Documentos revelam repressão no PA durante guerrilha


Por Leonencio Nossa

Foram preservados os documentos militares sobre a repressão contra moradores do sul do Pará durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Em 1973, o Exército produziu um "Plano de Busca e Apreensão" de caráter secreto com a lista de 17 camponeses que estariam dando apoio aos guerrilheiros do PCdoB nos últimos meses de combates. O documento classifica os moradores de acordo com o suposto grau de envolvimento com o movimento armado. Esse documento foi incluído nos autos de um processo aberto pelo Exército em 1990, revelado ontem pelo Estado, para dar uma medalha ao tenente da reserva José Vargas Jiménez. Os autos estão no arquivo particular de Jiménez. Procurados no último dia 19 para comentar o caso, assessores do Exército informaram que vão checar a história do processo. O Exército, porém, sempre destaca que não possui arquivos próprios sobre a guerrilha. O plano de busca cita os povoados de Bom Jesus, Santa Rita, Itamerim, Brejo Grande, Cristalândia e Centro de Osorinho como redutos de apoios à guerrilha. Em Bom Jesus, segundo o documento, residiam seis dos nove moradores cuja prisão era considerada de prioridade número 1. Estavam nessa relação José Salim, o Salu, Leonel, Severino, João Mearim, Luiz, Luizinho e Oneide. Esta última é uma das figuras mais comentadas e menos conhecida da guerrilha. O documento do Exército informa que ela tinha casa em Marabá. Dos 17 procurados, possivelmente apenas um, Luizinho, de Bom Jesus, está na lista dos camponeses mortos feita por entidades de direitos humanos nos anos 1990. Luiz Vieira de Almeida, o Luizinho, está na mesma relação dos camponeses Antônio Alfredo de Lima, Pedro Carretel e Batista, os moradores mortos pelo Exército. As buscas aos 17 moradores que mantinham o apoio à guerrilha durante a Operação Marajoara, a terceira e última campanha militar no Araguaia, contaram com guias que viviam na região. O grupo de "bate paus", como eram chamados de forma pejorativa pelos guerrilheiros, incluía Ivan, Nonato I, Jamiro, Jamil e Nonato II. "Foram recrutados à força", relata o tenente da reserva José Vargas Jiménez num pequeno livro chamado "Bacaba, memórias de um guerreiro de selva da guerrilha do Araguaia", publicado com recursos próprios.

Foram preservados os documentos militares sobre a repressão contra moradores do sul do Pará durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Em 1973, o Exército produziu um "Plano de Busca e Apreensão" de caráter secreto com a lista de 17 camponeses que estariam dando apoio aos guerrilheiros do PCdoB nos últimos meses de combates. O documento classifica os moradores de acordo com o suposto grau de envolvimento com o movimento armado. Esse documento foi incluído nos autos de um processo aberto pelo Exército em 1990, revelado ontem pelo Estado, para dar uma medalha ao tenente da reserva José Vargas Jiménez. Os autos estão no arquivo particular de Jiménez. Procurados no último dia 19 para comentar o caso, assessores do Exército informaram que vão checar a história do processo. O Exército, porém, sempre destaca que não possui arquivos próprios sobre a guerrilha. O plano de busca cita os povoados de Bom Jesus, Santa Rita, Itamerim, Brejo Grande, Cristalândia e Centro de Osorinho como redutos de apoios à guerrilha. Em Bom Jesus, segundo o documento, residiam seis dos nove moradores cuja prisão era considerada de prioridade número 1. Estavam nessa relação José Salim, o Salu, Leonel, Severino, João Mearim, Luiz, Luizinho e Oneide. Esta última é uma das figuras mais comentadas e menos conhecida da guerrilha. O documento do Exército informa que ela tinha casa em Marabá. Dos 17 procurados, possivelmente apenas um, Luizinho, de Bom Jesus, está na lista dos camponeses mortos feita por entidades de direitos humanos nos anos 1990. Luiz Vieira de Almeida, o Luizinho, está na mesma relação dos camponeses Antônio Alfredo de Lima, Pedro Carretel e Batista, os moradores mortos pelo Exército. As buscas aos 17 moradores que mantinham o apoio à guerrilha durante a Operação Marajoara, a terceira e última campanha militar no Araguaia, contaram com guias que viviam na região. O grupo de "bate paus", como eram chamados de forma pejorativa pelos guerrilheiros, incluía Ivan, Nonato I, Jamiro, Jamil e Nonato II. "Foram recrutados à força", relata o tenente da reserva José Vargas Jiménez num pequeno livro chamado "Bacaba, memórias de um guerreiro de selva da guerrilha do Araguaia", publicado com recursos próprios.

Foram preservados os documentos militares sobre a repressão contra moradores do sul do Pará durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Em 1973, o Exército produziu um "Plano de Busca e Apreensão" de caráter secreto com a lista de 17 camponeses que estariam dando apoio aos guerrilheiros do PCdoB nos últimos meses de combates. O documento classifica os moradores de acordo com o suposto grau de envolvimento com o movimento armado. Esse documento foi incluído nos autos de um processo aberto pelo Exército em 1990, revelado ontem pelo Estado, para dar uma medalha ao tenente da reserva José Vargas Jiménez. Os autos estão no arquivo particular de Jiménez. Procurados no último dia 19 para comentar o caso, assessores do Exército informaram que vão checar a história do processo. O Exército, porém, sempre destaca que não possui arquivos próprios sobre a guerrilha. O plano de busca cita os povoados de Bom Jesus, Santa Rita, Itamerim, Brejo Grande, Cristalândia e Centro de Osorinho como redutos de apoios à guerrilha. Em Bom Jesus, segundo o documento, residiam seis dos nove moradores cuja prisão era considerada de prioridade número 1. Estavam nessa relação José Salim, o Salu, Leonel, Severino, João Mearim, Luiz, Luizinho e Oneide. Esta última é uma das figuras mais comentadas e menos conhecida da guerrilha. O documento do Exército informa que ela tinha casa em Marabá. Dos 17 procurados, possivelmente apenas um, Luizinho, de Bom Jesus, está na lista dos camponeses mortos feita por entidades de direitos humanos nos anos 1990. Luiz Vieira de Almeida, o Luizinho, está na mesma relação dos camponeses Antônio Alfredo de Lima, Pedro Carretel e Batista, os moradores mortos pelo Exército. As buscas aos 17 moradores que mantinham o apoio à guerrilha durante a Operação Marajoara, a terceira e última campanha militar no Araguaia, contaram com guias que viviam na região. O grupo de "bate paus", como eram chamados de forma pejorativa pelos guerrilheiros, incluía Ivan, Nonato I, Jamiro, Jamil e Nonato II. "Foram recrutados à força", relata o tenente da reserva José Vargas Jiménez num pequeno livro chamado "Bacaba, memórias de um guerreiro de selva da guerrilha do Araguaia", publicado com recursos próprios.

Foram preservados os documentos militares sobre a repressão contra moradores do sul do Pará durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Em 1973, o Exército produziu um "Plano de Busca e Apreensão" de caráter secreto com a lista de 17 camponeses que estariam dando apoio aos guerrilheiros do PCdoB nos últimos meses de combates. O documento classifica os moradores de acordo com o suposto grau de envolvimento com o movimento armado. Esse documento foi incluído nos autos de um processo aberto pelo Exército em 1990, revelado ontem pelo Estado, para dar uma medalha ao tenente da reserva José Vargas Jiménez. Os autos estão no arquivo particular de Jiménez. Procurados no último dia 19 para comentar o caso, assessores do Exército informaram que vão checar a história do processo. O Exército, porém, sempre destaca que não possui arquivos próprios sobre a guerrilha. O plano de busca cita os povoados de Bom Jesus, Santa Rita, Itamerim, Brejo Grande, Cristalândia e Centro de Osorinho como redutos de apoios à guerrilha. Em Bom Jesus, segundo o documento, residiam seis dos nove moradores cuja prisão era considerada de prioridade número 1. Estavam nessa relação José Salim, o Salu, Leonel, Severino, João Mearim, Luiz, Luizinho e Oneide. Esta última é uma das figuras mais comentadas e menos conhecida da guerrilha. O documento do Exército informa que ela tinha casa em Marabá. Dos 17 procurados, possivelmente apenas um, Luizinho, de Bom Jesus, está na lista dos camponeses mortos feita por entidades de direitos humanos nos anos 1990. Luiz Vieira de Almeida, o Luizinho, está na mesma relação dos camponeses Antônio Alfredo de Lima, Pedro Carretel e Batista, os moradores mortos pelo Exército. As buscas aos 17 moradores que mantinham o apoio à guerrilha durante a Operação Marajoara, a terceira e última campanha militar no Araguaia, contaram com guias que viviam na região. O grupo de "bate paus", como eram chamados de forma pejorativa pelos guerrilheiros, incluía Ivan, Nonato I, Jamiro, Jamil e Nonato II. "Foram recrutados à força", relata o tenente da reserva José Vargas Jiménez num pequeno livro chamado "Bacaba, memórias de um guerreiro de selva da guerrilha do Araguaia", publicado com recursos próprios.

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