Especialista ensina como evitar situações de risco


Por Agencia Estado

O delegado de polícia e pesquisador criminal Jorge Lordello comentou a má pontuação de São Paulo em uma classificação internacional de cidades violentas, feita a partir de um levantamento preparado pela empresa londrina Control Risks, especializada em segurança. De acordo com o estudo, a capital paulista recebeu nota 5, em um ranking que vai de 1 a 7. Para minimizar os problemas da violência em São Paulo, o especialista defende modificações nas legislações Penal e Processual Penal que, em sua opinião, são "muito benevolentes". Lordello acredita que a legislação dá brechas para esta onda de violência, que não assola somente a cidade de São Paulo. Ele citou como exemplo a punição por porte de arma sem licença: "Se uma pessoa estiver portando arma ilegalmente para ser liberada deve pagar uma fiança de apenas R$ 30 e ainda responde a processo em liberdade. Isso é um incentivo ao crime e propicia uma sensação de impunidade", disse ele. A partir de um estudo realizado entre 1996 e 97 - que acabou rendendo o livro "Como conviver com a violência" (Editora Moderna) - Lordello pôde concluir que mesmo a polícia desconhece os métodos de prevenção da criminalidade. Segundo ele, muitas pessoas se expõem a situações de risco porque não conhecem o comportamento dos criminosos. Para compilar o material, o delegado passou dois anos entrevistando 48 delegados de polícia, 1,3 mil criminosos detidos em cadeias e presídios e 1,2 mil vítimas. As entrevistas foram feitas com criminosos e vítimas de São Paulo e policiais de 11 estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, Piauí, Goiás e São Paulo. "Estratégias" para evitar a violência O especialista faz um alerta para as recomendações não baseadas em estudos ou pesquisas, que podem prejudicar o cidadão. "Dicas que não partem de estudos bem feitos podem colocar em risco a integridade física e o patrimônio das pessoas", afirmou. Como exemplo, ele cita a recomendação de ultrapassar o sinal vermelho quando há pouca movimentação nas ruas. O delegado garante que essa não é a forma mais segura de evitar assaltos. Segundo Lordello, a "estratégia" adequada para evitar assaltos em semáforos é diminuir a velocidade do veículo a partir de uma distância de 150 metros do sinal vermelho, deixando o carro sempre em movimento. Assim, quando o veículo alcançar o semáforo, a passagem já estará permitida, o que evitaria multas, assaltos ou mesmo atropelamentos. "Deixe que outros motoristas assumam a posição de risco, ou seja, a fileira mais próxima da faixa de pedestres", disse Lordello. Segundo resultados de seus estudos, é nessa posição que ocorrem 95% dos assaltos realizados a veículos durante a noite. Outra sugestão do especialista é restringir o uso de cartões de saque ou de crédito e dar preferência aos cheques. Além disso, o delegado ensina que o cliente deve exigir que o seu banco deixe de exibir nos extratos retirados em caixas eletrônicos o histórico das aplicações financeiras e o limite de crédito oferecido.

O delegado de polícia e pesquisador criminal Jorge Lordello comentou a má pontuação de São Paulo em uma classificação internacional de cidades violentas, feita a partir de um levantamento preparado pela empresa londrina Control Risks, especializada em segurança. De acordo com o estudo, a capital paulista recebeu nota 5, em um ranking que vai de 1 a 7. Para minimizar os problemas da violência em São Paulo, o especialista defende modificações nas legislações Penal e Processual Penal que, em sua opinião, são "muito benevolentes". Lordello acredita que a legislação dá brechas para esta onda de violência, que não assola somente a cidade de São Paulo. Ele citou como exemplo a punição por porte de arma sem licença: "Se uma pessoa estiver portando arma ilegalmente para ser liberada deve pagar uma fiança de apenas R$ 30 e ainda responde a processo em liberdade. Isso é um incentivo ao crime e propicia uma sensação de impunidade", disse ele. A partir de um estudo realizado entre 1996 e 97 - que acabou rendendo o livro "Como conviver com a violência" (Editora Moderna) - Lordello pôde concluir que mesmo a polícia desconhece os métodos de prevenção da criminalidade. Segundo ele, muitas pessoas se expõem a situações de risco porque não conhecem o comportamento dos criminosos. Para compilar o material, o delegado passou dois anos entrevistando 48 delegados de polícia, 1,3 mil criminosos detidos em cadeias e presídios e 1,2 mil vítimas. As entrevistas foram feitas com criminosos e vítimas de São Paulo e policiais de 11 estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, Piauí, Goiás e São Paulo. "Estratégias" para evitar a violência O especialista faz um alerta para as recomendações não baseadas em estudos ou pesquisas, que podem prejudicar o cidadão. "Dicas que não partem de estudos bem feitos podem colocar em risco a integridade física e o patrimônio das pessoas", afirmou. Como exemplo, ele cita a recomendação de ultrapassar o sinal vermelho quando há pouca movimentação nas ruas. O delegado garante que essa não é a forma mais segura de evitar assaltos. Segundo Lordello, a "estratégia" adequada para evitar assaltos em semáforos é diminuir a velocidade do veículo a partir de uma distância de 150 metros do sinal vermelho, deixando o carro sempre em movimento. Assim, quando o veículo alcançar o semáforo, a passagem já estará permitida, o que evitaria multas, assaltos ou mesmo atropelamentos. "Deixe que outros motoristas assumam a posição de risco, ou seja, a fileira mais próxima da faixa de pedestres", disse Lordello. Segundo resultados de seus estudos, é nessa posição que ocorrem 95% dos assaltos realizados a veículos durante a noite. Outra sugestão do especialista é restringir o uso de cartões de saque ou de crédito e dar preferência aos cheques. Além disso, o delegado ensina que o cliente deve exigir que o seu banco deixe de exibir nos extratos retirados em caixas eletrônicos o histórico das aplicações financeiras e o limite de crédito oferecido.

O delegado de polícia e pesquisador criminal Jorge Lordello comentou a má pontuação de São Paulo em uma classificação internacional de cidades violentas, feita a partir de um levantamento preparado pela empresa londrina Control Risks, especializada em segurança. De acordo com o estudo, a capital paulista recebeu nota 5, em um ranking que vai de 1 a 7. Para minimizar os problemas da violência em São Paulo, o especialista defende modificações nas legislações Penal e Processual Penal que, em sua opinião, são "muito benevolentes". Lordello acredita que a legislação dá brechas para esta onda de violência, que não assola somente a cidade de São Paulo. Ele citou como exemplo a punição por porte de arma sem licença: "Se uma pessoa estiver portando arma ilegalmente para ser liberada deve pagar uma fiança de apenas R$ 30 e ainda responde a processo em liberdade. Isso é um incentivo ao crime e propicia uma sensação de impunidade", disse ele. A partir de um estudo realizado entre 1996 e 97 - que acabou rendendo o livro "Como conviver com a violência" (Editora Moderna) - Lordello pôde concluir que mesmo a polícia desconhece os métodos de prevenção da criminalidade. Segundo ele, muitas pessoas se expõem a situações de risco porque não conhecem o comportamento dos criminosos. Para compilar o material, o delegado passou dois anos entrevistando 48 delegados de polícia, 1,3 mil criminosos detidos em cadeias e presídios e 1,2 mil vítimas. As entrevistas foram feitas com criminosos e vítimas de São Paulo e policiais de 11 estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, Piauí, Goiás e São Paulo. "Estratégias" para evitar a violência O especialista faz um alerta para as recomendações não baseadas em estudos ou pesquisas, que podem prejudicar o cidadão. "Dicas que não partem de estudos bem feitos podem colocar em risco a integridade física e o patrimônio das pessoas", afirmou. Como exemplo, ele cita a recomendação de ultrapassar o sinal vermelho quando há pouca movimentação nas ruas. O delegado garante que essa não é a forma mais segura de evitar assaltos. Segundo Lordello, a "estratégia" adequada para evitar assaltos em semáforos é diminuir a velocidade do veículo a partir de uma distância de 150 metros do sinal vermelho, deixando o carro sempre em movimento. Assim, quando o veículo alcançar o semáforo, a passagem já estará permitida, o que evitaria multas, assaltos ou mesmo atropelamentos. "Deixe que outros motoristas assumam a posição de risco, ou seja, a fileira mais próxima da faixa de pedestres", disse Lordello. Segundo resultados de seus estudos, é nessa posição que ocorrem 95% dos assaltos realizados a veículos durante a noite. Outra sugestão do especialista é restringir o uso de cartões de saque ou de crédito e dar preferência aos cheques. Além disso, o delegado ensina que o cliente deve exigir que o seu banco deixe de exibir nos extratos retirados em caixas eletrônicos o histórico das aplicações financeiras e o limite de crédito oferecido.

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