DPVAT: Goiás diz que Congresso deve ter sensibilidade de revogar novo seguro criado por Lula


Gestão Ronaldo Caiado afirma que busca meios de não impedir circulação de carros que deixem de pagar valor; lei prevê que pagamento é obrigatório para licenciamento ficar em dia

Por Paula Ferreira

BRASÍLIA- O governo de Goiás afirmou nesta sexta-feira, 25, que acredita que o Congresso terá sensibilidade para revogar o novo DPVAT, chamado SPVAT, taxa paga como seguro para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. A gestão Ronaldo Caiado (União) disse ainda que buscará meios para que motoristas que não paguem o novo DPVAT possam continuar circulando.

Uma lei aprovada em maio determina que motoristas paguem a taxa anualmente, mas governadores têm se manifestado contra a medida, que é requisito obrigatório para emissão do licenciamento do veículo. Caso seja flagrado em blitz sem o licenciamento, o motorista poderá ser multado em R$ 293,47, tomar sete pontos na carteira e ter o veículo rebocado.

DPVAT foi extinto em 2020 por meio de medida provisória, mas novo seguro será cobrado a partir do ano que vem Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Estado de Goiás é uma das unidades da federação que afirmou que não vai cobrar o novo DPVAT de seus motoristas. A medida, porém, é inócua, porque o pagamento da taxa é previsto em lei.

Caso o Estado não opere a cobrança, o próprio condutor deve emitir uma guia de pagamento junto à Caixa Econômica Federal. Questionado sobre os efeitos práticos da medida, Goiás afirmou que vai tentar driblar a exigência para licenciamento.

“O Estado irá ainda buscar meios de não impedir a circulação dos condutores que não realizarem o pagamento do seguro SPVAT”, afirmou o governo. “Em razão dos potenciais impactos negativos da Lei sobre os contribuintes, que já arcam com elevada carga tributária, o Estado acredita que o Congresso Nacional terá a sensibilidade de revogar tal dispositivo.”

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A gestão não detalhou, no entanto, que articulação pretende fazer para garantir eventual revogação no Congresso, ou outro tipo de reversão da medida.

Em publicação no Instagram, na quarta-feira, 23, Caiado afirmou que “Goiás não vai aderir a essa pouca vergonha. Não vai cobrar DPVAT de ninguém”. O governo reiterou a posição à reportagem, dizendo que o governo não firmará convênio com a Caixa “considerando que a medida pode onerar famílias goianas”.

A lei do novo DPVAT reafirma que o pagamento da taxa é requisito obrigatório para emitir o licenciamento do veículo. Assim, caso o Estado não cobre o seguro e decida emitir o licenciamento mesmo assim, pode ser responsabilizado.

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Segundo a legislação, a taxa começará a ser cobrada em 2025. A equipe econômica ainda não fixou o valor, mas, segundo estimativas, deve ficar entre R$ 50 e R$ 60 por ano.

Além de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal já afirmaram que não farão a cobrança.

De acordo com o advogado constitucionalista e criminalista, Adib Abdouni, “a não exigência (do pagamento para emissão de licenciamento) poderá implicar em responsabilização dos Estados”.

BRASÍLIA- O governo de Goiás afirmou nesta sexta-feira, 25, que acredita que o Congresso terá sensibilidade para revogar o novo DPVAT, chamado SPVAT, taxa paga como seguro para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. A gestão Ronaldo Caiado (União) disse ainda que buscará meios para que motoristas que não paguem o novo DPVAT possam continuar circulando.

Uma lei aprovada em maio determina que motoristas paguem a taxa anualmente, mas governadores têm se manifestado contra a medida, que é requisito obrigatório para emissão do licenciamento do veículo. Caso seja flagrado em blitz sem o licenciamento, o motorista poderá ser multado em R$ 293,47, tomar sete pontos na carteira e ter o veículo rebocado.

DPVAT foi extinto em 2020 por meio de medida provisória, mas novo seguro será cobrado a partir do ano que vem Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Estado de Goiás é uma das unidades da federação que afirmou que não vai cobrar o novo DPVAT de seus motoristas. A medida, porém, é inócua, porque o pagamento da taxa é previsto em lei.

Caso o Estado não opere a cobrança, o próprio condutor deve emitir uma guia de pagamento junto à Caixa Econômica Federal. Questionado sobre os efeitos práticos da medida, Goiás afirmou que vai tentar driblar a exigência para licenciamento.

“O Estado irá ainda buscar meios de não impedir a circulação dos condutores que não realizarem o pagamento do seguro SPVAT”, afirmou o governo. “Em razão dos potenciais impactos negativos da Lei sobre os contribuintes, que já arcam com elevada carga tributária, o Estado acredita que o Congresso Nacional terá a sensibilidade de revogar tal dispositivo.”

A gestão não detalhou, no entanto, que articulação pretende fazer para garantir eventual revogação no Congresso, ou outro tipo de reversão da medida.

Em publicação no Instagram, na quarta-feira, 23, Caiado afirmou que “Goiás não vai aderir a essa pouca vergonha. Não vai cobrar DPVAT de ninguém”. O governo reiterou a posição à reportagem, dizendo que o governo não firmará convênio com a Caixa “considerando que a medida pode onerar famílias goianas”.

A lei do novo DPVAT reafirma que o pagamento da taxa é requisito obrigatório para emitir o licenciamento do veículo. Assim, caso o Estado não cobre o seguro e decida emitir o licenciamento mesmo assim, pode ser responsabilizado.

Segundo a legislação, a taxa começará a ser cobrada em 2025. A equipe econômica ainda não fixou o valor, mas, segundo estimativas, deve ficar entre R$ 50 e R$ 60 por ano.

Além de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal já afirmaram que não farão a cobrança.

De acordo com o advogado constitucionalista e criminalista, Adib Abdouni, “a não exigência (do pagamento para emissão de licenciamento) poderá implicar em responsabilização dos Estados”.

BRASÍLIA- O governo de Goiás afirmou nesta sexta-feira, 25, que acredita que o Congresso terá sensibilidade para revogar o novo DPVAT, chamado SPVAT, taxa paga como seguro para indenizar vítimas de acidentes de trânsito. A gestão Ronaldo Caiado (União) disse ainda que buscará meios para que motoristas que não paguem o novo DPVAT possam continuar circulando.

Uma lei aprovada em maio determina que motoristas paguem a taxa anualmente, mas governadores têm se manifestado contra a medida, que é requisito obrigatório para emissão do licenciamento do veículo. Caso seja flagrado em blitz sem o licenciamento, o motorista poderá ser multado em R$ 293,47, tomar sete pontos na carteira e ter o veículo rebocado.

DPVAT foi extinto em 2020 por meio de medida provisória, mas novo seguro será cobrado a partir do ano que vem Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Estado de Goiás é uma das unidades da federação que afirmou que não vai cobrar o novo DPVAT de seus motoristas. A medida, porém, é inócua, porque o pagamento da taxa é previsto em lei.

Caso o Estado não opere a cobrança, o próprio condutor deve emitir uma guia de pagamento junto à Caixa Econômica Federal. Questionado sobre os efeitos práticos da medida, Goiás afirmou que vai tentar driblar a exigência para licenciamento.

“O Estado irá ainda buscar meios de não impedir a circulação dos condutores que não realizarem o pagamento do seguro SPVAT”, afirmou o governo. “Em razão dos potenciais impactos negativos da Lei sobre os contribuintes, que já arcam com elevada carga tributária, o Estado acredita que o Congresso Nacional terá a sensibilidade de revogar tal dispositivo.”

A gestão não detalhou, no entanto, que articulação pretende fazer para garantir eventual revogação no Congresso, ou outro tipo de reversão da medida.

Em publicação no Instagram, na quarta-feira, 23, Caiado afirmou que “Goiás não vai aderir a essa pouca vergonha. Não vai cobrar DPVAT de ninguém”. O governo reiterou a posição à reportagem, dizendo que o governo não firmará convênio com a Caixa “considerando que a medida pode onerar famílias goianas”.

A lei do novo DPVAT reafirma que o pagamento da taxa é requisito obrigatório para emitir o licenciamento do veículo. Assim, caso o Estado não cobre o seguro e decida emitir o licenciamento mesmo assim, pode ser responsabilizado.

Segundo a legislação, a taxa começará a ser cobrada em 2025. A equipe econômica ainda não fixou o valor, mas, segundo estimativas, deve ficar entre R$ 50 e R$ 60 por ano.

Além de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal já afirmaram que não farão a cobrança.

De acordo com o advogado constitucionalista e criminalista, Adib Abdouni, “a não exigência (do pagamento para emissão de licenciamento) poderá implicar em responsabilização dos Estados”.

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