Apagão político


Por danielpiza
 Foto: Estadão

O que a democracia brasileira vive no momento é um apagão político. O blecaute é conseqüência da equiparação entre forças; como se sabe, para gerar energia é preciso atrito. Tal equiparação, como não poderia deixar de ser, se dá na freqüência mais rasteira possível, ali onde os interesses mais mesquinhos consomem a atividade de todos. Não se trata de um nivelamento por baixo, mas de um nivelamento às avessas, pelo que cada um tem oculto. Não há nem mesmo a hipótese de que a aproximação de interesses particulares tenha como subproduto o benefício público. Quando vejo dois políticos brasileiros almoçando, saco imediatamente o cartão de débito.

A subida do PT ao poder máximo agravou o problema. Não porque ele fosse até então a reserva moral que se dizia, mas porque mudou de discurso para seduzir eleitorado maior e escancarou a semelhança com os demais. É da política funcionar por interesses e desrespeitar as palavras; anular o conflito, esvaziando a mais simples dissonância, é abolir a política, aquilo que Aristóteles dizia nos caracterizar como animais. Só há duas maneiras de liquidar o pluralismo partidário. Uma delas é a tirania. A outra é um sistema no qual as diversas siglas não significam nada. Todas são da situação; ou melhor, qualquer oposição está apenas à espera de ser cooptada.

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O que a democracia brasileira vive no momento é um apagão político. O blecaute é conseqüência da equiparação entre forças; como se sabe, para gerar energia é preciso atrito. Tal equiparação, como não poderia deixar de ser, se dá na freqüência mais rasteira possível, ali onde os interesses mais mesquinhos consomem a atividade de todos. Não se trata de um nivelamento por baixo, mas de um nivelamento às avessas, pelo que cada um tem oculto. Não há nem mesmo a hipótese de que a aproximação de interesses particulares tenha como subproduto o benefício público. Quando vejo dois políticos brasileiros almoçando, saco imediatamente o cartão de débito.

A subida do PT ao poder máximo agravou o problema. Não porque ele fosse até então a reserva moral que se dizia, mas porque mudou de discurso para seduzir eleitorado maior e escancarou a semelhança com os demais. É da política funcionar por interesses e desrespeitar as palavras; anular o conflito, esvaziando a mais simples dissonância, é abolir a política, aquilo que Aristóteles dizia nos caracterizar como animais. Só há duas maneiras de liquidar o pluralismo partidário. Uma delas é a tirania. A outra é um sistema no qual as diversas siglas não significam nada. Todas são da situação; ou melhor, qualquer oposição está apenas à espera de ser cooptada.

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O que a democracia brasileira vive no momento é um apagão político. O blecaute é conseqüência da equiparação entre forças; como se sabe, para gerar energia é preciso atrito. Tal equiparação, como não poderia deixar de ser, se dá na freqüência mais rasteira possível, ali onde os interesses mais mesquinhos consomem a atividade de todos. Não se trata de um nivelamento por baixo, mas de um nivelamento às avessas, pelo que cada um tem oculto. Não há nem mesmo a hipótese de que a aproximação de interesses particulares tenha como subproduto o benefício público. Quando vejo dois políticos brasileiros almoçando, saco imediatamente o cartão de débito.

A subida do PT ao poder máximo agravou o problema. Não porque ele fosse até então a reserva moral que se dizia, mas porque mudou de discurso para seduzir eleitorado maior e escancarou a semelhança com os demais. É da política funcionar por interesses e desrespeitar as palavras; anular o conflito, esvaziando a mais simples dissonância, é abolir a política, aquilo que Aristóteles dizia nos caracterizar como animais. Só há duas maneiras de liquidar o pluralismo partidário. Uma delas é a tirania. A outra é um sistema no qual as diversas siglas não significam nada. Todas são da situação; ou melhor, qualquer oposição está apenas à espera de ser cooptada.

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O que a democracia brasileira vive no momento é um apagão político. O blecaute é conseqüência da equiparação entre forças; como se sabe, para gerar energia é preciso atrito. Tal equiparação, como não poderia deixar de ser, se dá na freqüência mais rasteira possível, ali onde os interesses mais mesquinhos consomem a atividade de todos. Não se trata de um nivelamento por baixo, mas de um nivelamento às avessas, pelo que cada um tem oculto. Não há nem mesmo a hipótese de que a aproximação de interesses particulares tenha como subproduto o benefício público. Quando vejo dois políticos brasileiros almoçando, saco imediatamente o cartão de débito.

A subida do PT ao poder máximo agravou o problema. Não porque ele fosse até então a reserva moral que se dizia, mas porque mudou de discurso para seduzir eleitorado maior e escancarou a semelhança com os demais. É da política funcionar por interesses e desrespeitar as palavras; anular o conflito, esvaziando a mais simples dissonância, é abolir a política, aquilo que Aristóteles dizia nos caracterizar como animais. Só há duas maneiras de liquidar o pluralismo partidário. Uma delas é a tirania. A outra é um sistema no qual as diversas siglas não significam nada. Todas são da situação; ou melhor, qualquer oposição está apenas à espera de ser cooptada.

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