Daniel Piza

Cartola 100 anos

Por danielpiza

11/10/2008 | 18h40

Para homenagear os cem anos de Cartola, nada como ouvir sua música. Há alguns meses Cida Moreira lançou um CD com seus clássicos, provando que eles cabem em todos os registros de voz, e hoje passei a tarde ouvindo a coletânea Cartola para Todos, recém-lançada pela MCD (com capa que se abre numa casinha em três dimensões) com belos arranjos e novíssima geração de intérpretes, dos quais destaco Edson Montenegro cantando Acontece - aqui na versão do compositor:

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Poeta da dor, Cartola tinha dom extraordinário para encaixar palavras em melodia, até mesmo usando versos brancos ("vai reduzir as ilusões a pó" não rima com nenhum outro), e de infundir um senso de prazer antes do desespero, de combinar paixão e elegância. Em uma palavra, sua obra, curta como é, é a medula do samba. Tiremos os chapéus para Cartola.

Para homenagear os cem anos de Cartola, nada como ouvir sua música. Há alguns meses Cida Moreira lançou um CD com seus clássicos, provando que eles cabem em todos os registros de voz, e hoje passei a tarde ouvindo a coletânea Cartola para Todos, recém-lançada pela MCD (com capa que se abre numa casinha em três dimensões) com belos arranjos e novíssima geração de intérpretes, dos quais destaco Edson Montenegro cantando Acontece - aqui na versão do compositor:

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Poeta da dor, Cartola tinha dom extraordinário para encaixar palavras em melodia, até mesmo usando versos brancos ("vai reduzir as ilusões a pó" não rima com nenhum outro), e de infundir um senso de prazer antes do desespero, de combinar paixão e elegância. Em uma palavra, sua obra, curta como é, é a medula do samba. Tiremos os chapéus para Cartola.

Para homenagear os cem anos de Cartola, nada como ouvir sua música. Há alguns meses Cida Moreira lançou um CD com seus clássicos, provando que eles cabem em todos os registros de voz, e hoje passei a tarde ouvindo a coletânea Cartola para Todos, recém-lançada pela MCD (com capa que se abre numa casinha em três dimensões) com belos arranjos e novíssima geração de intérpretes, dos quais destaco Edson Montenegro cantando Acontece - aqui na versão do compositor:

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Poeta da dor, Cartola tinha dom extraordinário para encaixar palavras em melodia, até mesmo usando versos brancos ("vai reduzir as ilusões a pó" não rima com nenhum outro), e de infundir um senso de prazer antes do desespero, de combinar paixão e elegância. Em uma palavra, sua obra, curta como é, é a medula do samba. Tiremos os chapéus para Cartola.

Para homenagear os cem anos de Cartola, nada como ouvir sua música. Há alguns meses Cida Moreira lançou um CD com seus clássicos, provando que eles cabem em todos os registros de voz, e hoje passei a tarde ouvindo a coletânea Cartola para Todos, recém-lançada pela MCD (com capa que se abre numa casinha em três dimensões) com belos arranjos e novíssima geração de intérpretes, dos quais destaco Edson Montenegro cantando Acontece - aqui na versão do compositor:

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Poeta da dor, Cartola tinha dom extraordinário para encaixar palavras em melodia, até mesmo usando versos brancos ("vai reduzir as ilusões a pó" não rima com nenhum outro), e de infundir um senso de prazer antes do desespero, de combinar paixão e elegância. Em uma palavra, sua obra, curta como é, é a medula do samba. Tiremos os chapéus para Cartola.