Defesa Civil libera 21 imóveis na área


Outras cinco casas continuam interditadas

Por Renato Machado

A Defesa Civil de Santo André interditou oficialmente ontem cinco imóveis que apresentam problemas estruturais, por causa das explosões, e por isso correm o risco de desabar. Os moradores passaram grande parte do dia carregando móveis, eletrodomésticos e reunindo o restante dos pertences em caixas de papelão. Todo o material foi levado em caminhões da prefeitura para as casas de parentes. Além disso, outras três residências, que já haviam ficado destruídas, serão demolidas totalmente e outra, parcialmente. Outros 21 imóveis foram liberados, mas poucos moradores retornaram.

 

Veja mais informações sobre explosão em Santo André Elizabeth da Silva, de 52 anos, teve a casa interditada, mas se recusou a retirar os móveis. Seu quarto fica na frente da loja de fogos de artifício que deu origem à tragédia. "Não vou retirar essas coisas quebradas, porque eu quero ser recompensada pelo que aconteceu", diz ela, que mora há dez anos na região. "Eu tinha uma geladeira, televisão e vários móveis. Foram todos destruídos. Só ficou um sofá, onde fico sentada olhando a destruição. Não vou retirar até que façam um levantamento do que foi atingido para me compensar."Alguns desalojados reclamam que a prefeitura não cedeu um local para que os bens fossem levados. Foram colocados 11 caminhões à disposição, mas a definição do destino seria de responsabilidade dos próprios moradores. Mesmo assim, a maior parte desse grupo preferiu tirar os pertences, com medo de que fossem roubados, apesar da informação de que a Polícia Militar e a Guarda Civil permaneceriam no local durante a madrugada. "A prefeitura cedeu o caminhão e só. Foi um pastor da Igreja Presbiteriana que fez uma reunião com a gente e depois cedeu espaço para nossas coisas", diz a manicure Daiane de Paula, de 21 anos. Ela está instalada na casa de uma amiga, com Matheus, seu filho de apenas 21 dias. Além de desalojada, também está desempregada, pois o salão de beleza em que trabalha foi destruído. NEGOCIAÇÃOO coordenador da Defesa Civil, tenente João Batista Camargo, havia anunciado que a Rua Américo Guazelli seria liberada até o fim da tarde. No entanto, a via permanecia fechada até as 20 horas e somente carros utilizados por moradores podiam circular na área. Alguns caminhões também removiam entulhos. Poucos moradores retornaram para suas casas e trabalhavam para limpar o pó que cobriu móveis e retirar o que foi danificado.No fim da noite de ontem, um grupo de moradores foi designado para negociar soluções com o prefeito, Aidan Ravin (PTB). No encontro, os moradores informaram as dificuldades, principalmente a de duas famílias que não conseguem acomodação. O prefeito anunciou que vai buscar auxílio de entidades e empresas para ajudar os desalojados, por meio do Fundo Social de Solidariedade de Santo André . Outros moradores também se reuniram para registrar um boletim de ocorrência coletivo no 3º DP, por causa das perdas - principalmente quem teve carros e casas destruídos.A Defesa Civil não havia conseguido concluir todas as vistorias até o fim da noite de ontem e, por isso, alguns imóveis continuavam isolados, apesar de não estarem interditados. Segundo os moradores, o órgão municipal deu preferência para solucionar o caso das residências das Ruas Américo Guazelli e Coroados, as principais atingidas.

A Defesa Civil de Santo André interditou oficialmente ontem cinco imóveis que apresentam problemas estruturais, por causa das explosões, e por isso correm o risco de desabar. Os moradores passaram grande parte do dia carregando móveis, eletrodomésticos e reunindo o restante dos pertences em caixas de papelão. Todo o material foi levado em caminhões da prefeitura para as casas de parentes. Além disso, outras três residências, que já haviam ficado destruídas, serão demolidas totalmente e outra, parcialmente. Outros 21 imóveis foram liberados, mas poucos moradores retornaram.

 

Veja mais informações sobre explosão em Santo André Elizabeth da Silva, de 52 anos, teve a casa interditada, mas se recusou a retirar os móveis. Seu quarto fica na frente da loja de fogos de artifício que deu origem à tragédia. "Não vou retirar essas coisas quebradas, porque eu quero ser recompensada pelo que aconteceu", diz ela, que mora há dez anos na região. "Eu tinha uma geladeira, televisão e vários móveis. Foram todos destruídos. Só ficou um sofá, onde fico sentada olhando a destruição. Não vou retirar até que façam um levantamento do que foi atingido para me compensar."Alguns desalojados reclamam que a prefeitura não cedeu um local para que os bens fossem levados. Foram colocados 11 caminhões à disposição, mas a definição do destino seria de responsabilidade dos próprios moradores. Mesmo assim, a maior parte desse grupo preferiu tirar os pertences, com medo de que fossem roubados, apesar da informação de que a Polícia Militar e a Guarda Civil permaneceriam no local durante a madrugada. "A prefeitura cedeu o caminhão e só. Foi um pastor da Igreja Presbiteriana que fez uma reunião com a gente e depois cedeu espaço para nossas coisas", diz a manicure Daiane de Paula, de 21 anos. Ela está instalada na casa de uma amiga, com Matheus, seu filho de apenas 21 dias. Além de desalojada, também está desempregada, pois o salão de beleza em que trabalha foi destruído. NEGOCIAÇÃOO coordenador da Defesa Civil, tenente João Batista Camargo, havia anunciado que a Rua Américo Guazelli seria liberada até o fim da tarde. No entanto, a via permanecia fechada até as 20 horas e somente carros utilizados por moradores podiam circular na área. Alguns caminhões também removiam entulhos. Poucos moradores retornaram para suas casas e trabalhavam para limpar o pó que cobriu móveis e retirar o que foi danificado.No fim da noite de ontem, um grupo de moradores foi designado para negociar soluções com o prefeito, Aidan Ravin (PTB). No encontro, os moradores informaram as dificuldades, principalmente a de duas famílias que não conseguem acomodação. O prefeito anunciou que vai buscar auxílio de entidades e empresas para ajudar os desalojados, por meio do Fundo Social de Solidariedade de Santo André . Outros moradores também se reuniram para registrar um boletim de ocorrência coletivo no 3º DP, por causa das perdas - principalmente quem teve carros e casas destruídos.A Defesa Civil não havia conseguido concluir todas as vistorias até o fim da noite de ontem e, por isso, alguns imóveis continuavam isolados, apesar de não estarem interditados. Segundo os moradores, o órgão municipal deu preferência para solucionar o caso das residências das Ruas Américo Guazelli e Coroados, as principais atingidas.

A Defesa Civil de Santo André interditou oficialmente ontem cinco imóveis que apresentam problemas estruturais, por causa das explosões, e por isso correm o risco de desabar. Os moradores passaram grande parte do dia carregando móveis, eletrodomésticos e reunindo o restante dos pertences em caixas de papelão. Todo o material foi levado em caminhões da prefeitura para as casas de parentes. Além disso, outras três residências, que já haviam ficado destruídas, serão demolidas totalmente e outra, parcialmente. Outros 21 imóveis foram liberados, mas poucos moradores retornaram.

 

Veja mais informações sobre explosão em Santo André Elizabeth da Silva, de 52 anos, teve a casa interditada, mas se recusou a retirar os móveis. Seu quarto fica na frente da loja de fogos de artifício que deu origem à tragédia. "Não vou retirar essas coisas quebradas, porque eu quero ser recompensada pelo que aconteceu", diz ela, que mora há dez anos na região. "Eu tinha uma geladeira, televisão e vários móveis. Foram todos destruídos. Só ficou um sofá, onde fico sentada olhando a destruição. Não vou retirar até que façam um levantamento do que foi atingido para me compensar."Alguns desalojados reclamam que a prefeitura não cedeu um local para que os bens fossem levados. Foram colocados 11 caminhões à disposição, mas a definição do destino seria de responsabilidade dos próprios moradores. Mesmo assim, a maior parte desse grupo preferiu tirar os pertences, com medo de que fossem roubados, apesar da informação de que a Polícia Militar e a Guarda Civil permaneceriam no local durante a madrugada. "A prefeitura cedeu o caminhão e só. Foi um pastor da Igreja Presbiteriana que fez uma reunião com a gente e depois cedeu espaço para nossas coisas", diz a manicure Daiane de Paula, de 21 anos. Ela está instalada na casa de uma amiga, com Matheus, seu filho de apenas 21 dias. Além de desalojada, também está desempregada, pois o salão de beleza em que trabalha foi destruído. NEGOCIAÇÃOO coordenador da Defesa Civil, tenente João Batista Camargo, havia anunciado que a Rua Américo Guazelli seria liberada até o fim da tarde. No entanto, a via permanecia fechada até as 20 horas e somente carros utilizados por moradores podiam circular na área. Alguns caminhões também removiam entulhos. Poucos moradores retornaram para suas casas e trabalhavam para limpar o pó que cobriu móveis e retirar o que foi danificado.No fim da noite de ontem, um grupo de moradores foi designado para negociar soluções com o prefeito, Aidan Ravin (PTB). No encontro, os moradores informaram as dificuldades, principalmente a de duas famílias que não conseguem acomodação. O prefeito anunciou que vai buscar auxílio de entidades e empresas para ajudar os desalojados, por meio do Fundo Social de Solidariedade de Santo André . Outros moradores também se reuniram para registrar um boletim de ocorrência coletivo no 3º DP, por causa das perdas - principalmente quem teve carros e casas destruídos.A Defesa Civil não havia conseguido concluir todas as vistorias até o fim da noite de ontem e, por isso, alguns imóveis continuavam isolados, apesar de não estarem interditados. Segundo os moradores, o órgão municipal deu preferência para solucionar o caso das residências das Ruas Américo Guazelli e Coroados, as principais atingidas.

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