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Mudança de tom de Lula sobre Venezuela é 'para inglês ver'?


Por Gustavo Lopes Alves

O governo brasileiro mudou o tom em relação às eleições venezuelanas e ao ditador do país, Nicolás Maduro. Na semana passada, pela primeira vez, Lula criticou abertamente seu aliado. Ao falar sobre o impedimento da líder opositora, Corina Yoris, de se inscrever no pleito, o petista disse que a situação era "grave".

De acordo com a "Coluna do Estadão", auxiliares palacianos manifestaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma profunda irritação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após o caso. A avaliação no governo é que o líder venezuelano quebrou o acordo com o Brasil de que promoveria uma disputa eleitoral limpa.

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Um interlocutor de Lula lembrou que a defesa da ditadura venezuelana teve peso na perda de popularidade do presidente, indicada em ao menos três pesquisas. Para essa fonte, não há mais espaço nem político nem diplomático para relativizar os "abusos" de Maduro.

Lula tem um histórico de relativizações acerca da ditadura venezuelana. No início de março, questionado sobre o veto à participação de María Corina na disputa eleitoral, o presidente comparou o episódio à proibição imposta a ele de ser candidato à Presidência em 2018. "Eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições", afirmou à época.

A mudança de postura ocorreu após o governo federal divulgar uma nota criticando o desenrolar do registro de candidaturas e o impedimento da substituta de María Corina Machado, vencedora de primárias que fora declarada inelegível. Caracas reagiu e acusou o Itamaraty de intromissão e de agir sob influência dos Estados Unidos, mas poupou Lula.

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Afinal, qual deve ser a postura de Lula daqui para frente com as ingerências do chavismo nas eleições venezuelanas? A estratégia é salvar a sua imagem e abandonar o "companheiro" Maduro? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

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Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

 Foto: Ricardo Stuckert / PRESIDENCIA DA REPUBLICA

O governo brasileiro mudou o tom em relação às eleições venezuelanas e ao ditador do país, Nicolás Maduro. Na semana passada, pela primeira vez, Lula criticou abertamente seu aliado. Ao falar sobre o impedimento da líder opositora, Corina Yoris, de se inscrever no pleito, o petista disse que a situação era "grave".

De acordo com a "Coluna do Estadão", auxiliares palacianos manifestaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma profunda irritação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após o caso. A avaliação no governo é que o líder venezuelano quebrou o acordo com o Brasil de que promoveria uma disputa eleitoral limpa.

Um interlocutor de Lula lembrou que a defesa da ditadura venezuelana teve peso na perda de popularidade do presidente, indicada em ao menos três pesquisas. Para essa fonte, não há mais espaço nem político nem diplomático para relativizar os "abusos" de Maduro.

Lula tem um histórico de relativizações acerca da ditadura venezuelana. No início de março, questionado sobre o veto à participação de María Corina na disputa eleitoral, o presidente comparou o episódio à proibição imposta a ele de ser candidato à Presidência em 2018. "Eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições", afirmou à época.

A mudança de postura ocorreu após o governo federal divulgar uma nota criticando o desenrolar do registro de candidaturas e o impedimento da substituta de María Corina Machado, vencedora de primárias que fora declarada inelegível. Caracas reagiu e acusou o Itamaraty de intromissão e de agir sob influência dos Estados Unidos, mas poupou Lula.

Afinal, qual deve ser a postura de Lula daqui para frente com as ingerências do chavismo nas eleições venezuelanas? A estratégia é salvar a sua imagem e abandonar o "companheiro" Maduro? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.

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O governo brasileiro mudou o tom em relação às eleições venezuelanas e ao ditador do país, Nicolás Maduro. Na semana passada, pela primeira vez, Lula criticou abertamente seu aliado. Ao falar sobre o impedimento da líder opositora, Corina Yoris, de se inscrever no pleito, o petista disse que a situação era "grave".

De acordo com a "Coluna do Estadão", auxiliares palacianos manifestaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma profunda irritação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após o caso. A avaliação no governo é que o líder venezuelano quebrou o acordo com o Brasil de que promoveria uma disputa eleitoral limpa.

Um interlocutor de Lula lembrou que a defesa da ditadura venezuelana teve peso na perda de popularidade do presidente, indicada em ao menos três pesquisas. Para essa fonte, não há mais espaço nem político nem diplomático para relativizar os "abusos" de Maduro.

Lula tem um histórico de relativizações acerca da ditadura venezuelana. No início de março, questionado sobre o veto à participação de María Corina na disputa eleitoral, o presidente comparou o episódio à proibição imposta a ele de ser candidato à Presidência em 2018. "Eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições", afirmou à época.

A mudança de postura ocorreu após o governo federal divulgar uma nota criticando o desenrolar do registro de candidaturas e o impedimento da substituta de María Corina Machado, vencedora de primárias que fora declarada inelegível. Caracas reagiu e acusou o Itamaraty de intromissão e de agir sob influência dos Estados Unidos, mas poupou Lula.

Afinal, qual deve ser a postura de Lula daqui para frente com as ingerências do chavismo nas eleições venezuelanas? A estratégia é salvar a sua imagem e abandonar o "companheiro" Maduro? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.

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O governo brasileiro mudou o tom em relação às eleições venezuelanas e ao ditador do país, Nicolás Maduro. Na semana passada, pela primeira vez, Lula criticou abertamente seu aliado. Ao falar sobre o impedimento da líder opositora, Corina Yoris, de se inscrever no pleito, o petista disse que a situação era "grave".

De acordo com a "Coluna do Estadão", auxiliares palacianos manifestaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma profunda irritação com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após o caso. A avaliação no governo é que o líder venezuelano quebrou o acordo com o Brasil de que promoveria uma disputa eleitoral limpa.

Um interlocutor de Lula lembrou que a defesa da ditadura venezuelana teve peso na perda de popularidade do presidente, indicada em ao menos três pesquisas. Para essa fonte, não há mais espaço nem político nem diplomático para relativizar os "abusos" de Maduro.

Lula tem um histórico de relativizações acerca da ditadura venezuelana. No início de março, questionado sobre o veto à participação de María Corina na disputa eleitoral, o presidente comparou o episódio à proibição imposta a ele de ser candidato à Presidência em 2018. "Eu fui impedido de concorrer às eleições de 2018. Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições", afirmou à época.

A mudança de postura ocorreu após o governo federal divulgar uma nota criticando o desenrolar do registro de candidaturas e o impedimento da substituta de María Corina Machado, vencedora de primárias que fora declarada inelegível. Caracas reagiu e acusou o Itamaraty de intromissão e de agir sob influência dos Estados Unidos, mas poupou Lula.

Afinal, qual deve ser a postura de Lula daqui para frente com as ingerências do chavismo nas eleições venezuelanas? A estratégia é salvar a sua imagem e abandonar o "companheiro" Maduro? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Diogo Schelp.

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