Memória, gente e lugares

Zeca Jagger News


Ezequiel Neves informou gerações de jovens famintos de música através de seus textos nas mais diversas publicações

Por Edmundo Leite
Atualização:
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Zeca Jagger News.  Foto: Jornal de Música

Muita gente que teve o primeiro bê-a-bá de música pop - principalmente estrangeira - através de Ezequiel Neves hoje cospe no prato que comeu. Durante muitos anos, Zeca Jagger - um de seus vários codinomes - informou gerações de jovens famintos de música através de seus textos nas mais diversas publicações.

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Da pioneira edição nacional da Rolling Stone que circulou por aqui em 1972 e 1973 aos diversos títulos que pipocaram nos anos seguintes na tentativa de estabelecer uma imprensa musical pop decente no país, Ezequiel esteve em quase todas.

Promíscuo, escrevia ao mesmo tempo na Pop, Hit Pop, Jornal de Música, Rock, Somtrês, Música do Planeta Terra, Jornal da Tarde e onde mais pintasse alguém querendo seus textos debochados, exagerados e divertidos.

O cabeçalho desse post é da coluna “Zeca Jagger News”, no Jornal de Música, onde dava informações, fazia fofocas e declarações de amor em “Lovely Notes” e “Love Letters”, essa última uma seção de cartas onde só apareciam as suas respostas ao leitores, como esta:

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"Concordo com v. mas sem nenhum narcisismo. O lema de Zeca jagger é mesmo love me or leave me. te juro. breve a gente se encontra. Até o fim do ano estarei aí no Ceará curtindo backing vocals com Made in Brazil. Estou louco pra te conhecer. E você vai adorar a banda. Garanto!"

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 Foto: Jornal de Música
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Jornal de Música - 1976

A seguir um pequeno apanhado da produção de Ezequiel Neves na imprensa musical.

Rolling Stone Brasil 1972

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 Foto: Rolling Stone Brasil

Hit Pop - 1976 e 1978

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Coluna Zeca Jagger, de Ezequiel Neves, no suplemento da revista Hit Pop em 1976. Foto: Hit Pop
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 Foto: Hit Pop

Somtrês - 1982

Esse é o início do texto em que Ezequiel apresenta o Barão Vermelho ao mundo:

"Com o volume no máximo do escândalo estou ouvindo uma fita transcedental. É coisa doméstica, gravada com um microfone só, mas que arroja uma torrente de adrenalina capaz de pulverizar quarteirões. é rock puro, escrachado e demencial, imperfeito e carnívoro, trombetas selvagens anunciando o começo de um novo mundo. E, podem não acreditar, tudo é cantado em português - idioma totalmente, ou quase, avesso ao rock. Pela promeira vez em muitos meses sinto minha alma lavada, volto à adolescência, caio na pândega, o escambau! ..."

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 Foto: Somtrês

Jornal de Música - 1974

 Foto: Jornal de Música
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 Foto: Jornal de Música
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Coluna de Ezequiel Neves no Jornal de Música em 1974. Foto: Jornal de Música
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 Foto: Jornal de Música
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Essa última página está dividida em duas imagens. Para conseguir ler, serão dois cliques diferentes: um na parte de cima, outro na inferior. Um pequeno trecho:

"...Outra bad. Esse ano já começaram a pintar por aqui LPs do rock alemão, a corrente mais bunda-mole que existe. Tudo computadorizado, a tecnologia a serviço da desumanização do rock. Tenho certeza de que se o Moog não tivesse sido inventado, essa corrente nem existiria. mas é melhor parar por aqui, senão acabo virando ... "

Jornal da Tarde - 1970

Um leitor reclama da ausência de Ezequiel nas páginas do JT:

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 Foto: Acervo Estadão

E a crítica, assinada com as iniciais E.N:

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 Foto: Acervo Estadão

Veja também:

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Zeca Jagger News.  Foto: Jornal de Música

Muita gente que teve o primeiro bê-a-bá de música pop - principalmente estrangeira - através de Ezequiel Neves hoje cospe no prato que comeu. Durante muitos anos, Zeca Jagger - um de seus vários codinomes - informou gerações de jovens famintos de música através de seus textos nas mais diversas publicações.

Da pioneira edição nacional da Rolling Stone que circulou por aqui em 1972 e 1973 aos diversos títulos que pipocaram nos anos seguintes na tentativa de estabelecer uma imprensa musical pop decente no país, Ezequiel esteve em quase todas.

Promíscuo, escrevia ao mesmo tempo na Pop, Hit Pop, Jornal de Música, Rock, Somtrês, Música do Planeta Terra, Jornal da Tarde e onde mais pintasse alguém querendo seus textos debochados, exagerados e divertidos.

O cabeçalho desse post é da coluna “Zeca Jagger News”, no Jornal de Música, onde dava informações, fazia fofocas e declarações de amor em “Lovely Notes” e “Love Letters”, essa última uma seção de cartas onde só apareciam as suas respostas ao leitores, como esta:

"Concordo com v. mas sem nenhum narcisismo. O lema de Zeca jagger é mesmo love me or leave me. te juro. breve a gente se encontra. Até o fim do ano estarei aí no Ceará curtindo backing vocals com Made in Brazil. Estou louco pra te conhecer. E você vai adorar a banda. Garanto!"

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 Foto: Jornal de Música

Jornal de Música - 1976

A seguir um pequeno apanhado da produção de Ezequiel Neves na imprensa musical.

Rolling Stone Brasil 1972

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 Foto: Rolling Stone Brasil

Hit Pop - 1976 e 1978

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Coluna Zeca Jagger, de Ezequiel Neves, no suplemento da revista Hit Pop em 1976. Foto: Hit Pop
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 Foto: Hit Pop

Somtrês - 1982

Esse é o início do texto em que Ezequiel apresenta o Barão Vermelho ao mundo:

"Com o volume no máximo do escândalo estou ouvindo uma fita transcedental. É coisa doméstica, gravada com um microfone só, mas que arroja uma torrente de adrenalina capaz de pulverizar quarteirões. é rock puro, escrachado e demencial, imperfeito e carnívoro, trombetas selvagens anunciando o começo de um novo mundo. E, podem não acreditar, tudo é cantado em português - idioma totalmente, ou quase, avesso ao rock. Pela promeira vez em muitos meses sinto minha alma lavada, volto à adolescência, caio na pândega, o escambau! ..."

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 Foto: Somtrês

Jornal de Música - 1974

 Foto: Jornal de Música
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Coluna de Ezequiel Neves no Jornal de Música em 1974. Foto: Jornal de Música
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Essa última página está dividida em duas imagens. Para conseguir ler, serão dois cliques diferentes: um na parte de cima, outro na inferior. Um pequeno trecho:

"...Outra bad. Esse ano já começaram a pintar por aqui LPs do rock alemão, a corrente mais bunda-mole que existe. Tudo computadorizado, a tecnologia a serviço da desumanização do rock. Tenho certeza de que se o Moog não tivesse sido inventado, essa corrente nem existiria. mas é melhor parar por aqui, senão acabo virando ... "

Jornal da Tarde - 1970

Um leitor reclama da ausência de Ezequiel nas páginas do JT:

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 Foto: Acervo Estadão

E a crítica, assinada com as iniciais E.N:

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 Foto: Acervo Estadão

Veja também:

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Zeca Jagger News.  Foto: Jornal de Música

Muita gente que teve o primeiro bê-a-bá de música pop - principalmente estrangeira - através de Ezequiel Neves hoje cospe no prato que comeu. Durante muitos anos, Zeca Jagger - um de seus vários codinomes - informou gerações de jovens famintos de música através de seus textos nas mais diversas publicações.

Da pioneira edição nacional da Rolling Stone que circulou por aqui em 1972 e 1973 aos diversos títulos que pipocaram nos anos seguintes na tentativa de estabelecer uma imprensa musical pop decente no país, Ezequiel esteve em quase todas.

Promíscuo, escrevia ao mesmo tempo na Pop, Hit Pop, Jornal de Música, Rock, Somtrês, Música do Planeta Terra, Jornal da Tarde e onde mais pintasse alguém querendo seus textos debochados, exagerados e divertidos.

O cabeçalho desse post é da coluna “Zeca Jagger News”, no Jornal de Música, onde dava informações, fazia fofocas e declarações de amor em “Lovely Notes” e “Love Letters”, essa última uma seção de cartas onde só apareciam as suas respostas ao leitores, como esta:

"Concordo com v. mas sem nenhum narcisismo. O lema de Zeca jagger é mesmo love me or leave me. te juro. breve a gente se encontra. Até o fim do ano estarei aí no Ceará curtindo backing vocals com Made in Brazil. Estou louco pra te conhecer. E você vai adorar a banda. Garanto!"

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Jornal de Música - 1976

A seguir um pequeno apanhado da produção de Ezequiel Neves na imprensa musical.

Rolling Stone Brasil 1972

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 Foto: Rolling Stone Brasil

Hit Pop - 1976 e 1978

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Coluna Zeca Jagger, de Ezequiel Neves, no suplemento da revista Hit Pop em 1976. Foto: Hit Pop
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 Foto: Hit Pop

Somtrês - 1982

Esse é o início do texto em que Ezequiel apresenta o Barão Vermelho ao mundo:

"Com o volume no máximo do escândalo estou ouvindo uma fita transcedental. É coisa doméstica, gravada com um microfone só, mas que arroja uma torrente de adrenalina capaz de pulverizar quarteirões. é rock puro, escrachado e demencial, imperfeito e carnívoro, trombetas selvagens anunciando o começo de um novo mundo. E, podem não acreditar, tudo é cantado em português - idioma totalmente, ou quase, avesso ao rock. Pela promeira vez em muitos meses sinto minha alma lavada, volto à adolescência, caio na pândega, o escambau! ..."

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 Foto: Somtrês

Jornal de Música - 1974

 Foto: Jornal de Música
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 Foto: Jornal de Música
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Coluna de Ezequiel Neves no Jornal de Música em 1974. Foto: Jornal de Música
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Essa última página está dividida em duas imagens. Para conseguir ler, serão dois cliques diferentes: um na parte de cima, outro na inferior. Um pequeno trecho:

"...Outra bad. Esse ano já começaram a pintar por aqui LPs do rock alemão, a corrente mais bunda-mole que existe. Tudo computadorizado, a tecnologia a serviço da desumanização do rock. Tenho certeza de que se o Moog não tivesse sido inventado, essa corrente nem existiria. mas é melhor parar por aqui, senão acabo virando ... "

Jornal da Tarde - 1970

Um leitor reclama da ausência de Ezequiel nas páginas do JT:

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 Foto: Acervo Estadão

E a crítica, assinada com as iniciais E.N:

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 Foto: Acervo Estadão

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