Zuzu e o cinema brasileiro


Por danielpiza

Ontem à noite fui ver "Zuzu Angel", de Sérgio Rezende, com Patrícia Pillar. A sala do shopping tinha menos de 50% de ocupação, apesar dos nomes "globais" e da campanha publicitária. Neste ano apenas "Se eu Fosse Você", de Daniel Filho, teve bilheteria boa; muito mais filmes brasileiros estrearam, mas a média de público caiu bastante (vide o site www.filmeb.com.br). No caso de "Zuzu Angel", será o desconhecimento do tema pela platéia mais jovem?

 Foto: Estadão

O filme, apesar do bom assunto, tem muitos defeitos. Com a tentativa de fundir melodrama, contexto histórico e ação, ele termina não satisfazendo em nenhum. Patrícia Pillar não tem muitos recursos, como se vê na cena em que sabe da morte do filho (o rosto faz apenas uma cara de perplexidade, e ela deixa o corpo bater na parede para causar a sensação do impacto sofrido), e o roteiro em alguns momentos intercala cenas - como a da leitura de carta de Stuart e a da reaparição para a mãe como se fosse realismo mágico - que nada acrescentam e ainda quebram uma seqüência de aflição ou tragédia.

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O cinema brasileiro precisa de mais público, mas também de mais apuro. Essas coisas não são excludentes.

Ontem à noite fui ver "Zuzu Angel", de Sérgio Rezende, com Patrícia Pillar. A sala do shopping tinha menos de 50% de ocupação, apesar dos nomes "globais" e da campanha publicitária. Neste ano apenas "Se eu Fosse Você", de Daniel Filho, teve bilheteria boa; muito mais filmes brasileiros estrearam, mas a média de público caiu bastante (vide o site www.filmeb.com.br). No caso de "Zuzu Angel", será o desconhecimento do tema pela platéia mais jovem?

 Foto: Estadão

O filme, apesar do bom assunto, tem muitos defeitos. Com a tentativa de fundir melodrama, contexto histórico e ação, ele termina não satisfazendo em nenhum. Patrícia Pillar não tem muitos recursos, como se vê na cena em que sabe da morte do filho (o rosto faz apenas uma cara de perplexidade, e ela deixa o corpo bater na parede para causar a sensação do impacto sofrido), e o roteiro em alguns momentos intercala cenas - como a da leitura de carta de Stuart e a da reaparição para a mãe como se fosse realismo mágico - que nada acrescentam e ainda quebram uma seqüência de aflição ou tragédia.

O cinema brasileiro precisa de mais público, mas também de mais apuro. Essas coisas não são excludentes.

Ontem à noite fui ver "Zuzu Angel", de Sérgio Rezende, com Patrícia Pillar. A sala do shopping tinha menos de 50% de ocupação, apesar dos nomes "globais" e da campanha publicitária. Neste ano apenas "Se eu Fosse Você", de Daniel Filho, teve bilheteria boa; muito mais filmes brasileiros estrearam, mas a média de público caiu bastante (vide o site www.filmeb.com.br). No caso de "Zuzu Angel", será o desconhecimento do tema pela platéia mais jovem?

 Foto: Estadão

O filme, apesar do bom assunto, tem muitos defeitos. Com a tentativa de fundir melodrama, contexto histórico e ação, ele termina não satisfazendo em nenhum. Patrícia Pillar não tem muitos recursos, como se vê na cena em que sabe da morte do filho (o rosto faz apenas uma cara de perplexidade, e ela deixa o corpo bater na parede para causar a sensação do impacto sofrido), e o roteiro em alguns momentos intercala cenas - como a da leitura de carta de Stuart e a da reaparição para a mãe como se fosse realismo mágico - que nada acrescentam e ainda quebram uma seqüência de aflição ou tragédia.

O cinema brasileiro precisa de mais público, mas também de mais apuro. Essas coisas não são excludentes.

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