Memória, gente e lugares

Quando o ciclista esnoba a ciclovia


Por Edmundo Leite
Atualização:
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Ciclista pedala ao lado de ciclovia na Avenida Sumaré. Foto:

Avenida Sumaré/João Paulo VI, São Paulo, 12h21, terça-feira. Um ciclista pedala na movimentada pista da esquerda da via enquanto a ciclovia ao lado está vazia. A foto não mostra, mas há um trânsito razoável de carros atrás e à frente do ciclista, que aparece sozinho no clique por ter dado um arranque no último semáforo.

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Na ciclovia de quase 3 km da Sumaré, uma das mais antigas da cidade, é possível pedalar por toda a extensão da avenida que liga Pinheiros à Barra Funda.

Mas há uma classe de ciclistas - principalmente aqueles paramentados com roupas de ciclismo esportivo - que se recusa a usá-la. É comum vê-los esnobando a ciclovia diariamente nos mais variados horários.

Quem se dispuser a observar verá que não se trata daquele momento de transição em que é preciso ir ao asfalto com a bicicleta para acessar outras vias próximas não servidas por ciclovias. É opção mesmo de esnobar a via destinada para bicicletas. Descem e sobem a avenida inteira pelo asfalto, deixando tensos, com medo de atingir os pedalantes, até os motoristas mais simpáticos aos ciclistas.

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Semanalmente, um grande grupo de ciclistas que faz passeios noturnos também pedala por ali, sempre desprezando a ciclovia, desrespeitando os semáforos e as faixas de segurança enquanto um comboio de carros aguarda e os pedestres não conseguem atravessar para o outro lado.

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Passeio noturno e ciclovia vazia, em vermelho, à direita.  Foto:
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Há uma corrente entre ciclistas que defende que a rua é para todos e que para garantir seus direitos é preciso as bicicletas ocupar as vias juntos com os carros, motos, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados, de modo que seus condutores aprendam a conviver e respeitar os ciclistas.

Esse discurso da convivência e da tolerância, no entanto, não é praticado pelos próprios ciclistas. No caso da da Sumaré, a ciclovia é de uso misto, podendo ser usada também por pedestres. Mas esse tipo de ciclista se recusa a dividi-la com quem caminha a pé, preferindo esnobá-la a conviver com quem é mais lento que eles.

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Na faixa de ônibus. Ciclovia à direita, após o gradio Foto: Edmundo Leite

Com uma atitude egoísta semelhante a dos motoristas que costumam acusar de intolerância e selvageria e imunes às multas que os outros veículos estão sujeitos quando desrespeitam as regras de trânsito, grande parte dos ciclistas de São Paulo vai diariamente prestando um desserviço ao esforço feito para implantar as vias específicas e à causa ciclística. Leia também:

# Túnel de Jânio engoliu a primeira ciclovia de SP

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 Foto: Estadão
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Ciclista pedala ao lado de ciclovia na Avenida Sumaré. Foto:

Avenida Sumaré/João Paulo VI, São Paulo, 12h21, terça-feira. Um ciclista pedala na movimentada pista da esquerda da via enquanto a ciclovia ao lado está vazia. A foto não mostra, mas há um trânsito razoável de carros atrás e à frente do ciclista, que aparece sozinho no clique por ter dado um arranque no último semáforo.

Na ciclovia de quase 3 km da Sumaré, uma das mais antigas da cidade, é possível pedalar por toda a extensão da avenida que liga Pinheiros à Barra Funda.

Mas há uma classe de ciclistas - principalmente aqueles paramentados com roupas de ciclismo esportivo - que se recusa a usá-la. É comum vê-los esnobando a ciclovia diariamente nos mais variados horários.

Quem se dispuser a observar verá que não se trata daquele momento de transição em que é preciso ir ao asfalto com a bicicleta para acessar outras vias próximas não servidas por ciclovias. É opção mesmo de esnobar a via destinada para bicicletas. Descem e sobem a avenida inteira pelo asfalto, deixando tensos, com medo de atingir os pedalantes, até os motoristas mais simpáticos aos ciclistas.

Semanalmente, um grande grupo de ciclistas que faz passeios noturnos também pedala por ali, sempre desprezando a ciclovia, desrespeitando os semáforos e as faixas de segurança enquanto um comboio de carros aguarda e os pedestres não conseguem atravessar para o outro lado.

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Passeio noturno e ciclovia vazia, em vermelho, à direita.  Foto:

Há uma corrente entre ciclistas que defende que a rua é para todos e que para garantir seus direitos é preciso as bicicletas ocupar as vias juntos com os carros, motos, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados, de modo que seus condutores aprendam a conviver e respeitar os ciclistas.

Esse discurso da convivência e da tolerância, no entanto, não é praticado pelos próprios ciclistas. No caso da da Sumaré, a ciclovia é de uso misto, podendo ser usada também por pedestres. Mas esse tipo de ciclista se recusa a dividi-la com quem caminha a pé, preferindo esnobá-la a conviver com quem é mais lento que eles.

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Na faixa de ônibus. Ciclovia à direita, após o gradio Foto: Edmundo Leite

Com uma atitude egoísta semelhante a dos motoristas que costumam acusar de intolerância e selvageria e imunes às multas que os outros veículos estão sujeitos quando desrespeitam as regras de trânsito, grande parte dos ciclistas de São Paulo vai diariamente prestando um desserviço ao esforço feito para implantar as vias específicas e à causa ciclística. Leia também:

# Túnel de Jânio engoliu a primeira ciclovia de SP

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Ciclista pedala ao lado de ciclovia na Avenida Sumaré. Foto:

Avenida Sumaré/João Paulo VI, São Paulo, 12h21, terça-feira. Um ciclista pedala na movimentada pista da esquerda da via enquanto a ciclovia ao lado está vazia. A foto não mostra, mas há um trânsito razoável de carros atrás e à frente do ciclista, que aparece sozinho no clique por ter dado um arranque no último semáforo.

Na ciclovia de quase 3 km da Sumaré, uma das mais antigas da cidade, é possível pedalar por toda a extensão da avenida que liga Pinheiros à Barra Funda.

Mas há uma classe de ciclistas - principalmente aqueles paramentados com roupas de ciclismo esportivo - que se recusa a usá-la. É comum vê-los esnobando a ciclovia diariamente nos mais variados horários.

Quem se dispuser a observar verá que não se trata daquele momento de transição em que é preciso ir ao asfalto com a bicicleta para acessar outras vias próximas não servidas por ciclovias. É opção mesmo de esnobar a via destinada para bicicletas. Descem e sobem a avenida inteira pelo asfalto, deixando tensos, com medo de atingir os pedalantes, até os motoristas mais simpáticos aos ciclistas.

Semanalmente, um grande grupo de ciclistas que faz passeios noturnos também pedala por ali, sempre desprezando a ciclovia, desrespeitando os semáforos e as faixas de segurança enquanto um comboio de carros aguarda e os pedestres não conseguem atravessar para o outro lado.

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Passeio noturno e ciclovia vazia, em vermelho, à direita.  Foto:

Há uma corrente entre ciclistas que defende que a rua é para todos e que para garantir seus direitos é preciso as bicicletas ocupar as vias juntos com os carros, motos, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados, de modo que seus condutores aprendam a conviver e respeitar os ciclistas.

Esse discurso da convivência e da tolerância, no entanto, não é praticado pelos próprios ciclistas. No caso da da Sumaré, a ciclovia é de uso misto, podendo ser usada também por pedestres. Mas esse tipo de ciclista se recusa a dividi-la com quem caminha a pé, preferindo esnobá-la a conviver com quem é mais lento que eles.

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Na faixa de ônibus. Ciclovia à direita, após o gradio Foto: Edmundo Leite

Com uma atitude egoísta semelhante a dos motoristas que costumam acusar de intolerância e selvageria e imunes às multas que os outros veículos estão sujeitos quando desrespeitam as regras de trânsito, grande parte dos ciclistas de São Paulo vai diariamente prestando um desserviço ao esforço feito para implantar as vias específicas e à causa ciclística. Leia também:

# Túnel de Jânio engoliu a primeira ciclovia de SP

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Ciclista pedala ao lado de ciclovia na Avenida Sumaré. Foto:

Avenida Sumaré/João Paulo VI, São Paulo, 12h21, terça-feira. Um ciclista pedala na movimentada pista da esquerda da via enquanto a ciclovia ao lado está vazia. A foto não mostra, mas há um trânsito razoável de carros atrás e à frente do ciclista, que aparece sozinho no clique por ter dado um arranque no último semáforo.

Na ciclovia de quase 3 km da Sumaré, uma das mais antigas da cidade, é possível pedalar por toda a extensão da avenida que liga Pinheiros à Barra Funda.

Mas há uma classe de ciclistas - principalmente aqueles paramentados com roupas de ciclismo esportivo - que se recusa a usá-la. É comum vê-los esnobando a ciclovia diariamente nos mais variados horários.

Quem se dispuser a observar verá que não se trata daquele momento de transição em que é preciso ir ao asfalto com a bicicleta para acessar outras vias próximas não servidas por ciclovias. É opção mesmo de esnobar a via destinada para bicicletas. Descem e sobem a avenida inteira pelo asfalto, deixando tensos, com medo de atingir os pedalantes, até os motoristas mais simpáticos aos ciclistas.

Semanalmente, um grande grupo de ciclistas que faz passeios noturnos também pedala por ali, sempre desprezando a ciclovia, desrespeitando os semáforos e as faixas de segurança enquanto um comboio de carros aguarda e os pedestres não conseguem atravessar para o outro lado.

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Passeio noturno e ciclovia vazia, em vermelho, à direita.  Foto:

Há uma corrente entre ciclistas que defende que a rua é para todos e que para garantir seus direitos é preciso as bicicletas ocupar as vias juntos com os carros, motos, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados, de modo que seus condutores aprendam a conviver e respeitar os ciclistas.

Esse discurso da convivência e da tolerância, no entanto, não é praticado pelos próprios ciclistas. No caso da da Sumaré, a ciclovia é de uso misto, podendo ser usada também por pedestres. Mas esse tipo de ciclista se recusa a dividi-la com quem caminha a pé, preferindo esnobá-la a conviver com quem é mais lento que eles.

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Na faixa de ônibus. Ciclovia à direita, após o gradio Foto: Edmundo Leite

Com uma atitude egoísta semelhante a dos motoristas que costumam acusar de intolerância e selvageria e imunes às multas que os outros veículos estão sujeitos quando desrespeitam as regras de trânsito, grande parte dos ciclistas de São Paulo vai diariamente prestando um desserviço ao esforço feito para implantar as vias específicas e à causa ciclística. Leia também:

# Túnel de Jânio engoliu a primeira ciclovia de SP

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Ciclista pedala ao lado de ciclovia na Avenida Sumaré. Foto:

Avenida Sumaré/João Paulo VI, São Paulo, 12h21, terça-feira. Um ciclista pedala na movimentada pista da esquerda da via enquanto a ciclovia ao lado está vazia. A foto não mostra, mas há um trânsito razoável de carros atrás e à frente do ciclista, que aparece sozinho no clique por ter dado um arranque no último semáforo.

Na ciclovia de quase 3 km da Sumaré, uma das mais antigas da cidade, é possível pedalar por toda a extensão da avenida que liga Pinheiros à Barra Funda.

Mas há uma classe de ciclistas - principalmente aqueles paramentados com roupas de ciclismo esportivo - que se recusa a usá-la. É comum vê-los esnobando a ciclovia diariamente nos mais variados horários.

Quem se dispuser a observar verá que não se trata daquele momento de transição em que é preciso ir ao asfalto com a bicicleta para acessar outras vias próximas não servidas por ciclovias. É opção mesmo de esnobar a via destinada para bicicletas. Descem e sobem a avenida inteira pelo asfalto, deixando tensos, com medo de atingir os pedalantes, até os motoristas mais simpáticos aos ciclistas.

Semanalmente, um grande grupo de ciclistas que faz passeios noturnos também pedala por ali, sempre desprezando a ciclovia, desrespeitando os semáforos e as faixas de segurança enquanto um comboio de carros aguarda e os pedestres não conseguem atravessar para o outro lado.

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Passeio noturno e ciclovia vazia, em vermelho, à direita.  Foto:

Há uma corrente entre ciclistas que defende que a rua é para todos e que para garantir seus direitos é preciso as bicicletas ocupar as vias juntos com os carros, motos, ônibus, caminhões e outros veículos motorizados, de modo que seus condutores aprendam a conviver e respeitar os ciclistas.

Esse discurso da convivência e da tolerância, no entanto, não é praticado pelos próprios ciclistas. No caso da da Sumaré, a ciclovia é de uso misto, podendo ser usada também por pedestres. Mas esse tipo de ciclista se recusa a dividi-la com quem caminha a pé, preferindo esnobá-la a conviver com quem é mais lento que eles.

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Na faixa de ônibus. Ciclovia à direita, após o gradio Foto: Edmundo Leite

Com uma atitude egoísta semelhante a dos motoristas que costumam acusar de intolerância e selvageria e imunes às multas que os outros veículos estão sujeitos quando desrespeitam as regras de trânsito, grande parte dos ciclistas de São Paulo vai diariamente prestando um desserviço ao esforço feito para implantar as vias específicas e à causa ciclística. Leia também:

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