Dois homens são indiciados por abandono e estupro de mulher deixada em calçada em Belo Horizonte


Acusado de violentar jovem de 22 anos está detido, enquanto motorista de aplicativo pode receber pena de até três anos de prisão

Por Fabio Grellet
Atualização:

A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou na terça-feira, 8, a investigação sobre a mulher que foi estuprada após ser deixada desacordada na porta de casa, em Belo Horizonte, na madrugada de 30 de julho, e indiciou duas pessoas.

Um homem que está preso desde o dia 31 de julho foi indiciado por estupro de vulnerável e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. O motorista de aplicativo que transportou a mulher até a casa dela e a deixou desacordada na calçada foi indiciado por abandono de incapaz e, se considerado culpado, pode receber pena de até três anos de prisão. A polícia não pediu a prisão dele.

A vítima, de 22 anos, foi com amigos a um show de pagode do cantor Thiaguinho no estádio do Mineirão e consumiu bebida alcoólica. Dali seguiu para um pub, acompanhada por um amigo de 20 anos.

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Câmera de segurança flagra homem carregando mulher desacordada em Belo Horizonte. Mulher foi vítima de estupro depois de ser abandonada por motorista de aplicativo Foto: Reprodução/Câmera de segurança

Quando decidiram ir embora, esse amigo chamou um motorista de aplicativo para levar a jovem até a casa dela. Ele avisou o irmão dela que a mulher estava embriagada e recomendou que ele a aguardasse na porta.

O motorista de aplicativo, de 36 anos, pediu que o amigo acompanhasse a moça, no carro, mas ele disse que não seria preciso, já que o irmão iria recebê-la na calçada. Segundo o amigo, ao entrar no veículo, a mulher, embora embriagada, estava acordada. Mas, ela dormiu durante o trajeto e, ao chegar ao endereço indicado, na zona noroeste de Belo Horizonte, o irmão dela não estava na portaria.

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Imagens de câmeras de segurança mostram que o motorista estacionou o veículo, desceu e tocou o interfone do prédio. Como ninguém atendeu, o motorista parou um motociclista que passava pelo local e pediu ajuda para retirar a passageira do carro.

Eles deixaram a mulher descordada na calçada. O motociclista foi embora e o motorista, segundo disse à polícia, saiu para comprar um isotônico. Quando voltou, a mulher não estava mais lá.

Imagens de câmeras de segurança mostram também que, quando a mulher desacordada foi deixada sozinha na rua, Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, passou pelo local, constatou o estado da mulher, colocou-a nas costas e seguiu caminhando.

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A polícia descobriu que ele a levou até um campo de futebol a 700 metros dali, no bairro Santo André, onde estuprou a mulher. Ele saiu do local por volta das 7h, após ficar cerca de três horas com ela. A mulher foi encontrada e acordada por pessoas que passavam pelas imediações.

Segundo a polícia, a vítima contou só se lembrar de entrar no carro de aplicativo e de ser acordada, já pela manhã, no campo de futebol.

A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, responsável pela investigação, apreendeu no campo de futebol roupas, cobertor e um preservativo supostamente usado no crime. Também foi colhido o material genético do suspeito, cujo laudo pericial está sendo produzido.

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Silva foi preso no dia 31 de julho, na casa da mãe dele. Conduzido à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, negou os fatos e não respondeu mais nenhuma pergunta.

O motorista de aplicativo, cujo nome não foi divulgado, prestou depoimento e afirmou à polícia ter feito tudo o que estava ao seu alcance para auxiliar a vítima.

Outros dois envolvidos foram investigados e considerados inocentes pela polícia: o amigo da vítima e o motociclista que ajudou a tirar a moça do carro de aplicativo. A reportagem tenta contato com as defesas dos dois indiciados.

A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou na terça-feira, 8, a investigação sobre a mulher que foi estuprada após ser deixada desacordada na porta de casa, em Belo Horizonte, na madrugada de 30 de julho, e indiciou duas pessoas.

Um homem que está preso desde o dia 31 de julho foi indiciado por estupro de vulnerável e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. O motorista de aplicativo que transportou a mulher até a casa dela e a deixou desacordada na calçada foi indiciado por abandono de incapaz e, se considerado culpado, pode receber pena de até três anos de prisão. A polícia não pediu a prisão dele.

A vítima, de 22 anos, foi com amigos a um show de pagode do cantor Thiaguinho no estádio do Mineirão e consumiu bebida alcoólica. Dali seguiu para um pub, acompanhada por um amigo de 20 anos.

Câmera de segurança flagra homem carregando mulher desacordada em Belo Horizonte. Mulher foi vítima de estupro depois de ser abandonada por motorista de aplicativo Foto: Reprodução/Câmera de segurança

Quando decidiram ir embora, esse amigo chamou um motorista de aplicativo para levar a jovem até a casa dela. Ele avisou o irmão dela que a mulher estava embriagada e recomendou que ele a aguardasse na porta.

O motorista de aplicativo, de 36 anos, pediu que o amigo acompanhasse a moça, no carro, mas ele disse que não seria preciso, já que o irmão iria recebê-la na calçada. Segundo o amigo, ao entrar no veículo, a mulher, embora embriagada, estava acordada. Mas, ela dormiu durante o trajeto e, ao chegar ao endereço indicado, na zona noroeste de Belo Horizonte, o irmão dela não estava na portaria.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o motorista estacionou o veículo, desceu e tocou o interfone do prédio. Como ninguém atendeu, o motorista parou um motociclista que passava pelo local e pediu ajuda para retirar a passageira do carro.

Eles deixaram a mulher descordada na calçada. O motociclista foi embora e o motorista, segundo disse à polícia, saiu para comprar um isotônico. Quando voltou, a mulher não estava mais lá.

Imagens de câmeras de segurança mostram também que, quando a mulher desacordada foi deixada sozinha na rua, Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, passou pelo local, constatou o estado da mulher, colocou-a nas costas e seguiu caminhando.

A polícia descobriu que ele a levou até um campo de futebol a 700 metros dali, no bairro Santo André, onde estuprou a mulher. Ele saiu do local por volta das 7h, após ficar cerca de três horas com ela. A mulher foi encontrada e acordada por pessoas que passavam pelas imediações.

Segundo a polícia, a vítima contou só se lembrar de entrar no carro de aplicativo e de ser acordada, já pela manhã, no campo de futebol.

A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, responsável pela investigação, apreendeu no campo de futebol roupas, cobertor e um preservativo supostamente usado no crime. Também foi colhido o material genético do suspeito, cujo laudo pericial está sendo produzido.

Silva foi preso no dia 31 de julho, na casa da mãe dele. Conduzido à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, negou os fatos e não respondeu mais nenhuma pergunta.

O motorista de aplicativo, cujo nome não foi divulgado, prestou depoimento e afirmou à polícia ter feito tudo o que estava ao seu alcance para auxiliar a vítima.

Outros dois envolvidos foram investigados e considerados inocentes pela polícia: o amigo da vítima e o motociclista que ajudou a tirar a moça do carro de aplicativo. A reportagem tenta contato com as defesas dos dois indiciados.

A Polícia Civil de Minas Gerais encerrou na terça-feira, 8, a investigação sobre a mulher que foi estuprada após ser deixada desacordada na porta de casa, em Belo Horizonte, na madrugada de 30 de julho, e indiciou duas pessoas.

Um homem que está preso desde o dia 31 de julho foi indiciado por estupro de vulnerável e, se condenado, pode pegar até 15 anos de prisão. O motorista de aplicativo que transportou a mulher até a casa dela e a deixou desacordada na calçada foi indiciado por abandono de incapaz e, se considerado culpado, pode receber pena de até três anos de prisão. A polícia não pediu a prisão dele.

A vítima, de 22 anos, foi com amigos a um show de pagode do cantor Thiaguinho no estádio do Mineirão e consumiu bebida alcoólica. Dali seguiu para um pub, acompanhada por um amigo de 20 anos.

Câmera de segurança flagra homem carregando mulher desacordada em Belo Horizonte. Mulher foi vítima de estupro depois de ser abandonada por motorista de aplicativo Foto: Reprodução/Câmera de segurança

Quando decidiram ir embora, esse amigo chamou um motorista de aplicativo para levar a jovem até a casa dela. Ele avisou o irmão dela que a mulher estava embriagada e recomendou que ele a aguardasse na porta.

O motorista de aplicativo, de 36 anos, pediu que o amigo acompanhasse a moça, no carro, mas ele disse que não seria preciso, já que o irmão iria recebê-la na calçada. Segundo o amigo, ao entrar no veículo, a mulher, embora embriagada, estava acordada. Mas, ela dormiu durante o trajeto e, ao chegar ao endereço indicado, na zona noroeste de Belo Horizonte, o irmão dela não estava na portaria.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o motorista estacionou o veículo, desceu e tocou o interfone do prédio. Como ninguém atendeu, o motorista parou um motociclista que passava pelo local e pediu ajuda para retirar a passageira do carro.

Eles deixaram a mulher descordada na calçada. O motociclista foi embora e o motorista, segundo disse à polícia, saiu para comprar um isotônico. Quando voltou, a mulher não estava mais lá.

Imagens de câmeras de segurança mostram também que, quando a mulher desacordada foi deixada sozinha na rua, Wemberson Carvalho da Silva, de 47 anos, passou pelo local, constatou o estado da mulher, colocou-a nas costas e seguiu caminhando.

A polícia descobriu que ele a levou até um campo de futebol a 700 metros dali, no bairro Santo André, onde estuprou a mulher. Ele saiu do local por volta das 7h, após ficar cerca de três horas com ela. A mulher foi encontrada e acordada por pessoas que passavam pelas imediações.

Segundo a polícia, a vítima contou só se lembrar de entrar no carro de aplicativo e de ser acordada, já pela manhã, no campo de futebol.

A Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, responsável pela investigação, apreendeu no campo de futebol roupas, cobertor e um preservativo supostamente usado no crime. Também foi colhido o material genético do suspeito, cujo laudo pericial está sendo produzido.

Silva foi preso no dia 31 de julho, na casa da mãe dele. Conduzido à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, negou os fatos e não respondeu mais nenhuma pergunta.

O motorista de aplicativo, cujo nome não foi divulgado, prestou depoimento e afirmou à polícia ter feito tudo o que estava ao seu alcance para auxiliar a vítima.

Outros dois envolvidos foram investigados e considerados inocentes pela polícia: o amigo da vítima e o motociclista que ajudou a tirar a moça do carro de aplicativo. A reportagem tenta contato com as defesas dos dois indiciados.

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