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A mão pesada do governo Lula na economia: pesadelo à vista?


Por Gustavo Lopes Alves

A crise provocada pela divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras vai além das aparências e reflete a divisão no governo e no PT pelos rumos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com o Estadão, até aliados do Palácio do Planalto mostram preocupação e há quem compare o governo Lula 3 ao da ex-presidente Dilma Rousseff por causa do intervencionismo na economia.

Hoje presidente do Banco dos Brics, com sede em Xangai, Dilma sempre procurou se posicionar à esquerda das duas gestões anteriores de Lula. Em 2010, seu programa de governo era ancorado pelo mote do "novo projeto nacional de desenvolvimento" e já pregava maior presença do Estado na economia.

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Nesta semana, José Luciano Penido, conselheiro da Vale renunciou ao cargo após dizer que a sucessão do comando da mineradora vem sendo manipulada por influência política. Em comunicado, a Vale afirmou que a atuação do conselho "está rigorosamente em conformidade com o estatuto social" no processo de definição do presidente da companhia e também com o "regimento interno e políticas corporativas".

Mas o centro da polêmica dessa vez é novamente a maior estatal do País: a Petrobras. Numa decisão dividida, o Conselho da companhia optou por reter os chamados dividendos extraordinários avaliados em 49 bilhões de reais. A decisão colocou em rota de colisão o presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Por causa desta questão, uma reunião entre o presidente Lula, ministros e diretores da estatal foi realizada na segunda-feira. Após o encontro, e diante da perda de 56 bilhões de reais em valores de mercado, os ministros disseram que a decisão poderia ser revista. No entanto, como é de costume, Lula deu declarações contrárias em relação à companhia, em entrevista ao SBT, o que ocasionou mais perdas no valor da companhia na bolsa de valores.

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Afinal, Lula vai continuar repetindo os mesmos erros do passado de interferência em estatais? Futuro da economia brasileira fica comprometido com esse apetite intervencionista de Lula? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista sênior da Tendências Consultoria:

O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

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Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte 

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 Foto: Ricardo Stuckert/PR

A crise provocada pela divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras vai além das aparências e reflete a divisão no governo e no PT pelos rumos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com o Estadão, até aliados do Palácio do Planalto mostram preocupação e há quem compare o governo Lula 3 ao da ex-presidente Dilma Rousseff por causa do intervencionismo na economia.

Hoje presidente do Banco dos Brics, com sede em Xangai, Dilma sempre procurou se posicionar à esquerda das duas gestões anteriores de Lula. Em 2010, seu programa de governo era ancorado pelo mote do "novo projeto nacional de desenvolvimento" e já pregava maior presença do Estado na economia.

Nesta semana, José Luciano Penido, conselheiro da Vale renunciou ao cargo após dizer que a sucessão do comando da mineradora vem sendo manipulada por influência política. Em comunicado, a Vale afirmou que a atuação do conselho "está rigorosamente em conformidade com o estatuto social" no processo de definição do presidente da companhia e também com o "regimento interno e políticas corporativas".

Mas o centro da polêmica dessa vez é novamente a maior estatal do País: a Petrobras. Numa decisão dividida, o Conselho da companhia optou por reter os chamados dividendos extraordinários avaliados em 49 bilhões de reais. A decisão colocou em rota de colisão o presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Por causa desta questão, uma reunião entre o presidente Lula, ministros e diretores da estatal foi realizada na segunda-feira. Após o encontro, e diante da perda de 56 bilhões de reais em valores de mercado, os ministros disseram que a decisão poderia ser revista. No entanto, como é de costume, Lula deu declarações contrárias em relação à companhia, em entrevista ao SBT, o que ocasionou mais perdas no valor da companhia na bolsa de valores.

Afinal, Lula vai continuar repetindo os mesmos erros do passado de interferência em estatais? Futuro da economia brasileira fica comprometido com esse apetite intervencionista de Lula? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista sênior da Tendências Consultoria:

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Apresentação: Emanuel Bomfim

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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 Foto: Ricardo Stuckert/PR

A crise provocada pela divergência em torno da distribuição de dividendos extraordinários da Petrobras vai além das aparências e reflete a divisão no governo e no PT pelos rumos do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com o Estadão, até aliados do Palácio do Planalto mostram preocupação e há quem compare o governo Lula 3 ao da ex-presidente Dilma Rousseff por causa do intervencionismo na economia.

Hoje presidente do Banco dos Brics, com sede em Xangai, Dilma sempre procurou se posicionar à esquerda das duas gestões anteriores de Lula. Em 2010, seu programa de governo era ancorado pelo mote do "novo projeto nacional de desenvolvimento" e já pregava maior presença do Estado na economia.

Nesta semana, José Luciano Penido, conselheiro da Vale renunciou ao cargo após dizer que a sucessão do comando da mineradora vem sendo manipulada por influência política. Em comunicado, a Vale afirmou que a atuação do conselho "está rigorosamente em conformidade com o estatuto social" no processo de definição do presidente da companhia e também com o "regimento interno e políticas corporativas".

Mas o centro da polêmica dessa vez é novamente a maior estatal do País: a Petrobras. Numa decisão dividida, o Conselho da companhia optou por reter os chamados dividendos extraordinários avaliados em 49 bilhões de reais. A decisão colocou em rota de colisão o presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Por causa desta questão, uma reunião entre o presidente Lula, ministros e diretores da estatal foi realizada na segunda-feira. Após o encontro, e diante da perda de 56 bilhões de reais em valores de mercado, os ministros disseram que a decisão poderia ser revista. No entanto, como é de costume, Lula deu declarações contrárias em relação à companhia, em entrevista ao SBT, o que ocasionou mais perdas no valor da companhia na bolsa de valores.

Afinal, Lula vai continuar repetindo os mesmos erros do passado de interferência em estatais? Futuro da economia brasileira fica comprometido com esse apetite intervencionista de Lula? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Silvio Campos Neto, sócio e economista sênior da Tendências Consultoria:

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