Memória, gente e lugares

Falta miscigenação nos blocos carnavalescos de São Paulo


Por Edmundo Leite
Atualização:
Bloco Confraria, na Vila Madalena, em São Paulo, 3/2/2013.  Foto: JB Neto/Estadão
reference

Uma piada que volta todo ano durante o carnaval diz que basta juntar algumas palavras-chaves para compor uma letra de samba-enredo. Uma dessas palavras é miscigenação.

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Se está presente no imaginário carnavalesco como realidade ou chavão, a exaltada mistura inter-racial que caracterizaria o povo brasileiro passou longe dos blocos carnavalescos que tomaram algumas ruas da maior e mais diversa cidade do País no último fim de semana. Quem passou por perto ou viu imagens nos jornais, TV e vídeos de amigos na internet viu um carnaval quase inteiramente brincado por brancos.

Alguns lembrarão que o contrário também ocorre, com predominância negra e ausência de brancos em várias agremiações carnavalescas e outras manifestações culturais. Portanto, normal. Cada um brinca o carnaval com quem quer.

Claro que não se pode e nem se deve querer regular a folia, estabelecer cotas para blocos, desfiles e folguedos. Mas é assustador que nem mesmo festas livres e populares de rua consigam superar as barreiras de uma cidade racialmente dividida.

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# Precisaria o jornalismo de uma cota racial?

# Por uma imprensa marrom

Bloco Confraria, na Vila Madalena, em São Paulo, 3/2/2013.  Foto: JB Neto/Estadão
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Uma piada que volta todo ano durante o carnaval diz que basta juntar algumas palavras-chaves para compor uma letra de samba-enredo. Uma dessas palavras é miscigenação.

Se está presente no imaginário carnavalesco como realidade ou chavão, a exaltada mistura inter-racial que caracterizaria o povo brasileiro passou longe dos blocos carnavalescos que tomaram algumas ruas da maior e mais diversa cidade do País no último fim de semana. Quem passou por perto ou viu imagens nos jornais, TV e vídeos de amigos na internet viu um carnaval quase inteiramente brincado por brancos.

Alguns lembrarão que o contrário também ocorre, com predominância negra e ausência de brancos em várias agremiações carnavalescas e outras manifestações culturais. Portanto, normal. Cada um brinca o carnaval com quem quer.

Claro que não se pode e nem se deve querer regular a folia, estabelecer cotas para blocos, desfiles e folguedos. Mas é assustador que nem mesmo festas livres e populares de rua consigam superar as barreiras de uma cidade racialmente dividida.

# Precisaria o jornalismo de uma cota racial?

# Por uma imprensa marrom

Bloco Confraria, na Vila Madalena, em São Paulo, 3/2/2013.  Foto: JB Neto/Estadão
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Uma piada que volta todo ano durante o carnaval diz que basta juntar algumas palavras-chaves para compor uma letra de samba-enredo. Uma dessas palavras é miscigenação.

Se está presente no imaginário carnavalesco como realidade ou chavão, a exaltada mistura inter-racial que caracterizaria o povo brasileiro passou longe dos blocos carnavalescos que tomaram algumas ruas da maior e mais diversa cidade do País no último fim de semana. Quem passou por perto ou viu imagens nos jornais, TV e vídeos de amigos na internet viu um carnaval quase inteiramente brincado por brancos.

Alguns lembrarão que o contrário também ocorre, com predominância negra e ausência de brancos em várias agremiações carnavalescas e outras manifestações culturais. Portanto, normal. Cada um brinca o carnaval com quem quer.

Claro que não se pode e nem se deve querer regular a folia, estabelecer cotas para blocos, desfiles e folguedos. Mas é assustador que nem mesmo festas livres e populares de rua consigam superar as barreiras de uma cidade racialmente dividida.

# Precisaria o jornalismo de uma cota racial?

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Bloco Confraria, na Vila Madalena, em São Paulo, 3/2/2013.  Foto: JB Neto/Estadão
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Uma piada que volta todo ano durante o carnaval diz que basta juntar algumas palavras-chaves para compor uma letra de samba-enredo. Uma dessas palavras é miscigenação.

Se está presente no imaginário carnavalesco como realidade ou chavão, a exaltada mistura inter-racial que caracterizaria o povo brasileiro passou longe dos blocos carnavalescos que tomaram algumas ruas da maior e mais diversa cidade do País no último fim de semana. Quem passou por perto ou viu imagens nos jornais, TV e vídeos de amigos na internet viu um carnaval quase inteiramente brincado por brancos.

Alguns lembrarão que o contrário também ocorre, com predominância negra e ausência de brancos em várias agremiações carnavalescas e outras manifestações culturais. Portanto, normal. Cada um brinca o carnaval com quem quer.

Claro que não se pode e nem se deve querer regular a folia, estabelecer cotas para blocos, desfiles e folguedos. Mas é assustador que nem mesmo festas livres e populares de rua consigam superar as barreiras de uma cidade racialmente dividida.

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# Por uma imprensa marrom

Bloco Confraria, na Vila Madalena, em São Paulo, 3/2/2013.  Foto: JB Neto/Estadão
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Uma piada que volta todo ano durante o carnaval diz que basta juntar algumas palavras-chaves para compor uma letra de samba-enredo. Uma dessas palavras é miscigenação.

Se está presente no imaginário carnavalesco como realidade ou chavão, a exaltada mistura inter-racial que caracterizaria o povo brasileiro passou longe dos blocos carnavalescos que tomaram algumas ruas da maior e mais diversa cidade do País no último fim de semana. Quem passou por perto ou viu imagens nos jornais, TV e vídeos de amigos na internet viu um carnaval quase inteiramente brincado por brancos.

Alguns lembrarão que o contrário também ocorre, com predominância negra e ausência de brancos em várias agremiações carnavalescas e outras manifestações culturais. Portanto, normal. Cada um brinca o carnaval com quem quer.

Claro que não se pode e nem se deve querer regular a folia, estabelecer cotas para blocos, desfiles e folguedos. Mas é assustador que nem mesmo festas livres e populares de rua consigam superar as barreiras de uma cidade racialmente dividida.

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