Em dois anos, 10 milhões passam a acessar internet


Quase 78 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais entraram na rede de computadores em 2011, aumento de 14,7% sobre 2009

Por Clarissa Thomé e RIO

O País registrou, em 2011, crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009 - 9,9 milhões de pessoas a mais. Em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter utilizado a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à entrevista da Pnad - 46,5% da população nessa faixa etária. Em 2009, menos da metade da população, em todas as regiões, havia acessado a internet. Em 2011, Sudeste (54%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%) ultrapassaram essa marca. Apesar da grande expansão, menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet. As pessoas com maior acesso à rede estão na faixa etária que vai de 15 a 17 anos (74,1%) e na de 18 ou 19 anos (71,8%). Os que menos navegam na internet são os que têm entre 40 e 49 anos (39,1%) e os de 50 anos ou mais (18,4%). O computador esteve entre os itens mais adquiridos pelo brasileiro, com crescimento de 29,7%, mas ainda não chegava à metade das casas. O equipamento foi encontrado em 26,3 milhões de lares ou 42,9% do total. Quando os pesquisadores perguntam sobre o acesso à internet, esse número cai para 22,4 milhões dos 61,2 milhões de domicílios - 36,5% do total. No entanto, o computador com acesso à rede registrou o maior crescimento entre os bens duráveis, de 39,8%. Eram 16 milhões em 2009; chegaram a 22,4 milhões, em 2011."O acesso à internet tem vários gargalos e um deles é o acesso aos equipamentos. Mesmo com redução de impostos, uma parte importante da população ainda não tem como comprá-los. Uma saída é a redução do preço do smartphone, que é opção importante para o acesso à internet", aponta o pesquisador Rodrigo Abdalla Filgueiras, autor do estudo Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele destaca a necessidade de se baratear planos para acesso à internet pelo celular. "Nas classes C e D, o gasto mensal com celular fica em torno de R$ 8 a R$10. A internet não pode custar mais que isso". Filgueiras ressalta a importância da conexão à internet. "É importante para acesso à educação, entretenimento, mas também é usado para serviços de governo. Isso quer dizer que metade da população não tem acesso a esses serviços", lembra. Compras. Além de computadores, foram comprados mais celulares (aumento de 26,6%) e máquina de lavar roupa (aumento de 20,3%) - esse eletrodoméstico chegou a 51% dos domicílios. A aquisição de motocicletas cresceu 23%; 19,1% das casas têm o veículo. Na Região Norte, moradores de 25% dos domicílios utilizam esse meio de transporte. Os brasileiros também compraram mais carros. Moradores de 22 milhões de domicílios declararam possuir o veículo em 2009. Na última estimativa do IBGE, esse número passou a 25 milhões - ou 40,9% das residências. O Sul tem o maior registro de carro por domicílio: 59,3%. O menor índice é do Norte: 20,3%O único bem durável que teve redução do consumo foi o rádio - caiu 0,6%. Na contramão da aquisição de bens de consumo, o acesso a serviços públicos está estagnado. A rede de abastecimento de água chegava a 84,6% das casas em 2011; em 2009, atingia 84,2%. A coleta de lixo ficou em 88,8%; mesmo patamar de 2009, quando 88,4% das residências tinham o serviço. A rede coletora de esgotos teve maior crescimento - passou de 52,9% para 62,6% na estimativa anterior. São 3,7 milhões a mais de casas atendidas. Em 2011, 60,3% das residências tinham acesso aos quatro serviços públicos - coleta de lixo, abastecimento de água, rede de esgoto e de iluminação elétrica, esta registrou discreto aumento: chegou a 99,3% dos domicílios, ante 98,9% em 2009.

O País registrou, em 2011, crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009 - 9,9 milhões de pessoas a mais. Em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter utilizado a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à entrevista da Pnad - 46,5% da população nessa faixa etária. Em 2009, menos da metade da população, em todas as regiões, havia acessado a internet. Em 2011, Sudeste (54%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%) ultrapassaram essa marca. Apesar da grande expansão, menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet. As pessoas com maior acesso à rede estão na faixa etária que vai de 15 a 17 anos (74,1%) e na de 18 ou 19 anos (71,8%). Os que menos navegam na internet são os que têm entre 40 e 49 anos (39,1%) e os de 50 anos ou mais (18,4%). O computador esteve entre os itens mais adquiridos pelo brasileiro, com crescimento de 29,7%, mas ainda não chegava à metade das casas. O equipamento foi encontrado em 26,3 milhões de lares ou 42,9% do total. Quando os pesquisadores perguntam sobre o acesso à internet, esse número cai para 22,4 milhões dos 61,2 milhões de domicílios - 36,5% do total. No entanto, o computador com acesso à rede registrou o maior crescimento entre os bens duráveis, de 39,8%. Eram 16 milhões em 2009; chegaram a 22,4 milhões, em 2011."O acesso à internet tem vários gargalos e um deles é o acesso aos equipamentos. Mesmo com redução de impostos, uma parte importante da população ainda não tem como comprá-los. Uma saída é a redução do preço do smartphone, que é opção importante para o acesso à internet", aponta o pesquisador Rodrigo Abdalla Filgueiras, autor do estudo Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele destaca a necessidade de se baratear planos para acesso à internet pelo celular. "Nas classes C e D, o gasto mensal com celular fica em torno de R$ 8 a R$10. A internet não pode custar mais que isso". Filgueiras ressalta a importância da conexão à internet. "É importante para acesso à educação, entretenimento, mas também é usado para serviços de governo. Isso quer dizer que metade da população não tem acesso a esses serviços", lembra. Compras. Além de computadores, foram comprados mais celulares (aumento de 26,6%) e máquina de lavar roupa (aumento de 20,3%) - esse eletrodoméstico chegou a 51% dos domicílios. A aquisição de motocicletas cresceu 23%; 19,1% das casas têm o veículo. Na Região Norte, moradores de 25% dos domicílios utilizam esse meio de transporte. Os brasileiros também compraram mais carros. Moradores de 22 milhões de domicílios declararam possuir o veículo em 2009. Na última estimativa do IBGE, esse número passou a 25 milhões - ou 40,9% das residências. O Sul tem o maior registro de carro por domicílio: 59,3%. O menor índice é do Norte: 20,3%O único bem durável que teve redução do consumo foi o rádio - caiu 0,6%. Na contramão da aquisição de bens de consumo, o acesso a serviços públicos está estagnado. A rede de abastecimento de água chegava a 84,6% das casas em 2011; em 2009, atingia 84,2%. A coleta de lixo ficou em 88,8%; mesmo patamar de 2009, quando 88,4% das residências tinham o serviço. A rede coletora de esgotos teve maior crescimento - passou de 52,9% para 62,6% na estimativa anterior. São 3,7 milhões a mais de casas atendidas. Em 2011, 60,3% das residências tinham acesso aos quatro serviços públicos - coleta de lixo, abastecimento de água, rede de esgoto e de iluminação elétrica, esta registrou discreto aumento: chegou a 99,3% dos domicílios, ante 98,9% em 2009.

O País registrou, em 2011, crescimento de 14,7% da população que acessa a internet em relação a 2009 - 9,9 milhões de pessoas a mais. Em 2011, 77,7 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter utilizado a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à entrevista da Pnad - 46,5% da população nessa faixa etária. Em 2009, menos da metade da população, em todas as regiões, havia acessado a internet. Em 2011, Sudeste (54%), Centro-Oeste (53,1%) e Sul (50,1%) ultrapassaram essa marca. Apesar da grande expansão, menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet. As pessoas com maior acesso à rede estão na faixa etária que vai de 15 a 17 anos (74,1%) e na de 18 ou 19 anos (71,8%). Os que menos navegam na internet são os que têm entre 40 e 49 anos (39,1%) e os de 50 anos ou mais (18,4%). O computador esteve entre os itens mais adquiridos pelo brasileiro, com crescimento de 29,7%, mas ainda não chegava à metade das casas. O equipamento foi encontrado em 26,3 milhões de lares ou 42,9% do total. Quando os pesquisadores perguntam sobre o acesso à internet, esse número cai para 22,4 milhões dos 61,2 milhões de domicílios - 36,5% do total. No entanto, o computador com acesso à rede registrou o maior crescimento entre os bens duráveis, de 39,8%. Eram 16 milhões em 2009; chegaram a 22,4 milhões, em 2011."O acesso à internet tem vários gargalos e um deles é o acesso aos equipamentos. Mesmo com redução de impostos, uma parte importante da população ainda não tem como comprá-los. Uma saída é a redução do preço do smartphone, que é opção importante para o acesso à internet", aponta o pesquisador Rodrigo Abdalla Filgueiras, autor do estudo Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ele destaca a necessidade de se baratear planos para acesso à internet pelo celular. "Nas classes C e D, o gasto mensal com celular fica em torno de R$ 8 a R$10. A internet não pode custar mais que isso". Filgueiras ressalta a importância da conexão à internet. "É importante para acesso à educação, entretenimento, mas também é usado para serviços de governo. Isso quer dizer que metade da população não tem acesso a esses serviços", lembra. Compras. Além de computadores, foram comprados mais celulares (aumento de 26,6%) e máquina de lavar roupa (aumento de 20,3%) - esse eletrodoméstico chegou a 51% dos domicílios. A aquisição de motocicletas cresceu 23%; 19,1% das casas têm o veículo. Na Região Norte, moradores de 25% dos domicílios utilizam esse meio de transporte. Os brasileiros também compraram mais carros. Moradores de 22 milhões de domicílios declararam possuir o veículo em 2009. Na última estimativa do IBGE, esse número passou a 25 milhões - ou 40,9% das residências. O Sul tem o maior registro de carro por domicílio: 59,3%. O menor índice é do Norte: 20,3%O único bem durável que teve redução do consumo foi o rádio - caiu 0,6%. Na contramão da aquisição de bens de consumo, o acesso a serviços públicos está estagnado. A rede de abastecimento de água chegava a 84,6% das casas em 2011; em 2009, atingia 84,2%. A coleta de lixo ficou em 88,8%; mesmo patamar de 2009, quando 88,4% das residências tinham o serviço. A rede coletora de esgotos teve maior crescimento - passou de 52,9% para 62,6% na estimativa anterior. São 3,7 milhões a mais de casas atendidas. Em 2011, 60,3% das residências tinham acesso aos quatro serviços públicos - coleta de lixo, abastecimento de água, rede de esgoto e de iluminação elétrica, esta registrou discreto aumento: chegou a 99,3% dos domicílios, ante 98,9% em 2009.

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