Espanhola é condenada a pagar R$ 590 mil a ex-marido por mentir sobre paternidade


Mulher teve três filhos do amante que manteve durante seis dos 14 anos de casamento.

Por BBC Brasil

Uma mulher da cidade de Valência, na Espanha, foi condenada a pagar uma indenização de 200 mil euros (pouco mais de R$ 590 mil) ao ex-marido por ter mentido sobre a paternidade de seus filhos. Ela teve três filhos de um amante, mas durante anos fez o marido acreditar que ele era o pai das crianças. Outra quarta criança era realmente dele. O casal passou 14 anos junto, mas em 2001 o marido descobriu que ela havia mantido vários casos extraconjugais, inclusive um com o mesmo homem durante seis desses anos. Um teste de DNA também comprovou que ele não era o pai de três das crianças, o que o levou a entrar na Justiça para pedir uma indenização por danos morais. Inicialmente, a corte de Valência estabeleceu uma multa de 100 mil euros (cerca de R$ 295 mil) a ser paga pela mulher e seu amante. O marido então pediu o dobro da quantia, dizendo se tratar de um valor "insuficiente e injusto". A mulher e o amante recorreram ao Tribunal Supremo espanhol da decisão, mas ouviram que ambos "atuaram de forma negligente na concepção dos filhos e de maneira dolosa ao escondê-la posteriormente". Além disso, o Tribunal disse que "a descoberta posterior da verdade desencadeou um dano" ao marido enganado, "que deve ser ressarcido". Em sua defesa, a mulher disse que seu caso extraconjugal havia sido "passional, pontual e irregular". Ela afirmou ainda que seu ex-marido era frio, distante, infiel e desinteressado pelos cuidados com a família. O Tribunal, no entanto, determinou que seus argumentos não eram confiáveis. Durante o governo do General Franco, o adultério era considerado crime passível de multa ou até de prisão. Após a queda do regime, em 1978, o ato foi descriminalizado. A identidade dos envolvidos não foi divulgada para proteger as crianças. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma mulher da cidade de Valência, na Espanha, foi condenada a pagar uma indenização de 200 mil euros (pouco mais de R$ 590 mil) ao ex-marido por ter mentido sobre a paternidade de seus filhos. Ela teve três filhos de um amante, mas durante anos fez o marido acreditar que ele era o pai das crianças. Outra quarta criança era realmente dele. O casal passou 14 anos junto, mas em 2001 o marido descobriu que ela havia mantido vários casos extraconjugais, inclusive um com o mesmo homem durante seis desses anos. Um teste de DNA também comprovou que ele não era o pai de três das crianças, o que o levou a entrar na Justiça para pedir uma indenização por danos morais. Inicialmente, a corte de Valência estabeleceu uma multa de 100 mil euros (cerca de R$ 295 mil) a ser paga pela mulher e seu amante. O marido então pediu o dobro da quantia, dizendo se tratar de um valor "insuficiente e injusto". A mulher e o amante recorreram ao Tribunal Supremo espanhol da decisão, mas ouviram que ambos "atuaram de forma negligente na concepção dos filhos e de maneira dolosa ao escondê-la posteriormente". Além disso, o Tribunal disse que "a descoberta posterior da verdade desencadeou um dano" ao marido enganado, "que deve ser ressarcido". Em sua defesa, a mulher disse que seu caso extraconjugal havia sido "passional, pontual e irregular". Ela afirmou ainda que seu ex-marido era frio, distante, infiel e desinteressado pelos cuidados com a família. O Tribunal, no entanto, determinou que seus argumentos não eram confiáveis. Durante o governo do General Franco, o adultério era considerado crime passível de multa ou até de prisão. Após a queda do regime, em 1978, o ato foi descriminalizado. A identidade dos envolvidos não foi divulgada para proteger as crianças. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma mulher da cidade de Valência, na Espanha, foi condenada a pagar uma indenização de 200 mil euros (pouco mais de R$ 590 mil) ao ex-marido por ter mentido sobre a paternidade de seus filhos. Ela teve três filhos de um amante, mas durante anos fez o marido acreditar que ele era o pai das crianças. Outra quarta criança era realmente dele. O casal passou 14 anos junto, mas em 2001 o marido descobriu que ela havia mantido vários casos extraconjugais, inclusive um com o mesmo homem durante seis desses anos. Um teste de DNA também comprovou que ele não era o pai de três das crianças, o que o levou a entrar na Justiça para pedir uma indenização por danos morais. Inicialmente, a corte de Valência estabeleceu uma multa de 100 mil euros (cerca de R$ 295 mil) a ser paga pela mulher e seu amante. O marido então pediu o dobro da quantia, dizendo se tratar de um valor "insuficiente e injusto". A mulher e o amante recorreram ao Tribunal Supremo espanhol da decisão, mas ouviram que ambos "atuaram de forma negligente na concepção dos filhos e de maneira dolosa ao escondê-la posteriormente". Além disso, o Tribunal disse que "a descoberta posterior da verdade desencadeou um dano" ao marido enganado, "que deve ser ressarcido". Em sua defesa, a mulher disse que seu caso extraconjugal havia sido "passional, pontual e irregular". Ela afirmou ainda que seu ex-marido era frio, distante, infiel e desinteressado pelos cuidados com a família. O Tribunal, no entanto, determinou que seus argumentos não eram confiáveis. Durante o governo do General Franco, o adultério era considerado crime passível de multa ou até de prisão. Após a queda do regime, em 1978, o ato foi descriminalizado. A identidade dos envolvidos não foi divulgada para proteger as crianças. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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