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Brasil a caminho de se tornar um país evangélico


Por Gustavo Lopes Alves

O censo realizado em 2010 já projetava que até 2032 o Brasil passaria de um País católico para uma nação evangélica. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole, da USP, igrejas evangélicas abriram cerca de 17 novos templos em média, diariamente, no Brasil em 2019.

Mesmo sem os dados consolidados do atual censo do IBGE sobre religião, é possível constatar esse crescimento através das últimas eleições. O Blog De Dados em Dados, no Estadão, e produzido por Bruno Soller, mostra que mais de 30% dos eleitores se definem como evangélicos.

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Até por isso, houve um crescimento também de representantes desse grupo dentro dos parlamentos brasileiros. Hoje, cerca de 20% dos deputados federais na Câmara e 16% dos senadores pertencem a vertentes evangélicas, que são muito ligadas a pautas de costumes, como a questão do aborto.

O voto dessa classe ainda é um mistério para os analistas, pois não existe uma coesão de pensamentos. Em 2014, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Dilma venceu com boa margem. Em 2018, Bolsonaro ganhou com mais de 70% dos votos e, em 2022, apesar de vencer, Bolsonaro recuou mais de 15% no total.

Afinal, o que esperar de um Brasil cada vez mais evangélico? O que muda na sociedade brasileira com o crescimento desse dogma na política? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre este assunto com Sérgio Ribeiro dos Santos - coordenador e professor nos cursos de História e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

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O censo realizado em 2010 já projetava que até 2032 o Brasil passaria de um País católico para uma nação evangélica. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole, da USP, igrejas evangélicas abriram cerca de 17 novos templos em média, diariamente, no Brasil em 2019.

Mesmo sem os dados consolidados do atual censo do IBGE sobre religião, é possível constatar esse crescimento através das últimas eleições. O Blog De Dados em Dados, no Estadão, e produzido por Bruno Soller, mostra que mais de 30% dos eleitores se definem como evangélicos.

Até por isso, houve um crescimento também de representantes desse grupo dentro dos parlamentos brasileiros. Hoje, cerca de 20% dos deputados federais na Câmara e 16% dos senadores pertencem a vertentes evangélicas, que são muito ligadas a pautas de costumes, como a questão do aborto.

O voto dessa classe ainda é um mistério para os analistas, pois não existe uma coesão de pensamentos. Em 2014, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Dilma venceu com boa margem. Em 2018, Bolsonaro ganhou com mais de 70% dos votos e, em 2022, apesar de vencer, Bolsonaro recuou mais de 15% no total.

Afinal, o que esperar de um Brasil cada vez mais evangélico? O que muda na sociedade brasileira com o crescimento desse dogma na política? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre este assunto com Sérgio Ribeiro dos Santos - coordenador e professor nos cursos de História e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 

O censo realizado em 2010 já projetava que até 2032 o Brasil passaria de um País católico para uma nação evangélica. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole, da USP, igrejas evangélicas abriram cerca de 17 novos templos em média, diariamente, no Brasil em 2019.

Mesmo sem os dados consolidados do atual censo do IBGE sobre religião, é possível constatar esse crescimento através das últimas eleições. O Blog De Dados em Dados, no Estadão, e produzido por Bruno Soller, mostra que mais de 30% dos eleitores se definem como evangélicos.

Até por isso, houve um crescimento também de representantes desse grupo dentro dos parlamentos brasileiros. Hoje, cerca de 20% dos deputados federais na Câmara e 16% dos senadores pertencem a vertentes evangélicas, que são muito ligadas a pautas de costumes, como a questão do aborto.

O voto dessa classe ainda é um mistério para os analistas, pois não existe uma coesão de pensamentos. Em 2014, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Dilma venceu com boa margem. Em 2018, Bolsonaro ganhou com mais de 70% dos votos e, em 2022, apesar de vencer, Bolsonaro recuou mais de 15% no total.

Afinal, o que esperar de um Brasil cada vez mais evangélico? O que muda na sociedade brasileira com o crescimento desse dogma na política? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre este assunto com Sérgio Ribeiro dos Santos - coordenador e professor nos cursos de História e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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