Dois terços da soja passam por estrada degradada


No ''corredor da morte'' da BR-364, acidentes são frequentes e excesso de caminhões provoca filas

Por José Maria Tomazela

Com pista simples, sem sinalização, cheia de buracos e com trânsito de 15 mil carretas por dia, a BR-364 é conhecida como "corredor da morte". No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis passam dois terços da soja produzida em Mato Grosso em direção à ferrovia ou aos portos de São Paulo e Paraná. Com o trânsito intenso, um acidente ou a simples avaria de um veículo leva à formação de filas de até 30 quilômetros. No dia 24, a carreta conduzida pelo gaúcho Wilson Lourenço Ruiz, de 62 anos, tombou com 37 toneladas de soja perto de Cuiabá. Foi o segundo acidente de Ruiz em cinco anos, que saiu ferido. "Por sorte estou vivo, mas já perdi amigos aqui." O policial rodoviário federal Francisco Élcio, de Rondonópolis, diz que o excesso de caminhões leva à formação de comboios com velocidade de 10 km/h. "O motorista é obrigado a andar no ritmo do comboio e o estresse é altíssimo." No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis ocorrem mais de 100 acidentes por mês. Exames feitos pelo Ministério Público do Trabalho revelaram que um terço dos motoristas usa estimulantes. Em Alto Araguaia, no sul do Estado, o pátio da empresa ALL, concessionária da Ferronorte, não tem espaço para as carretas, que formam longa fila na rodovia e acabam interditando a estrada. Na semana passada, o caminhoneiro Geraldo Granza, de Sumaré (SP) entrou na fila e demorou nove horas para percorrer 30 km até o pátio. O caos levou o Ministério Público Estadual a intervir, obrigando a empresa a ampliar o estacionamento. O governador Blairo Maggi afirma que o governo federal autorizou obras para melhorar o escoamento da soja no Estado. Ele crê que em três anos a BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA) estará toda asfaltada, possibilitando o acesso ao Rio Amazonas. "Vamos diminuir em mil quilômetros a distância até o porto de Belém." Segundo ele, o governo entregou 1.200 máquinas no valor de R$ 241 milhões para o asfaltamento de estradas pelas prefeituras e consórcios, em parceria com o Estado. "Quando assumi, tínhamos 1.940 km de estradas asfaltadas. Hoje temos quase 6 mil." Blairo diz que a extensão da Ferronorte até Rondonópolis foi autorizada. E uma extensão da chamada Ferrovia Transcontinental, saindo de Uruaçu, em Goiás, deve cruzar Mato Grosso do leste para oeste, permitindo o escoamento da soja pelo porto de Belém. A obra, orçada em R$ 4 bilhões, está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Sempre estaremos longe dos portos, mas isso pode mudar com rodovias melhores." O Estado, diz, tem potencial para duplicar a produção de grãos em 15 anos.

Com pista simples, sem sinalização, cheia de buracos e com trânsito de 15 mil carretas por dia, a BR-364 é conhecida como "corredor da morte". No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis passam dois terços da soja produzida em Mato Grosso em direção à ferrovia ou aos portos de São Paulo e Paraná. Com o trânsito intenso, um acidente ou a simples avaria de um veículo leva à formação de filas de até 30 quilômetros. No dia 24, a carreta conduzida pelo gaúcho Wilson Lourenço Ruiz, de 62 anos, tombou com 37 toneladas de soja perto de Cuiabá. Foi o segundo acidente de Ruiz em cinco anos, que saiu ferido. "Por sorte estou vivo, mas já perdi amigos aqui." O policial rodoviário federal Francisco Élcio, de Rondonópolis, diz que o excesso de caminhões leva à formação de comboios com velocidade de 10 km/h. "O motorista é obrigado a andar no ritmo do comboio e o estresse é altíssimo." No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis ocorrem mais de 100 acidentes por mês. Exames feitos pelo Ministério Público do Trabalho revelaram que um terço dos motoristas usa estimulantes. Em Alto Araguaia, no sul do Estado, o pátio da empresa ALL, concessionária da Ferronorte, não tem espaço para as carretas, que formam longa fila na rodovia e acabam interditando a estrada. Na semana passada, o caminhoneiro Geraldo Granza, de Sumaré (SP) entrou na fila e demorou nove horas para percorrer 30 km até o pátio. O caos levou o Ministério Público Estadual a intervir, obrigando a empresa a ampliar o estacionamento. O governador Blairo Maggi afirma que o governo federal autorizou obras para melhorar o escoamento da soja no Estado. Ele crê que em três anos a BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA) estará toda asfaltada, possibilitando o acesso ao Rio Amazonas. "Vamos diminuir em mil quilômetros a distância até o porto de Belém." Segundo ele, o governo entregou 1.200 máquinas no valor de R$ 241 milhões para o asfaltamento de estradas pelas prefeituras e consórcios, em parceria com o Estado. "Quando assumi, tínhamos 1.940 km de estradas asfaltadas. Hoje temos quase 6 mil." Blairo diz que a extensão da Ferronorte até Rondonópolis foi autorizada. E uma extensão da chamada Ferrovia Transcontinental, saindo de Uruaçu, em Goiás, deve cruzar Mato Grosso do leste para oeste, permitindo o escoamento da soja pelo porto de Belém. A obra, orçada em R$ 4 bilhões, está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Sempre estaremos longe dos portos, mas isso pode mudar com rodovias melhores." O Estado, diz, tem potencial para duplicar a produção de grãos em 15 anos.

Com pista simples, sem sinalização, cheia de buracos e com trânsito de 15 mil carretas por dia, a BR-364 é conhecida como "corredor da morte". No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis passam dois terços da soja produzida em Mato Grosso em direção à ferrovia ou aos portos de São Paulo e Paraná. Com o trânsito intenso, um acidente ou a simples avaria de um veículo leva à formação de filas de até 30 quilômetros. No dia 24, a carreta conduzida pelo gaúcho Wilson Lourenço Ruiz, de 62 anos, tombou com 37 toneladas de soja perto de Cuiabá. Foi o segundo acidente de Ruiz em cinco anos, que saiu ferido. "Por sorte estou vivo, mas já perdi amigos aqui." O policial rodoviário federal Francisco Élcio, de Rondonópolis, diz que o excesso de caminhões leva à formação de comboios com velocidade de 10 km/h. "O motorista é obrigado a andar no ritmo do comboio e o estresse é altíssimo." No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis ocorrem mais de 100 acidentes por mês. Exames feitos pelo Ministério Público do Trabalho revelaram que um terço dos motoristas usa estimulantes. Em Alto Araguaia, no sul do Estado, o pátio da empresa ALL, concessionária da Ferronorte, não tem espaço para as carretas, que formam longa fila na rodovia e acabam interditando a estrada. Na semana passada, o caminhoneiro Geraldo Granza, de Sumaré (SP) entrou na fila e demorou nove horas para percorrer 30 km até o pátio. O caos levou o Ministério Público Estadual a intervir, obrigando a empresa a ampliar o estacionamento. O governador Blairo Maggi afirma que o governo federal autorizou obras para melhorar o escoamento da soja no Estado. Ele crê que em três anos a BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA) estará toda asfaltada, possibilitando o acesso ao Rio Amazonas. "Vamos diminuir em mil quilômetros a distância até o porto de Belém." Segundo ele, o governo entregou 1.200 máquinas no valor de R$ 241 milhões para o asfaltamento de estradas pelas prefeituras e consórcios, em parceria com o Estado. "Quando assumi, tínhamos 1.940 km de estradas asfaltadas. Hoje temos quase 6 mil." Blairo diz que a extensão da Ferronorte até Rondonópolis foi autorizada. E uma extensão da chamada Ferrovia Transcontinental, saindo de Uruaçu, em Goiás, deve cruzar Mato Grosso do leste para oeste, permitindo o escoamento da soja pelo porto de Belém. A obra, orçada em R$ 4 bilhões, está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Sempre estaremos longe dos portos, mas isso pode mudar com rodovias melhores." O Estado, diz, tem potencial para duplicar a produção de grãos em 15 anos.

Com pista simples, sem sinalização, cheia de buracos e com trânsito de 15 mil carretas por dia, a BR-364 é conhecida como "corredor da morte". No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis passam dois terços da soja produzida em Mato Grosso em direção à ferrovia ou aos portos de São Paulo e Paraná. Com o trânsito intenso, um acidente ou a simples avaria de um veículo leva à formação de filas de até 30 quilômetros. No dia 24, a carreta conduzida pelo gaúcho Wilson Lourenço Ruiz, de 62 anos, tombou com 37 toneladas de soja perto de Cuiabá. Foi o segundo acidente de Ruiz em cinco anos, que saiu ferido. "Por sorte estou vivo, mas já perdi amigos aqui." O policial rodoviário federal Francisco Élcio, de Rondonópolis, diz que o excesso de caminhões leva à formação de comboios com velocidade de 10 km/h. "O motorista é obrigado a andar no ritmo do comboio e o estresse é altíssimo." No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis ocorrem mais de 100 acidentes por mês. Exames feitos pelo Ministério Público do Trabalho revelaram que um terço dos motoristas usa estimulantes. Em Alto Araguaia, no sul do Estado, o pátio da empresa ALL, concessionária da Ferronorte, não tem espaço para as carretas, que formam longa fila na rodovia e acabam interditando a estrada. Na semana passada, o caminhoneiro Geraldo Granza, de Sumaré (SP) entrou na fila e demorou nove horas para percorrer 30 km até o pátio. O caos levou o Ministério Público Estadual a intervir, obrigando a empresa a ampliar o estacionamento. O governador Blairo Maggi afirma que o governo federal autorizou obras para melhorar o escoamento da soja no Estado. Ele crê que em três anos a BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA) estará toda asfaltada, possibilitando o acesso ao Rio Amazonas. "Vamos diminuir em mil quilômetros a distância até o porto de Belém." Segundo ele, o governo entregou 1.200 máquinas no valor de R$ 241 milhões para o asfaltamento de estradas pelas prefeituras e consórcios, em parceria com o Estado. "Quando assumi, tínhamos 1.940 km de estradas asfaltadas. Hoje temos quase 6 mil." Blairo diz que a extensão da Ferronorte até Rondonópolis foi autorizada. E uma extensão da chamada Ferrovia Transcontinental, saindo de Uruaçu, em Goiás, deve cruzar Mato Grosso do leste para oeste, permitindo o escoamento da soja pelo porto de Belém. A obra, orçada em R$ 4 bilhões, está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Sempre estaremos longe dos portos, mas isso pode mudar com rodovias melhores." O Estado, diz, tem potencial para duplicar a produção de grãos em 15 anos.

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