Espera por órgão revela desigualdade entre os Estados


Por Emilio Sant'Anna

Desigual. Assim é o acesso dos brasileiros aos transplantes de órgãos no País. Enquanto a espera por um fígado pode durar mais de oito anos na Bahia, para os pacientes com maior urgência em São Paulo esse tempo não passa de um. No Rio Grande do Sul, um receptor passa em média dois anos esperando por um coração. No Pará, isso pode durar três vezes mais. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) aponta, a partir de análises estatísticas, os tempos máximos e mínimos para realização de transplantes nos Estados. Com dados de 2004 a 2006, do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o estudo revela esperas de mais de 20 anos por um rim na Paraíba ou por uma córnea no Amazonas. ?Quando você encontra dados como 28 anos (tempo máximo de espera por um rim no Rio Grande do Norte), isso significa que as pessoas não foram operadas ali. Ou morreram na fila, ou fizeram a operação em outro lugar?, diz o economista Alexandre Marinho, um dos autores da pesquisa. Há uma clara relação entre o número de equipes de transplantes por Estados e as operações realizadas. Uma das conclusões dos pesquisadores é que, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), o SNT - segundo maior do mundo, com gastos de mais de R$ 500 milhões por ano - também apresenta enormes desigualdades. Em 2006, 63.975 pessoas estavam na fila de espera no Brasil. Naquele ano, 14.098 transplantes foram realizados no País (10.676, ou 75,7%, nas regiões Sul e Sudeste). São Paulo aparece no topo da lista com 6.433 procedimentos, o resto do País fez 7.665. A produtividade das 603 equipes cadastradas pelo SNT está entre as mais altas do País. Do lado de baixo da lista aparecem Alagoas, com 43 procedimentos, e Mato Grosso, com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desigual. Assim é o acesso dos brasileiros aos transplantes de órgãos no País. Enquanto a espera por um fígado pode durar mais de oito anos na Bahia, para os pacientes com maior urgência em São Paulo esse tempo não passa de um. No Rio Grande do Sul, um receptor passa em média dois anos esperando por um coração. No Pará, isso pode durar três vezes mais. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) aponta, a partir de análises estatísticas, os tempos máximos e mínimos para realização de transplantes nos Estados. Com dados de 2004 a 2006, do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o estudo revela esperas de mais de 20 anos por um rim na Paraíba ou por uma córnea no Amazonas. ?Quando você encontra dados como 28 anos (tempo máximo de espera por um rim no Rio Grande do Norte), isso significa que as pessoas não foram operadas ali. Ou morreram na fila, ou fizeram a operação em outro lugar?, diz o economista Alexandre Marinho, um dos autores da pesquisa. Há uma clara relação entre o número de equipes de transplantes por Estados e as operações realizadas. Uma das conclusões dos pesquisadores é que, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), o SNT - segundo maior do mundo, com gastos de mais de R$ 500 milhões por ano - também apresenta enormes desigualdades. Em 2006, 63.975 pessoas estavam na fila de espera no Brasil. Naquele ano, 14.098 transplantes foram realizados no País (10.676, ou 75,7%, nas regiões Sul e Sudeste). São Paulo aparece no topo da lista com 6.433 procedimentos, o resto do País fez 7.665. A produtividade das 603 equipes cadastradas pelo SNT está entre as mais altas do País. Do lado de baixo da lista aparecem Alagoas, com 43 procedimentos, e Mato Grosso, com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desigual. Assim é o acesso dos brasileiros aos transplantes de órgãos no País. Enquanto a espera por um fígado pode durar mais de oito anos na Bahia, para os pacientes com maior urgência em São Paulo esse tempo não passa de um. No Rio Grande do Sul, um receptor passa em média dois anos esperando por um coração. No Pará, isso pode durar três vezes mais. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) aponta, a partir de análises estatísticas, os tempos máximos e mínimos para realização de transplantes nos Estados. Com dados de 2004 a 2006, do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o estudo revela esperas de mais de 20 anos por um rim na Paraíba ou por uma córnea no Amazonas. ?Quando você encontra dados como 28 anos (tempo máximo de espera por um rim no Rio Grande do Norte), isso significa que as pessoas não foram operadas ali. Ou morreram na fila, ou fizeram a operação em outro lugar?, diz o economista Alexandre Marinho, um dos autores da pesquisa. Há uma clara relação entre o número de equipes de transplantes por Estados e as operações realizadas. Uma das conclusões dos pesquisadores é que, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), o SNT - segundo maior do mundo, com gastos de mais de R$ 500 milhões por ano - também apresenta enormes desigualdades. Em 2006, 63.975 pessoas estavam na fila de espera no Brasil. Naquele ano, 14.098 transplantes foram realizados no País (10.676, ou 75,7%, nas regiões Sul e Sudeste). São Paulo aparece no topo da lista com 6.433 procedimentos, o resto do País fez 7.665. A produtividade das 603 equipes cadastradas pelo SNT está entre as mais altas do País. Do lado de baixo da lista aparecem Alagoas, com 43 procedimentos, e Mato Grosso, com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desigual. Assim é o acesso dos brasileiros aos transplantes de órgãos no País. Enquanto a espera por um fígado pode durar mais de oito anos na Bahia, para os pacientes com maior urgência em São Paulo esse tempo não passa de um. No Rio Grande do Sul, um receptor passa em média dois anos esperando por um coração. No Pará, isso pode durar três vezes mais. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) aponta, a partir de análises estatísticas, os tempos máximos e mínimos para realização de transplantes nos Estados. Com dados de 2004 a 2006, do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o estudo revela esperas de mais de 20 anos por um rim na Paraíba ou por uma córnea no Amazonas. ?Quando você encontra dados como 28 anos (tempo máximo de espera por um rim no Rio Grande do Norte), isso significa que as pessoas não foram operadas ali. Ou morreram na fila, ou fizeram a operação em outro lugar?, diz o economista Alexandre Marinho, um dos autores da pesquisa. Há uma clara relação entre o número de equipes de transplantes por Estados e as operações realizadas. Uma das conclusões dos pesquisadores é que, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), o SNT - segundo maior do mundo, com gastos de mais de R$ 500 milhões por ano - também apresenta enormes desigualdades. Em 2006, 63.975 pessoas estavam na fila de espera no Brasil. Naquele ano, 14.098 transplantes foram realizados no País (10.676, ou 75,7%, nas regiões Sul e Sudeste). São Paulo aparece no topo da lista com 6.433 procedimentos, o resto do País fez 7.665. A produtividade das 603 equipes cadastradas pelo SNT está entre as mais altas do País. Do lado de baixo da lista aparecem Alagoas, com 43 procedimentos, e Mato Grosso, com 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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