Em Maceió, Defesa Civil registra novo tremor de terra: ‘Situação é preocupante’


Área isolada abrigava mina de extração de sal-gema da Braskem; prefeitura decretou estado de emergência por 180 dias

Por Giuliana Morrone
Atualização:

A Defesa Civil de Maceió informou que foi registrado às 10 horas da manhã desta quinta-feira, 30, um novo sismo de 0,6 de magnitude local. A prefeitura da capital alagoana decretou estado de emergência após alerta para “risco iminente de colapso” no bairro de Mutange, onde fica a mina 18 da Braskem. As causas dos tremores de terra nos últimos dias ainda são investigadas pelas autoridades.

“A situação é preocupante, porque a velocidade de subsidência tanto vertical quando horizontal continua alta, indicando afundamento do solo,” disse o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Pedro Nobre Jr. Na geologia, o processo de subsidência se refere ao movimento de afundamento do solo.

Defesa Civil diz que há 'risco iminente de colapso' em mina da Braskem no bairro Mutange, em Maceió Foto: Ailton Cruz/Estadão
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Uma capa, agora fina, cobre a cavidade 18, uma mina da Braskem no bairro Mutange. Essa e outra minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). .

Essas minas são como cavernas que ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

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Na noite dessa quarta-feira, 29, dois integrantes da Defesa Civil Nacional chegaram a Alagoas e se juntaram às equipes do gabinete de crise, criado pelo prefeito de Maceió, prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC. O decreto de emergência é válido por 180 dias.

Pacientes de um hospital, no bairro de Pinheiros, foram transferidos para outras unidades de saúde. É que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

A Braskem continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange. Os dados atuais de monitoramento demonstram que o movimento do solo permanece concentrado na área dessa mina.

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Braskem diz monitorar área e ajudar na remoção de moradores

Em nota, a Braskem informou que “a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços, está isolada desde a tarde da terça-feira, em cumprimento às ações definidas nos protocolos de segurança”. Os dados colhidos, diz a mineradora, estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades.

A empresa também afirma que apoia a realocação emergencial dos moradores que ainda resistem em permanecer na área de desocupação. “Essa realocação emergencial foi determinada judicialmente, e está sendo coordenada pela Defesa Civil’, aponta a nota.

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A realocação preventiva de toda a área de risco foi iniciada em novembro de 2019 e 99,3% dos imóveis já estão desocupados, segundo a Braskem. /COLABOROU MARCIO DOLZAN

A Defesa Civil de Maceió informou que foi registrado às 10 horas da manhã desta quinta-feira, 30, um novo sismo de 0,6 de magnitude local. A prefeitura da capital alagoana decretou estado de emergência após alerta para “risco iminente de colapso” no bairro de Mutange, onde fica a mina 18 da Braskem. As causas dos tremores de terra nos últimos dias ainda são investigadas pelas autoridades.

“A situação é preocupante, porque a velocidade de subsidência tanto vertical quando horizontal continua alta, indicando afundamento do solo,” disse o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Pedro Nobre Jr. Na geologia, o processo de subsidência se refere ao movimento de afundamento do solo.

Defesa Civil diz que há 'risco iminente de colapso' em mina da Braskem no bairro Mutange, em Maceió Foto: Ailton Cruz/Estadão

Uma capa, agora fina, cobre a cavidade 18, uma mina da Braskem no bairro Mutange. Essa e outra minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). .

Essas minas são como cavernas que ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

Na noite dessa quarta-feira, 29, dois integrantes da Defesa Civil Nacional chegaram a Alagoas e se juntaram às equipes do gabinete de crise, criado pelo prefeito de Maceió, prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC. O decreto de emergência é válido por 180 dias.

Pacientes de um hospital, no bairro de Pinheiros, foram transferidos para outras unidades de saúde. É que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

A Braskem continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange. Os dados atuais de monitoramento demonstram que o movimento do solo permanece concentrado na área dessa mina.

Braskem diz monitorar área e ajudar na remoção de moradores

Em nota, a Braskem informou que “a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços, está isolada desde a tarde da terça-feira, em cumprimento às ações definidas nos protocolos de segurança”. Os dados colhidos, diz a mineradora, estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades.

A empresa também afirma que apoia a realocação emergencial dos moradores que ainda resistem em permanecer na área de desocupação. “Essa realocação emergencial foi determinada judicialmente, e está sendo coordenada pela Defesa Civil’, aponta a nota.

A realocação preventiva de toda a área de risco foi iniciada em novembro de 2019 e 99,3% dos imóveis já estão desocupados, segundo a Braskem. /COLABOROU MARCIO DOLZAN

A Defesa Civil de Maceió informou que foi registrado às 10 horas da manhã desta quinta-feira, 30, um novo sismo de 0,6 de magnitude local. A prefeitura da capital alagoana decretou estado de emergência após alerta para “risco iminente de colapso” no bairro de Mutange, onde fica a mina 18 da Braskem. As causas dos tremores de terra nos últimos dias ainda são investigadas pelas autoridades.

“A situação é preocupante, porque a velocidade de subsidência tanto vertical quando horizontal continua alta, indicando afundamento do solo,” disse o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Pedro Nobre Jr. Na geologia, o processo de subsidência se refere ao movimento de afundamento do solo.

Defesa Civil diz que há 'risco iminente de colapso' em mina da Braskem no bairro Mutange, em Maceió Foto: Ailton Cruz/Estadão

Uma capa, agora fina, cobre a cavidade 18, uma mina da Braskem no bairro Mutange. Essa e outra minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC). .

Essas minas são como cavernas que ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

Na noite dessa quarta-feira, 29, dois integrantes da Defesa Civil Nacional chegaram a Alagoas e se juntaram às equipes do gabinete de crise, criado pelo prefeito de Maceió, prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), o JHC. O decreto de emergência é válido por 180 dias.

Pacientes de um hospital, no bairro de Pinheiros, foram transferidos para outras unidades de saúde. É que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

A Braskem continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange. Os dados atuais de monitoramento demonstram que o movimento do solo permanece concentrado na área dessa mina.

Braskem diz monitorar área e ajudar na remoção de moradores

Em nota, a Braskem informou que “a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços, está isolada desde a tarde da terça-feira, em cumprimento às ações definidas nos protocolos de segurança”. Os dados colhidos, diz a mineradora, estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades.

A empresa também afirma que apoia a realocação emergencial dos moradores que ainda resistem em permanecer na área de desocupação. “Essa realocação emergencial foi determinada judicialmente, e está sendo coordenada pela Defesa Civil’, aponta a nota.

A realocação preventiva de toda a área de risco foi iniciada em novembro de 2019 e 99,3% dos imóveis já estão desocupados, segundo a Braskem. /COLABOROU MARCIO DOLZAN

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