Brasil e França, atração cultural


Por danielpiza

(Escrevi o texto abaixo para um livro sobre a Embaixada do Brasil na França, editado em 2004. Como trata das relações culturais entre os dois países ao longo da história, achei que pudesse ser interessante publicá-lo aqui no Ano da França no Brasil.)

O Brasil foi descoberto pelos portugueses, dominado pelos espanhóis, invadido pelos holandeses, povoado por italianos, japoneses, libaneses, alemães. Mas sua mais estável e desejada relação cultural foi com a França. A atração sempre foi mútua e intensa; teve períodos de maior e menor afinidade, de um lado e do outro, mas nunca ficou ausente ou irrelevante. De Villegagnon a Paulo Coelho, é uma história repleta de grandes momentos, na maioria amistosos, e hoje os laços entre as duas nações não podem mais ser desfeitos.

Essa história começa assim que o Brasil foi descoberto, em 1500, e o imaginário do Novo Mundo passou a ocupar as mentes do Velho Continente, a Europa, com uma força avassaladora. Segundo o ensaísta Afonso Arinos de Mello Franco, em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, o contato com os índios no Brasil foi determinante para o surgimento da "teoria da bondade humana", que mais tarde seria incorporada pelo pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau, cujas ideias inspiraram a Revolução Francesa de 1789. Sem o achado do admirável mundo novo de indivíduos primitivos e natureza exuberante, assim entendidos, a Europa não teria saído das trevas medievais e o mundo ocidental obtido a hegemonia na modernidade.

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Foi em 1504 que o primeiro índio brasileiro, Carijó, desembarcou em terras francesas e fascinou a corte de Paris a tal ponto que, educado nos saberes europeus e na religião cristã, terminou se casando, em 1521, com a filha do capitão de Goneville, Suzana, adotando o nome do sogro, Binot, dando-lhe filhos e herdando todos os seus bens. Esse tipo de atração pelo exótico pode estar na origem de ensaios, como o famoso Dos Canibais, de Montaigne, que diz que uma cultura não pode ser prejudicada pelos valores de outra. Daí ao conceito de Rousseau no século XVIII - "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe" - foi um processo gradual e direto.

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(Escrevi o texto abaixo para um livro sobre a Embaixada do Brasil na França, editado em 2004. Como trata das relações culturais entre os dois países ao longo da história, achei que pudesse ser interessante publicá-lo aqui no Ano da França no Brasil.)

O Brasil foi descoberto pelos portugueses, dominado pelos espanhóis, invadido pelos holandeses, povoado por italianos, japoneses, libaneses, alemães. Mas sua mais estável e desejada relação cultural foi com a França. A atração sempre foi mútua e intensa; teve períodos de maior e menor afinidade, de um lado e do outro, mas nunca ficou ausente ou irrelevante. De Villegagnon a Paulo Coelho, é uma história repleta de grandes momentos, na maioria amistosos, e hoje os laços entre as duas nações não podem mais ser desfeitos.

Essa história começa assim que o Brasil foi descoberto, em 1500, e o imaginário do Novo Mundo passou a ocupar as mentes do Velho Continente, a Europa, com uma força avassaladora. Segundo o ensaísta Afonso Arinos de Mello Franco, em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, o contato com os índios no Brasil foi determinante para o surgimento da "teoria da bondade humana", que mais tarde seria incorporada pelo pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau, cujas ideias inspiraram a Revolução Francesa de 1789. Sem o achado do admirável mundo novo de indivíduos primitivos e natureza exuberante, assim entendidos, a Europa não teria saído das trevas medievais e o mundo ocidental obtido a hegemonia na modernidade.

Foi em 1504 que o primeiro índio brasileiro, Carijó, desembarcou em terras francesas e fascinou a corte de Paris a tal ponto que, educado nos saberes europeus e na religião cristã, terminou se casando, em 1521, com a filha do capitão de Goneville, Suzana, adotando o nome do sogro, Binot, dando-lhe filhos e herdando todos os seus bens. Esse tipo de atração pelo exótico pode estar na origem de ensaios, como o famoso Dos Canibais, de Montaigne, que diz que uma cultura não pode ser prejudicada pelos valores de outra. Daí ao conceito de Rousseau no século XVIII - "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe" - foi um processo gradual e direto.

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(Escrevi o texto abaixo para um livro sobre a Embaixada do Brasil na França, editado em 2004. Como trata das relações culturais entre os dois países ao longo da história, achei que pudesse ser interessante publicá-lo aqui no Ano da França no Brasil.)

O Brasil foi descoberto pelos portugueses, dominado pelos espanhóis, invadido pelos holandeses, povoado por italianos, japoneses, libaneses, alemães. Mas sua mais estável e desejada relação cultural foi com a França. A atração sempre foi mútua e intensa; teve períodos de maior e menor afinidade, de um lado e do outro, mas nunca ficou ausente ou irrelevante. De Villegagnon a Paulo Coelho, é uma história repleta de grandes momentos, na maioria amistosos, e hoje os laços entre as duas nações não podem mais ser desfeitos.

Essa história começa assim que o Brasil foi descoberto, em 1500, e o imaginário do Novo Mundo passou a ocupar as mentes do Velho Continente, a Europa, com uma força avassaladora. Segundo o ensaísta Afonso Arinos de Mello Franco, em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, o contato com os índios no Brasil foi determinante para o surgimento da "teoria da bondade humana", que mais tarde seria incorporada pelo pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau, cujas ideias inspiraram a Revolução Francesa de 1789. Sem o achado do admirável mundo novo de indivíduos primitivos e natureza exuberante, assim entendidos, a Europa não teria saído das trevas medievais e o mundo ocidental obtido a hegemonia na modernidade.

Foi em 1504 que o primeiro índio brasileiro, Carijó, desembarcou em terras francesas e fascinou a corte de Paris a tal ponto que, educado nos saberes europeus e na religião cristã, terminou se casando, em 1521, com a filha do capitão de Goneville, Suzana, adotando o nome do sogro, Binot, dando-lhe filhos e herdando todos os seus bens. Esse tipo de atração pelo exótico pode estar na origem de ensaios, como o famoso Dos Canibais, de Montaigne, que diz que uma cultura não pode ser prejudicada pelos valores de outra. Daí ao conceito de Rousseau no século XVIII - "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe" - foi um processo gradual e direto.

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O Brasil foi descoberto pelos portugueses, dominado pelos espanhóis, invadido pelos holandeses, povoado por italianos, japoneses, libaneses, alemães. Mas sua mais estável e desejada relação cultural foi com a França. A atração sempre foi mútua e intensa; teve períodos de maior e menor afinidade, de um lado e do outro, mas nunca ficou ausente ou irrelevante. De Villegagnon a Paulo Coelho, é uma história repleta de grandes momentos, na maioria amistosos, e hoje os laços entre as duas nações não podem mais ser desfeitos.

Essa história começa assim que o Brasil foi descoberto, em 1500, e o imaginário do Novo Mundo passou a ocupar as mentes do Velho Continente, a Europa, com uma força avassaladora. Segundo o ensaísta Afonso Arinos de Mello Franco, em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, o contato com os índios no Brasil foi determinante para o surgimento da "teoria da bondade humana", que mais tarde seria incorporada pelo pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau, cujas ideias inspiraram a Revolução Francesa de 1789. Sem o achado do admirável mundo novo de indivíduos primitivos e natureza exuberante, assim entendidos, a Europa não teria saído das trevas medievais e o mundo ocidental obtido a hegemonia na modernidade.

Foi em 1504 que o primeiro índio brasileiro, Carijó, desembarcou em terras francesas e fascinou a corte de Paris a tal ponto que, educado nos saberes europeus e na religião cristã, terminou se casando, em 1521, com a filha do capitão de Goneville, Suzana, adotando o nome do sogro, Binot, dando-lhe filhos e herdando todos os seus bens. Esse tipo de atração pelo exótico pode estar na origem de ensaios, como o famoso Dos Canibais, de Montaigne, que diz que uma cultura não pode ser prejudicada pelos valores de outra. Daí ao conceito de Rousseau no século XVIII - "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe" - foi um processo gradual e direto.

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O Brasil foi descoberto pelos portugueses, dominado pelos espanhóis, invadido pelos holandeses, povoado por italianos, japoneses, libaneses, alemães. Mas sua mais estável e desejada relação cultural foi com a França. A atração sempre foi mútua e intensa; teve períodos de maior e menor afinidade, de um lado e do outro, mas nunca ficou ausente ou irrelevante. De Villegagnon a Paulo Coelho, é uma história repleta de grandes momentos, na maioria amistosos, e hoje os laços entre as duas nações não podem mais ser desfeitos.

Essa história começa assim que o Brasil foi descoberto, em 1500, e o imaginário do Novo Mundo passou a ocupar as mentes do Velho Continente, a Europa, com uma força avassaladora. Segundo o ensaísta Afonso Arinos de Mello Franco, em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa, o contato com os índios no Brasil foi determinante para o surgimento da "teoria da bondade humana", que mais tarde seria incorporada pelo pensador iluminista Jean-Jacques Rousseau, cujas ideias inspiraram a Revolução Francesa de 1789. Sem o achado do admirável mundo novo de indivíduos primitivos e natureza exuberante, assim entendidos, a Europa não teria saído das trevas medievais e o mundo ocidental obtido a hegemonia na modernidade.

Foi em 1504 que o primeiro índio brasileiro, Carijó, desembarcou em terras francesas e fascinou a corte de Paris a tal ponto que, educado nos saberes europeus e na religião cristã, terminou se casando, em 1521, com a filha do capitão de Goneville, Suzana, adotando o nome do sogro, Binot, dando-lhe filhos e herdando todos os seus bens. Esse tipo de atração pelo exótico pode estar na origem de ensaios, como o famoso Dos Canibais, de Montaigne, que diz que uma cultura não pode ser prejudicada pelos valores de outra. Daí ao conceito de Rousseau no século XVIII - "O homem é bom, a sociedade é que o corrompe" - foi um processo gradual e direto.

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