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A nova missão no Haiti e o papel do Brasil


Por Gustavo Lopes Alves

Seis anos desde o fim da Minustah, missão da ONU comandada por militares brasileiros, o Haiti voltará a receber forças externas na tentativa de barrar o que é considerada a mais grave crise humanitária das Américas.

Nesta segunda-feira (2), o Conselho de Segurança das Nações Unidas, após semanas de discordância em torno da pauta, aprovou o envio de uma missão multinacional de apoio à segurança.

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Liderada pelo Quênia, o objetivo da missão é garantir a estabilidade no país caribenho, que é palco da atuação de gangues que controlam grande parte de Porto Príncipe, capital e o principal porto do Haiti, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o país.

A medida foi anunciada um ano depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo para a organização de uma intervenção humanitária. O resultado da omissão se reflete em números. De acordo com a ONU, o país registrou 2 mil mortes, mil sequestros e diversos casos de violência sexual apenas na primeira metade de 2023.

O Brasil, responsável pela presidência do Conselho ao longo do mês de outubro, votou a favor da resolução redigida por Estados Unidos e Equador, assim como outros 12 países-membros. Em resposta ao histórico de conflitos, as únicas abstenções foram da China e Rússia, membros permanentes do UNSC.

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Apesar do voto positivo, a atuação brasileira não será a mesma daquela orquestrada pela Minustah, que deixou legado questionável após casos de abusos sexuais e introdução à cólera no país caribenho. Dessa vez, ao invés de enviar soldados para vestirem os 'capacetes azuis', o Brasil ficará responsável por treinar as forças de seguranças haitianas.

Mas, afinal, o que levou o Brasil a rejeitar a liderança das forças policiais multinacionais no combate a gangues criminosas no Haiti? Além disso, existe a possibilidade de livrar o país da onda de pobreza e violência que o assola historicamente?

No 'Estadão Notícias' de hoje, ouvimos o relato da missionária brasileira, Leilcia Silva, que mora e atua no Haiti, e conversamos sobre o assunto com Felipe Frazão, repórter de internacional no Estadão e colunista de política da Rádio Eldorado.

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O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro

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Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 

Seis anos desde o fim da Minustah, missão da ONU comandada por militares brasileiros, o Haiti voltará a receber forças externas na tentativa de barrar o que é considerada a mais grave crise humanitária das Américas.

Nesta segunda-feira (2), o Conselho de Segurança das Nações Unidas, após semanas de discordância em torno da pauta, aprovou o envio de uma missão multinacional de apoio à segurança.

Liderada pelo Quênia, o objetivo da missão é garantir a estabilidade no país caribenho, que é palco da atuação de gangues que controlam grande parte de Porto Príncipe, capital e o principal porto do Haiti, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o país.

A medida foi anunciada um ano depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo para a organização de uma intervenção humanitária. O resultado da omissão se reflete em números. De acordo com a ONU, o país registrou 2 mil mortes, mil sequestros e diversos casos de violência sexual apenas na primeira metade de 2023.

O Brasil, responsável pela presidência do Conselho ao longo do mês de outubro, votou a favor da resolução redigida por Estados Unidos e Equador, assim como outros 12 países-membros. Em resposta ao histórico de conflitos, as únicas abstenções foram da China e Rússia, membros permanentes do UNSC.

Apesar do voto positivo, a atuação brasileira não será a mesma daquela orquestrada pela Minustah, que deixou legado questionável após casos de abusos sexuais e introdução à cólera no país caribenho. Dessa vez, ao invés de enviar soldados para vestirem os 'capacetes azuis', o Brasil ficará responsável por treinar as forças de seguranças haitianas.

Mas, afinal, o que levou o Brasil a rejeitar a liderança das forças policiais multinacionais no combate a gangues criminosas no Haiti? Além disso, existe a possibilidade de livrar o país da onda de pobreza e violência que o assola historicamente?

No 'Estadão Notícias' de hoje, ouvimos o relato da missionária brasileira, Leilcia Silva, que mora e atua no Haiti, e conversamos sobre o assunto com Felipe Frazão, repórter de internacional no Estadão e colunista de política da Rádio Eldorado.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 

Seis anos desde o fim da Minustah, missão da ONU comandada por militares brasileiros, o Haiti voltará a receber forças externas na tentativa de barrar o que é considerada a mais grave crise humanitária das Américas.

Nesta segunda-feira (2), o Conselho de Segurança das Nações Unidas, após semanas de discordância em torno da pauta, aprovou o envio de uma missão multinacional de apoio à segurança.

Liderada pelo Quênia, o objetivo da missão é garantir a estabilidade no país caribenho, que é palco da atuação de gangues que controlam grande parte de Porto Príncipe, capital e o principal porto do Haiti, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o país.

A medida foi anunciada um ano depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo para a organização de uma intervenção humanitária. O resultado da omissão se reflete em números. De acordo com a ONU, o país registrou 2 mil mortes, mil sequestros e diversos casos de violência sexual apenas na primeira metade de 2023.

O Brasil, responsável pela presidência do Conselho ao longo do mês de outubro, votou a favor da resolução redigida por Estados Unidos e Equador, assim como outros 12 países-membros. Em resposta ao histórico de conflitos, as únicas abstenções foram da China e Rússia, membros permanentes do UNSC.

Apesar do voto positivo, a atuação brasileira não será a mesma daquela orquestrada pela Minustah, que deixou legado questionável após casos de abusos sexuais e introdução à cólera no país caribenho. Dessa vez, ao invés de enviar soldados para vestirem os 'capacetes azuis', o Brasil ficará responsável por treinar as forças de seguranças haitianas.

Mas, afinal, o que levou o Brasil a rejeitar a liderança das forças policiais multinacionais no combate a gangues criminosas no Haiti? Além disso, existe a possibilidade de livrar o país da onda de pobreza e violência que o assola historicamente?

No 'Estadão Notícias' de hoje, ouvimos o relato da missionária brasileira, Leilcia Silva, que mora e atua no Haiti, e conversamos sobre o assunto com Felipe Frazão, repórter de internacional no Estadão e colunista de política da Rádio Eldorado.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Laís Gottardo e Victória Ribeiro

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 

Seis anos desde o fim da Minustah, missão da ONU comandada por militares brasileiros, o Haiti voltará a receber forças externas na tentativa de barrar o que é considerada a mais grave crise humanitária das Américas.

Nesta segunda-feira (2), o Conselho de Segurança das Nações Unidas, após semanas de discordância em torno da pauta, aprovou o envio de uma missão multinacional de apoio à segurança.

Liderada pelo Quênia, o objetivo da missão é garantir a estabilidade no país caribenho, que é palco da atuação de gangues que controlam grande parte de Porto Príncipe, capital e o principal porto do Haiti, bloqueando linhas de abastecimento vitais para o país.

A medida foi anunciada um ano depois que o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo para a organização de uma intervenção humanitária. O resultado da omissão se reflete em números. De acordo com a ONU, o país registrou 2 mil mortes, mil sequestros e diversos casos de violência sexual apenas na primeira metade de 2023.

O Brasil, responsável pela presidência do Conselho ao longo do mês de outubro, votou a favor da resolução redigida por Estados Unidos e Equador, assim como outros 12 países-membros. Em resposta ao histórico de conflitos, as únicas abstenções foram da China e Rússia, membros permanentes do UNSC.

Apesar do voto positivo, a atuação brasileira não será a mesma daquela orquestrada pela Minustah, que deixou legado questionável após casos de abusos sexuais e introdução à cólera no país caribenho. Dessa vez, ao invés de enviar soldados para vestirem os 'capacetes azuis', o Brasil ficará responsável por treinar as forças de seguranças haitianas.

Mas, afinal, o que levou o Brasil a rejeitar a liderança das forças policiais multinacionais no combate a gangues criminosas no Haiti? Além disso, existe a possibilidade de livrar o país da onda de pobreza e violência que o assola historicamente?

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