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Podcast 'No Ritmo da Vida' #52 Sistema Prisional Brasileiro


Por Laís Gottardo

O que leva o Brasil a ter o terceiro maior contingente de aprisionados no Mundo - perdendo, apenas, para os Estados Unidos e China? A advogada Patrícia Villela Marino, também atuante no terceiro setor, nos investimentos e em estruturação de campanhas, conversa com Antônio Penteado Mendonça sobre o assunto.

A advogada chegou a iniciar a preparação para ser magistrada, mas, hoje, considera que "ainda bem" não pôde seguir no trâmite. "Teria tido uma mão muito dura. Na faculdade somos levados a enxergar a prática do Direito não como mecanismo de equidade ou entendimento de desigualdades, mas de execução crua da Justiça, que só aumenta a desigualdade", opina. Neste cenário, operadores do Direito são punitivistas e proibicionistas. Ela considera o Sistema Prisional, a partir disso, como um "empilhamento de corpos", nos quais as pessoas sofrem pela má execução do Direito.

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A partir da informação que aprisionadas mulheres não recebem visita, Patrícia afirma que elas são as mais invisibilizadas neste contexto. "Não recebem o número adequado de absorventes, de papel higiênico ou produtos para lavarem seus cabelos. Isso excede a aplicação justa do Direito. Esta pessoa só está cerceada de seu direito de ir e vir, mas suas alimentação, higiene ou visita devem estar preservadas", diz.

O Instituto Humanitas 360, no qual Patrícia é mantenedora, estruturou-se também a partir de visitas que ela fez ao Sistema Prisional, e através das quais considerou que a sociedade poderia ser um apoio do Estado ali, para oferecer outras oportunidades. "É preciso fazer a retrospectiva histórica no País; ser condescendente de uma história centenária de marginalização, segregação e omissão de direitos", afirma a convidada. E completa: "estamos desumanizando um país em nome de experimentos políticos e não experiências humanitárias".

 

O que leva o Brasil a ter o terceiro maior contingente de aprisionados no Mundo - perdendo, apenas, para os Estados Unidos e China? A advogada Patrícia Villela Marino, também atuante no terceiro setor, nos investimentos e em estruturação de campanhas, conversa com Antônio Penteado Mendonça sobre o assunto.

A advogada chegou a iniciar a preparação para ser magistrada, mas, hoje, considera que "ainda bem" não pôde seguir no trâmite. "Teria tido uma mão muito dura. Na faculdade somos levados a enxergar a prática do Direito não como mecanismo de equidade ou entendimento de desigualdades, mas de execução crua da Justiça, que só aumenta a desigualdade", opina. Neste cenário, operadores do Direito são punitivistas e proibicionistas. Ela considera o Sistema Prisional, a partir disso, como um "empilhamento de corpos", nos quais as pessoas sofrem pela má execução do Direito.

A partir da informação que aprisionadas mulheres não recebem visita, Patrícia afirma que elas são as mais invisibilizadas neste contexto. "Não recebem o número adequado de absorventes, de papel higiênico ou produtos para lavarem seus cabelos. Isso excede a aplicação justa do Direito. Esta pessoa só está cerceada de seu direito de ir e vir, mas suas alimentação, higiene ou visita devem estar preservadas", diz.

O Instituto Humanitas 360, no qual Patrícia é mantenedora, estruturou-se também a partir de visitas que ela fez ao Sistema Prisional, e através das quais considerou que a sociedade poderia ser um apoio do Estado ali, para oferecer outras oportunidades. "É preciso fazer a retrospectiva histórica no País; ser condescendente de uma história centenária de marginalização, segregação e omissão de direitos", afirma a convidada. E completa: "estamos desumanizando um país em nome de experimentos políticos e não experiências humanitárias".

 

O que leva o Brasil a ter o terceiro maior contingente de aprisionados no Mundo - perdendo, apenas, para os Estados Unidos e China? A advogada Patrícia Villela Marino, também atuante no terceiro setor, nos investimentos e em estruturação de campanhas, conversa com Antônio Penteado Mendonça sobre o assunto.

A advogada chegou a iniciar a preparação para ser magistrada, mas, hoje, considera que "ainda bem" não pôde seguir no trâmite. "Teria tido uma mão muito dura. Na faculdade somos levados a enxergar a prática do Direito não como mecanismo de equidade ou entendimento de desigualdades, mas de execução crua da Justiça, que só aumenta a desigualdade", opina. Neste cenário, operadores do Direito são punitivistas e proibicionistas. Ela considera o Sistema Prisional, a partir disso, como um "empilhamento de corpos", nos quais as pessoas sofrem pela má execução do Direito.

A partir da informação que aprisionadas mulheres não recebem visita, Patrícia afirma que elas são as mais invisibilizadas neste contexto. "Não recebem o número adequado de absorventes, de papel higiênico ou produtos para lavarem seus cabelos. Isso excede a aplicação justa do Direito. Esta pessoa só está cerceada de seu direito de ir e vir, mas suas alimentação, higiene ou visita devem estar preservadas", diz.

O Instituto Humanitas 360, no qual Patrícia é mantenedora, estruturou-se também a partir de visitas que ela fez ao Sistema Prisional, e através das quais considerou que a sociedade poderia ser um apoio do Estado ali, para oferecer outras oportunidades. "É preciso fazer a retrospectiva histórica no País; ser condescendente de uma história centenária de marginalização, segregação e omissão de direitos", afirma a convidada. E completa: "estamos desumanizando um país em nome de experimentos políticos e não experiências humanitárias".

 

O que leva o Brasil a ter o terceiro maior contingente de aprisionados no Mundo - perdendo, apenas, para os Estados Unidos e China? A advogada Patrícia Villela Marino, também atuante no terceiro setor, nos investimentos e em estruturação de campanhas, conversa com Antônio Penteado Mendonça sobre o assunto.

A advogada chegou a iniciar a preparação para ser magistrada, mas, hoje, considera que "ainda bem" não pôde seguir no trâmite. "Teria tido uma mão muito dura. Na faculdade somos levados a enxergar a prática do Direito não como mecanismo de equidade ou entendimento de desigualdades, mas de execução crua da Justiça, que só aumenta a desigualdade", opina. Neste cenário, operadores do Direito são punitivistas e proibicionistas. Ela considera o Sistema Prisional, a partir disso, como um "empilhamento de corpos", nos quais as pessoas sofrem pela má execução do Direito.

A partir da informação que aprisionadas mulheres não recebem visita, Patrícia afirma que elas são as mais invisibilizadas neste contexto. "Não recebem o número adequado de absorventes, de papel higiênico ou produtos para lavarem seus cabelos. Isso excede a aplicação justa do Direito. Esta pessoa só está cerceada de seu direito de ir e vir, mas suas alimentação, higiene ou visita devem estar preservadas", diz.

O Instituto Humanitas 360, no qual Patrícia é mantenedora, estruturou-se também a partir de visitas que ela fez ao Sistema Prisional, e através das quais considerou que a sociedade poderia ser um apoio do Estado ali, para oferecer outras oportunidades. "É preciso fazer a retrospectiva histórica no País; ser condescendente de uma história centenária de marginalização, segregação e omissão de direitos", afirma a convidada. E completa: "estamos desumanizando um país em nome de experimentos políticos e não experiências humanitárias".

 

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