Memória, gente e lugares

Como perder três copas


Por Edmundo Leite
Atualização:

A Copa do Mundo acabou faz três dias. Após a recepção festiva pelas ruas de Madri, o futebol espanhol dá seus primeiros passos como campeão do mundo. Mesmo que não repita a façanha no Brasil em 2014, o título na África do Sul coloca os espanhóis como favoritos ao título pelo menos nos próximos 20 anos.

E os holandeses? Qual será o efeito de perder a terceira final de Copa que disputa? Se nas duas primeiras vezes em que perderam a decisão (1974 e 1978) eles eram favoritos e caíram elogiados, agora se confrontam com críticas ao estilo de jogo adotado.

O discurso atual era de que se o futebol bacana de outrora encantou mas não levou, agora era a hora de levar o título mesmo sem  jogar bonito. Se nenhuma das duas opções deu certo, qual o caminho a adotar para entrar no clube dos campeões e acabar com a quimera holandesa?

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Estava torcendo para a Holanda (ao contrário do polvo Paul, errei todos os palpites que fiz nessa Copa). Talvez por isso esteja tentando achar alguma outra coisa além da superioridade espanhola para explicar o fracasso holandês.

Para isso, fui fuçar nos arquivos do jornal para saber como foram as outras duas derrotas holandesas. Se não achei algo que sirva como ponto de interseção das três derrotas, pelo menos me deparei com dois textos do Alberto Helena Jr.  sobre as primeiras duas que valem ser revistos. A reprodução não ficou das melhores, mas acho que dá para ler.

A história não costuma ser generosa com finalistas perdedores que não se redimem em outras decisões. Hungria e a extinta Tchecoslováquia também perderam nas duas vezes que chegaram a uma final de Copa e com o tempo desapareceram do mapa da primeira divisão do futebol mundial. A Suécia, finalista de 1958 contra o Brasil, também.

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Ao sair derrotada de todas as decisões que disputou, o desafio da  Holanda agora é lutar contra a próprio desânimo para mostrar que merece ser recebida no fechado clube dos campeões. Depois de 1962, quando o a Tchecoslováquia foi derrotada pelo Brasil, o futebol passou ter cada vez menos tolerância com bicões na final de sua festa máxima.

A Copa do Mundo acabou faz três dias. Após a recepção festiva pelas ruas de Madri, o futebol espanhol dá seus primeiros passos como campeão do mundo. Mesmo que não repita a façanha no Brasil em 2014, o título na África do Sul coloca os espanhóis como favoritos ao título pelo menos nos próximos 20 anos.

E os holandeses? Qual será o efeito de perder a terceira final de Copa que disputa? Se nas duas primeiras vezes em que perderam a decisão (1974 e 1978) eles eram favoritos e caíram elogiados, agora se confrontam com críticas ao estilo de jogo adotado.

O discurso atual era de que se o futebol bacana de outrora encantou mas não levou, agora era a hora de levar o título mesmo sem  jogar bonito. Se nenhuma das duas opções deu certo, qual o caminho a adotar para entrar no clube dos campeões e acabar com a quimera holandesa?

Estava torcendo para a Holanda (ao contrário do polvo Paul, errei todos os palpites que fiz nessa Copa). Talvez por isso esteja tentando achar alguma outra coisa além da superioridade espanhola para explicar o fracasso holandês.

Para isso, fui fuçar nos arquivos do jornal para saber como foram as outras duas derrotas holandesas. Se não achei algo que sirva como ponto de interseção das três derrotas, pelo menos me deparei com dois textos do Alberto Helena Jr.  sobre as primeiras duas que valem ser revistos. A reprodução não ficou das melhores, mas acho que dá para ler.

A história não costuma ser generosa com finalistas perdedores que não se redimem em outras decisões. Hungria e a extinta Tchecoslováquia também perderam nas duas vezes que chegaram a uma final de Copa e com o tempo desapareceram do mapa da primeira divisão do futebol mundial. A Suécia, finalista de 1958 contra o Brasil, também.

Ao sair derrotada de todas as decisões que disputou, o desafio da  Holanda agora é lutar contra a próprio desânimo para mostrar que merece ser recebida no fechado clube dos campeões. Depois de 1962, quando o a Tchecoslováquia foi derrotada pelo Brasil, o futebol passou ter cada vez menos tolerância com bicões na final de sua festa máxima.

A Copa do Mundo acabou faz três dias. Após a recepção festiva pelas ruas de Madri, o futebol espanhol dá seus primeiros passos como campeão do mundo. Mesmo que não repita a façanha no Brasil em 2014, o título na África do Sul coloca os espanhóis como favoritos ao título pelo menos nos próximos 20 anos.

E os holandeses? Qual será o efeito de perder a terceira final de Copa que disputa? Se nas duas primeiras vezes em que perderam a decisão (1974 e 1978) eles eram favoritos e caíram elogiados, agora se confrontam com críticas ao estilo de jogo adotado.

O discurso atual era de que se o futebol bacana de outrora encantou mas não levou, agora era a hora de levar o título mesmo sem  jogar bonito. Se nenhuma das duas opções deu certo, qual o caminho a adotar para entrar no clube dos campeões e acabar com a quimera holandesa?

Estava torcendo para a Holanda (ao contrário do polvo Paul, errei todos os palpites que fiz nessa Copa). Talvez por isso esteja tentando achar alguma outra coisa além da superioridade espanhola para explicar o fracasso holandês.

Para isso, fui fuçar nos arquivos do jornal para saber como foram as outras duas derrotas holandesas. Se não achei algo que sirva como ponto de interseção das três derrotas, pelo menos me deparei com dois textos do Alberto Helena Jr.  sobre as primeiras duas que valem ser revistos. A reprodução não ficou das melhores, mas acho que dá para ler.

A história não costuma ser generosa com finalistas perdedores que não se redimem em outras decisões. Hungria e a extinta Tchecoslováquia também perderam nas duas vezes que chegaram a uma final de Copa e com o tempo desapareceram do mapa da primeira divisão do futebol mundial. A Suécia, finalista de 1958 contra o Brasil, também.

Ao sair derrotada de todas as decisões que disputou, o desafio da  Holanda agora é lutar contra a próprio desânimo para mostrar que merece ser recebida no fechado clube dos campeões. Depois de 1962, quando o a Tchecoslováquia foi derrotada pelo Brasil, o futebol passou ter cada vez menos tolerância com bicões na final de sua festa máxima.

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