Escola de Minas é depredada em ataque nazista e tem paredes pichadas com suásticas


Colégio de Contagem foi invadido durante a madrugada desta terça; na semana passada, universidade em Divinópolis teve banheiro pichado com ofensas a judeus e exaltação a Hitler

Por Aline Reskalla
Atualização:

Um colégio público de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi novo alvo de vândalos que fazem apologia ao nazismo, o que é considerado crime no Brasil. Na madrugada desta terça-feira, 29, a Escola Municipal José Silvino Diniz foi invadida, depredada e teve as paredes pichadas com suásticas e referências a Adolf Hitler.

Uma exposição sobre o mês da Consciência Negra também foi destruída. Testemunhas relataram à polícia que a diretora teria sido ameaçada e que o cenário era de destruição: vasos de plantas quebrados, bancos, cadeiras jogadas no meio do pátio, muito lixo no chão, além de cacos de vidros.

O novo ataque ocorre quatro dias após o massacre que deixou quatro mortos em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo. O autor dos tiros, um ex-aluno de 16 anos que foi apreendido, vestia uma roupa com uma suástica.

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Nas pichações desta madrugada na escola de Contagem, os criminosos fazem menção também a um jogo eletrônico chamado Bully. Nele, jogadores assumem o papel de um “estudante endiabrado” que foi expulso de várias escolas e tenta ascender socialmente na instituição. Para passar de fase, o jogador “enfrentará valentões, será bode expiatório de professores, irá pregar peças, ganhar ou perder a garota e finalmente aprender a superar os obstáculos da pior escola da área”.

Os casos de ataques a escolas com uso de símbolos nazistas têm se tornado frequentes no País e em Minas Gerais. No dia 23 de novembro, um banheiro da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), no município de Divinópolis, foi pichado com ofensas a judeus, suásticas e exaltação a Hitler, responsável pela morte de mais de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1956).

a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. Foto: Reprodução
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Segurança

Em nota oficial, a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. O órgão informou também que a Guarda Municipal e a Polícia Militar de Minas Gerais estão atuando para melhorar a segurança na rede pública de ensino.

A nota diz ainda que outra instituição de ensino, a Escola Municipal Professora Maria Martins “Mariinha”, que fica na mesma região, também foi alvo de uma tentativa de invasão. “Os criminosos forçaram a entrada por diversos lugares, mas não conseguiram entrar”, afirma o texto.

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A Polícia Civil de Minas Gerais informou, em nota, que instaurou procedimento investigativo para apurar os fatos. “A perícia oficial foi acionada para realizar os levantamentos de praxe que irão subsidiar a investigação, que tramita a cargo da 3ª Delegacia de Polícia Civil do município”, diz a nota.

Um colégio público de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi novo alvo de vândalos que fazem apologia ao nazismo, o que é considerado crime no Brasil. Na madrugada desta terça-feira, 29, a Escola Municipal José Silvino Diniz foi invadida, depredada e teve as paredes pichadas com suásticas e referências a Adolf Hitler.

Uma exposição sobre o mês da Consciência Negra também foi destruída. Testemunhas relataram à polícia que a diretora teria sido ameaçada e que o cenário era de destruição: vasos de plantas quebrados, bancos, cadeiras jogadas no meio do pátio, muito lixo no chão, além de cacos de vidros.

O novo ataque ocorre quatro dias após o massacre que deixou quatro mortos em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo. O autor dos tiros, um ex-aluno de 16 anos que foi apreendido, vestia uma roupa com uma suástica.

Nas pichações desta madrugada na escola de Contagem, os criminosos fazem menção também a um jogo eletrônico chamado Bully. Nele, jogadores assumem o papel de um “estudante endiabrado” que foi expulso de várias escolas e tenta ascender socialmente na instituição. Para passar de fase, o jogador “enfrentará valentões, será bode expiatório de professores, irá pregar peças, ganhar ou perder a garota e finalmente aprender a superar os obstáculos da pior escola da área”.

Os casos de ataques a escolas com uso de símbolos nazistas têm se tornado frequentes no País e em Minas Gerais. No dia 23 de novembro, um banheiro da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), no município de Divinópolis, foi pichado com ofensas a judeus, suásticas e exaltação a Hitler, responsável pela morte de mais de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1956).

a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. Foto: Reprodução

Segurança

Em nota oficial, a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. O órgão informou também que a Guarda Municipal e a Polícia Militar de Minas Gerais estão atuando para melhorar a segurança na rede pública de ensino.

A nota diz ainda que outra instituição de ensino, a Escola Municipal Professora Maria Martins “Mariinha”, que fica na mesma região, também foi alvo de uma tentativa de invasão. “Os criminosos forçaram a entrada por diversos lugares, mas não conseguiram entrar”, afirma o texto.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, em nota, que instaurou procedimento investigativo para apurar os fatos. “A perícia oficial foi acionada para realizar os levantamentos de praxe que irão subsidiar a investigação, que tramita a cargo da 3ª Delegacia de Polícia Civil do município”, diz a nota.

Um colégio público de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi novo alvo de vândalos que fazem apologia ao nazismo, o que é considerado crime no Brasil. Na madrugada desta terça-feira, 29, a Escola Municipal José Silvino Diniz foi invadida, depredada e teve as paredes pichadas com suásticas e referências a Adolf Hitler.

Uma exposição sobre o mês da Consciência Negra também foi destruída. Testemunhas relataram à polícia que a diretora teria sido ameaçada e que o cenário era de destruição: vasos de plantas quebrados, bancos, cadeiras jogadas no meio do pátio, muito lixo no chão, além de cacos de vidros.

O novo ataque ocorre quatro dias após o massacre que deixou quatro mortos em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo. O autor dos tiros, um ex-aluno de 16 anos que foi apreendido, vestia uma roupa com uma suástica.

Nas pichações desta madrugada na escola de Contagem, os criminosos fazem menção também a um jogo eletrônico chamado Bully. Nele, jogadores assumem o papel de um “estudante endiabrado” que foi expulso de várias escolas e tenta ascender socialmente na instituição. Para passar de fase, o jogador “enfrentará valentões, será bode expiatório de professores, irá pregar peças, ganhar ou perder a garota e finalmente aprender a superar os obstáculos da pior escola da área”.

Os casos de ataques a escolas com uso de símbolos nazistas têm se tornado frequentes no País e em Minas Gerais. No dia 23 de novembro, um banheiro da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), no município de Divinópolis, foi pichado com ofensas a judeus, suásticas e exaltação a Hitler, responsável pela morte de mais de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1956).

a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. Foto: Reprodução

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Em nota oficial, a Prefeitura de Contagem informou que, diante do estado em que a escola se encontra, as aulas precisaram ser suspensas até o dia 1º de dezembro. O órgão informou também que a Guarda Municipal e a Polícia Militar de Minas Gerais estão atuando para melhorar a segurança na rede pública de ensino.

A nota diz ainda que outra instituição de ensino, a Escola Municipal Professora Maria Martins “Mariinha”, que fica na mesma região, também foi alvo de uma tentativa de invasão. “Os criminosos forçaram a entrada por diversos lugares, mas não conseguiram entrar”, afirma o texto.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou, em nota, que instaurou procedimento investigativo para apurar os fatos. “A perícia oficial foi acionada para realizar os levantamentos de praxe que irão subsidiar a investigação, que tramita a cargo da 3ª Delegacia de Polícia Civil do município”, diz a nota.

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