Deslizamento em Manaus deixa ao menos 8 mortos após chuva; mãe e filha são achadas abraçadas


Entre as vítimas estão quatro crianças; o município ativou o comitê de gestão de crise

Por Renata Okumura e Alisson Castro
Atualização:

As fortes chuvas que atingiram Manaus (AM) no fim de semana provocaram deslizamentos de terra e deixaram ao menos oito pessoas mortas. Quatro crianças com idades entre 5 e 7 anos e quatro adultos foram encontrados, sendo quatro das vítimas de uma mesma família. Mãe e filha foram achadas sem vida abraçadas nos escombros de uma casa, em imagem que emocionou quem ajudava no resgate.

De acordo com a Defesa Civil, três pessoas foram resgatadas com vida. A comunidade atingida é predominantemente composta por brasileiros, mas contava também com venezuelanos, entre os quais quatro morreram.

Por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), o município ativou no domingo, 12, o Comitê de Gestão de Crise, em decorrência das fortes chuvas e do desbarrancamento que ocorreu em três diferentes pontos durante a noite na Rua Pinto D’água, bairro Jorge Teixeira, na zona leste da cidade, onde 11 casas construídas em área de risco a quase 30 metros de altura ficam soterradas. As buscas ainda continuavam no local, com integrantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Equipes da prefeitura também trabalham manualmente e com auxílio de retroescavadeiras.

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Equipes trabalham em escombros após deslizamento que soterrou casas em Manaus Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

O governador do Amazonas, Wilson Lima, conversou na manhã desta segunda com o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, e pediu apoio do governo federal às ações da Prefeitura de Manaus.

“Atuamos em 25 ações prioritárias e, para essa área, não teve nenhuma ligação. Infelizmente, no início da noite, teve esse desmoronamento. Segundo os moradores, muita chuva no local (do deslizamento de terra). É muita tristeza, nós estamos aqui com todas as secretarias integradas para dar todo o suporte possível”, disse o prefeito David Almeida, que esteve na região afetada.

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Em média, choveu 97,2 mm nas últimas 24 horas. A zona leste da cidade, onde fica o local da tragédia, foi a mais afetada, com 102,6 mm, segundo a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social. Foram mais de 50 pedidos de socorro à Defesa Civil, ao longo do dia.

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“Temos mais de mil áreas como essa em Manaus. E, dessas mil áreas, 62 são de alto risco, como essa aqui. Nós fizemos 17 áreas no ano passado (contenção de erosões), temos programado mais 20 áreas prioritárias como essa. E, agora, buscamos mais investimentos para a gente poder investir nessas áreas e dar moradia digna para as pessoas”, disse Almeida.

A Prefeitura de Manaus diz que são necessários 12 anos para formação de uma erosão e afirma que atual gestão tem atuado para evitar o surgimento de novas ocorrências do tipo.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc) providenciou abrigo às famílias de casas próximas ao local do deslizamento. Ainda não há informações de quantas pessoas estão desabrigadas.

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No sábado, outro deslizamento na zona norte de Manaus atingiu 32 famílias que ficaram desabrigadas com o deslizamento de um barranco na Comunidade Monte das Oliveiras. Na ocasião, ninguém ficou ferido.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) do Amazonas já trabalha na identificação dos oito corpos levados ao Instituto Médico Legal (IML). Das vítimas, quatro adultos e quatro crianças, cinco são do sexo masculino e três do sexo feminino. O DPTC vai usar toda a estrutura de identificação disponível e vai solicitar o apoio da Polícia Federal (PF) para identificar os mortos estrangeiros.

Aérea onde houve deslizamento no bairro Jorge Teixeira, em Manaus, neste domingo, 12 de março. Foto: Semcom/Divulgação
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As vítimas do deslizamento, segundo a Defesa Civil:

Crianças:

Dainelson Rosniel Alvorada, 4 anos (venezuelano)

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Kaleb Nunes Mendes, 7 anos

Eloisa de Lima Referino, 7 anos

Israel Jonniel Frango, 7 anos (venezuelano)

Adultos:

Clebson Nunes Barbosa, 33 anos

Jucicleia Barbosa de Lima, 31 anos

Ilan Frango Corales, 35 anos (venezuelano)

Rosmig Yelena Salazar, 43 anos (venezuelana)

As fortes chuvas que atingiram Manaus (AM) no fim de semana provocaram deslizamentos de terra e deixaram ao menos oito pessoas mortas. Quatro crianças com idades entre 5 e 7 anos e quatro adultos foram encontrados, sendo quatro das vítimas de uma mesma família. Mãe e filha foram achadas sem vida abraçadas nos escombros de uma casa, em imagem que emocionou quem ajudava no resgate.

De acordo com a Defesa Civil, três pessoas foram resgatadas com vida. A comunidade atingida é predominantemente composta por brasileiros, mas contava também com venezuelanos, entre os quais quatro morreram.

Por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), o município ativou no domingo, 12, o Comitê de Gestão de Crise, em decorrência das fortes chuvas e do desbarrancamento que ocorreu em três diferentes pontos durante a noite na Rua Pinto D’água, bairro Jorge Teixeira, na zona leste da cidade, onde 11 casas construídas em área de risco a quase 30 metros de altura ficam soterradas. As buscas ainda continuavam no local, com integrantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Equipes da prefeitura também trabalham manualmente e com auxílio de retroescavadeiras.

Equipes trabalham em escombros após deslizamento que soterrou casas em Manaus Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

O governador do Amazonas, Wilson Lima, conversou na manhã desta segunda com o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, e pediu apoio do governo federal às ações da Prefeitura de Manaus.

“Atuamos em 25 ações prioritárias e, para essa área, não teve nenhuma ligação. Infelizmente, no início da noite, teve esse desmoronamento. Segundo os moradores, muita chuva no local (do deslizamento de terra). É muita tristeza, nós estamos aqui com todas as secretarias integradas para dar todo o suporte possível”, disse o prefeito David Almeida, que esteve na região afetada.

Em média, choveu 97,2 mm nas últimas 24 horas. A zona leste da cidade, onde fica o local da tragédia, foi a mais afetada, com 102,6 mm, segundo a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social. Foram mais de 50 pedidos de socorro à Defesa Civil, ao longo do dia.

“Temos mais de mil áreas como essa em Manaus. E, dessas mil áreas, 62 são de alto risco, como essa aqui. Nós fizemos 17 áreas no ano passado (contenção de erosões), temos programado mais 20 áreas prioritárias como essa. E, agora, buscamos mais investimentos para a gente poder investir nessas áreas e dar moradia digna para as pessoas”, disse Almeida.

A Prefeitura de Manaus diz que são necessários 12 anos para formação de uma erosão e afirma que atual gestão tem atuado para evitar o surgimento de novas ocorrências do tipo.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc) providenciou abrigo às famílias de casas próximas ao local do deslizamento. Ainda não há informações de quantas pessoas estão desabrigadas.

No sábado, outro deslizamento na zona norte de Manaus atingiu 32 famílias que ficaram desabrigadas com o deslizamento de um barranco na Comunidade Monte das Oliveiras. Na ocasião, ninguém ficou ferido.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) do Amazonas já trabalha na identificação dos oito corpos levados ao Instituto Médico Legal (IML). Das vítimas, quatro adultos e quatro crianças, cinco são do sexo masculino e três do sexo feminino. O DPTC vai usar toda a estrutura de identificação disponível e vai solicitar o apoio da Polícia Federal (PF) para identificar os mortos estrangeiros.

Aérea onde houve deslizamento no bairro Jorge Teixeira, em Manaus, neste domingo, 12 de março. Foto: Semcom/Divulgação

As vítimas do deslizamento, segundo a Defesa Civil:

Crianças:

Dainelson Rosniel Alvorada, 4 anos (venezuelano)

Kaleb Nunes Mendes, 7 anos

Eloisa de Lima Referino, 7 anos

Israel Jonniel Frango, 7 anos (venezuelano)

Adultos:

Clebson Nunes Barbosa, 33 anos

Jucicleia Barbosa de Lima, 31 anos

Ilan Frango Corales, 35 anos (venezuelano)

Rosmig Yelena Salazar, 43 anos (venezuelana)

As fortes chuvas que atingiram Manaus (AM) no fim de semana provocaram deslizamentos de terra e deixaram ao menos oito pessoas mortas. Quatro crianças com idades entre 5 e 7 anos e quatro adultos foram encontrados, sendo quatro das vítimas de uma mesma família. Mãe e filha foram achadas sem vida abraçadas nos escombros de uma casa, em imagem que emocionou quem ajudava no resgate.

De acordo com a Defesa Civil, três pessoas foram resgatadas com vida. A comunidade atingida é predominantemente composta por brasileiros, mas contava também com venezuelanos, entre os quais quatro morreram.

Por meio do Centro de Cooperação da Cidade (CCC), o município ativou no domingo, 12, o Comitê de Gestão de Crise, em decorrência das fortes chuvas e do desbarrancamento que ocorreu em três diferentes pontos durante a noite na Rua Pinto D’água, bairro Jorge Teixeira, na zona leste da cidade, onde 11 casas construídas em área de risco a quase 30 metros de altura ficam soterradas. As buscas ainda continuavam no local, com integrantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. Equipes da prefeitura também trabalham manualmente e com auxílio de retroescavadeiras.

Equipes trabalham em escombros após deslizamento que soterrou casas em Manaus Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

O governador do Amazonas, Wilson Lima, conversou na manhã desta segunda com o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, e pediu apoio do governo federal às ações da Prefeitura de Manaus.

“Atuamos em 25 ações prioritárias e, para essa área, não teve nenhuma ligação. Infelizmente, no início da noite, teve esse desmoronamento. Segundo os moradores, muita chuva no local (do deslizamento de terra). É muita tristeza, nós estamos aqui com todas as secretarias integradas para dar todo o suporte possível”, disse o prefeito David Almeida, que esteve na região afetada.

Em média, choveu 97,2 mm nas últimas 24 horas. A zona leste da cidade, onde fica o local da tragédia, foi a mais afetada, com 102,6 mm, segundo a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social. Foram mais de 50 pedidos de socorro à Defesa Civil, ao longo do dia.

“Temos mais de mil áreas como essa em Manaus. E, dessas mil áreas, 62 são de alto risco, como essa aqui. Nós fizemos 17 áreas no ano passado (contenção de erosões), temos programado mais 20 áreas prioritárias como essa. E, agora, buscamos mais investimentos para a gente poder investir nessas áreas e dar moradia digna para as pessoas”, disse Almeida.

A Prefeitura de Manaus diz que são necessários 12 anos para formação de uma erosão e afirma que atual gestão tem atuado para evitar o surgimento de novas ocorrências do tipo.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc) providenciou abrigo às famílias de casas próximas ao local do deslizamento. Ainda não há informações de quantas pessoas estão desabrigadas.

No sábado, outro deslizamento na zona norte de Manaus atingiu 32 famílias que ficaram desabrigadas com o deslizamento de um barranco na Comunidade Monte das Oliveiras. Na ocasião, ninguém ficou ferido.

O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) do Amazonas já trabalha na identificação dos oito corpos levados ao Instituto Médico Legal (IML). Das vítimas, quatro adultos e quatro crianças, cinco são do sexo masculino e três do sexo feminino. O DPTC vai usar toda a estrutura de identificação disponível e vai solicitar o apoio da Polícia Federal (PF) para identificar os mortos estrangeiros.

Aérea onde houve deslizamento no bairro Jorge Teixeira, em Manaus, neste domingo, 12 de março. Foto: Semcom/Divulgação

As vítimas do deslizamento, segundo a Defesa Civil:

Crianças:

Dainelson Rosniel Alvorada, 4 anos (venezuelano)

Kaleb Nunes Mendes, 7 anos

Eloisa de Lima Referino, 7 anos

Israel Jonniel Frango, 7 anos (venezuelano)

Adultos:

Clebson Nunes Barbosa, 33 anos

Jucicleia Barbosa de Lima, 31 anos

Ilan Frango Corales, 35 anos (venezuelano)

Rosmig Yelena Salazar, 43 anos (venezuelana)

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