Em MS, polícia tenta combater o casamento servil


Por João Naves de Oliveira

Uma operação silenciosa está sendo desencadeada em Mato Grosso do Sul, na tentativa de resgatar de jovens que viveram dias, até mesmo semanas, como "esposas felizes". São mulheres que caíram no golpe do casamento com estrangeiros. Elas foram levadas por seus "maridos" para o exterior e vendidas a terceiros, para cuidar de pessoas idosas e doentes, ou obrigadas a se prostituir. Elas deixaram aqui famílias desesperadas, ameaçadas pelos aliciadores tão logo o golpe é descoberto. O casamento servil é um dos crimes com maior número de vítimas, entre os casos de tráfico internacional de mulheres registrados pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Perde apenas para o estímulo à prostituição, segundo o titular da Delegacia Institucional, José Otacílio Dela Pace. Ele conta que, somados os dois crimes, o Estado registra, em média, 20 casos oficiais por ano, envolvendo jovens residentes em Mato Grosso do Sul, além de paraguaias e bolivianas detidas em poder de aliciadores. Segundo Dela Pace, os casos chegam à PF por meio de denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos, embaixadas e consulados do Brasil no exterior. Para Estela Márcia Scandola, coordenadora do Instituto Brasileiro Pró Sociedade Saudável do Centro-Oeste (Ibiss-co), entidade que atua no combate ao tráfico de pessoas, "é importante dizer que os aliciadores não são desconhecidos, mas homens e mulheres que conhecem a pessoa que será traficada". RAPTO CONSENSUAL Para o casamento servil, por exemplo, existe até mesmo namoro, noivado e união aparentemente normal, até a concretização do objetivo do aliciador. Estela explica que já trabalhou em casos concretos. "Existem duas famílias de uma cidade na fronteira com o Paraguai que lutam até hoje para ter as filhas de volta. As jovens foram aliciadas no Brasil, para casamento no exterior, que acabou sendo servil. São na prática escravas de árabes." O caso chegou à Justiça brasileira, que o considerou "rapto consensual", encerrando o assunto.

Uma operação silenciosa está sendo desencadeada em Mato Grosso do Sul, na tentativa de resgatar de jovens que viveram dias, até mesmo semanas, como "esposas felizes". São mulheres que caíram no golpe do casamento com estrangeiros. Elas foram levadas por seus "maridos" para o exterior e vendidas a terceiros, para cuidar de pessoas idosas e doentes, ou obrigadas a se prostituir. Elas deixaram aqui famílias desesperadas, ameaçadas pelos aliciadores tão logo o golpe é descoberto. O casamento servil é um dos crimes com maior número de vítimas, entre os casos de tráfico internacional de mulheres registrados pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Perde apenas para o estímulo à prostituição, segundo o titular da Delegacia Institucional, José Otacílio Dela Pace. Ele conta que, somados os dois crimes, o Estado registra, em média, 20 casos oficiais por ano, envolvendo jovens residentes em Mato Grosso do Sul, além de paraguaias e bolivianas detidas em poder de aliciadores. Segundo Dela Pace, os casos chegam à PF por meio de denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos, embaixadas e consulados do Brasil no exterior. Para Estela Márcia Scandola, coordenadora do Instituto Brasileiro Pró Sociedade Saudável do Centro-Oeste (Ibiss-co), entidade que atua no combate ao tráfico de pessoas, "é importante dizer que os aliciadores não são desconhecidos, mas homens e mulheres que conhecem a pessoa que será traficada". RAPTO CONSENSUAL Para o casamento servil, por exemplo, existe até mesmo namoro, noivado e união aparentemente normal, até a concretização do objetivo do aliciador. Estela explica que já trabalhou em casos concretos. "Existem duas famílias de uma cidade na fronteira com o Paraguai que lutam até hoje para ter as filhas de volta. As jovens foram aliciadas no Brasil, para casamento no exterior, que acabou sendo servil. São na prática escravas de árabes." O caso chegou à Justiça brasileira, que o considerou "rapto consensual", encerrando o assunto.

Uma operação silenciosa está sendo desencadeada em Mato Grosso do Sul, na tentativa de resgatar de jovens que viveram dias, até mesmo semanas, como "esposas felizes". São mulheres que caíram no golpe do casamento com estrangeiros. Elas foram levadas por seus "maridos" para o exterior e vendidas a terceiros, para cuidar de pessoas idosas e doentes, ou obrigadas a se prostituir. Elas deixaram aqui famílias desesperadas, ameaçadas pelos aliciadores tão logo o golpe é descoberto. O casamento servil é um dos crimes com maior número de vítimas, entre os casos de tráfico internacional de mulheres registrados pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Perde apenas para o estímulo à prostituição, segundo o titular da Delegacia Institucional, José Otacílio Dela Pace. Ele conta que, somados os dois crimes, o Estado registra, em média, 20 casos oficiais por ano, envolvendo jovens residentes em Mato Grosso do Sul, além de paraguaias e bolivianas detidas em poder de aliciadores. Segundo Dela Pace, os casos chegam à PF por meio de denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos, embaixadas e consulados do Brasil no exterior. Para Estela Márcia Scandola, coordenadora do Instituto Brasileiro Pró Sociedade Saudável do Centro-Oeste (Ibiss-co), entidade que atua no combate ao tráfico de pessoas, "é importante dizer que os aliciadores não são desconhecidos, mas homens e mulheres que conhecem a pessoa que será traficada". RAPTO CONSENSUAL Para o casamento servil, por exemplo, existe até mesmo namoro, noivado e união aparentemente normal, até a concretização do objetivo do aliciador. Estela explica que já trabalhou em casos concretos. "Existem duas famílias de uma cidade na fronteira com o Paraguai que lutam até hoje para ter as filhas de volta. As jovens foram aliciadas no Brasil, para casamento no exterior, que acabou sendo servil. São na prática escravas de árabes." O caso chegou à Justiça brasileira, que o considerou "rapto consensual", encerrando o assunto.

Uma operação silenciosa está sendo desencadeada em Mato Grosso do Sul, na tentativa de resgatar de jovens que viveram dias, até mesmo semanas, como "esposas felizes". São mulheres que caíram no golpe do casamento com estrangeiros. Elas foram levadas por seus "maridos" para o exterior e vendidas a terceiros, para cuidar de pessoas idosas e doentes, ou obrigadas a se prostituir. Elas deixaram aqui famílias desesperadas, ameaçadas pelos aliciadores tão logo o golpe é descoberto. O casamento servil é um dos crimes com maior número de vítimas, entre os casos de tráfico internacional de mulheres registrados pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Perde apenas para o estímulo à prostituição, segundo o titular da Delegacia Institucional, José Otacílio Dela Pace. Ele conta que, somados os dois crimes, o Estado registra, em média, 20 casos oficiais por ano, envolvendo jovens residentes em Mato Grosso do Sul, além de paraguaias e bolivianas detidas em poder de aliciadores. Segundo Dela Pace, os casos chegam à PF por meio de denúncias de organizações de defesa dos direitos humanos, embaixadas e consulados do Brasil no exterior. Para Estela Márcia Scandola, coordenadora do Instituto Brasileiro Pró Sociedade Saudável do Centro-Oeste (Ibiss-co), entidade que atua no combate ao tráfico de pessoas, "é importante dizer que os aliciadores não são desconhecidos, mas homens e mulheres que conhecem a pessoa que será traficada". RAPTO CONSENSUAL Para o casamento servil, por exemplo, existe até mesmo namoro, noivado e união aparentemente normal, até a concretização do objetivo do aliciador. Estela explica que já trabalhou em casos concretos. "Existem duas famílias de uma cidade na fronteira com o Paraguai que lutam até hoje para ter as filhas de volta. As jovens foram aliciadas no Brasil, para casamento no exterior, que acabou sendo servil. São na prática escravas de árabes." O caso chegou à Justiça brasileira, que o considerou "rapto consensual", encerrando o assunto.

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