram da falta de cédulas de seus candidatos em ligações para as principais emissoras de rádio do país, como Diez, Mitre e America. O ministro do Interior, Aníbal Fernández, disse que a falta de cédulas não é responsabilidade do governo. Quando faltava pouco mais de uma hora para o fechamento das urnas, antes da mudança de horário, o diretor do Comitê Nacional Eleitoral, Alejandro Tulio, informava que pouco mais de 50% dos eleitores tinham votado. Naquele momento, Tulio já temia o atraso no início da apuração oficial. Na hora de votar, em Rio Gallegos, na província de Santa Cruz, na Patagônia, a primeira-dama e senadora, Cristina Fernández de Kirchner, líder nas pesquisas de opinião, ressaltou a importância da democracia. "É muito importante que cada cidadão argentino possa decididir em que modelo quer viver. Eu sou de uma geração que não podia votar, por isso hoje é um dia muito importante", disse Cristina diante das câmeras de televisão. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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