Empresas de tecnologia se preparam para consolidação


Maiores grupos brasileiros buscam ter porte maior para avançar no mercado externo

Por Alexandre Rodrigues

RIOCom o crescimento do mercado de software e serviços de tecnologia da informação (TI)no Brasil, que passou pela crise com crescimento estimado em 30% em 2009, as empresas líderes do segmento, como Totvs e Tivit, miram o mercado internacional e se preparam para intensificar o movimento de consolidação num setor ainda muito pulverizado. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), há 8,5 mil empresas no setor, mas 90% delas são micro e pequenas. Para o chefe do Departamento de Indústria Eletrônica do BNDES, Maurício Neves, 2010 será um ano de muitas operações de aquisição e fusão no segmento e o banco está se preparando para apoiá-las, mesmo no exterior. O orçamento original de R$ 1 bilhão do Prosoft, programa do BNDES com linhas de financiamento especiais para o setor, estourou em 2009 e foi aumentado para R$ 5 bilhões até 2012, diante do aumento dos pedidos de financiamento das empresas. A carteira já chega a R$ 2,8 bilhões.O Prosoft já tem dez anos, mas só nos últimos cinco intensificou o apoio à consolidação do setor, até adquirindo participações acionárias de negócios com potencial de crescimento ou resultante de uniões. "Temos apoiado uma série de operações, muitas de empresas que não são abertas e por isso não são conhecidas no mercado. Em 2009, houve muita consolidação entre empresas de médio porte e isso deve continuar este ano", avalia Neves.A Totvs, maior empresa de software do País, realizou 13 operações de aquisição em 2009 e já é a oitava do mundo. Tem subsidiárias na Argentina, México e Portugal. De janeiro a setembro de 2009, teve um crescimento de quase 20% na receita. José Rogério Luiz, vice-presidente e diretor de relações com investidores da Totvs, admite que a consolidação "está no DNA" da companhia, que é fruto da união de várias empresas do setor, e não descarta novas operações este ano. A empresa busca novas oportunidades, mas Luiz explica que as aquisições são complementares ao crescimento orgânico.Os alvos preferidos da Totvs, da qual a BNDESPar tem 6%, são fornecedores com presença forte em áreas em que possam agregar ao seu portfólio, que hoje vai de soluções para o setor financeiro ao de saúde ou agrícola. "Queremos crescer onde há uma capacidade de construir uma solução específica para o cliente." Para o BNDES, empresas mais robustas poderão fazer do País um exportador mais competitivo no cenário internacional, dominado pela Índia. Atualmente, o País está no 16º lugar do ranking. Mas em vez de competir por preço, diz José Curcelli, presidente da Abes, os grupos nacionais querem usar a experiência no mercado interno para oferecer produtos diferentes, de maior valor agregado.Fornecedora de nove dos dez maiores bancos do País, a Tivit também quer fixar sua expertise nesse setor antes de competir para valer lá fora. Apenas 2% do seu faturamento vem hoje das exportações. A empresa é liderada pelo ex-tenista Luiz Mattar, que há 11 anos trocou o saibro pela área de tecnologia. A Tivit abriu capital no ano passado e já atingiu faturamento de R$ 1 bilhão em 12 meses, mas quer ir devagar. A Tivit sofreu no começo de 2009 com a suspensão de alguns contratos, mas conseguiu retomar o fôlego com a recuperação da economia e já planeja novos investimentos. Acabou de obter R$ 150 milhões no BNDES. "Temos um grande potencial de crescimento orgânico, uma base de clientes muito grande, mas estamos atentos. Fizemos uma aquisição na área de sistemas em 2008 e estamos de olho em novas oportunidades que possam trazer expertise e talentos nessa área", diz Mattar, que abriu recentemente escritórios nos Estados Unidos e França. "O segmento de TI no Brasil tem muita interação com o cliente final, o que nos dá uma vantagem para competir com os indianos, que são mais comerciais."

RIOCom o crescimento do mercado de software e serviços de tecnologia da informação (TI)no Brasil, que passou pela crise com crescimento estimado em 30% em 2009, as empresas líderes do segmento, como Totvs e Tivit, miram o mercado internacional e se preparam para intensificar o movimento de consolidação num setor ainda muito pulverizado. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), há 8,5 mil empresas no setor, mas 90% delas são micro e pequenas. Para o chefe do Departamento de Indústria Eletrônica do BNDES, Maurício Neves, 2010 será um ano de muitas operações de aquisição e fusão no segmento e o banco está se preparando para apoiá-las, mesmo no exterior. O orçamento original de R$ 1 bilhão do Prosoft, programa do BNDES com linhas de financiamento especiais para o setor, estourou em 2009 e foi aumentado para R$ 5 bilhões até 2012, diante do aumento dos pedidos de financiamento das empresas. A carteira já chega a R$ 2,8 bilhões.O Prosoft já tem dez anos, mas só nos últimos cinco intensificou o apoio à consolidação do setor, até adquirindo participações acionárias de negócios com potencial de crescimento ou resultante de uniões. "Temos apoiado uma série de operações, muitas de empresas que não são abertas e por isso não são conhecidas no mercado. Em 2009, houve muita consolidação entre empresas de médio porte e isso deve continuar este ano", avalia Neves.A Totvs, maior empresa de software do País, realizou 13 operações de aquisição em 2009 e já é a oitava do mundo. Tem subsidiárias na Argentina, México e Portugal. De janeiro a setembro de 2009, teve um crescimento de quase 20% na receita. José Rogério Luiz, vice-presidente e diretor de relações com investidores da Totvs, admite que a consolidação "está no DNA" da companhia, que é fruto da união de várias empresas do setor, e não descarta novas operações este ano. A empresa busca novas oportunidades, mas Luiz explica que as aquisições são complementares ao crescimento orgânico.Os alvos preferidos da Totvs, da qual a BNDESPar tem 6%, são fornecedores com presença forte em áreas em que possam agregar ao seu portfólio, que hoje vai de soluções para o setor financeiro ao de saúde ou agrícola. "Queremos crescer onde há uma capacidade de construir uma solução específica para o cliente." Para o BNDES, empresas mais robustas poderão fazer do País um exportador mais competitivo no cenário internacional, dominado pela Índia. Atualmente, o País está no 16º lugar do ranking. Mas em vez de competir por preço, diz José Curcelli, presidente da Abes, os grupos nacionais querem usar a experiência no mercado interno para oferecer produtos diferentes, de maior valor agregado.Fornecedora de nove dos dez maiores bancos do País, a Tivit também quer fixar sua expertise nesse setor antes de competir para valer lá fora. Apenas 2% do seu faturamento vem hoje das exportações. A empresa é liderada pelo ex-tenista Luiz Mattar, que há 11 anos trocou o saibro pela área de tecnologia. A Tivit abriu capital no ano passado e já atingiu faturamento de R$ 1 bilhão em 12 meses, mas quer ir devagar. A Tivit sofreu no começo de 2009 com a suspensão de alguns contratos, mas conseguiu retomar o fôlego com a recuperação da economia e já planeja novos investimentos. Acabou de obter R$ 150 milhões no BNDES. "Temos um grande potencial de crescimento orgânico, uma base de clientes muito grande, mas estamos atentos. Fizemos uma aquisição na área de sistemas em 2008 e estamos de olho em novas oportunidades que possam trazer expertise e talentos nessa área", diz Mattar, que abriu recentemente escritórios nos Estados Unidos e França. "O segmento de TI no Brasil tem muita interação com o cliente final, o que nos dá uma vantagem para competir com os indianos, que são mais comerciais."

RIOCom o crescimento do mercado de software e serviços de tecnologia da informação (TI)no Brasil, que passou pela crise com crescimento estimado em 30% em 2009, as empresas líderes do segmento, como Totvs e Tivit, miram o mercado internacional e se preparam para intensificar o movimento de consolidação num setor ainda muito pulverizado. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), há 8,5 mil empresas no setor, mas 90% delas são micro e pequenas. Para o chefe do Departamento de Indústria Eletrônica do BNDES, Maurício Neves, 2010 será um ano de muitas operações de aquisição e fusão no segmento e o banco está se preparando para apoiá-las, mesmo no exterior. O orçamento original de R$ 1 bilhão do Prosoft, programa do BNDES com linhas de financiamento especiais para o setor, estourou em 2009 e foi aumentado para R$ 5 bilhões até 2012, diante do aumento dos pedidos de financiamento das empresas. A carteira já chega a R$ 2,8 bilhões.O Prosoft já tem dez anos, mas só nos últimos cinco intensificou o apoio à consolidação do setor, até adquirindo participações acionárias de negócios com potencial de crescimento ou resultante de uniões. "Temos apoiado uma série de operações, muitas de empresas que não são abertas e por isso não são conhecidas no mercado. Em 2009, houve muita consolidação entre empresas de médio porte e isso deve continuar este ano", avalia Neves.A Totvs, maior empresa de software do País, realizou 13 operações de aquisição em 2009 e já é a oitava do mundo. Tem subsidiárias na Argentina, México e Portugal. De janeiro a setembro de 2009, teve um crescimento de quase 20% na receita. José Rogério Luiz, vice-presidente e diretor de relações com investidores da Totvs, admite que a consolidação "está no DNA" da companhia, que é fruto da união de várias empresas do setor, e não descarta novas operações este ano. A empresa busca novas oportunidades, mas Luiz explica que as aquisições são complementares ao crescimento orgânico.Os alvos preferidos da Totvs, da qual a BNDESPar tem 6%, são fornecedores com presença forte em áreas em que possam agregar ao seu portfólio, que hoje vai de soluções para o setor financeiro ao de saúde ou agrícola. "Queremos crescer onde há uma capacidade de construir uma solução específica para o cliente." Para o BNDES, empresas mais robustas poderão fazer do País um exportador mais competitivo no cenário internacional, dominado pela Índia. Atualmente, o País está no 16º lugar do ranking. Mas em vez de competir por preço, diz José Curcelli, presidente da Abes, os grupos nacionais querem usar a experiência no mercado interno para oferecer produtos diferentes, de maior valor agregado.Fornecedora de nove dos dez maiores bancos do País, a Tivit também quer fixar sua expertise nesse setor antes de competir para valer lá fora. Apenas 2% do seu faturamento vem hoje das exportações. A empresa é liderada pelo ex-tenista Luiz Mattar, que há 11 anos trocou o saibro pela área de tecnologia. A Tivit abriu capital no ano passado e já atingiu faturamento de R$ 1 bilhão em 12 meses, mas quer ir devagar. A Tivit sofreu no começo de 2009 com a suspensão de alguns contratos, mas conseguiu retomar o fôlego com a recuperação da economia e já planeja novos investimentos. Acabou de obter R$ 150 milhões no BNDES. "Temos um grande potencial de crescimento orgânico, uma base de clientes muito grande, mas estamos atentos. Fizemos uma aquisição na área de sistemas em 2008 e estamos de olho em novas oportunidades que possam trazer expertise e talentos nessa área", diz Mattar, que abriu recentemente escritórios nos Estados Unidos e França. "O segmento de TI no Brasil tem muita interação com o cliente final, o que nos dá uma vantagem para competir com os indianos, que são mais comerciais."

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.