Embaixador diz que UE determinou vigilância maior


Por João Domingos

O embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, informou hoje a deputados e senadores que a União Européia (UE) determinou ao país vigilância maior em relação a brasileiros, bolivianos e paraguaios, na América do Sul, e cidadãos do norte de África e do Leste Europeu. Estes viajantes usariam a Espanha como porta de entrada para toda a UE, onde permaneceriam, ilegalmente. A determinação para o endurecimento das normas partiu da Agência para o Controle das Fronteiras Externas da União Européia(Frontex). Peidró entregou ainda aos deputados e senadores das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado documentos do Ministério do Interior espanhol - tidos como reservados - que descrevem - do ponto de vista das autoridades espanholas - o que ocorreu com 26 brasileiros retidos na quarta e quinta-feira, que foram repatriados por não terem os papéis exigidos pela UE. De acordo com o relatório, eles não conheciam ninguém na Espanha para darem uma referência qualquer, não tinham passagem aérea de volta, não tinham reserva em hotel nem dinheiro suficiente para a estada. Enquadravam-se, de acordo com o documento do governo espanhol, nas regras da repatriação. Ele disse ainda que todos os dias chegam a Madri 12 vôos procedentes do Brasil e que 800 brasileiros desembarcam na capital espanhola. Diariamente, também, são detidos oito brasileiros (1% do total), que regressam ao País. "A vigilância é feita por amostragem. Os agentes escolhem alguns para pedir documentos. Os que não os têm são retidos porque essas são as regras. Elas não foram criadas pela Espanha; são da União Européia", disse. Peidró não quis fazer comentários sobre cidadãos espanhóis que aliciam jovens brasileiros, levando-as para se prostituir na Espanha. "Isso é problema de polícia, não da diplomacia", afirmou. Quanto à possibilidade de a eleição na Espanha ter influenciado a vigilância, respondeu: "A eleição mexeu com muita coisa. A migração foi um dos temas principais." Maus-tratos Sobre maus-tratos sofridos pelos brasileiros no Aeroporto de Barajas, na capital espanhola, nos dias seguintes à detenção dos 26 passageiros provenientes do Brasil, o embaixador da Espanha afirmou que eles não haviam ficado em salas lotadas, mas em alojamentos limpos e que só demoraram a ser devolvidos porque os países da UE exigem que todos tenham direito de defesa. "A todos, foi oferecido advogado porque muitos gostam de registrar queixas, o que ocorreu com alguns", declarou. Peidró admitiu aos senadores brasileiros, com os quais teve uma reunião reservada, que o país está "muito insatisfeito" com o princípio da reciprocidade adotada pelo governo do Brasil, o que barrou espanhóis que não tinham documentos suficientes para entrar no País na semana passada e nesta. O embaixador prosseguiu afirmando esperar que a situação se resolva logo. Peidró voltou a acentuar que a Espanha não discrimina os brasileiros. "A imagem dos brasileiros lá é muito boa. São muito trabalhadores, pelo menos os que estão lá estabelecidos." Peidró esclareceu que a Espanha é o segundo destino turístico dos brasileiros e também um grande atrativo na área da educação, porque também está em segundo lugar entre os mais procurados por estudantes do Brasil para cursos de pós-graduação. O embaixador explicou ainda que a Espanha está em segundo lugar na lista dos que mais investem no Brasil.

O embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, informou hoje a deputados e senadores que a União Européia (UE) determinou ao país vigilância maior em relação a brasileiros, bolivianos e paraguaios, na América do Sul, e cidadãos do norte de África e do Leste Europeu. Estes viajantes usariam a Espanha como porta de entrada para toda a UE, onde permaneceriam, ilegalmente. A determinação para o endurecimento das normas partiu da Agência para o Controle das Fronteiras Externas da União Européia(Frontex). Peidró entregou ainda aos deputados e senadores das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado documentos do Ministério do Interior espanhol - tidos como reservados - que descrevem - do ponto de vista das autoridades espanholas - o que ocorreu com 26 brasileiros retidos na quarta e quinta-feira, que foram repatriados por não terem os papéis exigidos pela UE. De acordo com o relatório, eles não conheciam ninguém na Espanha para darem uma referência qualquer, não tinham passagem aérea de volta, não tinham reserva em hotel nem dinheiro suficiente para a estada. Enquadravam-se, de acordo com o documento do governo espanhol, nas regras da repatriação. Ele disse ainda que todos os dias chegam a Madri 12 vôos procedentes do Brasil e que 800 brasileiros desembarcam na capital espanhola. Diariamente, também, são detidos oito brasileiros (1% do total), que regressam ao País. "A vigilância é feita por amostragem. Os agentes escolhem alguns para pedir documentos. Os que não os têm são retidos porque essas são as regras. Elas não foram criadas pela Espanha; são da União Européia", disse. Peidró não quis fazer comentários sobre cidadãos espanhóis que aliciam jovens brasileiros, levando-as para se prostituir na Espanha. "Isso é problema de polícia, não da diplomacia", afirmou. Quanto à possibilidade de a eleição na Espanha ter influenciado a vigilância, respondeu: "A eleição mexeu com muita coisa. A migração foi um dos temas principais." Maus-tratos Sobre maus-tratos sofridos pelos brasileiros no Aeroporto de Barajas, na capital espanhola, nos dias seguintes à detenção dos 26 passageiros provenientes do Brasil, o embaixador da Espanha afirmou que eles não haviam ficado em salas lotadas, mas em alojamentos limpos e que só demoraram a ser devolvidos porque os países da UE exigem que todos tenham direito de defesa. "A todos, foi oferecido advogado porque muitos gostam de registrar queixas, o que ocorreu com alguns", declarou. Peidró admitiu aos senadores brasileiros, com os quais teve uma reunião reservada, que o país está "muito insatisfeito" com o princípio da reciprocidade adotada pelo governo do Brasil, o que barrou espanhóis que não tinham documentos suficientes para entrar no País na semana passada e nesta. O embaixador prosseguiu afirmando esperar que a situação se resolva logo. Peidró voltou a acentuar que a Espanha não discrimina os brasileiros. "A imagem dos brasileiros lá é muito boa. São muito trabalhadores, pelo menos os que estão lá estabelecidos." Peidró esclareceu que a Espanha é o segundo destino turístico dos brasileiros e também um grande atrativo na área da educação, porque também está em segundo lugar entre os mais procurados por estudantes do Brasil para cursos de pós-graduação. O embaixador explicou ainda que a Espanha está em segundo lugar na lista dos que mais investem no Brasil.

O embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, informou hoje a deputados e senadores que a União Européia (UE) determinou ao país vigilância maior em relação a brasileiros, bolivianos e paraguaios, na América do Sul, e cidadãos do norte de África e do Leste Europeu. Estes viajantes usariam a Espanha como porta de entrada para toda a UE, onde permaneceriam, ilegalmente. A determinação para o endurecimento das normas partiu da Agência para o Controle das Fronteiras Externas da União Européia(Frontex). Peidró entregou ainda aos deputados e senadores das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado documentos do Ministério do Interior espanhol - tidos como reservados - que descrevem - do ponto de vista das autoridades espanholas - o que ocorreu com 26 brasileiros retidos na quarta e quinta-feira, que foram repatriados por não terem os papéis exigidos pela UE. De acordo com o relatório, eles não conheciam ninguém na Espanha para darem uma referência qualquer, não tinham passagem aérea de volta, não tinham reserva em hotel nem dinheiro suficiente para a estada. Enquadravam-se, de acordo com o documento do governo espanhol, nas regras da repatriação. Ele disse ainda que todos os dias chegam a Madri 12 vôos procedentes do Brasil e que 800 brasileiros desembarcam na capital espanhola. Diariamente, também, são detidos oito brasileiros (1% do total), que regressam ao País. "A vigilância é feita por amostragem. Os agentes escolhem alguns para pedir documentos. Os que não os têm são retidos porque essas são as regras. Elas não foram criadas pela Espanha; são da União Européia", disse. Peidró não quis fazer comentários sobre cidadãos espanhóis que aliciam jovens brasileiros, levando-as para se prostituir na Espanha. "Isso é problema de polícia, não da diplomacia", afirmou. Quanto à possibilidade de a eleição na Espanha ter influenciado a vigilância, respondeu: "A eleição mexeu com muita coisa. A migração foi um dos temas principais." Maus-tratos Sobre maus-tratos sofridos pelos brasileiros no Aeroporto de Barajas, na capital espanhola, nos dias seguintes à detenção dos 26 passageiros provenientes do Brasil, o embaixador da Espanha afirmou que eles não haviam ficado em salas lotadas, mas em alojamentos limpos e que só demoraram a ser devolvidos porque os países da UE exigem que todos tenham direito de defesa. "A todos, foi oferecido advogado porque muitos gostam de registrar queixas, o que ocorreu com alguns", declarou. Peidró admitiu aos senadores brasileiros, com os quais teve uma reunião reservada, que o país está "muito insatisfeito" com o princípio da reciprocidade adotada pelo governo do Brasil, o que barrou espanhóis que não tinham documentos suficientes para entrar no País na semana passada e nesta. O embaixador prosseguiu afirmando esperar que a situação se resolva logo. Peidró voltou a acentuar que a Espanha não discrimina os brasileiros. "A imagem dos brasileiros lá é muito boa. São muito trabalhadores, pelo menos os que estão lá estabelecidos." Peidró esclareceu que a Espanha é o segundo destino turístico dos brasileiros e também um grande atrativo na área da educação, porque também está em segundo lugar entre os mais procurados por estudantes do Brasil para cursos de pós-graduação. O embaixador explicou ainda que a Espanha está em segundo lugar na lista dos que mais investem no Brasil.

O embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, informou hoje a deputados e senadores que a União Européia (UE) determinou ao país vigilância maior em relação a brasileiros, bolivianos e paraguaios, na América do Sul, e cidadãos do norte de África e do Leste Europeu. Estes viajantes usariam a Espanha como porta de entrada para toda a UE, onde permaneceriam, ilegalmente. A determinação para o endurecimento das normas partiu da Agência para o Controle das Fronteiras Externas da União Européia(Frontex). Peidró entregou ainda aos deputados e senadores das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado documentos do Ministério do Interior espanhol - tidos como reservados - que descrevem - do ponto de vista das autoridades espanholas - o que ocorreu com 26 brasileiros retidos na quarta e quinta-feira, que foram repatriados por não terem os papéis exigidos pela UE. De acordo com o relatório, eles não conheciam ninguém na Espanha para darem uma referência qualquer, não tinham passagem aérea de volta, não tinham reserva em hotel nem dinheiro suficiente para a estada. Enquadravam-se, de acordo com o documento do governo espanhol, nas regras da repatriação. Ele disse ainda que todos os dias chegam a Madri 12 vôos procedentes do Brasil e que 800 brasileiros desembarcam na capital espanhola. Diariamente, também, são detidos oito brasileiros (1% do total), que regressam ao País. "A vigilância é feita por amostragem. Os agentes escolhem alguns para pedir documentos. Os que não os têm são retidos porque essas são as regras. Elas não foram criadas pela Espanha; são da União Européia", disse. Peidró não quis fazer comentários sobre cidadãos espanhóis que aliciam jovens brasileiros, levando-as para se prostituir na Espanha. "Isso é problema de polícia, não da diplomacia", afirmou. Quanto à possibilidade de a eleição na Espanha ter influenciado a vigilância, respondeu: "A eleição mexeu com muita coisa. A migração foi um dos temas principais." Maus-tratos Sobre maus-tratos sofridos pelos brasileiros no Aeroporto de Barajas, na capital espanhola, nos dias seguintes à detenção dos 26 passageiros provenientes do Brasil, o embaixador da Espanha afirmou que eles não haviam ficado em salas lotadas, mas em alojamentos limpos e que só demoraram a ser devolvidos porque os países da UE exigem que todos tenham direito de defesa. "A todos, foi oferecido advogado porque muitos gostam de registrar queixas, o que ocorreu com alguns", declarou. Peidró admitiu aos senadores brasileiros, com os quais teve uma reunião reservada, que o país está "muito insatisfeito" com o princípio da reciprocidade adotada pelo governo do Brasil, o que barrou espanhóis que não tinham documentos suficientes para entrar no País na semana passada e nesta. O embaixador prosseguiu afirmando esperar que a situação se resolva logo. Peidró voltou a acentuar que a Espanha não discrimina os brasileiros. "A imagem dos brasileiros lá é muito boa. São muito trabalhadores, pelo menos os que estão lá estabelecidos." Peidró esclareceu que a Espanha é o segundo destino turístico dos brasileiros e também um grande atrativo na área da educação, porque também está em segundo lugar entre os mais procurados por estudantes do Brasil para cursos de pós-graduação. O embaixador explicou ainda que a Espanha está em segundo lugar na lista dos que mais investem no Brasil.

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