Duas mulheres são estupradas no Brasil por minuto, diz novo levantamento do Ipea


Trabalho é baseado em números do IBGE e do Ministério da Saúde; o maior número de casos acontece entre jovens menores de 18 anos

Por Roberta Jansen

RIO - Pelo menos 822 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil – o equivalente a duas por minuto. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda assim, o número é considerado conservador, uma vez que uma parte significativa das mulheres não denuncia o crime.

O trabalho foi baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência. De acordo com os dados do Sinan, a maior quantidade de casos ocorre entre jovens, com o maior número aos 13 anos.

Os agressores, em geral, são os parceiros e ex-parceiros, parentes e amigos ou conhecidos. Os desconhecidos são em menor número.

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Protesto de mulheres: Brasil tem 822 mil estupros por ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

Um dos principais autores do estudo, Daniel Cerqueira explicou que os números são subestimados porque, em caso de estupro, depende da própria vítima – ou sua família – buscar ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS) ou denunciar o agressor à polícia.

“O número de casos notificados difere substancialmente da prevalência real, pois muitas vítimas terminam por não se apresentar a nenhum órgão público para registrar o crime, seja por vergonha, sentimento de culpa ou outros fatores”, afirmou.

RIO - Pelo menos 822 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil – o equivalente a duas por minuto. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda assim, o número é considerado conservador, uma vez que uma parte significativa das mulheres não denuncia o crime.

O trabalho foi baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência. De acordo com os dados do Sinan, a maior quantidade de casos ocorre entre jovens, com o maior número aos 13 anos.

Os agressores, em geral, são os parceiros e ex-parceiros, parentes e amigos ou conhecidos. Os desconhecidos são em menor número.

Protesto de mulheres: Brasil tem 822 mil estupros por ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

Um dos principais autores do estudo, Daniel Cerqueira explicou que os números são subestimados porque, em caso de estupro, depende da própria vítima – ou sua família – buscar ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS) ou denunciar o agressor à polícia.

“O número de casos notificados difere substancialmente da prevalência real, pois muitas vítimas terminam por não se apresentar a nenhum órgão público para registrar o crime, seja por vergonha, sentimento de culpa ou outros fatores”, afirmou.

RIO - Pelo menos 822 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil – o equivalente a duas por minuto. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 2, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda assim, o número é considerado conservador, uma vez que uma parte significativa das mulheres não denuncia o crime.

O trabalho foi baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência. De acordo com os dados do Sinan, a maior quantidade de casos ocorre entre jovens, com o maior número aos 13 anos.

Os agressores, em geral, são os parceiros e ex-parceiros, parentes e amigos ou conhecidos. Os desconhecidos são em menor número.

Protesto de mulheres: Brasil tem 822 mil estupros por ano Foto: Dida Sampaio/Estadão

Um dos principais autores do estudo, Daniel Cerqueira explicou que os números são subestimados porque, em caso de estupro, depende da própria vítima – ou sua família – buscar ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS) ou denunciar o agressor à polícia.

“O número de casos notificados difere substancialmente da prevalência real, pois muitas vítimas terminam por não se apresentar a nenhum órgão público para registrar o crime, seja por vergonha, sentimento de culpa ou outros fatores”, afirmou.

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