Desrespeito à lei


Por Redação

No dia 11 de setembro por volta das 13 horas, na Alameda Santos, próximo à Rua Rafael de Barros, estava num restaurante almoçando, quando entraram dois policiais no local para comer. Ao sair, vi uma viatura parada no outro lado da rua, em local proibido. Passava por ali um marronzinho da CET e o questionei se essa atitude estava correta e se não iria multá-lo. Apontou o veículo e disse: "É uma viatura da polícia." Retruquei: só porque é uma viatura da polícia é permitido parar em local proibido e atrapalhar o trânsito? Ele me deu as costas e saiu andando. Fiquei revoltado e comecei a tirar fotos com meu celular. O funcionário da CET ficou a distância me observando, sem tomar nenhuma atitude. Em seguida, para minha surpresa, apareceu um dos policiais que estavam almoçando me perguntando qual era o problema. Repeti que ele não poderia parar o carro ali. Ele respondeu que eu deveria fazer o que bem entendesse. Ora, o veículo não estava ali tratando de uma ocorrência. O pior é que se tratava de uma viatura da "polícia rural" estacionada em plena Alameda Santos. É inadmissível uma atitude dessa, a utilização de uma viatura oficial, desrespeitando lei, um funcionário da CET omisso e o descaso com o dinheiro público.WLADIMIR DE TOLEDO PIZA FILHOSão PauloAdele Nabhan, do Departamento de Imprensa da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET), diz que a companhia agradece a colaboração do leitor sr. Wladimir de Toledo Piza Filho e informa que o agente de trânsito em questão será novamente orientado sobre os procedimentos de fiscalização.Do outro lado da cidadeApós fazer a inscrição para o Enem 2009, descobri que terei de fazer a prova na Escola Estadual Professor Norberto Alves Rodrigues, no Jardim São Luís, próximo à Estrada do M"Boi Mirim, zona sul. Mas moro na Freguesia do Ó, zona norte. Ao tentar mudar para um local de acesso mais fácil, fui informado de que não havia como fazê-lo e que, se eu não tivesse interesse, não precisava fazer a prova. Interesse eu tenho, aliás, muito. Só não tenho como chegar nesse lugar nos dois dias de provas.RICARDO SANTOS PINHEIROSão PauloA Equipe do Exame Nacional do Ensino Médio e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Enem/Inep) informa que, de acordo com a Portaria n.º 109, de 27 de maio de 2009, artigo 13, não será permitida a mudança do local de prova em hipótese alguma e são vedadas quaisquer alterações após o período das inscrições. Sugere que o leitor envie um e-mail para o Inep com seus dados, expondo qual o motivo para a alteração do local da prova, qual o lugar anterior e o pretendido para ser analisado pela coordenação geral do Enem 2009. O endereço e o local para a realização da prova ainda permanecem os mesmos indicados no ato da inscrição.Sistema ultrapassadoApesar de a propaganda da Caixa Econômica Federal (CEF) oferecer crédito para as pessoas trocarem seus bens antigos, seu sistema é ultrapassado. Embora seus funcionários sejam gentis e atenciosos, os caixas sempre têm filas enormes e os terminais eletrônicos sempre estão em manutenção.ALEX TANNERSumaréA Assessoria de Imprensa da Regional de Campinas da CEF informa que está modernizando as salas de autoatendimento em todo o País e estima um aumento equivalente a 45% do parque já existente em novos equipamentos até o fim de outubro. Diz que as equipes estão empenhadas em resolver, rapidamente, qualquer indisponibilidade e pede desculpas por eventuais transtornos.Contra o conformismoNasci e moro em São Paulo, cidade que sempre admirei porque é imponente, altruísta e o coração do Brasil. Como paulistana, estou perplexa com a violência que ocorre na capital e com o fato de as pessoas acharem que isso é normal. O conformismo me dá medo. Assaltos ocorrem diariamente nas Pontes do Morumbi, João Dias, entre outras. Na delegacia, para fazer uma queixa, alguns funcionários nos tratam de forma arrogante. A maioria aceita isso e volta para casa. Muitos lamentam e até choram. Outros procuram um psiquiatra para tratar da síndrome da depressão pós-trauma. Do jeito que as coisas estão será necessário cuidar de "estresse pré-traumático". Quando vamos parar de aceitar? Sinto-me violentada por essa cidade. Desejo não ter mais medo do conformismo. Espero que esse medo não nos paralise, mas nos mova para uma ação.LUELY SCHMIDT MOLTERERSão Paulo

No dia 11 de setembro por volta das 13 horas, na Alameda Santos, próximo à Rua Rafael de Barros, estava num restaurante almoçando, quando entraram dois policiais no local para comer. Ao sair, vi uma viatura parada no outro lado da rua, em local proibido. Passava por ali um marronzinho da CET e o questionei se essa atitude estava correta e se não iria multá-lo. Apontou o veículo e disse: "É uma viatura da polícia." Retruquei: só porque é uma viatura da polícia é permitido parar em local proibido e atrapalhar o trânsito? Ele me deu as costas e saiu andando. Fiquei revoltado e comecei a tirar fotos com meu celular. O funcionário da CET ficou a distância me observando, sem tomar nenhuma atitude. Em seguida, para minha surpresa, apareceu um dos policiais que estavam almoçando me perguntando qual era o problema. Repeti que ele não poderia parar o carro ali. Ele respondeu que eu deveria fazer o que bem entendesse. Ora, o veículo não estava ali tratando de uma ocorrência. O pior é que se tratava de uma viatura da "polícia rural" estacionada em plena Alameda Santos. É inadmissível uma atitude dessa, a utilização de uma viatura oficial, desrespeitando lei, um funcionário da CET omisso e o descaso com o dinheiro público.WLADIMIR DE TOLEDO PIZA FILHOSão PauloAdele Nabhan, do Departamento de Imprensa da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET), diz que a companhia agradece a colaboração do leitor sr. Wladimir de Toledo Piza Filho e informa que o agente de trânsito em questão será novamente orientado sobre os procedimentos de fiscalização.Do outro lado da cidadeApós fazer a inscrição para o Enem 2009, descobri que terei de fazer a prova na Escola Estadual Professor Norberto Alves Rodrigues, no Jardim São Luís, próximo à Estrada do M"Boi Mirim, zona sul. Mas moro na Freguesia do Ó, zona norte. Ao tentar mudar para um local de acesso mais fácil, fui informado de que não havia como fazê-lo e que, se eu não tivesse interesse, não precisava fazer a prova. Interesse eu tenho, aliás, muito. Só não tenho como chegar nesse lugar nos dois dias de provas.RICARDO SANTOS PINHEIROSão PauloA Equipe do Exame Nacional do Ensino Médio e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Enem/Inep) informa que, de acordo com a Portaria n.º 109, de 27 de maio de 2009, artigo 13, não será permitida a mudança do local de prova em hipótese alguma e são vedadas quaisquer alterações após o período das inscrições. Sugere que o leitor envie um e-mail para o Inep com seus dados, expondo qual o motivo para a alteração do local da prova, qual o lugar anterior e o pretendido para ser analisado pela coordenação geral do Enem 2009. O endereço e o local para a realização da prova ainda permanecem os mesmos indicados no ato da inscrição.Sistema ultrapassadoApesar de a propaganda da Caixa Econômica Federal (CEF) oferecer crédito para as pessoas trocarem seus bens antigos, seu sistema é ultrapassado. Embora seus funcionários sejam gentis e atenciosos, os caixas sempre têm filas enormes e os terminais eletrônicos sempre estão em manutenção.ALEX TANNERSumaréA Assessoria de Imprensa da Regional de Campinas da CEF informa que está modernizando as salas de autoatendimento em todo o País e estima um aumento equivalente a 45% do parque já existente em novos equipamentos até o fim de outubro. Diz que as equipes estão empenhadas em resolver, rapidamente, qualquer indisponibilidade e pede desculpas por eventuais transtornos.Contra o conformismoNasci e moro em São Paulo, cidade que sempre admirei porque é imponente, altruísta e o coração do Brasil. Como paulistana, estou perplexa com a violência que ocorre na capital e com o fato de as pessoas acharem que isso é normal. O conformismo me dá medo. Assaltos ocorrem diariamente nas Pontes do Morumbi, João Dias, entre outras. Na delegacia, para fazer uma queixa, alguns funcionários nos tratam de forma arrogante. A maioria aceita isso e volta para casa. Muitos lamentam e até choram. Outros procuram um psiquiatra para tratar da síndrome da depressão pós-trauma. Do jeito que as coisas estão será necessário cuidar de "estresse pré-traumático". Quando vamos parar de aceitar? Sinto-me violentada por essa cidade. Desejo não ter mais medo do conformismo. Espero que esse medo não nos paralise, mas nos mova para uma ação.LUELY SCHMIDT MOLTERERSão Paulo

No dia 11 de setembro por volta das 13 horas, na Alameda Santos, próximo à Rua Rafael de Barros, estava num restaurante almoçando, quando entraram dois policiais no local para comer. Ao sair, vi uma viatura parada no outro lado da rua, em local proibido. Passava por ali um marronzinho da CET e o questionei se essa atitude estava correta e se não iria multá-lo. Apontou o veículo e disse: "É uma viatura da polícia." Retruquei: só porque é uma viatura da polícia é permitido parar em local proibido e atrapalhar o trânsito? Ele me deu as costas e saiu andando. Fiquei revoltado e comecei a tirar fotos com meu celular. O funcionário da CET ficou a distância me observando, sem tomar nenhuma atitude. Em seguida, para minha surpresa, apareceu um dos policiais que estavam almoçando me perguntando qual era o problema. Repeti que ele não poderia parar o carro ali. Ele respondeu que eu deveria fazer o que bem entendesse. Ora, o veículo não estava ali tratando de uma ocorrência. O pior é que se tratava de uma viatura da "polícia rural" estacionada em plena Alameda Santos. É inadmissível uma atitude dessa, a utilização de uma viatura oficial, desrespeitando lei, um funcionário da CET omisso e o descaso com o dinheiro público.WLADIMIR DE TOLEDO PIZA FILHOSão PauloAdele Nabhan, do Departamento de Imprensa da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET), diz que a companhia agradece a colaboração do leitor sr. Wladimir de Toledo Piza Filho e informa que o agente de trânsito em questão será novamente orientado sobre os procedimentos de fiscalização.Do outro lado da cidadeApós fazer a inscrição para o Enem 2009, descobri que terei de fazer a prova na Escola Estadual Professor Norberto Alves Rodrigues, no Jardim São Luís, próximo à Estrada do M"Boi Mirim, zona sul. Mas moro na Freguesia do Ó, zona norte. Ao tentar mudar para um local de acesso mais fácil, fui informado de que não havia como fazê-lo e que, se eu não tivesse interesse, não precisava fazer a prova. Interesse eu tenho, aliás, muito. Só não tenho como chegar nesse lugar nos dois dias de provas.RICARDO SANTOS PINHEIROSão PauloA Equipe do Exame Nacional do Ensino Médio e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Enem/Inep) informa que, de acordo com a Portaria n.º 109, de 27 de maio de 2009, artigo 13, não será permitida a mudança do local de prova em hipótese alguma e são vedadas quaisquer alterações após o período das inscrições. Sugere que o leitor envie um e-mail para o Inep com seus dados, expondo qual o motivo para a alteração do local da prova, qual o lugar anterior e o pretendido para ser analisado pela coordenação geral do Enem 2009. O endereço e o local para a realização da prova ainda permanecem os mesmos indicados no ato da inscrição.Sistema ultrapassadoApesar de a propaganda da Caixa Econômica Federal (CEF) oferecer crédito para as pessoas trocarem seus bens antigos, seu sistema é ultrapassado. Embora seus funcionários sejam gentis e atenciosos, os caixas sempre têm filas enormes e os terminais eletrônicos sempre estão em manutenção.ALEX TANNERSumaréA Assessoria de Imprensa da Regional de Campinas da CEF informa que está modernizando as salas de autoatendimento em todo o País e estima um aumento equivalente a 45% do parque já existente em novos equipamentos até o fim de outubro. Diz que as equipes estão empenhadas em resolver, rapidamente, qualquer indisponibilidade e pede desculpas por eventuais transtornos.Contra o conformismoNasci e moro em São Paulo, cidade que sempre admirei porque é imponente, altruísta e o coração do Brasil. Como paulistana, estou perplexa com a violência que ocorre na capital e com o fato de as pessoas acharem que isso é normal. O conformismo me dá medo. Assaltos ocorrem diariamente nas Pontes do Morumbi, João Dias, entre outras. Na delegacia, para fazer uma queixa, alguns funcionários nos tratam de forma arrogante. A maioria aceita isso e volta para casa. Muitos lamentam e até choram. Outros procuram um psiquiatra para tratar da síndrome da depressão pós-trauma. Do jeito que as coisas estão será necessário cuidar de "estresse pré-traumático". Quando vamos parar de aceitar? Sinto-me violentada por essa cidade. Desejo não ter mais medo do conformismo. Espero que esse medo não nos paralise, mas nos mova para uma ação.LUELY SCHMIDT MOLTERERSão Paulo

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