Deslizamento no Paraná: Após 50 horas, equipes de resgate chegam a carros soterrados


Corpo de Bombeiros estima que o número de possíveis desaparecidos na BR-376 pode ser menor do que os 30 previstos anteriormente

Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – Depois de 50 horas de buscas, as equipes de resgate chegaram, na manhã desta quinta-feira, 1º, à área onde há carros soterrados pelo deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no Paraná. Nem novos corpos, nem sobreviventes, no entanto, tinham sido encontrados até as 10 horas, quando um novo boletim sobre as buscas foi divulgado. O Corpo de Bombeiros estima que o número de possíveis desaparecidos pode ser menor do que os 30 previstos anteriormente.

Até agora, os números da tragédia permanecem em dois corpos retirados do local e seis pessoas resgatadas, uma delas com ferimentos. Nesta madrugada, foi realizada uma limpeza da pista sentido norte, retirando do local 7 mil m³ de massa terrosa. O maquinário pesado de guincho e caminhões ainda está no local, auxiliando na abertura de acessos às áreas de busca e resgate pelas equipes especializadas. Também é feita a drenagem dos pontos alagados para mitigar riscos de novos desmoronamentos no local do incidente.

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Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. A área tem extensão de 4,5 mil m² e o volume de terra a ser removido é de aproximadamente 5 mil m³, equivalente à carga de 250 caminhões basculantes.

A varredura no interior dos veículos deve ser iniciada ainda nesta quinta. Os bombeiros atuam com o auxílio de cães de buscas e com maquinário da concessionária. Um drone com sensores de temperatura também é utilizado. “Esta missão é extremamente sensível e demorada, frente ao constante risco que todas as equipes estão expostas”, informou o comando das buscas.

Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. Foto: Adryel Pabst/Prefeitura de Garuva
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Com a retirada de grande parte de massa de terra da área superior do acidente, a estimativa de potenciais vítimas foi reduzida para menos de 30 pessoas, segundo o boletim. “Este número tem como base os dados concretos que o comando da força-tarefa possui, como a redução de veículos encontrados em relação às projeções iniciais, e pode ser alterado à medida que novas informações vão sendo coletadas”, acrescentou. As equipes informaram ainda que não há como especificar com exatidão a quantidade de veículos que estão soterrados bem como o total de vítimas no local, devido ao elevado volume de terra.

A BR-376, principal ligação de São Paulo e Paraná com os Estados mais ao sul, continua com interdição total devido ao deslizamento, mas as condições do tempo, mais estáveis nesta quinta, estão possibilitando um avanço maior na limpeza da pista.

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Na quarta-feira, foram retirados seis veículos do local, mas não havia pessoas no interior. Três carretas e três carros de passeio foram levados para o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mais próximo do local do deslizamento.

O deslizamento

O desmoronamento de um grande talude aconteceu por volta das 16 horas de segunda-feira, 28, atingindo uma das pistas da BR, no km 669, em Guaratuba. Chovia intensamente na região desde o fim de semana. Uma das faixas foi interditada, causando congestionamento.

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Os veículos estavam em fila quando houve novo deslizamento, por volta das 19 horas. Carros, caminhões e ônibus foram envolvidos pelo aluvião de terra e lama.

SOROCABA – Depois de 50 horas de buscas, as equipes de resgate chegaram, na manhã desta quinta-feira, 1º, à área onde há carros soterrados pelo deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no Paraná. Nem novos corpos, nem sobreviventes, no entanto, tinham sido encontrados até as 10 horas, quando um novo boletim sobre as buscas foi divulgado. O Corpo de Bombeiros estima que o número de possíveis desaparecidos pode ser menor do que os 30 previstos anteriormente.

Até agora, os números da tragédia permanecem em dois corpos retirados do local e seis pessoas resgatadas, uma delas com ferimentos. Nesta madrugada, foi realizada uma limpeza da pista sentido norte, retirando do local 7 mil m³ de massa terrosa. O maquinário pesado de guincho e caminhões ainda está no local, auxiliando na abertura de acessos às áreas de busca e resgate pelas equipes especializadas. Também é feita a drenagem dos pontos alagados para mitigar riscos de novos desmoronamentos no local do incidente.

Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. A área tem extensão de 4,5 mil m² e o volume de terra a ser removido é de aproximadamente 5 mil m³, equivalente à carga de 250 caminhões basculantes.

A varredura no interior dos veículos deve ser iniciada ainda nesta quinta. Os bombeiros atuam com o auxílio de cães de buscas e com maquinário da concessionária. Um drone com sensores de temperatura também é utilizado. “Esta missão é extremamente sensível e demorada, frente ao constante risco que todas as equipes estão expostas”, informou o comando das buscas.

Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. Foto: Adryel Pabst/Prefeitura de Garuva

Com a retirada de grande parte de massa de terra da área superior do acidente, a estimativa de potenciais vítimas foi reduzida para menos de 30 pessoas, segundo o boletim. “Este número tem como base os dados concretos que o comando da força-tarefa possui, como a redução de veículos encontrados em relação às projeções iniciais, e pode ser alterado à medida que novas informações vão sendo coletadas”, acrescentou. As equipes informaram ainda que não há como especificar com exatidão a quantidade de veículos que estão soterrados bem como o total de vítimas no local, devido ao elevado volume de terra.

A BR-376, principal ligação de São Paulo e Paraná com os Estados mais ao sul, continua com interdição total devido ao deslizamento, mas as condições do tempo, mais estáveis nesta quinta, estão possibilitando um avanço maior na limpeza da pista.

Na quarta-feira, foram retirados seis veículos do local, mas não havia pessoas no interior. Três carretas e três carros de passeio foram levados para o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mais próximo do local do deslizamento.

O deslizamento

O desmoronamento de um grande talude aconteceu por volta das 16 horas de segunda-feira, 28, atingindo uma das pistas da BR, no km 669, em Guaratuba. Chovia intensamente na região desde o fim de semana. Uma das faixas foi interditada, causando congestionamento.

Os veículos estavam em fila quando houve novo deslizamento, por volta das 19 horas. Carros, caminhões e ônibus foram envolvidos pelo aluvião de terra e lama.

SOROCABA – Depois de 50 horas de buscas, as equipes de resgate chegaram, na manhã desta quinta-feira, 1º, à área onde há carros soterrados pelo deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no Paraná. Nem novos corpos, nem sobreviventes, no entanto, tinham sido encontrados até as 10 horas, quando um novo boletim sobre as buscas foi divulgado. O Corpo de Bombeiros estima que o número de possíveis desaparecidos pode ser menor do que os 30 previstos anteriormente.

Até agora, os números da tragédia permanecem em dois corpos retirados do local e seis pessoas resgatadas, uma delas com ferimentos. Nesta madrugada, foi realizada uma limpeza da pista sentido norte, retirando do local 7 mil m³ de massa terrosa. O maquinário pesado de guincho e caminhões ainda está no local, auxiliando na abertura de acessos às áreas de busca e resgate pelas equipes especializadas. Também é feita a drenagem dos pontos alagados para mitigar riscos de novos desmoronamentos no local do incidente.

Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. A área tem extensão de 4,5 mil m² e o volume de terra a ser removido é de aproximadamente 5 mil m³, equivalente à carga de 250 caminhões basculantes.

A varredura no interior dos veículos deve ser iniciada ainda nesta quinta. Os bombeiros atuam com o auxílio de cães de buscas e com maquinário da concessionária. Um drone com sensores de temperatura também é utilizado. “Esta missão é extremamente sensível e demorada, frente ao constante risco que todas as equipes estão expostas”, informou o comando das buscas.

Os bombeiros começaram a trabalhar na região mais sensível da ocorrência, em que a massa de terra deslocou alguns veículos, soterrando-os. Foto: Adryel Pabst/Prefeitura de Garuva

Com a retirada de grande parte de massa de terra da área superior do acidente, a estimativa de potenciais vítimas foi reduzida para menos de 30 pessoas, segundo o boletim. “Este número tem como base os dados concretos que o comando da força-tarefa possui, como a redução de veículos encontrados em relação às projeções iniciais, e pode ser alterado à medida que novas informações vão sendo coletadas”, acrescentou. As equipes informaram ainda que não há como especificar com exatidão a quantidade de veículos que estão soterrados bem como o total de vítimas no local, devido ao elevado volume de terra.

A BR-376, principal ligação de São Paulo e Paraná com os Estados mais ao sul, continua com interdição total devido ao deslizamento, mas as condições do tempo, mais estáveis nesta quinta, estão possibilitando um avanço maior na limpeza da pista.

Na quarta-feira, foram retirados seis veículos do local, mas não havia pessoas no interior. Três carretas e três carros de passeio foram levados para o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mais próximo do local do deslizamento.

O deslizamento

O desmoronamento de um grande talude aconteceu por volta das 16 horas de segunda-feira, 28, atingindo uma das pistas da BR, no km 669, em Guaratuba. Chovia intensamente na região desde o fim de semana. Uma das faixas foi interditada, causando congestionamento.

Os veículos estavam em fila quando houve novo deslizamento, por volta das 19 horas. Carros, caminhões e ônibus foram envolvidos pelo aluvião de terra e lama.

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