Empresa de abastecimento de MG elevou distribuição de água no período eleitoral


Por MARCELO PORTELA

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aumentou a captação de água na região metropolitana de Belo Horizonte às vésperas das eleições do ano passado. Apesar da queda constante do nível dos reservatórios do Sistema Paraopebas verificada a partir de janeiro de 2014, a empresa, controlada pelo governo estadual, intensificou a captação em setembro e outubro, voltando a reduzi-la a partir de novembro. É o que revelam um gráfico e uma tabela da companhia obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentam os níveis dos reservatórios e a produção de água entre janeiro de 2013 e dezembro do ano passado. Os documentos mostram que os reservatórios do Sistema Paraopeba - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - tiveram o pico de volume no período em maio de 2013, quando o nível chegou a 91,04%. A partir daí, o volume entrou em declínio quase constante.Apenas em janeiro do ano passado o nível teve um aumento em relação ao mês anterior, passando de 68,72% em dezembro de 2013 para 77,51% no mês seguinte. Desde então, a redução passou a ser a regra. E o mesmo ocorreu com a produção de água pela Copasa. Em janeiro do ano passado, a empresa produziu 7.549,83 litros por segundo, volume que foi reduzido mês a mês até chegar a 6.290,5 litros por segundo em agosto de 2014, quando o nível dos reservatórios estava em 50,51%.Em setembro, mês que antecedeu as eleições, o volume dos reservatórios caiu para 45,49%, enquanto a produção cresceu para 6.783,84 litros por segundo. No mês seguinte, houve nova queda dos reservatórios, que tinham 39,70% da capacidade, enquanto a produção de água passou para 7.019,12 litros por segundo. Na ocasião, o ex-ministro Pimenta da Veiga disputava a eleição estadual pelo PSDB, representando o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandava o governo desde 2003. O parlamentar disputava a Presidência da República e ambos perderam.Mas o então diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Juarez Amorim, descartou a relação do aumento da produção com o pleito. "O aumento da produção acompanha o aumento da demanda. Foi um período de muito calor", disse. "Para evitar isso, é só mudar a eleição de época. Passa para junho que a produção no período eleitoral vai cair", acrescentou.Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em setembro houve registro de até 35 graus na temperatura em Belo Horizonte e que em 19 de outubro houve um pico de 36 graus na capital.Nos dois meses seguintes houve registro de até 33 graus em novembro e a temperatura subiu ainda mais em dezembro, mas a produção de água foi reduzida para 6.778,79 litros por segundo em novembro e para 6.577,01 no mês seguinte.Nestes meses o volume do Sistema Paraopeba era de 34,78% e 33,46%, respectivamente. Atualmente, os reservatórios têm 29,8% da capacidade. A reportagem procurou a Copasa, mas, por meio de nota, a empresa informou que disponibiliza os dados dos reservatórios em seu site e que "não cabe à atual direção analisar os números do sistema de abastecimento referentes a gestão anterior, ficando a interpretação a cargo da própria sociedade".

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aumentou a captação de água na região metropolitana de Belo Horizonte às vésperas das eleições do ano passado. Apesar da queda constante do nível dos reservatórios do Sistema Paraopebas verificada a partir de janeiro de 2014, a empresa, controlada pelo governo estadual, intensificou a captação em setembro e outubro, voltando a reduzi-la a partir de novembro. É o que revelam um gráfico e uma tabela da companhia obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentam os níveis dos reservatórios e a produção de água entre janeiro de 2013 e dezembro do ano passado. Os documentos mostram que os reservatórios do Sistema Paraopeba - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - tiveram o pico de volume no período em maio de 2013, quando o nível chegou a 91,04%. A partir daí, o volume entrou em declínio quase constante.Apenas em janeiro do ano passado o nível teve um aumento em relação ao mês anterior, passando de 68,72% em dezembro de 2013 para 77,51% no mês seguinte. Desde então, a redução passou a ser a regra. E o mesmo ocorreu com a produção de água pela Copasa. Em janeiro do ano passado, a empresa produziu 7.549,83 litros por segundo, volume que foi reduzido mês a mês até chegar a 6.290,5 litros por segundo em agosto de 2014, quando o nível dos reservatórios estava em 50,51%.Em setembro, mês que antecedeu as eleições, o volume dos reservatórios caiu para 45,49%, enquanto a produção cresceu para 6.783,84 litros por segundo. No mês seguinte, houve nova queda dos reservatórios, que tinham 39,70% da capacidade, enquanto a produção de água passou para 7.019,12 litros por segundo. Na ocasião, o ex-ministro Pimenta da Veiga disputava a eleição estadual pelo PSDB, representando o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandava o governo desde 2003. O parlamentar disputava a Presidência da República e ambos perderam.Mas o então diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Juarez Amorim, descartou a relação do aumento da produção com o pleito. "O aumento da produção acompanha o aumento da demanda. Foi um período de muito calor", disse. "Para evitar isso, é só mudar a eleição de época. Passa para junho que a produção no período eleitoral vai cair", acrescentou.Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em setembro houve registro de até 35 graus na temperatura em Belo Horizonte e que em 19 de outubro houve um pico de 36 graus na capital.Nos dois meses seguintes houve registro de até 33 graus em novembro e a temperatura subiu ainda mais em dezembro, mas a produção de água foi reduzida para 6.778,79 litros por segundo em novembro e para 6.577,01 no mês seguinte.Nestes meses o volume do Sistema Paraopeba era de 34,78% e 33,46%, respectivamente. Atualmente, os reservatórios têm 29,8% da capacidade. A reportagem procurou a Copasa, mas, por meio de nota, a empresa informou que disponibiliza os dados dos reservatórios em seu site e que "não cabe à atual direção analisar os números do sistema de abastecimento referentes a gestão anterior, ficando a interpretação a cargo da própria sociedade".

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aumentou a captação de água na região metropolitana de Belo Horizonte às vésperas das eleições do ano passado. Apesar da queda constante do nível dos reservatórios do Sistema Paraopebas verificada a partir de janeiro de 2014, a empresa, controlada pelo governo estadual, intensificou a captação em setembro e outubro, voltando a reduzi-la a partir de novembro. É o que revelam um gráfico e uma tabela da companhia obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentam os níveis dos reservatórios e a produção de água entre janeiro de 2013 e dezembro do ano passado. Os documentos mostram que os reservatórios do Sistema Paraopeba - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - tiveram o pico de volume no período em maio de 2013, quando o nível chegou a 91,04%. A partir daí, o volume entrou em declínio quase constante.Apenas em janeiro do ano passado o nível teve um aumento em relação ao mês anterior, passando de 68,72% em dezembro de 2013 para 77,51% no mês seguinte. Desde então, a redução passou a ser a regra. E o mesmo ocorreu com a produção de água pela Copasa. Em janeiro do ano passado, a empresa produziu 7.549,83 litros por segundo, volume que foi reduzido mês a mês até chegar a 6.290,5 litros por segundo em agosto de 2014, quando o nível dos reservatórios estava em 50,51%.Em setembro, mês que antecedeu as eleições, o volume dos reservatórios caiu para 45,49%, enquanto a produção cresceu para 6.783,84 litros por segundo. No mês seguinte, houve nova queda dos reservatórios, que tinham 39,70% da capacidade, enquanto a produção de água passou para 7.019,12 litros por segundo. Na ocasião, o ex-ministro Pimenta da Veiga disputava a eleição estadual pelo PSDB, representando o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandava o governo desde 2003. O parlamentar disputava a Presidência da República e ambos perderam.Mas o então diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Juarez Amorim, descartou a relação do aumento da produção com o pleito. "O aumento da produção acompanha o aumento da demanda. Foi um período de muito calor", disse. "Para evitar isso, é só mudar a eleição de época. Passa para junho que a produção no período eleitoral vai cair", acrescentou.Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em setembro houve registro de até 35 graus na temperatura em Belo Horizonte e que em 19 de outubro houve um pico de 36 graus na capital.Nos dois meses seguintes houve registro de até 33 graus em novembro e a temperatura subiu ainda mais em dezembro, mas a produção de água foi reduzida para 6.778,79 litros por segundo em novembro e para 6.577,01 no mês seguinte.Nestes meses o volume do Sistema Paraopeba era de 34,78% e 33,46%, respectivamente. Atualmente, os reservatórios têm 29,8% da capacidade. A reportagem procurou a Copasa, mas, por meio de nota, a empresa informou que disponibiliza os dados dos reservatórios em seu site e que "não cabe à atual direção analisar os números do sistema de abastecimento referentes a gestão anterior, ficando a interpretação a cargo da própria sociedade".

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aumentou a captação de água na região metropolitana de Belo Horizonte às vésperas das eleições do ano passado. Apesar da queda constante do nível dos reservatórios do Sistema Paraopebas verificada a partir de janeiro de 2014, a empresa, controlada pelo governo estadual, intensificou a captação em setembro e outubro, voltando a reduzi-la a partir de novembro. É o que revelam um gráfico e uma tabela da companhia obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentam os níveis dos reservatórios e a produção de água entre janeiro de 2013 e dezembro do ano passado. Os documentos mostram que os reservatórios do Sistema Paraopeba - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - tiveram o pico de volume no período em maio de 2013, quando o nível chegou a 91,04%. A partir daí, o volume entrou em declínio quase constante.Apenas em janeiro do ano passado o nível teve um aumento em relação ao mês anterior, passando de 68,72% em dezembro de 2013 para 77,51% no mês seguinte. Desde então, a redução passou a ser a regra. E o mesmo ocorreu com a produção de água pela Copasa. Em janeiro do ano passado, a empresa produziu 7.549,83 litros por segundo, volume que foi reduzido mês a mês até chegar a 6.290,5 litros por segundo em agosto de 2014, quando o nível dos reservatórios estava em 50,51%.Em setembro, mês que antecedeu as eleições, o volume dos reservatórios caiu para 45,49%, enquanto a produção cresceu para 6.783,84 litros por segundo. No mês seguinte, houve nova queda dos reservatórios, que tinham 39,70% da capacidade, enquanto a produção de água passou para 7.019,12 litros por segundo. Na ocasião, o ex-ministro Pimenta da Veiga disputava a eleição estadual pelo PSDB, representando o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandava o governo desde 2003. O parlamentar disputava a Presidência da República e ambos perderam.Mas o então diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Juarez Amorim, descartou a relação do aumento da produção com o pleito. "O aumento da produção acompanha o aumento da demanda. Foi um período de muito calor", disse. "Para evitar isso, é só mudar a eleição de época. Passa para junho que a produção no período eleitoral vai cair", acrescentou.Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em setembro houve registro de até 35 graus na temperatura em Belo Horizonte e que em 19 de outubro houve um pico de 36 graus na capital.Nos dois meses seguintes houve registro de até 33 graus em novembro e a temperatura subiu ainda mais em dezembro, mas a produção de água foi reduzida para 6.778,79 litros por segundo em novembro e para 6.577,01 no mês seguinte.Nestes meses o volume do Sistema Paraopeba era de 34,78% e 33,46%, respectivamente. Atualmente, os reservatórios têm 29,8% da capacidade. A reportagem procurou a Copasa, mas, por meio de nota, a empresa informou que disponibiliza os dados dos reservatórios em seu site e que "não cabe à atual direção analisar os números do sistema de abastecimento referentes a gestão anterior, ficando a interpretação a cargo da própria sociedade".

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) aumentou a captação de água na região metropolitana de Belo Horizonte às vésperas das eleições do ano passado. Apesar da queda constante do nível dos reservatórios do Sistema Paraopebas verificada a partir de janeiro de 2014, a empresa, controlada pelo governo estadual, intensificou a captação em setembro e outubro, voltando a reduzi-la a partir de novembro. É o que revelam um gráfico e uma tabela da companhia obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentam os níveis dos reservatórios e a produção de água entre janeiro de 2013 e dezembro do ano passado. Os documentos mostram que os reservatórios do Sistema Paraopeba - Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores - tiveram o pico de volume no período em maio de 2013, quando o nível chegou a 91,04%. A partir daí, o volume entrou em declínio quase constante.Apenas em janeiro do ano passado o nível teve um aumento em relação ao mês anterior, passando de 68,72% em dezembro de 2013 para 77,51% no mês seguinte. Desde então, a redução passou a ser a regra. E o mesmo ocorreu com a produção de água pela Copasa. Em janeiro do ano passado, a empresa produziu 7.549,83 litros por segundo, volume que foi reduzido mês a mês até chegar a 6.290,5 litros por segundo em agosto de 2014, quando o nível dos reservatórios estava em 50,51%.Em setembro, mês que antecedeu as eleições, o volume dos reservatórios caiu para 45,49%, enquanto a produção cresceu para 6.783,84 litros por segundo. No mês seguinte, houve nova queda dos reservatórios, que tinham 39,70% da capacidade, enquanto a produção de água passou para 7.019,12 litros por segundo. Na ocasião, o ex-ministro Pimenta da Veiga disputava a eleição estadual pelo PSDB, representando o grupo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandava o governo desde 2003. O parlamentar disputava a Presidência da República e ambos perderam.Mas o então diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Juarez Amorim, descartou a relação do aumento da produção com o pleito. "O aumento da produção acompanha o aumento da demanda. Foi um período de muito calor", disse. "Para evitar isso, é só mudar a eleição de época. Passa para junho que a produção no período eleitoral vai cair", acrescentou.Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em setembro houve registro de até 35 graus na temperatura em Belo Horizonte e que em 19 de outubro houve um pico de 36 graus na capital.Nos dois meses seguintes houve registro de até 33 graus em novembro e a temperatura subiu ainda mais em dezembro, mas a produção de água foi reduzida para 6.778,79 litros por segundo em novembro e para 6.577,01 no mês seguinte.Nestes meses o volume do Sistema Paraopeba era de 34,78% e 33,46%, respectivamente. Atualmente, os reservatórios têm 29,8% da capacidade. A reportagem procurou a Copasa, mas, por meio de nota, a empresa informou que disponibiliza os dados dos reservatórios em seu site e que "não cabe à atual direção analisar os números do sistema de abastecimento referentes a gestão anterior, ficando a interpretação a cargo da própria sociedade".

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